Este artigo traz uma apresentação operatória formal da derivação do conceito Ser para si apartir do conceito Finito, derivação que está desenvolvida na Doutrina do Ser, da Ciência da Lógica deHegel. Mostra-se que a derivação do conceito intermediário Infinito Verdadeiro requer, além damacrooperação progressão de etapa, com que se dão todas as etapas de derivação do conceito Finito,uma operação adicional, que é identificada como a operação de determinação do menor ponto-fixo demicrorrelações. Já a derivação do conceito Ser para (...) si a partir do conceito Infinito Verdadeiro requersomente a microoperação suprassunção. O método geral de execução do primeiro momento damacrooperação progressão de etapa é detalhado, evidenciando um dos papéis que desempenha, nodesenvolvimento da Lógica de Hegel, a análise lógica das representações do Entendimento. (shrink)

En sus primeros escritos fenomenológicos, Jean-Paul Sartre sostiene la tesis de que la conciencia es exterioridad pura, es decir, no existe interioridad en la conciencia que pudiese albergar instancias metafísicas, como lo podría ser el yo, el cogito, el inconsciente, etc. Ya para El ser y la nada, el filósofo francés mantendrá dicha tesis, profundizándola y estableciendo un diálogo con su teoría del ser. En esta medida, el artículo se propone explorar tal relación, para conocer el lugar que (...) ocupa la noción de conciencia en el Ser y la nada. (shrink)

In this article we will examine, in Sartre, the imminent need for the for-itself has to be based near his conscience. The question by questioning the fundamental design of the for-itself will allow the analysis of human reality as a conscious being, freedom and marked by the anguish of freedom. So how is it possible and how much power it will find a basis for human reality? Sartre's philosophy reveals the human reality as being characterized from the for-itself. Following this (...) proposal, the article will illustrate, first, the discovery of being in-itself, i.e., that being opaque and closed in on itself, the one who possesses the self from itself and that distances itself from the possibilities, being marked by being exactly what it is; the in-itself is what is, or arguably be a quota. On the other hand, is the for-itself, the being who pretends to be in itself, to conduct themselves as a definite being, overcoming the initial contingency in itself, but keeping for itself. Furthermore, it should be mentioned that human reality becomes quite marked by freedom life sentence, since it opened to the latent possibilities as a project to be played in the world, a being who is not content to be what is not and not be what it is, a being who constantly seeks the reasons for its being and resilience of its latent contingency. Thus, it is essential to highlight that, according to Sartre, the for-itself seeks to justify itself and be realized as a conscious thing, that is, a being-in-itself-for-itself. However, when faced with the gratuity of its existence, the for-itself will be transported to an incessant need to live with himself. Thus, the for-itself discovers the trouble, what will make you live in the shadow of their freedom and their choices. (shrink)

O conhecimento de si há que se referir, necessariamente, a um si para o conhecimento. Não obstante, em âmbito metafísico e ontológico, o si a ser conhecido deveria ser o mesmo que buscaria conhecer-se. Isto quer dizer que o ser que se deveria conhecer seria anterior ao seu próprio ser enquanto já constituído por este seu conhecimento, ou ainda, seria tal pelo encontro entre o próprio ser em si, bondoso e virtuoso ele mesmo, com aquele que ainda é (...) class='Hi'>para ser, e sobre a promoção da sabedoria de si, pela qual essência e existência se encontrariam e se fundiriam na alma. Poderíamos dizer que estamos aqui diante da reelaboração do conhece-te a ti socrático em direção a uma ontologização da alma humana, sobretudo se vista sob a ótica da busca pela autossuficiência do eu espiritual, tão cara ao período helenístico e romano e notadamente a Sêneca. (shrink)

Tomando por fio condutor o ensaio de Jean-Paul Sartre sobre Francis Ponge, “O homem e as coisas”, publicado em Situações I, este artigo visa problematizar o lugar da poesia como “voz das coisas”, isto é, a tentativa de neutralização do para si em benefício do ser em si. Fundado na metáfora da “petrificação” poética, o efeito das imagens visa a renovação da linguagem a partir do contato originário entre as palavras e as coisas. Entre as iniciativas poéticas que merecem (...) maior relevo, destaca-se a valorização da antilírica e a substantivação poética centrada no poder nominativo da linguagem. O exercício poético, porém, apesar de visar “as coisas mesmas” e o que Sartre chamou de “fenomenologia materialista”, tem seus limites na própria condição humana. Pela ação de projetar-se sobre as coisas o homem visa libertar a linguagem de uso pragmático e, ao mesmo tempo, pensar o objeto sem parti pris idealista. (shrink)

