El presente trabajo aborda la lectura de Althusser realizada por Negri. Su objetivo es mostrar qué elementos sostienen la confluencia entre ambos filósofos. En primer lugar, caracterizaremos lo que entiende Negri por subsunción real. En segundo término, abordaremos su recuperación de la inmanencia spinoziana, que resulta el trasfondo que permite entender qué determinaciones le adjudica Negri al trabajo vivo como fundamento ontológico del capital. Finalmente, recorreremos algunas de las tesis adelantadas por Althusser en Para un materialismo aleatorio, que resultan la (...) apoyatura básica de la interpretación de Negri. Nuestra hipótesis es que el encuentro entre ellos ocurre porque ambos depositan la potencia revolucionaria en un principio ahistórico, siendo esto el resultado del rechazo a la carga teleológica que le asignan a la negatividad hegeliana. Así, tanto Althusser como Negri postulan que la transformación revolucionaria de la sociedad depende de una condición que no se produce en su interior: una potencia que el capital no subsume, en el caso de Negri, y un encuentro contingente que no se prefigura en la estructura que interrumpe, en el de Althusser. (shrink)

Este trabajo expone un análisis de la noción de experiencia negativa (EN), tomada como una noción clave en la justificación de doctrinas pesimistas radicales. Se analizan tres elucidaciones posibles de la idea de EN: fundadas en expectativas fácticas, fundadas en expectativas evaluativas y fundadas en la percepción de ausencias reales; luego se examina la pertinencia de cada una de esas versiones para el proyecto pesimista radical, y se propone una visión restrictiva sobre el papel que las EN puedan (...) tener en dichas justificaciones, en cualquiera de las tres versiones, señalando que la versión que puede aportar a dicho rol justificador es la versión de las expectativas evaluativas, pero con limitaciones. (shrink)

A dor do ponto de vista clínico é definida como estímulo e resposta a partir de fenômeno biológicos complexos e subjetivos nas dimensões sensorial-discriminativa, afetivo-motivacional e cognitivo-avaliativo. Sua definição tem sido um desafio ao longo da história, desde a sua percepção como uma experiência espiritual e mística nos primórdios tempos, até o seu entendimento em termos biológicos como uma sensação física e mecânica que passa pelas fibras e alcança o cérebro. A dor é um efeito extremamente necessário uma vez que (...) é um sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo, embora a dor possa também estar presente na ausência de qualquer estímulo, dano ou doença detectável. Preponderantemente a dor é eliminada uma vez que o estímulo nocivo é removido, no entanto, a dor pode persistir apesar da remoção do estímulo e cicatrização aparente do tecido sendo denominada de dor crônica, com influência multidimensional. O limiar de dor fisiológico é definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso, o que pode variar de um indivíduo para o outro, e ainda estar associado as experiências prévias com lesão tecidual real ou potencial e a fatores psicológicos. Dessa forma, esta análise aborda a etimologia, histórico e evolução na concepção da definição da dor do ponto de vista clínico baseada na antiga e recente definição de dor pela Associação Internacional para Estudos da Dor frente ao contexto biológico que inevitavelmente é influenciado pelas condições psicossociais. Pode-se finalmente, estabelecer que há fortes indícios de associação entre lesão tissular e dor biológica com o sofrimento, comportamentos dolorosos e incapacidade. É evidente que o sofrimento e o comportamento originados a partir da dor do ponto de vista clínico, não se devem inteiramente à nocicepção originada por uma lesão tissular, pois os comportamentos dolorosos podem perpetuar-se em decorrência de fatores ambientais e de influências que não podem ser objetivamente avaliadas. A partir desse contexto, os bons programas de controle de dor devem ter uma abordagem cognitivo-comportamental e incorporar estratégias terapêuticas físicas, farmacológicas e psicológicas. Nenhum tratamento isolado é tão eficaz para a redução da dor crônica refratária como a conduta multidisciplinar. (shrink)

Resumo O objetivo de meu trabalho é o esclarecimento de quatro características distintivas do sistema hegeliano como projeto de uma filosofia livre de pressuposições. Para tanto, pretendo reconstruir a conexão entre os seguintes traços constitutivos do conceito operativo de Voraussetzungslosigkeit : em primeiro lugar, a imanência do real ao pensar objetivo; em segundo, a integração do ceticismo pirrônico ou antigo ao modo de apresentação científica do pensar; em terceiro lugar, a configuração do elemento lógico em termos de um movimento de (...) circulação de si mesmo; em quarto, a subversão da compreensão ordinária da dupla conceitual "abstrato-concreto". A reconstrução assim oferecida permite argumentar sobre conclusões relevantes para compreender adequadamente a ambição do projeto especulativo de Hegel: em primeiro lugar, a ausência de pressuposições só pode confirmar-se enquanto prova científica por meio da subversão das certezas arraigadas no senso comum; em segundo, a prova da imanência é científica na medida em que mostra o necessário entrelaçamento do aspecto ontológico com o aspecto epistemológico do sistema, tornando-o invulnerável a objeções céticas de tipo radical; em terceiro, o sistema não é de modo algum reduzível à estrutura da Enciclopédia, pois essa é apenas um auxílio didático para a apresentação do sistema, cujo significado verdadeiro pode ser atingido unicamente pela organização cada vez mais concreta dos silogismos da ideia da filosofia.The aim of my article is the clarification of four distinctive characters of Hegel's system as a project of a presuppositionless philosophy. For this purpose, I will reconstruct the connection among the following features of the operative concept of presuppositionlessness: in the first place, the immanence of the real in the objective thinking; in the second place, the integration of pyrrhonian or ancient skepticism into the scientific way of presentation of thinking; in the third place, the configuration of the logical element in terms of an inner circulation; in the fourth place, the subversion of the ordinary understanding of the couple 'abstract-concrete'. This reconstruction allows me to argue for some conclusions relevant for the understanding of the ambitions of the Hegelian speculative project. In the first place, presuppositionlessness can be confirmed as a scientific proof only if the subversion of the commonsensical distinctions between abstract and concrete succeeds. In the second place, the proof of the immanence is scientific insofar as it shows the necessary intertwinement of the ontological aspect with the epistemological aspect of the system, making it invulnerable to radical skeptical objections. In the third place, the system is by no means reducible to the structure of the Encyclopedia, since this is only a didactic support for the presentation of the system, whose true meaning can be attained only by the more and more concrete organization of the syllogisms of the idea of philosophy. (shrink)

