resumo O propósito deste artigo é o de discutir em linhas gerais a relação entre método e me t a f í s ica na filosof ia de Descartes. Pre t e ndemos fazê-lo me d ia nte a cont raposição das Meditações de filosofia primeira às Regras para a direção do espírito quanto a alguns temas em comum. Nosso objetivo principal é questio nar o papel desempenhado pela evid ê nc ia intelectual no cont exto epistemo l ó g (...) ico das Regras e no cont exto metafísico das Meditações. Retoma ndo, num prime i ro mo me nto, algumas int e r p retações sobre o assunto e discutindo, num segundo momento, a natureza da dúvida e a noção de evidênc ia nas Meditações, pro c u ramos concluir com a sugestão de que no sistema cartesia no tem lugar um conflito de ordem estrutural entre método e metafísica.palavras-chave método; metafísica; evidência; dúvida; idéia; existência. (shrink)

W artykule zrekonstruowano i przeanalizowano wczesną fazę sporów o nihilizm. Podstawowym zagadnieniem jest w nim więź między rozwojem nihilizmu a wieloma odmianami niemieckiego idealizmu na przełomie XVIII i XIX wieku. Pierwszą część poświęcono badaniom nad pochodzeniem pojęcia nihilizmu. Część druga dotyczy recepcji filozofii Immanuela Kanta i zwróconych przeciwko niej zarzutów nihilizmu. W trzeciej części autor podejmuje zagadnienie sporu o panteizm. Głównym inspiratorem toczących się wówczas dysput filozoficznych był przede wszystkim F. H. Jacobi. Wszelkim odmianom idealizmu i racjonalizmu usiłował on przeciwstawić (...) własną filozofię wiary. W historyczno-filozoficznych dociekaniach podjęto zagadnienie recepcji filozofii B. Spinozy w tradycji niemieckiego oświecenia. Panteizm Spinozy był ważnym źródłem sporów o ateizm i nihilizm. (shrink)