Nous prendrons pour point de départ la célèbre distinction de Winnicott entre un vrai soi et un faux soi ou, en d'autres termes, empruntés à la phénoménologie, entre un soi authentique et un soi inauthentique . Mais le soi est une notion qui ne va pas sans soulever bien des difficultés, y compris aux yeux des spécialistes de l'œuvre de Winnicott, ne serait-ce que dans son rapport au moi. Il nous semble cependant possible d'élucider certaines d'entre elles grâce à l'élaboration (...) par la phénoménologie heideggérienne puis sartrienne des concepts de soi, d'authenticité et d'inauthenticité. En effet, pour Heidegger, le Dasein ne saurait être un moi au sens d'un ego substantiel mais le Dasein est un soi , un être dont le mode d'être est irréductible à celui d'un objet subsistant et qui peut se "choisir" lui-même, se gagner ou bien se perdre . De ce point de vue, l'authenticité est tout d'abord une manière possible d'exister, et si le Dasein peut être soi sur le mode de l'authenticité, il peut l'être également sur le mode privatif de la fuite et de l'inauthenticité. Reprenant le concept heideggérien d'authenticité, Sartre l'enrichit, nous semble-t-il, en insistant sur l'impossibilité pour l'existant d'être ce qu'il est. Ainsi, contrairement au soi inauthentique qui ne cesse de se fuir dans ce qu'on peut appeler un faux soi, le soi authentique ou vrai soi assume son existence et, par conséquent, aussi bien la contingence de son être que sa liberté. Nous essayerons ainsi de montrer qu'il est possible de reprendre et d'approfondir phénoménologiquement la conception winnicottienne du vrai et du faux soi.Partiremos da célebre distinção de Winnicott entre um verdadeiro si-mesmo e um falso si-mesmo ou, em outros termos, emprestados da fenomenologia, entre um si-mesmo autêntico e um si-mesmo inautêntico . Todavia, o si-mesmo é uma noção que levanta muitas dificuldades, também para os especialistas da obra de Winnicott, mesmo que seja somente em sua relação com eu [moi]. Parece-nos possível, entretanto, elucidar algumas dentre essas noções por meio da elaboração da fenomenologia heideggeriana e, em seguida, por meio da sartriana, dos conceitos de si mesmo, de autenticidade e de inautenticidade. Com efeito, para Heidegger, o Dasein não seria um ser, um eu , no sentido de um ego substancial, mas o Dasein é um si-mesmo , um ser cujo modo de ser é irredutível àquele de um objeto subsistente e que pode "escolher" a si mesmo, se ganhar ou mesmo se perder . Desse ponto de vista, a autenticidade é, primeiramente, uma maneira possível de existir, e se o Dasein pode ser si mesmo no modo da autenticidade, ele o pode ser igualmente no modo privativo da fuga e da inautenticidade. Retomando o conceito heideggeriano de autenticidade, Sartre o enriquece, parece-nos, insistindo sobre a impossibilidade para o existente de ser isto que ele é. Assim, contrariamente ao si-mesmo inautêntico que não cessa de fugir para isto que poder-se-ia chamar de falso si-mesmo, o si-mesmo autêntico ou verdadeiro si-mesmo assume sua existência e, por consequência, tanto a contingência de seu ser como sua liberdade. Desse modo, nós tentaremos mostrar que é possível retomar e aprofundar fenomenologicamente a concepção winnicottiana de verdadeiro e falso si-mesmo.We begin with Winnicott's well-known distinction between a true and a false self, or, in terms borrowed from phenomenology, between an authentic and an unauthentic self. Self, however, is a notion that raises many difficulties also for Winnicott scholars, even if only in its relation with the I [me]. Yet it seems possible to elucidate some of those notions by way of a Heideggerian phenomenology followed by a Sartrean phenomenology of the concepts of self, authenticity and unauthenticity. In fact, for Heidegger the Dasein is not a being, an I , in the sense of a substantial ego, but rather a self , a being whose mode of being is irreducible to that of a subsisting object and that can "choose" itself, gain itself , and even loose itself . From this point of view, authenticity is above all a possible mode of existing, and if the Dasein can be itself in the authentic way, it can likewise be in the deprived mode of fleeing and of unauthenticity. Returning to the Heideggerian concept of authenticity, Sartre enriches – it seem to us – by underlining the impossibility for the existent of being what it is. Thus, unlike the unauthentic self that cannot but flee towards that which we might call a false self, the authentic or true self takes on its existence, and therefore also takes on both the contingency of its being and its freedom. Hence, we will try to show that it is possible phenomenologically to resume and go deeper into the Winnicottian conception of the true and false self. (shrink)

A partir –al menos– de 1960, diferentes interpretaciones de la ética aristotélica de la virtud han condicionado profundamente el carácter de la discusión filosófica contemporánea en torno al bien y a la justicia. De hecho, es a través de una utilización de interpretaciones diferentes de la ética de la virtud, que se han hecho valer reivindicaciones y argumentaciones contra la ética deontológica de origen kantiano. Desde presupuestos filosóficos muy similares el problema ha sido afrontado tanto en el ámbito filosófico anglosajón (...) como en el ámbito alemán. La tesis de este trabajo es que de la Scienza nuova de Vico es posible extraer el modelo de una forma del comprender y una teoría del lenguaje que permiten articular el significado individual de la experiencia de la fragmentariedad y casualidad de la vida que la interpretación debe ordenar, constituyendo de este modo el sentido del propio ser, que se realiza a través de un comprender que es, contemporáneamente, el proyecto de un hacer.Much of the recent objections brought against some of the claims in deontologic ethics have arisen in connection with the the ethics concerning virtue. The discussion has been fruitful both in the Anglo-saxon and Germanic academies. The thesis of this paper is that Vico’s New science may furnish a pattern as to enable us to understanding both a metaphysic and a theory of language through which it may be constructed a conceptual frame to unify our own experiences. The problem of identity and the self is best understood when it is viewed from the Vichian claim in terms of which the meaning of the self is explained as the proyect of realizing. (shrink)

Under the lig ht of Being and Nothingness’s the o re t ical body – Sartre’s master piece –, it is intended to discuss the essential source of human reality as “n i h i l a t i o n” and ontological lack, as well as manifestations and cons e q u e nces from this primordial human passion to be transformed to coagulated transcendence, to be transformed in Being In-itself-For-itself: to be consciousness and, at the same t i (...) me, to be a complete and finished Being, with infinite de nsity and witho u t fissures. (shrink)

Resumen El objetivo principal del artículo es terminar quién es el Dasein desde el aparecer del mundo en la obra de Martin Heidegger Ser y tiempo. Para ello, se plantea la posibilidad de aprehensión del horizonte del sí mismo del Dasein, en contra de los propios análisis heideggerianos sobre el uno, y, también, se muestra de qué manera la mismidad del Dasein se presupone ya en el modo de aparición del mundo-entorno a través del existenciario significatividad. La conclusión del (...) artículo intentará descubrir los posibles rendimientos fenomenológicos de la apertura del horizonte del sí-mismo del Dasein.The main goal of the paper is to determine who is the Dasein itself from the appearance of the world in the Book of Martin Heidegger Being and time. For this, it raises the possibility of understanding the horizon of the self of Dasein itself differently to Heidegger’s analysis about the they and also it shows how the Selfhood of Dasein is presupposed already in the appearance of the world-environment through the existential meaningfulness. The conclusion of this paper will try to discover the phenomenological yields of Dasein’s openness as horizon of its Selfhood. (shrink)

La comunicación utilitaria es sólo una función subsidiaria del lenguaje ; el ejercicio creador y la concepción espiritual del lenguaje -- Escombros de un pensar que no puede ser reconstruído : el símbolo y la literatura -- La creación estética es una vía profunda del conocimeinto : saimbolización : etapa metódica de una fenomenología literaria -- El arte es una actividad esotérica : mito y literatura -- Las grandes creaciones del arte son, sobre todo, creaciones espirituales : arquetipo, símbolo y (...) estructura : de la estructura al símbolo -- El símbolo sólo existe para alguien: quien lo comprende es centro del mundo : de exégesis bíblica a interpretación en textos literarios contemporáneos -- Llevar el signo hacia el símbolo, la fábula hacia el mito, la ratio hacia el logos : semiología y hermenéutica -- El simbolismo suramericano : el singular humanismo teándrico : el debate hermenéutico : en homenaje a Hans-Georg Gadamer -- El arte es presencial, pone en marcha uan energía salvífica : la estética metafísica : eje de la expresión literaria americana -- ¿Hemos llegado al fin de la historia? : el destino de América : notas desde un pensamiento situado. (shrink)