: There is a puzzling fact about recent discussions on global justice. The debate, as of today, is fairly sophisticated and advanced, and all kinds of views have been defended. However, this debate has often ignored some of the most flagrant injustices of the real world, or is useless to asses them. Consider the following example: currently, the international financial system is set up in such a way that it forces countries to repay their sovereign debts, even if these debts (...) are not morally binding for them. Thus, entire generations end up burdened with debts that were fraudulently incurred in their name. Despite the fact that this problem is massive, global justice scholars have either neglected it, or have not addressed it adequately. In this paper, I attempt to solve the puzzle. That is, I try to explain why there is such a gap in the global justice literature. Also, I propose a new approach to global justice which, in my view, fills this gap. Resumen: Hay un hecho enigmático acerca de las recientes discusiones sobre justicia global. El debate, al día de hoy, es bastante sofisticado y avanzado, y se han defendido todo tipo de teorías. Sin embargo, este debate típicamente ha ignorado algunas de las más flagrantes injusticias del mundo real, o es inútil para evaluarlas. Considérese el siguiente ejemplo: actualmente, el sistema financiero internacional está organizado de manera tal que fuerza a los países a pagar sus deudas soberanas, aun cuando estas no son vinculantes. De esta manera, generaciones enteras terminan siendo cargadas con deudas que fueron incurridas de manera fraudulenta en su nombre. A pesar de que este problema es masivo, los especialistas en justicia global lo han ignorado, o no lo han tratado adecuadamente. En este trabajo, intento explicar este enigma. Esto es, intento explicar por qué existe semejante ausencia en los debates recientes sobre justicia global. Además, propongo un nuevo enfoque a la justicia global que, desde mi punto de vista, subsana parcialmente esta deficiencia. (shrink)

Este artigo pensa as contingências decorrentes das máquinas autônomas da natureza no universo das utopias concretas. Pensa como artefatos podem ganhar autonomia diante da irracionalidade da matéria? É sabido que as máquinas utópicas podem exteriorizar um poder desconhecido do ser humano e alcançar uma condição autárquica diante do descaso de seu criador. Ernst Bloch situa tais utopias no 3.º nível da categoria, um ainda-não-ser, que na sua ontologia responde a “possibilidade conforme estrutura do objeto real”. Contingências e imprevisibilidades advindas neste (...) nível determinam a dimensão autônoma das utopias técnicas. A evolução do processo dinâmico e complexo da matéria – natura naturata que se acha velada, uma vez desperta assume a dimensão de natura naturans. A natureza que produz natureza revela que a ação do homem sobre a matéria transforma sonhos utópicos acordados em pesadelos distópicos acordados, determinando uma diversidade de utopias autárquicas que ameaçam a humanidade. Esse contexto recepciona o alvorecer de novas utopias técnicas, que aponta uma não conformidade na geração das máquinas autárquicas bem como, a ausência de uma linguagem ética entre homo utopicus e natura naturans. (shrink)

Por definição, quando se fala de existência se fala da existência de algo. O nada não é coisa alguma, logo não existe. O nada é um signo, uma representação linguística do que se pensa ser a ausência de tudo. O que existe são representações mentais do nada. Como uma definição ou um conceito é uma afirmação sobre o que uma coisa é, o nada não é positivamente definido, mas apenas representado, fazendo-se a relação entre seu símbolo (a palavra "nada") e (...) a ideia que se tem da não-existência de coisa alguma. O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. Esta é a concepção de Bergson, oposta à de Hegel, modernamente reabilitada, de que o nada seria uma entidade de existência real, em oposição ao ser. -/- . (shrink)

El trabajo defiende que la verdad del mundo es, en el Barroco hispano, diferencial. El mundo consiste en una multiplicidad infinita de diferencias en relación, teniendo esta última carácter de ser. Es, además, una multiplicidad de perspectivas reales, cada una de las cuales constituye una infinitud de acontecimientos diferentes. Esta verdad diferencial está vinculada a la aporía según la cual el mundo es todo y nada al unísono, de manera que el infinito trascendente posee en el mundo la paradójica (...) y creativa presencia de su ausencia. El autor sostiene también que la verdad es dependiente de una ética, litigiosa con el mundo dado, y de una posición existencial que rechaza la auto-identidad del sujeto (su identificación con el rol e intereses del teatro del mundo). Desde tales resultados, el autor analiza las diferencias entre la modernidad prevaleciente (cartesiana, científica e identitaria) y la modernidad-otra que representa el Barroco hispano. (shrink)