Entendemos a Educação Infantil em amplo sentido, isto é, há um leque de conceitos em que pode-se gozar dentro da Pedagogia e as Ciências da Educação, é nessa modalidade de ensino que podem-se englobar todas as esferas educativas vivenciadas pelas crianças de, conforme Lei, 0 à 5 anos de idade, pela família e, também, pelo próprio corpo social, antes mesmo de atingir a idade educativa obrigatória que é, vide Lei, aproximadamente a partir dos 7 anos de idade. A EI também (...) pode ser considerada como uma das mais complexas fazes do desenvolvimento humano, em diversas esferas, seja ela a intelectual, emocional, social, motora, psicomotora, etc. uma vez que tratam-se de crianças que, muitas vezes, têm o primeiro contato com um novo ambiente, que é o ambiente escolar. Diante disso, torna-se primordial a inserção das crianças em berçários, creches e Educação Maternal, também denominado de pré-escola, para que as mesmas interajam entre seus semelhantes e comecem a aproximar-se da vida social e educacional, estando preparadas para uma nova etapa educacional. Mediante essa perspectiva da vida psicopedagógica das crianças, Kuhlmann Júnior ressalta que: Pode-se falar de “Educação Infantil” em um sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na comunidade, na sociedade e na cultura em que viva (2003. p. 469). -/- Mediante a análise de Kuhlmann, logo, a EI designa a periodicidade regular a uma entidade educativa exterior ao domicílio, isto é, trata-se do lapso da vida escolar em que se volta-se, pedagogicamente, ao público entre 0 e 5 anos de idade no Brasil; vale salientar que nessa idade entre 0 e 5 anos, as crianças não estão submetidas a obrigatoriedade do ingresso na vida escolar. A Constituição brasileira de 1988 define no Título VIII (Da Ordem Social), Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto), Seção I (Da Educação), Artigo 208 que: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: Inciso IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade. (Constituição Federal, 2016. p. 63). -/- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, especificamente a Lei 9394/96, denomina a Creche como sendo a entidade responsável por promover o primeiro contato das crianças com o ambiente escolar, a idade é determinada como sendo de 0 a 3 anos de idade (Artigo 30. Inciso I). Também denomina de pré-escola a instituição responsável pelo ensino de crianças entre 4 e 6 anos de idade (Artigo 30. Inciso II). Não obstante, mediante Lei 11274/06 que reedita o Artigo 32 da Lei 9394/96, o ensino fundamental passou a ser de 9 (nove) anos de idade e não mais de 8 (oito), logo, as crianças que com 6 (seis) anos de idade não eram submetidas a obrigatoriedade do estudo, passaram a fazer parte da conformação obrigatória, isto é, elas já não fazem mais parte do ensino eletivo ou optativo da pré-escola e sim do ensino fundamental obrigatório. -/- Dito isto, a LDB diz na Seção II (Da Educação Infantil) e no Artigo 29 que a Educação Infantil é tida como a primeira etapa da Educação Básica, e tem por objetivo, a promoção e o favorecimento do desenvolvimento integral da criança de 0 à 5 anos de idade, nos mais variados aspectos possíveis, sendo eles o físico, psicológico, intelectual e social, sendo mais que uma complementação da instrução familiar e da sociedade (BRASIL, 2005. p. 17). Seguindo a linha teórica acerca das crianças, o Artigo 30, da mesma, ressalta que a EI será promovida por meio de creches para crianças de 0 a 3 anos e em pré-escolas para o público entre 4 e 5 anos de idade, como enaltecido supracitadamente. No que se refere a avaliação, no Artigo 31 esse processo será feito porventura do acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem que haja quaisquer tipos de promoção, mesmo que vise o acesso ao Ensino Fundamental. -/- Vale enfatizar que essa modalidade de ensino tem uma finalidade pedagógica, um trabalho que se apropria da realidade e dos conhecimentos infantis como estopim e os amplia mediante atividades que tem uma certa significação concreta para a vida dos infantes e, isocronicamente asseguram a aquisição de novos conhecimentos. Doravante e por meio dessa perspectiva, é imprescindível que o educador da EI preocupe-se com o arranjo e aplicação dos trabalhos fazendo, assim, uma contribuição para a ascensão do infante de 0 a 5 anos. -/- O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil de 1998 ressalta que deve-se levam em conta que os infantes são distintos entre si, isto é, que cada um possui um ritmo peculiar de aprendizagem. Dito isto, o educador deverá preparar-se para promover aos educandos uma educação alicerçada na condição de aprendizagem peculiar de cada um deles, considerando-se bastante singulares e com particularidades. Para isso, o governo deverá fornecer um alicerce na formação dos educadores, preparando-os para enfrentar esse mundo repleto de dificuldades mas, no fim, de uma extensa realização pessoal e profissional. Ante as características peculiares dos ritmos das crianças, o grande desafio que ora implica na EI é com que os profissionais consigam compreender, conhecer e reconhecer o jeito peculiar dos infantes serem e estarem inseridos no mundo. O RCN da modalidade EI ainda explicita que a entidade promovente da EI deve tornar acessível a todos os infantes que ora frequentam-no, indiscriminadamente, elementos culturais que enriquecem a ascensão e a inserção social dos mesmos. -/- A EI é caracterizada, historicamente, pelo assistencialismo reduzido e a um recinto que vise, primordialmente, os cuidados com os infantes. Ao passo dos anos, e diversas metamorfoses ocorridas nas tendências educacionais, passou a ser teorizada como um simples processo educativo. -/- Paulo Freire (1921-1997) já alertava que: Quando se tira da criança a possibilidade este ou aquele espaço da realidade, na verdade se está alienando-a da sua capacidade de construir seus conhecimentos. Porque o ato de conhecer é tão vital quanto comer ou dormir; e eu não posso comer por alguém (FREIRE, 1983. p. 36). Logo, nesse contexto é sumamente impossível desassociar os termos cuidar e o educar, eixos cêntricos que dão características peculiares na constituição do espaço e do ambiente escolar nesse lapso da educação. Doravante, contradizendo ao que muitos ainda pensam o cuidar e o educar não remetem à perspectiva assistencialista e ao processo de ensino e aprendizagem dos mesmos, uma vez que ambos complementam-se, além de integrarem-se para uma melhor promoção do desenvolvimento do infante, no que se refere à edificação de sua autonomia e totalidade. -/- O infante carece de cuidados básicos no que se refere à saúde, os quais pode ser obtido mediante uma alimentação saudável e balanceada, assepsia, educação física, momentos de ópio, entre outras inúmeras situações peculiares à crianças e que exigem do educador uma atenção especial em relação aos cuidados com a criança. Todavia, é primordial que o profissional da EI desenvolva um trabalho educacional voltado ao favorecimento e a condução para a descoberta e edificação de sua identidade, apropriando-se de saberes necessários à constituição da autonomia tanto do infante, que ora se torna imprescindível quanto do próprio educador. -/- No que tange a afetividade na EI, falamos de uma constituição do cenário contemporâneo dos ambientes escolares e que, no futuro, tornara-se sumamente imprescindível algum marco ou lapsos que persistem e poderão persistir na educação futura do fundamental e até mesmo do médio ou ensino universitário, principalmente questões de vivência com os outros. Compreensão do outro, desenvolvimento de projetos, percepção da interdependência, de não à quaisquer tipos de violência, administração de possíveis conflitos, descoberta do outro, participação em projetos comuns, prazer no esforço alheio, cooperativada são essenciais nesses primeiros anos escolares e, para que isso torne-se realidade, é necessário que se abra um leque de possibilidades para o futuro mediante a formação atual dos educadores, logo com um alicerce maior em suas formações, o educador(a) estará preparado para atuar frente ao infante, unindo esse lapso fundamental de sua vida dos primeiros anos escolares. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. -/- _______. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996. Brasília, 2005. -/- _______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. -/- FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1983. -/- KUHLMANN JR., M.. Educando a infância brasileira. In: LOPES, E. M. T.; FILHO, L. M. F.; VEIGA, C. G. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. 4ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. -/- LEÃO, J. L. de S. Educação Infantil no Brasil: Algumas Considerações. In: LEÃO, J. L. de S. O processo de inclusão escolar na educação infantil sob a ótica de assessoras pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação do Natal/RN. 2008. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Pedagogia) – Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018. p. 18. (shrink)