Se busca aportar elementos conceptuales para una filosofía del consentimiento, al interrogar el privilegio que otorga Paul Ricoeur a la afirmación con respecto a las múltiples formas de negatividad inscritas en el ser humano y en sus acciones. Para ello, se propone un análisis del consentimiento próximo a Le volontaire et l'involontaire, en el que se tiene siempre en la mira la hermenéutica del sí-mismo y del homo capax, desarrolladas por Ricoeur desde 1990. Se defiende que el consentimiento (...) va siempre acompañado de la paciencia, y que ambos pueden y deben ser pensados como elementos estructurales que constituyen al sí-mismo. (shrink)

Se busca aportar elementos conceptuales para una filosofía del consentimiento, al interrogar el privilegio que otorga Paul Ricoeur a la afirmación con respecto a las múltiples formas de negatividad inscritas en el ser humano y en sus acciones. Para ello, se propone un análisis del consentimiento próximo a Le volontaire et l'involontaire, en el que se tiene siempre en la mira la hermenéutica del sí-mismo y del homo capax, desarrolladas por Ricoeur desde 1990. Se defiende que el consentimiento (...) va siempre acompañado de la paciencia, y que ambos pueden y deben ser pensados como elementos estructurales que constituyen al sí-mismo. (shrink)

"Conjunto de valiosos trabajos, la mayoría previamente publicados y procedentes de la década del 50. Los autores estudiados con mayor detalle son Fray Alonso de la Veracruz y Antonio Rubio. Hay también estudios sobre la escolástica latinoamericana en general y sobre Chile, Venezuela y Argentina. De interés para una antigua controversia en torno a la filosofía colonial es el artículo: 'La Libertad de Investigación Filosófica en la Época Colonial.'"--Handbook of Latin American Studies, v. 58.

O artigo pretende mostrar de que forma Martin Heidegger compreende o modo de ser do Dasein na sua cotidianidade e apresentar os existenciais que possibilitam a superação desse estado, na direção das possibilidades mais próprias. Na cotidianidade, que se caracteriza pela impessoalidade, o que permanece oculto é exatamente o ser-no-mundo, a radical contingência e finitude da existência humana. Angústia, morte, consciência, culpa e resolução, liberados de seu sentido metafísico, deverão poder desocultar tal situação e conduzir o Dasein para o (...) seu modo de ser originário, enfim, para si mesmo. (shrink)

El artículo estudia el papel de la Iglesia en el cuidado de la creación, a partir de una relectura teológica de la Laudato Si’. El autor realiza un fino análisis de la encíclica que logra conectar ecología, antropología y escatología. Además, esta presentación tiene el valor de ser no solo un estudio riguroso a nivel científico, sino también el testimonio vivencial del Observador permanente de la Santa Sede ante la FAO.

Este volume resume as palestras apresentadas durante o simpósio comemorativo dos "100 Anos da Física Quântica", realizado no Instituto de Física da USP. Para avaliar o significado dessa comemoração, basta lembrar que a Física no século XIX parecia estar completa. Os textos agrupados neste volume tratam de aspectos históricos associados à emergência inicial da teoria quântica, de desenvolvimentos relacionados com algumas das suas mais notórias conseqüências, e de aplicações abrangendo fenômenos desde a escala sub-atômica, atômica e molecular, até as (...) dimensões do universo como um todo. (shrink)

Resumen El objetivo principal del artículo es terminar quién es el Dasein desde el aparecer del mundo en la obra de Martin Heidegger Ser y tiempo. Para ello, se plantea la posibilidad de aprehensión del horizonte del sí mismo del Dasein, en contra de los propios análisis heideggerianos sobre el uno, y, también, se muestra de qué manera la mismidad del Dasein se presupone ya en el modo de aparición del mundo-entorno a través del existenciario significatividad. La conclusión del (...) artículo intentará descubrir los posibles rendimientos fenomenológicos de la apertura del horizonte del sí-mismo del Dasein.The main goal of the paper is to determine who is the Dasein itself from the appearance of the world in the Book of Martin Heidegger Being and time. For this, it raises the possibility of understanding the horizon of the self of Dasein itself differently to Heidegger’s analysis about the they and also it shows how the Selfhood of Dasein is presupposed already in the appearance of the world-environment through the existential meaningfulness. The conclusion of this paper will try to discover the phenomenological yields of Dasein’s openness as horizon of its Selfhood. (shrink)

El artículo adelanta una discusión crítica alrededor de la conexión entre el planteamiento de la pregunta por el sentido de ser en general y su desarrollo a través de la analítica ontológica de un ente en particular (del Dasein), resaltando con antelación por qué se trata de uno de los principales problemas internos del tratado Ser y tiempo. Sostengo que la elección del Dasein no es arbitraria y que en ningún caso el tratado es la simple caracterización de un ente (...) en su ser, sino el desarrollo cabal de la problemática ontológica. Para esto, abordo la particular declinación del concepto de fenomenología realizada por Heidegger, la cual permite comprender en qué sentido la posibilidad de toda ontología no metafísica reside en el reconocimiento de una dinámica ontofenomenológica estructural; el juego mostración- ocultamiento del ser en el ente. De ahí que sea a través del Dasein, en cuanto entre arrojado a la posibilidad doblemente articulada de mostrarse desde sí mismo a sí mismo, o de mantenerse oculto para sí mismo, que tal dinámica se puede desplegar ejemplarmente. (shrink)

La pregunta por el sentido general del ser emerge, en situaciones críticas, como una indagación noética y existencial que descubre la condición finita y vulnerable del ser ahí. La pandemia Covid19 se ha convertido en el contexto social la oportunidad para pensar en la importancia del cuidado en donde, a raíz del confinamiento y el aislamiento preventivo, se ha modificado de forma infranqueable los ritmos de vida. La rapidación del mundo social de producción y consumo ha constituido el modus (...) vivendi-operandi de nuestras sociedades capitalistas. Por eso, los ritmos de vida acelerados han constituido la forma habitual del ser ahí en la carrera social hacia el éxito, consumada en una vida aparentemente feliz, sujeta a las tendencias del mercado y convirtiéndose, este imaginario colectivo, en el paradigma globalizado al cual aspira cualquier persona desde el nivel de vida o estrato social en que se encuentra. Los relegados del sistema, por su parte, quiénes no están a la altura de la competencia del capitalismo salvaje, se convierten en excedentes sociales postergados hacia el inevitable destino del desecho. Si queremos reivindicar el discurso del ser es en orden al fortalecimiento del cuidado de la vida, como un asunto primordial del ser ahí, para reconocer la raíz humana de la crisis ecológica porque, a la base de esta indagación fundamental se encuentra una deficiente cultura del cuidado que no es otra cosa que el descuido mismo del ser. El objetivo de este artículo, derivado de un proceso de investigación documental, es proponer, a la luz de los aportes de Martín Heidegger, la estructura fundamental de la cura como elemento consustancial de la vida en orden al cuidado de sí, de los otros y del ambiente natural como una respuesta oportuna a la crisis actual. (shrink)