A interpretação de Cassirer da dívida intelectual de Kant para com Rousseau é conhecida e estabeleceu um marco real na crítica especializada de ambos os filósofos. No entanto, o exame desta dívida no interior do projeto cassireriano de constituição de uma Antropologia filosófica não foi ainda realizado, devido à rejeição de Cassirer das notáveis antropologias de Kant e Rousseau, que resultou na omissão deste tópico em An Essay on Man. Os manuscritos de Cassirer que testemunham a preparação dessa obra nos (...) ajudam a formar uma outra imagem, que posiciona Rousseau e Kant no centro do álbum de família da Antropologia filosófica. A compreensão da negligência de Cassirer a respeito dos projetos antropológicos de Kant e de Rousseau, bem como das causas possíveis da ausência deles na foto oficial constituem o objetivo do presente artigo. (shrink)

El presente trabajo pretende establecer una íntima conexión entre el que considera un falso debate en torno a la modernidad y la pos modernidad y expresiones como fin de la historia, fin de las ideologías, y otras que desde ámbitos diversos vienen compitiendo por caracterizar el mundo actual. La hipótesis central es que esa constelación obedece a una lógica muy similar a la que llevó, a fines del XVIIII, a utilizar por pri mera vez el término nihilismo frente a la (...) que consideraba la Ilustración. La llamada posmodernidad no haría sino culminar esa tendencia, aunque en apariencia invirtiéndola mediante un mecanismo sutil fruto de la con fluencia de tradiciones dispares como la filosofía analítica anglosajona o la hermeneútica. De esa inversión surgiría una nueva teología, atea, invulnerable en virtud de su nihilismo, en la medida en que se asienta en la ausencia del fundamento, del referente o incluso de lo real mismo, y en cuyo seno se da incluso la apariencia de pluralismo o de la más plena secularización. A modo de ejemplo se contrastan los planteamientos bási cos de Habermas y Foucault, en cuanto ya clásicos de ese debate, y como compartiendo esa teología desde posiciones en apariencia dispares. (shrink)

El presente trabajo pretende establecer una íntima conexión entre el que considera un falso debate en torno a la modernidad y la pos modernidad y expresiones como fin de la historia, fin de las ideologías, y otras que desde ámbitos diversos vienen compitiendo por caracterizar el mundo actual. La hipótesis central es que esa constelación obedece a una lógica muy similar a la que llevó, a fines del XVIIII, a utilizar por pri mera vez el término nihilismo frente a la (...) que consideraba la Ilustración. La llamada posmodernidad no haría sino culminar esa tendencia, aunque en apariencia invirtiéndola mediante un mecanismo sutil fruto de la con fluencia de tradiciones dispares como la filosofía analítica anglosajona o la hermeneútica. De esa inversión surgiría una nueva teología, atea, invulnerable en virtud de su nihilismo, en la medida en que se asienta en la ausencia del fundamento, del referente o incluso de lo real mismo, y en cuyo seno se da incluso la apariencia de pluralismo o de la más plena secularización. A modo de ejemplo se contrastan los planteamientos bási cos de Habermas y Foucault, en cuanto ya clásicos de ese debate, y como compartiendo esa teología desde posiciones en apariencia dispares. (shrink)

Merleau-Ponty decía que nuestra relación con el mundo se sitúa en el orden del «misterio insoluble». Es la invisibilidad de los dioses lo que garantiza la visibilidad del mundo. Este verso invisible –«le Dieu caché», «Dieu insondable», «Être muet», «arrière-silence», «membrure cachée», en términos merleau-pontianos– es la textura misma del recto visible. En el cine extremo o visionario este lenguaje aparentemente antitético no está menos presente para expresar eso que excede a toda visibilidad. Voyance (Merleau-Ponty) que emerge de los légamos (...) de lo invisible pero que no es lo contrario de la vista: «vision [est] ek-stase...», una visión en la que el mudo Ser revela su propio sentido. Así pues, lo invisible no es lo opuesto absoluto de lo visible sino más bien, como dice Merleau-Ponty, su «contrapartida secreta» sin la cual no podría existir la visibilidad. Asimismo, según Derrida, la imagen cinematográfica tiene una estructura fantasmática, está suspendida entre la presencia y la ausencia, pues la invisibilidad determina la lógica de las imágenes. El cine es un ojo, pero sólo ve bien cuando también se relaciona con ese ojo interior que es el de la «visión» de los visionarios. Igualmente, para Jean-Luc Godard, uno de los cineastas más relevantes del cine contemporáneo, la imagen real es la que no vemos. Lo que se ve en el filme tiene menos importancia que lo invisible. Violencia del mirar, desvelamiento de otra luz, que restituye la imagen de lo sagrado. (shrink)

O artigo recupera a recomendação de Oliveira Vianna, formulada a partir dos anos 1920, quanto à necessidade de pesquisas voltadas para a compreensão do “pais real”, com o intuito de mostrar como, na geração seguinte, a de 1930, foi Gilberto Freyre seu mais empenhado continuador. Se o primeiro precariamente avança sobre suas próprias sugestões, o pernambucano, ao valorizar o passado colonial brasileiro, consegue romper com certa "sociologia da ausência" presente em trabalhos de alguns de seus contemporâneos. Neste esforço, Freyre constrói (...) obra inaugural marcada por elementos inovadores. Sustento a hipótese segundo a qual tais aspectos revolucionários podem ser parcialmente interpretados à luz de sua adesão a pressupostos conservadores. (shrink)