In Morals By Agreement, David Gauthier concludes that under certain conditions it is rational for an agent to be disposed to choose in accordance with a fair cooperative scheme rather than to choose the course of action that maximizes his utility. This is only one of a number of important claims advanced in that book. In particular, he also propounds a distinctive view concerning what counts as a fair cooperative arrangement. The thesis concerning the rationality of adopting a cooperative disposition (...) is, however, logically independent of his substantive view of a fair cooperative scheme and is itself central to the project as a whole. Gauthier's concern is to establish that certain moral principles are those that fully rational, self-interested persons would agree to take as regulative of their dealings with one another – that a contractarian approach, in this sense, can provide an adequate basis for a theory of morality. (shrink)

F. Thomas Burke believes that pragmatism, especially as it has been employed in politics and social action, needs a reassessment. He examines the philosophies of William James and Charles S. Peirce to determine how certain maxims of pragmatism originated. Burke contrasts pragmatism as a certain set of beliefs or actions with pragmatism as simply a methodology. He unravels the complex history of this philosophical tradition and discusses contemporary conceptions of pragmatism found in current US political discourse and explains what this (...) quintessentially American philosophy means today. (shrink)

For 20th century mathematicians, the role of Cantor's sets has been that of the ideally featureless canvases on which all needed algebraic and geometrical structures can be painted. (Certain passages in Cantor's writings refer to this role.) Clearly, the resulting contradication, 'the points of such sets are distinc yet indistinguishable', should not lead to inconsistency. Indeed, the productive nature of this dialectic is made explicit by a method fruitful in other parts of mathematics (see 'Adjointness in Foundations', Dialectia 1969). This (...) role of Cantor's theory is compared with the role of Galois theory in algebraic geometry. (shrink)

Zeller argued that the ‘innumerable worlds’ mentioned in accounts of Anaximander's system must be an endless succession of single worlds, not an unlimited number of coexistent worlds scattered through infinite space, some always coming into being while others are passing away. Zeller pointed out that a succession of single worlds is grounded in the principles of the system. ‘Things perish into that from which they had their birth… according to the order of Time,’ a cycle of birth, existence, and destruction. (...) A world ends, and the living divine stuff begets a new world to take its place. On the other hand, there is much in the system to contradict the idea of coexistent worlds. Anaximander's successors, Anaximenes, Anaxagoras, and Diogenes, show that this idea is not a necessary consequence of the unlimitedness of the original world-stuff. Nothing in the appearances of Nature suggests it. Anaximander is a monistic hylozoist, whereas Democritus is a pluralist with his innumerable independent atoms producing, by similar processes, independent world-systems in different parts of an infinite void. (shrink)

The question of what subjects Paul addresses in his letters has been a matter of debate in New Testament scholarship. This debate shows the evolution of Pauline studies, whereby early scholars argued that Paul addressed topics ranging from questions of human existence, to relations between Jews and Gentiles, and even topics connecting Paul with the Roman Empire. Most of these scholars view Paul mainly from a religious perspective, particularly in terms of the relationship between Judaism and Christianity. However, viewing Paul (...) from a Jewish versus a Christian religious perspective only fails to present the multivalent function of the Pauline corpus. This article employs social identity theory to read Galatians 3:1–10 in order to defend the argument that Paul employs his letters to construct a superordinate identity for his community which embraces not only political perspectives but also has religious and economic trajectories.Contribution: The application of identification, contest and comparison, concepts derived from sociology, to analyze Galatians 3:1-10 in reference to 1st century economic, religious and political contexts to explain the multivalent nature of early Christian identity, contributes to multidisciplinary research aspects of Biblical studies which is in tandem with the scope of HTS Theological Journal. (shrink)