A categoria de Quantidade, em Hegel, é desenvolvida de tal modo a auxiliar na caracterização daquilo que se compreende por ser. Para além da liquidez, fechamento e inflexibilidade, típica de uma compreensão limitada a uma exclusividade unívoca e finalista, o ser se apresenta mediante novos desdobramentos, que lhe confere abertura. A flexibilidade, que assim caracteriza o ser, tem, na quebra da rigidez da univocidade, na interrupção do exclusivismo imediatista e no impedimento da descontinuidade finalista, o estatuto de ser (...) class='Hi'>para si suprassumido como Quantidade. Como uni, pluri e contínua, é uma grandeza que descreve os unos para além de uma mera representação superficial. Em que medida é possível conceber o ser, pelo ultrapassamento da mera faculdade de compreensão de substância no entendimento, como Quantidade una, plural e contínua? (shrink)

Me propongo analizar, replantear y mostrar la coherencia de ciertas propuestas prácticas de algunos filósofos y psicólogos humanistas contemporáneos sobre la educación. Concretamente, me referiré a la filosofía humanista de Jacques Maritain, y a la psicología humanista de Karl Rogers y Abraham Maslow. Si bien estas propuestas provienen de enfoques distintos y con una fundamentación algo diversa, todas coinciden en su carácter humanista y en su preocupación por la educación integral de la persona humana en su ser individual y social. (...) Trataré de mostrar cómo algunas de sus propuestas prácticas pueden ser inspiradoras de nuevas posibilidades y enfoques para la educación en el siglo XXI, especialmente en relación con los aspectos motivacionales y actitudinales del proceso de enseñanza-aprendizaje. (shrink)

Este artículo se centra en describir la problemática acerca de si los humanos deben seguir atrapados en una ciega evolución biológica o bien ellos deben pasar a elegir qué desean asumir. Ante tal disyuntiva se recuerdan la hipótesis optimista y la hipótesis pesimista. Al parecer, la especie humana, como el resto de las especies vivas, ha surgido en un proceso de evolución; es la única con capacidad de ser consciente de ello y, en parte, ha sido capaz, mediante las técnicas, (...) de poder adaptarse y de planificar en parte su futuro. Las biotecnologías están utilizándose cada vez más para el mejoramiento y perfeccionamiento de lo humano, convirtiéndose de ese modo en antropotecnias. Así, al orientarse estas nuevas tecnologías hacia y sobre su autor, el ser humano puede también convertirse en un peligro para él mismo. Los «transhumanistas » estiman, sin embargo, que los humanos deben arrebatar su destino biológico al proceso ciego de la evolución de la variación aleatoria y la adaptación, y pasar a la siguiente etapa como especie: la elección de nuestro ser. En la conclusión se patentizan las implicancias y consecuencias del hecho de ser humano y racional. (shrink)

Para Jean-Luc Marion, el pensamiento tomasiano no se deja encerrar en los parámetros de la metafísica onto-teo-lógica, tal como es definida por Martin Heidegger. Esto implica, respecto de Dios, que, si ya no ha de ser llamado “_ente supremo_”, pues para Tomás Dios se revela como el “_Ser mismo_”, carente de esencia, éste se caracteriza por su absoluta incognoscibilidad. Para sustentar esta interpretación, Marion recurre a una serie de tesis que entiende se desprenden de la consideración de (...) algunos textos del Aquinate. En el presente trabajo se analizan algunas de estas tesis en función de dichos textos, y se propone una lectura alternativa a la del autor. Se intenta mostrar particularmente que, a los ojos de Tomás, sí es posible atribuir la noción de “esencia” a Dios, y también, alcanzar un conocimiento verdadero, aunque imperfecto y limitado de la realidad divina, a partir de la predicación positiva de ciertas perfecciones absolutas que se encuentran en las creaturas. (shrink)

Este trabajo pretende preguntarse si, a pesar del “silencio” de Heidegger ante la teoría de los géneros poéticos de Hölderlin, no es esta misma teoría, y especialmente el poema lírico que caracteriza a la modernidad, la cuestión en la cual se apoya Heidegger para fundamentar su “historia del ser”, de modo que la noción fuerte de _historia _que se maneja en su obra y finalmente el término marcado _das Ereignis _estaría en sintonía con los “trayectos poéticos” que Hölderlin teoriza.

Este artículo pretende ahondar el sentido ontológico de la libertad en El ser y la nada de Jean-Paul Sartre. Para ello recurre a la intencionalidad del para-sí como deseo de integración en el ser, es decir, recuperando y conservando la tensión entre la libertad como conciencia de nada y el ser. Aunque la pasión inútil del para-sí se nos presenta como una derrota de la libertad, es preciso recuperar el carácter ontológico de sus acciones. This article aims (...) to explore more in depth the ontological sense of freedom in Being and Nothingness by Jean-Paul Sartre. The intentionality in the for-oneself is thus used as a desire to integrate into being, i.e. recovering and keeping the tension between freedom and consciousness of Nothingness and Being. Although the useless passion in the 'for-oneself is presented as a defeat to the freedom, it is necessary to recover the ontological character of its actions. (shrink)

El presente artículo corresponde a un análisis sobre la existencia del hombre actual inmerso en el capitalismo y su relación con el sufrimiento humano, modo de vida que él mismo ha ayudado a construir y mantener en procura de un hedonismo que le hace olvidarse como sujeto doliente. Dada su responsabilidad en el devenir de este sistema económico social, el planteamiento que aquí se expone, invita a repensar al hombre en la búsqueda aproximada por la verdad de sí mismo y (...) de su ser-en-el-mundo al modo heideggeriano. Es así como este escrito procura dejar en claro cuál es el estatuto que en la actualidad ocupa el hombre en el mundo capitalista, espacio en el que se requiere responsabilizarse por sí mismo y por los otros. Para ello, se acude a la biografía de Vincent van Gogh como ejemplo de un hombre que decidió vivir de acuerdo con su pasión, en la sencillez y lejos de todo sistema capitalista; que se atrevió a mirar de frente el dolor y a encontrar en su sufrimiento y el de los otros una verdad. Un hombre que logró captar el realismo de la pobreza y de la bondad humana y que por ello pagó y resistió el precio de la diferencia, que por estar ajeno a todo capitalismo fue catalogado con el rótulo de la “locura” en cuya esencia se encubrió un gran saber. (shrink)