La contemporaneidad es facticidad sin sentido, un “espacio de crisis” donde al “ocultamiento de Dios” (teología) le corresponde “la imposibilidad del Absoluto” (filosofía), y a ambos les son correlativas la imposición de un “universo infinito e inestable” (ciencia) y la consecuente pérdida de significancia (semiótica) que implican el vacío y las ausencias. Esa contemporaneidad es asimismo preludio que inaugura la emergencia hegemónica de la efectividad (tecnología), al costo de una debacle espiritual que tiene consecuencias trágicas para la vida y (...) la convivencia humanas. El agotamiento de las dimensiones imaginarias o no de ese universo, determinadas por las repeticiones inexorables de su geografía máxima y mínima, o la imposibilidad de progresar “más allá de la inmanencia” que reitera los recorridos reales y virtuales por la materia, proyecta nefastos efectos desexistenciarios sobre una humanidad que se hunde en la facticidad sin sentido y pervierte cualquier posibilidad de conocimiento, valor y virtud. La emergencia de novedosas modalidades de subjetividad, que atentan contra la existencia colectiva de comunidades, culturas y modos de vida, tienen directa relación con originales formas de reproducción del capital (economía) y modos traumáticos para realizar el prometeico sueño de producción de poder privado (política). También influye de manera decisiva la vigencia de un sistema de poder tecnocrático que sustituye “lo real” por virtualidades e impone una “convivencia” determinada por flujos digitales efímeros e inconsistentes. Esta obra demuestra que tales cuestiones económicas o políticas, científicas o técnicas, lejos de ser contradictorias con un tratamiento teológico o filosófico de la realidad, dependen de la previa respuesta de éste a los problemas elementales que la ciencia y la tecnología deben tener por resueltos antes de aplicar sus progresos por más elocuentes que estos pudieran parecer. Y tal demostración, en el presente texto, no gira en el vacío sino que perdura fundamentada en un recorrido ejemplificador a través de las diversas culturas “occidentales” que han predominado, primero en la misión de “ordenar a la Humanidad” en el tiempo y el espacio, para luego desatar la tragedia que signa un porvenir de convulsiones y pérdidas. Un “mundo” llega a su fin y las formas y elementos que lo sostenían se degradan fungiendo una transición hacia nuevas dimensiones de un “futuro” donde el hombre será un mendigo de lo inexorable. Sólo la conciencia plena del colapso y las causas que lo generan puede abrir una herida en ese futuro a favor del ser humano, evitando la pérdida de su condición de persona y de las virtudes propias que pueden salvarlo. (shrink)

Frente a la posición escolástica dominante hasta d siglo XVIII que consideraba el mal como ausencia de ser. Kant denuncia el mal como realidad existente, no meramente lógica, cuyo carácter negativo proviene de su oposición al deber moral. Kant nos va a decir que el mal es contraposición real, no simplemente una carencia. Este carácter ontológico del mal pone en tela de juicio la visión moderna del Progreso: éste no es el desenlace natural del devenir humano, ya que es posible (...) también progresar en el mal, como abundante ha probado la historia, incluso la reciente. De ahí la necesidad de replantearse el ser del hombre, a la luz de su responsabilidad trascendental. Si hay razones para el optimismo, no descansan en una fe ciega en el hombre, sino en su capacidad moral para superar su propia inclinación al mal. In opposition to the scholastic view dominant until the 18"' Century, that evil was but the absence of being, Kant maintains chat evil is actual reality, not merely logical, and that its negate character lies in its opposition co moral duty. Kant asserts that evil is real contrariety, not simply deficiency. This ontological character of evil challenges the modern idea of progress: Progress is not the •natural• course of events, since it is also possible to progress in evil, as history –events recent hit story- has proved abundantly. Therefore the question of the being of man must be reformulated in the light of his transcendental responsibility Whether there are reasons for optimism, they cannot be based on the faith in man, bur on his moral capability to overcome his own tendency to evil. (shrink)

Este trabajo avanza la tesis de que los estudios de gubernamentalidad se han definido por la ausencia de un perímetro o dominio concerniente al poder político para realizar sus análisis. Lo han hecho por la sencilla razón de que se trata de un fenómeno interior a las mismas artes de gobierno. Y esto, lejos de obstaculizar el estudio de las complejas formas de conducción de conductas y el papel de las instancias estatales, privadas, o comunitarias en ellas, comporta la ventaja (...) de realizar un diagnóstico a partir de la inmanencia de sus propios modos de inteligir lo real. Para dar cuenta de esto, propongo una lectura sujeta a estos objetivos de las principales apuestas analíticas involucradas en el enfoque. Concluyo exponiendo brevemente que la diferencia específica de los estudios de gubernamentalidad ya no radica tanto en la propuesta explícita y puntual respecto a la forma de entender al estado (no es uno, no tiene esencia, etc.) sino en el movimiento que consiste en atribuir a las artes de gobierno sus propias escalas de poder político. Es aquí donde el enfoque sobre las artes gubernamentales se distancia de buena parte de los proyectos de teoría y filosofía política imperantes a comienzos del siglo XXI, aún en pugna en las altas cumbres de las definiciones. (shrink)

A idéia da “universalidade da ciência” é objeto, nos debates atuais, de posições muito opostas, que dependem de o ponto de vista ser o de uma “ciência ideal” ou aquele da “produção social das ciências”. No primeiro caso, a ciência é concebida como o “núcleo duro” de suas proposições e de seus resultados na época considerada, e sua suposta universalidade igno­ra os fatores que tornam relativos seus conteúdos de conhecimento e que podem ser tanto de natureza conceitual como social. Inversamente, (...) uma atenção exclusiva com os aspectos so­ciais da produção dos conhecimentos científicos ignora o caráter objetivo daqueles conteúdos de conhecimento, que tanto tratam dos objetos do pensamento, como aqueles da matemática, quanto dos fenômenos do mundo real, sejam psicobiológicos, sejam humanos e sociais. Essas duas posições extremas, caricaturais e, entretanto, freqüentemente encontradas ilustram a ausência ou o desconhecimento de análises interdisciplinares entre a filosofia, a ciência e a história da ciência. Consideraremos inicialmente alguns elementos das críticas que são feitas à universalidade da ciência, tal como a entendemos hoje, e que provêm da filosofia do conhecimento, sociologia do conhecimento, história da ciência, história e antropologia. Tentaremos, então, estabelecer o problema da universalidade da ciência como uma idéia filosófica intimamente vinculada à ciência e à filosofia, desde sua gênese. Através das diferentes etapas da história do pensamento, confrontaremos o enunciado filosófico da universalidade da ciência com a realidade histórica da produção, difusão e assimilação ou apropriação do conhecimento científico concebido segundo suas diferentes dimensões, incluindo suas aplicações e suas ligações com a técnica e a tecnologia. (shrink)