This paper is an attempt at a vindication of induction. The point of departure is that induction requires a justification and that the only kind of justification possible is a vindication. However traditional vindications of induction have rested on unjustified assumptions about the aim of induction. This vindication takes the end pursued in induction simply to be correct prediction. It is argued that induction is the only reasonable way of pursuing this end because induction is the only objective method of (...) predicting. While objectivity is not a necessary condition for successful predicting, it is a sufficient condition for the possession of a property that is, in turn, a necessary condition for correct predicting; and further there could be no reason to expect any non-objective method to possess this necessary condition for success. Induction is the only objective method of predicting for it alone uses facts which must be identified by any predicting method based on rules; and it alone uses these facts according to a relationship that must hold between facts and any meaningful empirical statement. Any alternative to induction must assume that the factual regularities that have been detected will alter in the future and the way they are expected to alter must be arbitrary. It is further claimed that this vindication is proof against the criticisms that have been advanced against practicalist justifications of induction. (shrink)

Veterinarians play an essential role in the animal-based food chain. They are professionally responsible for the health of farm animals to secure food safety and public health. In the last decades, food scandals and zoonotic disease outbreaks have shown how much animal and human health are entangled. Therefore, the concept of One Health is broadly promoted within veterinary medicine. The profession embraces this idea that the health of humans, animals and the environment is inextricably linked and supports the related call (...) for transdisciplinary collaboration. Especially in zoonotic disease control, the benefits of the cooperation between veterinarians and human doctors seem evident. However, applying a One Health approach also makes moral problems explicit. For instance, how should veterinarians deal with situations in which measures to protect public health negatively affect animal health? This creates a conflict of professional responsibilities. To deal with such moral problems and to strengthen the veterinarian’s position, the starting point is a holistic perspective on One Health. We will argue for an ‘encapsulated health’ argument: the best way to safeguard human health is to promote the health of animals and the environment. This also holds for the responsibility of the veterinary profession: to serve public health, the central responsibility of veterinarians should be to be experts in animal health and welfare. We elaborate this point by using a case study on the role of the veterinary profession in antimicrobial resistance policies in the Netherlands. (shrink)

Reviewed Works:G. Priest, R. Routley, Graham Priest, Richard Routley, Jean Norman, First Historical Introduction. A Preliminary History of Paraconsistent and Dialethic Approaches.Ayda I. Arruda, Aspects of the Historical Development of Paraconsistent Logic.G. Priest, R. Routley, Systems of Paraconsistent Logic.G. Priest, R. Routley, Applications of Paraconsistent Logic.G. Priest, R. Routley, The Philosophical Significance and Inevitability of Paraconsistency.

Reichenbach held that all scientific inference reduces, via probability calculus, to induction, and he held that induction can be justified. He sees scientific knowledge in a practical context and insists that any rational assessment of actions requires a justification of induction. Gaps remain in his justifying argument; for we can not hope to prove that induction will succeed if success is possible. However, there are good prospects for completing a justification of essentially the kind he sought by showing that while (...) induction may succeed, no alternative is a rational way of trying.Reichenbach's claim that probability calculus, especially via Bayes' Theorem, can help to exhibit the structure of inference to theories is a valuable insight. However, his thesis that the weighting of all hypotheses rests only on frequency data is too restrictive, especially given his scientific realism. Other empirical factors are relevant. Any satisfactory account of scientific inference must be deeply indebted to Reichenbach's foundation work. (shrink)

The object of this paper is to determine the relations between the two parts of Parmenides' poem: the Way of Truth, which deduces the necessary properties of a One Being, and the False Way, which contains a cosmogony based on ‘what seems to mortals, in which there is no true belief.’.

In Practicing Safe Sects F. LeRon Shults provides scientific and philosophical resources for having “the talk” about religious reproduction: where do gods come from – and what are the costs of bearing them in our culturally pluralistic, ecologically fragile environment?

In Il Saggiatore (1623), Galileo makes a strict distinction between primary and secondary qualities. Although this distinction continues to be debated in philosophical literature up to this very day, Galileo's views on the matter, as well as their impact on his contemporaries and other philosophers, have yet to be sufficiently documented. The present paper helps to clear up Galileo's ideas on the subject by avoiding some of the misunderstandings that have arisen due to faulty translations of his work. In particular, (...) it shows how Galileo's distinction directly implicates a novel understanding of physical bodies, which played an important part in his later condemnation by the Catholic Church. At the same time, the paper also argues that Galileo's distinction can already be found in the text and illustrations of earlier, popular Copernican writings. (shrink)