En lugar de explicar la potencia por el acto (la esencia por la existencia), nos sentimos inclinados a explicar el acto por la potencia. Habría que hacer filosofía basándonos en lo que vemos, no en lo que suponemos. -/- Pero no sólo la mente humana es causa de este reduccionismo. El ente mismo podría ser responsable, porque si bien el ente es concebible sin la existencia actual, el ser no lo es sino unido a un ente. De ahí la fatal (...) tendencia a establecer el ente, separado de la existencia actual, como primer principio de la metafísica. -/- Por último, está la neutralidad existencial de nuestros conceptos, descrita admirablemente por Kant. Si la existencia actual no puede ser representada por, ni en, un concepto, la tentación de olvidarse de ella es irresistible, y se concluirá que la especulación filosófica es existencialmente neutra. -/- Así las cosas, parecería lógico que los filósofos se hayan concentrado en el ente, dando por supuesto el ser. Pero el riesgo es enorme, porque pudiera ser que el ser fuera una fuerza viva y una causa eficiente de efectos observables en las cosas que decimos que son. En este caso, las filosofías basadas en la noción de ser inexistencial estarían abocadas al desastre, y sus defensores podrían concluir -erróneamente- que no vale la pena ponerlo como primer principio del conocimiento metafísico, reemplazando la noción de ser por una de sus partes o aspectos -a modo de sucedáneo- . La metafísica se convierte así en otra ciencia: Lógica con Ockam, Matemáticas con Descartes, Física con Kant, Sociología con Comte, etc. Pero estos intentos a la postre fracasan. Se culpa entonces a la metafísica de ser una pseudociencia y sobreviene el escepticismo metafísico. -/- En este libro se hace un recorrido histórico para mostrar esta tesis: que cualquier intento por romper la unidad del ente, separando la esencia de la existencia, para luego olvidarse de esta última, está condenado al fracaso: acabará desligándose de la realidad, que no se deja atrapar en el puro esencialismo, ni en la fenomenología existencialista. (shrink)

A reflexáo bioética, em tempos de globalizaçáo, defronta-se com o desafio de abarcar, de forma sistemática, as visões de mundo que definem, em última instância, as atitudes existenciais e as prioridades políticas, econômicas e sociais da humanidade. O objetivo desse trabalho foi o de desenvolver uma metodologia que permita contribuir para dar conta de tal desafio, renovando assim a chamada "via longa" da Ética e a abordagem ontológica na Bioética. Para tal intento buscou-se um método que chamo hiperdialético, (...) posto que pressupõe o náo desconhecimento das superações concretas, parciais e deficitárias que ocorrem no mundo real, no pensamento, no comportamento e na história. Desta forma buscou-se dar inteligibilidade a conceitos usuais nas áreas das quais a Bioética é tributária, através de uma topologia na qual os conceitos e categorias ganham operacionalidade e inteligibilidade uma vez que estáo articulados entre si de tal forma a delimitarem quatro campos distintos, espécies de campos epistemológicos. Como resultados, sáo desvendados os vínculos, especialmente os fenomenológicos, os axiológicos e os ideológicos de conceitos que refletem saberes acumulados em vários campos do conhecimento, no entanto muitas vezes desarticulado pelos excessos analíticos e hermenêuticos na filosofia contemporânea. A partir desta metodologia que parte do telos para o ontos , buscou-se uma aproximaçáo do fundamento último do homem, ou seja, de um ser em busca por sentido que, sujeita a perigosos desvios, é essencialmente busca de autotranscendência que ocorre, no entanto, no plano da imanência e é nesse campo que se imprimem as tensões e tenções entre o ser e o dever-ser. (shrink)

Con la tesis “el Absoluto es el ser”, Hegel quiere sentar el principio metafísico fundamental de la sustancialidad del Universo frente a las ontologías que lo conciben como una totalidad contingente. Para ello, sin embargo, la noción de “ser” (Sein) no debe ser absolutizada como tal, como puro ser, frente a la negación como tal o puro no-ser, es decir, frente a la nada. Ser y no-ser son para Hegel meras abstracciones del entendimiento humano. La primera verdadera y (...) legítima noción de ser es la de “existir” (Da-sein). El ser del ente entendido no más como ser frente a la nada absoluta, frente al no-ser del ser es decir, no más entendido como Sein, sino como ser frente al no-ser del ente (Daseiendes), frente a la no-existencia de éste es decir, entendido como Dasein, no remite a un fundamento diferente de sí, sino que descansa sustancialmente en sí mismo. (shrink)

El pensamiento de Kierkegaard impide de suyo el acercamiento a la realidad del ser humano desde una actitud meramente especulativa; puesto que el hombre es espíritu, la libertad está siempre presente, haciendo inadecuado cualquier acercamiento que ignore dicha condición. El ser humano no es una realidad estática, y por ello, para comprender su dinamismo propio, es necesario adentrarse en la aparente contradicción de ser misterio y tarea para sí mismo. El presente artículo seguirá esa misma dirección, a partir (...) de las descripciones recogidas en El concepto de angustia y La enfermedad mortal. (shrink)

O presente texto traz uma breve abordagem sobre a morte e a questão da indestrutibilidade do Ser a partir de uma análise da obra O mundo como Vontade e Representação, do filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) e outros textos de apoio. Schopenhauer aborda a morte como natural, intrinsicamente ligada a vida, e que a mesma não é um mal para o homem e nem representa perigo para a espécie humana, por isso, não deveríamos temê-la, mas encará-la com serenidade, visto (...) que a morte não é o fim absoluto, mas apenas o retorno do indivíduo para a natureza. O filósofo pontua que o Ser é indestrutível e que, após a morte, permanecerá presente por meio da vontade nos seres que continuam vivos. O que se perde com a morte é apenas a individualidade; a matéria, jamais a essência do Ser. Cada Ser que morre, nasce um novo em uma matéria diferente, porém com a mesma essência do que se fora, por isso o Ser em si, e por essência, não morre por ser indestrutível. Desta forma, o homem não pode viver sem pensar na morte, sendo necessário refletir sobre a finitude para viver o presente, sendo que é apenas no presente que a vontade se manifesta. Resumo: O presente texto traz uma breve abordagem sobre a morte e a questão da indestrutibilidade do Ser a partir de uma análise da obra O mundo como Vontade e Representação, do filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) e outros textos de apoio. Schopenhauer aborda a morte como natural, intrinsicamente ligada a vida, e que a mesma não é um mal para o homem e nem representa perigo para a espécie humana, por isso, não deveríamos temê-la, mas encará-la com serenidade, visto que a morte não é o fim absoluto, mas apenas o retorno do indivíduo para a natureza. O filósofo pontua que o Ser é indestrutível e que, após a morte, permanecerá presente por meio da vontade nos seres que continuam vivos. O que se perde com a morte é apenas a individualidade; a matéria, jamais a essência do Ser. Cada Ser que morre, nasce um novo em uma matéria diferente, porém com a mesma essência do que se fora, por isso o Ser em si, e por essência, não morre por ser indestrutível. Desta forma, o homem não pode viver sem pensar na morte, sendo necessário refletir sobre a finitude para viver o presente, sendo que é apenas no presente que a vontade se manifesta. (shrink)