De la identidad literaria salvadoreña como exilio, se examina la obra clásica de nueve autores. Al aplicar una perspectiva psicoanalítica, el ensayo toma como punto de partida una tarjeta que Roque Dalton envió desde Cuba a una amante lejana en El Salvador. La escritura establece la deuda y la memoria como principios rectores para recuperar el pasado. Un compromiso subjetivo con el objeto del amor perdido la patria y la amante dicta el movimiento de la inscripción poética. Esta ausencia del (...) cuerpo a recuperar se aplica en seguida, en primer lugar, a Francisco Gavidia, que funda el indigenismo salvadoreño, utilizando técnicas literarias europeas, con lo cual ignora las lenguas indígenas, luego a Alberto Masferrer, que se retrata sufriendo las tribulaciones y la pasión de Cristo en el exilio, antes de construir un proyecto político de país. En tercer lugar, Arturo Ambrogi percibe en el campesino salvadoreño al poeta medieval localizado en un locus amoenus, encantado por la belleza del campo. Francisco Miranda Ruano inaugura una visión más trágica, ya que su salida de la ciudad para recrear el esplendor del campo concluye con su regreso a los suburbios pobres, antes de suicidarse. En quinto lugar, Salarrué mezcla fantasía y realismo para retratar sus diversas máscaras o personajes, así como para disimular la violencia sexual y racial. Según el proverbio español “el hábito hace al monje”, el ser y los actos se juzgan siempre por la apariencia. Claudia Lars prescribe un movimiento dual, primero para sustituir su nombre real, Carmen Brannon, por su seudónimo literario, y luego para recuperar su infancia de sus habilidades adultas, que ella desarrolla, gracias al legado poético de su padre extranjero. Los hermanos Alfred y Miguel Ángel Espino proponen un patrimonio complejo. Si el primero idealiza el campo en una recuperación nostálgica del vientre materno cuya contrapartida nombra al amante imposible que lo inclina al suicidio, el segundo apunta a restituir una educación verdaderamente americana, sin revitalización alguna de las lenguas indígenas ni de su tierra ancestral confiscada. José Napoleón Rodríguez Ruiz estipula cómo solo un recuerdo lejano recupera un relato testimonial del pasado. Al vaticinar un tema de actualidad -el acoso sexual y la migración, su personaje campesino narra cómo el exilio reinventa su identidad rural. Finalmente, en un retorno sinodal, desde lejos, Dalton replica la nostalgia de Rubén Darío por ser alguien más de lo que es a la hora de recrear sus años de formación como poeta. En resumen, este bosquejo de nueve autores del siglo XX delinea no solo cómo una idea de exilio anticipa la diáspora actual. El ensayo también sugiere cómo los estudios culturales continúan una nostálgica recuperación de la memoria por una revolución sinódica, y reclama la actualidad de aquellos autores consagrados en un canon literario monolingüe. (shrink)

O principal objetivo deste artigo é realizar uma crítica ao argumento segundo o qual o princípio majoritário apresenta riscos à democracia, usualmente empregado pelos defensores da legitimidade democrática do controle jurisdicional de constitucionalidade das leis. Em uma sociedade democrática, onde os princípios da liberdade e da igualdade são adotados, o princípio majoritário fornece um critério justo para identificar os pontos de vista que devem prevalecer ao final de processos coletivos de tomada de decisão. As regras da unanimidade e da maioria (...) qualificada são insuficientes para corrigir as alegadas injustiças produzidas pelo princípio da maioria, em virtude das dificuldades de efetivação que possuem, da ausência de real proteção às minorias e das contradições internas que apresentam. Embora seja possível imaginar um sistema jurídico no qual o princípio majoritário viabilize a existência de uma tirania ou ditadura da maioria, presumir que, nesse contexto, os juízes necessariamente formarão o grupo de defensores dos direitos das minorias é realizar uma aplicação seletiva do princípio da igualdade. (shrink)

Neste texto, refletimos acerca da educação escolar no meio rural brasileiro estabelecendo interface com os direitos humanos. Para alcançar este objetivo, fazemos uma retrospectiva histórica da educação oferecida pelo Estado à população rural, demonstrando que sistematicamente tem sido direito negado do ponto de vista do acesso, da continuidade e da qualidade social do ensino. Contudo, com o processo de democratização da sociedade na década de 1980 e da emergência de movimentos sociais, é reivindicado o direito universal à educação consignado na (...) Constituição Federal de 1988 como “direito de todos e dever do Estado”. A partir de meados de 1990, uma política educacional contra-hegemônica é construída por um conjunto de atores coletivos, constituindo o Movimento Nacional de Educação do Campo, denominada de Educação do Campo. Se a grande conquista reside no marco regulatório no qual se pode visualizar uma educação que considera a identidade, especificidade e diversidade dos sujeitos do campo, isso não significa a garantia desses direitos. Do ponto de vista metodológico, a abordagem analítica desta reflexão se orienta pela perspectiva epistemológica do materialismo histórico, tendo por base de pesquisa elementos da legislação educacional brasileira e o diálogo com autores que apontam para novos horizontes da educação como direito social. Como resultado desta investigação, apontamos desafios a serem enfrentados, entre eles o consórcio dos entes federados nem sempre afinado no cumprimento do marco regulatório da Educação do Campo; poucas iniciativas de formação inicial e continuada específica para professores da Educação do Campo; estrutura material precária das escolas; o material didático-pedagógico contempla conteúdos descontextualizados e inadequados às peculiaridades locais, às vivências e necessidades dos usuários da escola; ausência de Projeto Político Pedagógico, Currículo e calendário escolar capazes de, ao mesmo tempo, dar conta de oferecer o conhecimento socialmente produzido pela humanidade e atender a diversidade, especificidade dos sujeitos com direito ao acesso à escola onde vivem e uma educação omnilateral, que não dissocia a formação humana e profissional. Concluímos identificando uma profunda brecha entre o marco regulatório da Educação do Campo conquistado e a garantia real de uma educação cidadã e profissional de qualidade a ser ofertada à população do campo. Palavras chave: Educação do Campo. Direitos Humanos. Política Pública. (shrink)

Os principais objetivos do artigo podem ser formulados da seguinte forma: a) Hegel tem uma noção forte de contingência. Contingência não é, para ele, a ausência simples de necessidade, tampouco subdeterminidade simples. Contingencia é uma noção original, que tem o mesmo peso e a mesma dignidade lógica e metafísica que a noção de necessidade; b) essa noção forte de contingência é decisiva para a concepção de Hegel de subjetividade na medida em que pode ser remetida a sua filosofia do real. (...) À diferença do que é assumido em muitas outras interpretações comuns de Hegel, sugiro que a possibilidade de ir da necessidade à contingência caracteriza uma parte essencial da liberdade subjetiva, tanto quanto a possibilidade de ir contingência à necessidade. Isso tem consequências importantes, especialmente na filosofia da história, que aparece não como apriorística ou dogmática, mas como aberta à contingencia ; e, c) consistentemente com o reconhecimento da irredutibilidade da contingencia à conceitos a priori, Hegel também reconhece a necessidade da narração não-filosófica da contingência e nos fornece algumas pistas importantes sobre isso e sobre sua relação com a filosofia. Ao longo da minha argumentação dessas três teses, espero fornecer evidências para a tese de que a construção dogmática na filosofia da história de Hegel pode ser atenuada pela referência ao entendimento de Hegel da contingência. Em uma escala geral, isso também mostra que o fundamento lógico da filosofia do real de Hegel não pode ser abandonado sem que se prejudique o potencial da filosofia de Hegel de contribuir aos debates filosóficos contemporâneos. Meu argumento estrutura-se como se segue. Eu irei, primeiramente, comentar algumas passagens da Ciência da Lógica de Hegel do começo da Lógica Subjetiva sobre a lógica da contingência e a presença da contingência na estrutura lógica da subjetividade. Eu irei, então, ilustrar, com referência a um caso específico, o papel desempenhado pela contingência na filosofia hegeliana da história. Na última seção, discutirei a relação entre verdade e contingência, por um lado, e filosofia e narratividade, por outro, tentando esboçar as principais linhas da narração da contingência sob bases hegelianas. (shrink)

Este libro puede ser entendido como una réplica a la lectura ontoteológica de Hegel que ha hecho Heidegger. Defiende la idea de que tal ontoteología involucra su propia superación. El dios hegeliano (el lógos, la esencia de lo real) funda lo que existe abismándose, lo afirma negándose, la radical ausencia de sentido que tal abismo implica es el único sentido de lo que hay. Hegel piensa, por lo tanto, un absoluto que es la negación de lo absoluto. La razón absoluta (...) hegeliana no tiene otro sentido que hacer de este aquí y ahora desamparado y mortal (el Hiersein de la novena elegía de Rilke) lo único absoluto. (shrink)

Resumen. Se presentan los conceptos básicos de muestreo secuencial en sus cinco modalidades,incluyendo muestreo secuencial de tipo estándar, usando solo una densidad crítica, por una precisiónfija, por medio de presencia-ausencia y finalmente de tipo temporal. Se notan un ejemplo real para cadacaso. Se nota y se explica la importancia de la distribución de los datos y los pertinentes ecuaciones. Sepresentan a través de ejemplos reales las ecuaciones para estimar el tamaño óptimo de la muestra paracada uno de las cinco (...) modalidades del muestreo secuencial. Se enfatiza la ventaja económica de estetipo de muestreo.Palabras clave: Distribución de los datos, muestreo secuencial, tamaño óptimo de la muestra. Fundamental concepts of sequential sampling in all its types including standard sequentialsampling, sequential sampling using only one critical density, fixed precision sequential sampling,presence-absence sequential sampling, and time sequential sampling are highlighted. A real caseexample for each of the five sequential samplings is given. The relevance of data distribution forsequential sampling along with corresponding equations is provided and explained. Equations to assessthe optimal sample size for each case are noted and exemplified. The economic advantages of sequentialsampling in stressedKeywords: Data distribution, sample size, sequential sampling. (shrink)