Las experiencias de unio mystica alcanzadas por Plotino encuentran su reflejo en los escritos que los pensadores gnósticos utilizan en sus discusiones con este en Roma, tal como describen Zostrianos (NH VIII, 1) y Allógenes (NH XI, 3). A pesar de dicha rivalidad filosófica, es posible encontrar similitudes entre los testimonios si analizamos estas experiencias a través de su relación con los denominados Estados Alterados de Consciencia (EAC), concepto propuesto por la psicología de la religión. Tanto el corpus filosófico como (...) la tradición gnóstica describen este estado particular del alma (ψυχἠ) al detallar el proceso mistico. En dicho proceso destaca para ambos el cambio profundo en la consciencia del iniciado, aunque neoplatónicos y gnósticos difieren en los límites de identificación con la divinidad.De esta forma, a través del análisis textual y filológico, centraremos el presente trabajo en el estudio de la unio mystica en dos aspectos. Por una parte, en el proceso mismo seguido por el iniciado. Por otra, en el grado de unión o contacto del visionario-iniciado con el Absoluto o la divinidad. Dicho análisis subrayará los caminos comunes que impulsaban ambas escuelas de pensamiento en su búsqueda de lo trascendente, a la vez que planteará preguntas esenciales sobre dicho proceso que delimitarán claramente las diferencias entre las mismas. (shrink)

El trabajo analiza la perspectiva que promueve la despenalización de la conducta de ofrecer sobornos –cohecho activo- como un modo de disuadir la aceptación de sobornos por parte de funcionarios públicos –cohecho pasivo-. En líneas generales, esta propuesta se apoya en el argumento de que, si el cohecho activo no constituyera un delito, ante el temor a ser denunciados por los sobornadores, desde el principio, los funcionarios se abstendrían de solicitar o aceptar el pago de sobornos. Luego de examinar diferentes (...) estudios teóricos y empíricos sobre el problema, se argumenta que, si bien en algunos casos la despenalización del cohecho activo resulta conveniente, en otros, hay razones para suponer que sería una medida contraproducente, pues daría lugar a un incremento tanto del ofrecimiento como de la aceptación de sobornos. (shrink)

Nunca es mal momento para repensar, y llegado el caso actualizar, ese conjunto de conceptos y ese racimo de valores que de manera inopinada conforman la realidad que tercamente se nos impone y a la que, con más o menos fortuna, tratamos incesantemente de dar sentido. Y, sin embargo, la reivindicación intempestiva de pasar por el cedazo de la crítica un término tan de justicia entre nosotros como el de meritocracia es presumible que genere, antes incluso de ser leído, (...) un inicial recelo, secundado por un más que probable desconcierto. Tan interiorizadas como están las reglas del juego neoliberal —digámoslo de una vez: nos vencieron y nos convencieron—, a nadie puede sorprender, ya que constituya una verdadera provocación el suspender, si quiera por un momento, un valor tan consagrado entre nosotros como el de la meritocracia... (shrink)

Cuando se habla de literatura y filosofía, generalmente se hace referencia a campos totalmente distintos, con producciones enteramente diferentes. Algunos textos parecen pertenecer de manera exclusiva ya sea al ámbito de la filosofía o de la literatura, como si no pudiera haber hibridación; como si lo que fuera de un campo no pudiera ser leído en la clave del de otro. En este sentido, cabe preguntarse si una obra considerada literaria podría leerse filosóficamente y cómo.

«Hermeneutic» means interpretation, that is, looking from a point of view. In this study we try to interpret from the vital reason, the method of Ortega y Gasset, his and his disciple Julián Marías, the Aristotelian concept of «substance». If life is the radical reality, as Ortega stresses, and the person its programmatic realization, in Marías’ opinion, a vital reason of the concept of οὐσία, means to discover its capacity to understand human life. We will find, as a matter of (...) fact, that there are four limits, essentially, that distance the philosopher from that comprehension. By them, we will find the core of the greatest contradictions of the Aristotelian thought, that has been subject to intense critics throughout its history. We will concern, especially, on the function of language in the Greek conception of reason, on the interpretations that brought to «being» and «entity» as Aristotle’s thought starting point «Hermenéutica» significa interpretar, mirar desde un punto de vista. En este estudio buscamos interpretar desde la «razón vital», el método de Ortega y Gasset y su discípulo Julián Marías, el concepto aristotélico de «sustancia». Si la vida es la realidad radical, como afirma Ortega, y la persona es su realización programática, según entiende Marías, una razón vital de la οὐσία significa descubrir su capacidad de comprensión para con la vida humana. Encontraremos, entonces, que hay esencialmente cuatro límites que desvían de esa comprensión; mediante ellos, habremos encontrado el núcleo de importantes contradicciones del pensamiento aristotélico que han sido objeto de encendidos debates a lo largo de la historia. Nos centraremos, sobre todo, en la función del lenguaje en la concepción de la razón griega, en los supuestos interpretativos del «ser» y del «ente» como puntos de partida del pensamiento de Aristóteles . (shrink)

Si algo caracteriza a los valores es que no son algo que tengamos almacenado a nuestra disposición, por lo que, propiamente hablando, tampoco se pueden despilfarrar. En el acto de valorar, todo individuo o generación se encuentra ante una situación inédita ; el arsenal de argumentos de la tradición no le ahorrará el esfuerzo de enjuiciar y decidir. En éste artículo me propongo analizar las nuevas realidades de nuestra cultura tratando de encontrar en ella su propia constelación de valores, la (...) lógica que gobierna sus prioridades. Y el punto de partida para dicha incursión es que las dimisiones morales específicas de nuestro tiempo han de ser entendidas y juzgadas desde la estructura extremadamente compleja de un nuevo individualismo. (shrink)