El presente trabajo pretende establecer una íntima conexión entre el que considera un falso debate en torno a la modernidad y la posmodernidad y expresiones como fin de la historia, fin de las ideologías, y otras que desde ámbitos diversos vienen compitiendo por caracterizar el mundo actual. La hipótesis central es que esa constelación obedece a una lógica muy similar a la que llevó, a fines del XVIIII, a utilizar por primera vez el término nihilismo frente a la que consideraba (...) la Ilustración. La llamada posmodernidad no haría sino culminar esa tendencia, aunque en apariencia invirtiéndola mediante un mecanismo sutil fruto de la confluencia de tradiciones dispares como la filosofía analítica anglosajona o la hermeneútica. De esa inversión surgiría una nueva teología, atea, invulnerable en virtud de su "nihilismo", en la medida en que se asienta en la ausencia del fundamento, del referente o incluso de lo real mismo, y en cuyo seno se da incluso la apariencia de pluralismo o de la más plena secularización. A modo de ejemplo se contrastan los planteamientos básicos de Habermas y Foucault, en cuanto ya clásicos de ese debate, y como compartiendo esa teología desde posiciones en apariencia dispares. (shrink)

Ibn al-Sid al-Batalyawsi ( Badajoz 444/1052- Valencia 521/1127) es conocido básicamente por su actividad en el camppo de la gramática y la lexicografía, y por sus incursiones en la filosofía. También destacó en la ciencia del hadiz, inte-resándose además por cuestiones jurídicas y teológicas. Su obra se ha conserva-do prácticamente completa. Es valorada positivamente por los biográfos y el interés que ha despertado entre los investigadores modernos ha dado lugar a un buen número de ediciones críticas y estudios. Cuando un (...) investigador se acerca por primera vez a la figura de Ibn al-Sid comprueba, sin embargo, que los datos disponibles acerca de su vida son escasos y, en ocasiones, de difícil aprovechamiento, y piensa que probablemente a ello se deba la ausencia de un estudio monográfico sobre su trayectoria vital. Con este artículo se pretende llenar ese vacío. Mediante un examen detenido de las fuentes biográficas se pasa revista a los orígenes, formación, campos de actuación, discípulos y obras de Ibn al-Sid al-Batalyawsi. Asimismo se intenta fijar la cronología de sus múltiples desplazamientos e indagar en sus motivaciones, para terminar haciendo una valoración de su contribución general a la cultura de al-Andalus. La de Ibn al-Sid fue una vida a caballo entre dos épocas durante las cuales el poeta y secretario real, que viaja de taifa en taifa en busca de acomodo, tiene que adaptarse, no sin dificultades, a un nuevo contexto político y cultural, tras la conquista almorávid. (shrink)

This study investigates the engagement of family firms in corporate social responsibility. We first compare their corporate social performance to non-family firms. Then, following recent evidence on the heterogeneity of family firms, we examine two factors that may influence CSP within family firms: the level of family control and the governance orientation of the country in which they operate. This research is based on a theoretical framework which considers both agency and socioemotional wealth influences on family firms CSR engagements. Overall, (...) we find that family firms exhibit lower CSP than non-family firms. But when focusing on family firms, our analyses show a curvilinear relationship between family control and CSP. At lower levels of control, family owners invest more in social initiatives to protect their SEW. Beyond a threshold level of control that we estimate at 36 % in our sample, economic considerations prevail over SEW and social performance starts decreasing. We also find that family firms operating in stakeholder-oriented countries are more attentive to social concerns than those operating in more shareholder-oriented countries. (shrink)

Reale's monumental work establishes the exact dimensions of Aristotle's concept of first philosophy and proves the profound unity of concept that exists in Aristotle's Metaphysics.

-- v. 5. V. słownik, indeksy i bibliografia.

While COVID-19 has generated a massive burden of illness worldwide, healthcare workers (HCWs) have been disproportionately exposed to SARS-CoV-2 coronavirus infection. During the so-called ‘first wave’, infection rates among this population group have ranged between 10% and 20%, raising as high as one in every four COVID-19 patients in Spain at the peak of the crisis. Now that many countries are already dealing with new waves of COVID-19 cases, a potential competition between HCW and non-HCW patients for scarce resources can (...) still be a likely clinical scenario. In this paper, we address the question of whether HCW who become ill with COVID-19 should be prioritised in diagnostic, treatment or resource allocation protocols. We will evaluate some of the proposed arguments both in favour and against the prioritisation of HCW and also consider which clinical circumstances might warrant prioritising HCW and why could it be ethically appropriate to do so. We conclude that prioritising HCW’s access to protective equipment, diagnostic tests or even prophylactic or therapeutic drug regimes and vaccines might be ethically defensible. However, prioritising HCWs to receive intensive care unit (ICU) beds or ventilators is a much more nuanced decision, in which arguments such as instrumental value or reciprocity might not be enough, and economic and systemic values will need to be considered. (shrink)

Reale (history of ancient philosophy, Catholic U. of Milan) covers the first 500 years of the common era.

Foucault appears now and again in the work of Charles Taylor, but fleetingly, almost hauntingly. This is not surprising because Taylor and Foucault share many ideas and yet remain starkly opposed. This is especially true of Taylor's most recent work, his monumental Sources of the Self: The Making of the Modern Identity. In it he is characteristically brilliant, in the sense that he attempts to illuminate a great many things all at once. Foucault is mentioned here and there in that (...) work, along with a great many others. However, I would claim that Foucault's presence is much more sustained than the index would have us believe. In fact, one might say that Foucault is the shadow cast by Taylor's brilliance. (shrink)