Este artigo, de caráter ensaístico, não se furta a pensar o fenômeno de maior proeminência no momento em que fora escrito, a pandemia desencadeada pelo Covid-19. Partindo literalmente da premissa foucaultiana, segundo a qual a filosofia deve ter como alvo o tempo presente, e abalizado por reflexões recentes de filósofos contemporâneos influenciados por Foucault, como Paul B. Preciado e Roberto Esposito, defendo a hipótese de que o vírus carrega em si, como um espelho, tudo o que ainda não conseguimos deixar (...) de ser. Com efeito, a abordagem aqui adotada lança mão da estratégia, já recorrente na filosofia contemporânea, de ampliar a noção de “vírus” como metáfora pertinente para os mais diversos fenômenos societários. Após introduzir o que está em jogo neste contingente virótico e global, decomponho a reflexão em quatro partes: enquadramento – de uma atmosfera previamente carregada de certos hábitos de exceção e anticorpos fronteiriços; estranhamento – como princípio da imunização e da redistribuição da vulnerabilidade; confinamento – como disciplina assimétrica de sobrevivência e autossacrifício; desaparecimento – como horizonte ontológico de uma existência inerte que nos espelha. O que me interessa aqui é, mais do que delinear uma interpretação filosófica da pandemia, indiciar a lógica insuspeita e virulenta que há décadas nos cerceia enquanto corpos e anticorpos descartáveis. Concluo, à guisa do diagnóstico de Paul B. Preciado, segundo o qual o vírus atua “à nossa imagem e semelhança”, que o fenômeno pandêmico implica o recrudescimento do paradoxo neoliberal segundo o qual, para “sobrevivermos”, devemos sacrificar a nós mesmos. (shrink)

Tomemos el camino iniciado por Ricœur, quien, de la mano de Aristóteles, reconoce en el Mythos, en la trama, la estructura lingüística más conveniente para decir aquello en lo que consiste “devenir un sí mismo”. ¿Caben relatos que digan más pertinentemente qué es un sí mismo? La aparición, cada vez más insistente, de otros modos de narrar ―extraños y peculiares por su falta de estructura y por su condición de narraciones decepcionantes― cuestionan que la trama sea el modo narrativo (...) que más le pertenece a la identidad personal. Tal sería el caso de P. Handke, J. Winkler, H. Müller, T. Bernhard, C. Lispector, E. Jelinek, D. Kis o W.G Sebald. Entonces cabría la posibilidad de relatarnos no ya para sostenernos, para apacentarnos con viento ―en palabras de Sánchez Ferlosio― sino para decir más verdaderamente lo que somos: ruido y furia. «Es significativo que la relación que aquí se aprecia entre nuestra lectora y la literatura sea tan radicalmente filosófica. La lectora ha escrito un texto en el que destellan los aspectos más nodales del pensar contemporáneo, que en su realidad no deja de ser clásico. No se trata de que haya escudriñado asuntos filosóficos en los textos literarios, es que lo que resulta filosófico es su propia lectura, su mirada, su consideración, porque trata a los textos como la literatura se trata a sí misma». (shrink)

El ultimo tercio del siglo XIII es sin duda de los momentos mas trascendentales en la historia del pensamento cristiano. El esfuerzo creador de varias generaciones ha plasmado ya una realizacion madura en la obra de Santo Tomas. El neoplatonismo agostiniano, que es el sustrato comun de ese pensamento, ha recibido por fin en ella la informacion de lo aristotelico en la medida precisa para producir la formula del equilibrio posible. Pero sucede a continuacion un fenomeno historico interamente natural: (...) el mismo impulso creador y sintetizador impide detenerse en esa postura de equilibrio. Los elementos combinados toman mas conciencia de si, quiete depurar y profundizar su propria individualidad. Y surge una tension bipolar, que es ya clasica como etiqueta historica de todo el periodo: el agostinismo y el aristotelismo se disputan el campo del pensamento cristianos. Los incidentes externos de esta contienda entelectual son bien conocidos. Uno de sus resuldados es la formacion, en el seno de las Ordenes mendicantes, de las escuelas de pensamento cuya divergencia doctrinal va a llenar los siglos posteriores de la Escolastica: el tomismo y el escotismo. (shrink)

Alonso Briceño, el primer filósofo chileno, sostuvo que, para todo x, el ser de x = la haecceitas de x y –además– que hay una distinción ‘formal’ entre el ser de x y la esencia de x. En general, hay una distinción ‘formal’ entre los ítems z y v si y solo si: (i) z  v, y (ii) z y v son mutuamente inseparables. Se sigue de estas tesis que el ‘ser’ debe tomarse como un componente ontológico específico (...) en los objetos particulares y que es idéntico con la haecceitas del objeto. Esto se denomina aquí “la intuición de Briceño”. En este trabajo se considera la relevancia que la intuición de Briceño podría tener para dos de las teorías más importantes acerca de la naturaleza de los objetos particulares: las teorías en las que los objetos particulares están constituidos por un sustrato y sus propiedades, y las teorías en las que los objetos particulares son cúmulos de tropos. Se argumenta que en ambos casos la intuición de Briceño, esto es, la idea de que hay un tropo específico de ser en el objeto particular, trae consigo ventajas sistemáticas importantes y, lo que es más, permite la unificación teórica de ambas perspectivas, normalmente consideradas como incompatibles entre sí. (shrink)

Resuelta evidente la desigualdad que ha develado la crisis sanitaria a nivel global. Sin embargo, no se trata de una fotografía actual, sino que ha puesto de manifiesto las falencias estructurales del sistema económico político global y, con ello, los devastadores efectos sobre el ser humano en todas sus dimensiones. Las consecuencias de la pandemia no son homogéneas dentro de una misma sociedad. Existen sectores que se han vuelto más ricos y otros más pobres. Las distancias en salud, bienestar y (...) dignidad de los individuos han aumentado y estamos ante una crisis de que esta injusticia se siga calcificando. El ser humano no sólo tiene que sobrevivir sino lograr la fundamental biopsicosocial realización tanto individual como colectiva. Por lo tanto, es imperativo, recuperar al Otro, al necesitado, dentro del discurso y, sobretodo, en la acción política, mirando al Otro como un fin en sí mismo, y no como un medio. Este es el origen y debe volver a ser la finalidad primordial de la política interna y externa de cada gobierno. Para ello, la reflexión filosófica nos proporciona nuevas perspectivas para reestructurar la realidad, cambiando, y mejorando, las escalas de valores y nuestro modo de actuar. La pospandemia nos plantea un único objetivo, el restaurar y reactivar las verdaderas relaciones intersubjetivas, rehumanizando al hombre, es decir, volviendo a la raíz de la esencia de toda sociedad, que no es otra que el ser humano mismo, como un fin en sí mismo. No se podrá lograr de manera inmediata, por lo tanto es fundamental recanalizar todas las herramientas e instituciones políticas hacia y para el bienestar del hombre, sin devastar su entorno, donde la reflexión filosófica es primordial para construir un nuevo mundo. (shrink)