This article proposes and empirically tests a theoretical framework incorporating Reidenbach and Robin’s (J Bus Ethics 10(4):273–284, 1991 ) conceptual model of corporate moral development. The framework is used to examine the relation between governance and business ethics, as proxied by diversity management (DM), and financial reporting quality, as proxied by the magnitude of earnings management (EM). The level of DM and governance quality are measured in accordance with the ratings of Jantzi Research (JR), a leading provider of social and (...) governance research for institutional investors. This DM score is part of an index developed by JR that investment managers use to integrate DM criteria into their investment decisions. As expected, a negative relation between corporate DM development and financial reporting quality is found while controlling for other factors known in the literatures on governance and accounting choices to affect earnings quality. Despite some caveats presented in conclusion, this study contributes to the ethics, governance, and financial reporting literatures by studying the dynamics between governance and ethics in the prevention of EM. (shrink)

We all know the numbers: two million US troops were deployed to designated combat zones in Iraq. Of them, 4500 were killed in service. By the most conservative estimates, 30,000 were wounded, but this statistic fails to take into account the most commona and often just as disablinga category of combat-related injuries: post-traumatic stress disorder and related traumatic brain injury. For 'Army of One', photographer Elisabeth Real looks beyond these numbers to the individual soldier. From 2006 to 2012, she spent (...) time with six men who served in Iraq and whose lives have been irreversibly altered by the war. (shrink)

s work is rich enough to sustain multiple readings. I argue in this paper for the continued construction and maintenance of what I have called the ‘American Foucault’, whose principal preoccupation is with the question of how to be free within our contemporary political constraints and possibilities. (Such a Foucault can be found in the works of American writers such as W. E. Connolly, Todd May, and Thomas Dumm.) Appreciation of Foucault’s contribution to an understanding of freedom is too often (...) hampered, however, by the insistence on the part of many of the most influential of Foucault’s critics (and some of his defenders) that his particular mode of thinking is ultimately too irresponsible . It is thought that Foucault’s refusal to account for the grounds of his work vitiates his overall project. I argue that, if we distinguish between the ‘account-ability’ demanded by his critics and the ‘response-ability’ that his work permits, we will be in a better position to appreciate the timeliness of his conception of freedom. Key Words: accountability • critique • Foucault • freedom • genealogy • responsibility • theory. (shrink)

It is argued in this article that Foucault’s most distinctive contribution to philosophical practice is to be found in his distinctive mode of taking up historiography, exploring critically the conditions and limits of knowledge through archival work. The focus on knowledge would seem to place him in the critical lineage of Kant; however, his appeal to history and archival explorations reconfigure the relation between sensibility and the understanding in a way that suggests a different concern with the conditions of “a (...) possible knowledge.” After discussing how Foucault’s archival work engages a distinct sensibility, I suggest that his concern with knowledge can best be understood not within a transcendental project, however historicized, but within the logical space of Hegel’s Doctrine of the Concept, specifically the discussion of the Idea of cognition where it is a question of the twin processes of unifying subjectivity and objectivity as expressive of cognition’s “urge to truth.” Understood within this conceptual context, Foucault’s distinctive archival approach to what he calls “subjectivation” and “objectivation” allows us to appreciate the distinction between knowledge and truth in a way that leaves open the possibility of transformation. (shrink)

It is argued in this article that Foucault’s most distinctive contribution to philosophical practice is to be found in his distinctive mode of taking up historiography, exploring critically the conditions and limits of knowledge through archival work. The focus on knowledge would seem to place him in the critical lineage of Kant; however, his appeal to history and archival explorations reconfigure the relation between sensibility and the understanding in a way that suggests a different concern with the conditions of “a (...) possible knowledge.” After discussing how Foucault’s archival work engages a distinct sensibility, I suggest that his concern with knowledge can best be understood not within a transcendental project, however historicized, but within the logical space of Hegel’s Doctrine of the Concept, specifically the discussion of the Idea of cognition where it is a question of the twin processes of unifying subjectivity and objectivity as expressive of cognition’s “urge to truth.” Understood within this conceptual context, Foucault’s distinctive archival approach to what he calls “subjectivation” and “objectivation” allows us to appreciate the distinction between knowledge and truth in a way that leaves open the possibility of transformation. (shrink)

I argue in this paper that the attempt by Michael Hardt and Antonio Negri in Empire and Multitude to “theorize empire” should be read both against the backdrop of speculative philosophy of history and as a development of the conception of a “principle of intelligibility” as this is discussed in Michel Foucault’s recently published courses at the Collège de France. I also argue that Foucault’s work in these courses can be read as implicitly providing what I call “prolegomena to any (...) future speculative philosophy of history.” I define the latter as concerned with the intelligibility of the historical process considered as a whole. I further suggest, through a brief discussion of the classical figures of Kant, Hegel, and Marx, that the basic features of speculative philosophy of history concern the articulation of both the telos and dynamics of history. My claim is that Hardt and Negri provide an account of the telos and dynamics of history that respects the strictures imposed on speculative philosophy of history by Foucault’s work, and thus can be considered as providing a post-Foucauldian speculative philosophy of history. In doing so, they provide a challenge to other “theoretical” attempts to account for our changing world. (shrink)

The expression, “Realizing Reason in History,” has at least two senses, both of which Hegel tries to bring out in his philosophy of history. The first suggests that there is reason in history. That is, the task of the philosopher is to show how reason has developed itself through history. The second sense suggests that, not only does history show us that reason has developed over time, but the task of history is precisely to develop or realize reason in time. (...) There is reason in history because that is what history brings about. Thus, the “realization” of reason in history is both something that is recognized and something that must be done. This “realization” is accomplished, willy-nilly, through the doings and sufferings of concrete human beings. Hegel wants to show that history is not a cold, anonymous process which simply sweeps up human lives and never looks back. Indeed, his philosophy of history is primarily concerned with the concrete doings and sufferings of human beings, and wishes to rescue from meaninglessness all those ephemeral human lives which populate the historical process. That, according to Hegel, is what the philosophy of history is all about. (shrink)