Este libro no es solo una ética para chicas, es también una llamada a los chicos para que se atrevan a transgredir de verdad: para que dejen de ponerse en el lugar de sus deseos y se pongan en el lugar de las demás. La filosofía nos enseña que lo importante son las preguntas que nos hacemos, siempre que formulemos bien nuestros interrogantes y nos preguntemos por el fundamento de nuestros proyectos. La ética, por su parte es (...) una invitación a ponerse en el lugar de los demás, y sucede que hasta ahora los hombres no se han puesto en el lugar de las mujeres. Con ellas ha valido casi todo: desde borrar su nombre y su historia hasta la violencia sexual. La filosofía y, con ella, la ética puede ayudarnos a comprender las enormes contradicciones a las que tienen que enfrentarse las mujeres en un mundo patriarcal al que los filósofos, aun sin haber estado a la altura, sí aportaron una manera de pensar crítica que nos ha llevado a ser conscientes de las desigualdades y a cuestionar el sistema. Ética para Celia nos invita a mirar de frente la realidad, el hecho de que nuestra vida se ha levantado sobre una doble verdad, con normas morales y fines vitales distintos para mujeres y hombres. Esta doble verdad se ha ido transformando, pero no ha desaparecido. A las jóvenes ya no se las socializa con idea de que sean para los demás, pero sí para ser deseables, que no deja de ser otra forma de ser para los otros. (shrink)

Tomás de Aquino comienza su síntesis teológica definitiva preguntándose por la legitimidad y necesidad de la teología. Inmediatamente después se plantea la pregunta por sus contenidos: ¿de qué trata la ciencia teológica? Si la teología es la ciencia de la Revelación y su fundamento está en la revelación que Dios en Cristo hace de sí mismo, parece que su contenido tiene que ser Dios mismo. Un contenido que solo es cognoscible si Dios se da a conocer, porque el ser humano, (...) con sus fuerzas, con su sola razón, solo puede alcanzarle de forma limitada y parcial, en suma, solo puede saber de su existencia, pero no de sus designios, de sus intenciones y mucho menos de su naturaleza.Para Sto. Tomás es claro que Dios es el sujeto, el contenido de la Teología. Esta ciencia es un “tratado sobre Dios”. Ahora bien, Tomás de Aquino es consciente de una dificultad: si el fundamento de la Teología es la Sagrada Escritura, que es el lugar en el que se contiene la Revelación de Dios, resulta que “en la Sagrada Escritura se trata de muchas cosas además de Dios, como son las criaturas y los actos humanos”. Tomás de Aquino resuelve la dificultad argumentando que Dios es el sujeto de la teología no exactamente por ser su único contenido o por ser el único sujeto del que trata esta ciencia, sino porque todo lo que ella trata “lo hace teniendo como punto de mira a Dios, bien porque se trata de Dios mismo, bien porque se trata de algo referido a él como principio y como fin”.Thomas Aquinas begins his definitive theological synthesis asking for legitimacy and need of theology. Immediately he asks for the contents: what is theological science about? If theology is the science of Revelation, and its foundation is the revelation that God makes of himself in Christ, it seems that its content must be God himself1. A content that can only be known, if God shows himself, because a human being, with its strength and its sole mind, only can get him in a limited and partial way, in short, it can only know of his existence, but not his plans, his intentions, and even less, his nature.For St Thomas it is clear that God is the subject, the content of theology. This science is a “treatise about God”. However, Thomas Aquinas is conscious of a difficulty: If Sacred Scripture that is the place where God’s revelation is contained, is the foundation of theology, “it turns out that Sacred Scripture deals with many more things besides God, that is, creatures and human acts”. Thomas Aquinas will solve this difficulty arguing that God is the subject of theology not because he is exactly the only content or subject of this science, but because all it deals with, “is done with reference to God himself either because it is about God or about something referred to God as beginning and end”. (shrink)

En este artículo discutimos la tesis de Jc Beall según la cual no hay negación lógica. Evaluamos la solidez del argumento con el que defiende su tesis y presentamos dos razones para rechazar una de sus premisas: que la negación tiene que ser excluyente o exhaustiva. La primera razón involucra una presentación alternativa de las reglas de la negación en sistemas de secuentes diferentes al que Beall presupone. La segunda razón establece que la negación no tiene que ser excluyente (...) o exhaustiva. (shrink)

El estudio de la justicia como valor y del lugar que ella ocupa o debe ocupar dentro de la sociedad responde en estos momentos a una necesidad más práctica que teórica. Las reflexiones que aquí presentamos se enmarcan dentro de este contexto. Se refieren a algunos presupuestos teórico-metodológicos que necesitan ser tenidos en cuenta en el estudio de la justicia como valor, pero su móvil fundamental no está tanto en la teoría misma, como sí más allá de ella, en la (...) cruda realidad práctica que reclama universalmente un mundo más justo. No se oculta entonces que estas ideas se elaboran buscando acercar respuestas teóricas y metodológicas a ese reclamo práctico, ni se obvia el hecho de que, aun cuando se piensan para todo el mundo de hoy, esto se hace desde el marco referencial concreto de la singular experiencia cubana, que ofrece un mirador muy especial cuando de pensar la justicia se trata. (shrink)

El estudio de la justicia como valor y del lugar que ella ocupa o debe ocupar dentro de la sociedad responde en estos momentos a una necesidad más práctica que teórica. Las reflexiones que aquí presentamos se enmarcan dentro de este contexto. Se refieren a algunos presupuestos teórico-metodológicos que necesitan ser tenidos en cuenta en el estudio de la justicia como valor, pero su móvil fundamental no está tanto en la teoría misma, como sí más allá de ella, en la (...) cruda realidad práctica que reclama universalmente un mundo más justo. No se oculta entonces que estas ideas se elaboran buscando acercar respuestas teóricas y metodológicas a ese reclamo práctico, ni se obvia el hecho de que, aun cuando se piensan para todo el mundo de hoy, esto se hace desde el marco referencial concreto de la singular experiencia cubana, que ofrece un mirador muy especial cuando de pensar la justicia se trata. (shrink)

Partiendo de la discusión del concepto de carne, en este trabajo analizo la común estructura ontológica/biopolítica que comparten los animales humanos y no humanos. Para ello me sirvo de los feminismos materiales y utilizo los hallazgos teóricos del feminismo animalista. También examino la noción de “encierro” en tanto que concepto biopolítico que produce un nuevo tipo de ser vivo. Todo ello para, en último lugar, articular un sentido positivo del concepto de encarnación que permita construir comunidad animal (humana (...) y no humana). (shrink)