A teoria das tradições de pesquisa de Alasdair MacIntyre é a sua resposta ao problema da radical discrepância entre perspectivas filosóficas incompatíveis e sua incomensurabilidade prima facie. MacIntyre vê no universalismo iluminista a raiz remota do problema, de modo que desenvolve uma crítica vigorosa de suas pretensões de constituir um campo neutro para o julgamento de teses rivais. Ao mesmo tempo, porém, MacIntyre propõe que uma marca das tradições racionais é a sua tendência a transcender os limites contingentes de sua (...) origem, aspirando a uma efetiva objetividade, e em linha com tal aspiração, desenvolve também uma crítica sistemática às posições relativistas e perspectivistas. Alguns críticos de MacIntyre veem uma tensão problemática, quando não uma contradição expressa, nessa dupla rejeição de MacIntyre. Busca-se mostrar que o pensamento de MacIntyre escapa a tais objeções e constitui um contraponto eficiente tanto ao universalismo iluminista quanto às posições do relativismo e do perspectivismo. (shrink)

ResumoApresentam-se alguns conceitos fundamentais e posições representativas referentes a três debates correntesna filosofia da lógica, a saber aquele acerca da natureza da relação de consequência, o que versasobre o problema do pluralismo lógico (e sua alternativa fundamental, o monismo) e o que gira em tornoda chamada proposta anti-excepcionalista, que nega o caráter excepcional da lógica e a põe numa relaçãode continuidade essencial com as demais ciências, de modo a evidenciar pontos de conexão entre as trêsdiscussões mencionadas. Levanta-se, por fim, a (...) questão da plausibilidade da posição, presentementeminoritária, de um anti-excepcionalismo pluralista, vinculando-a, por sua vez, à aceitação de algumavariedade de pluralismo científico.Palavras-chave: consequência lógica; pluralismo lógico; anti-excepcionalismo lógico.AbstractSome fundamental concepts are presented, along with the theses relative to three current debates in thephilosophy of logic, namely the one concerning the nature of the relation of logical consequence, the oneover the problem of logical pluralism (and its fundemental alternative, monism), and the one around theso-called anti-exceptionalist proposal, which denies logic’s exceptional character and puts it in a relationof essential continuity with the remaining sciences, so as to highlight the points of connection betweenthe three aforementioned discussions. The question is raised, finally, of the plausibility of the position,presently of small currency, of a pluralist anti-exceptionalism, which is associated, in its turn, to the acceptanceof some variety of scientific pluralism. (shrink)

There is a crisis in philosophical rationality today—in which modern logicisimplicated—thatcanbetracedtotheabandonmentofacommonbackground of principles. The situation has no parallel within the pre-modern tradition, which not only admits of such principles, but also refers them back to a set of assumptions grounded in a clearly religious frame of mind. Modern conceptions of rationality claim complete independence from religious sources, as from tradition more generally, and typically end up disposing of first principles altogether. The result is a fragmentation of reason, which can be (...) seen to be dramatically exemplified in the realm of modern logic, populated by countless different systems and incompatible conceptions of what it is to be a logic. Many of the conceptual choices that became implicit in the philosophical discussions eventually leading to the rejection of the religious picture, and ultimately to the aforementioned crisis, were themselves originally linked to religious premises, so that all along, a kind of religious subconscious has subsisted throughout those disputations; however, the lack of any proper recognition of this background obstructs the possibility of making a reasonable assessment of the nature and causes of the crisis. Alasdair MacIntyre, whose thought inspires the argument developed here, reached similar conclusions regarding practical rationality and the effects of abandoning the teleological framework of Aristotelian philosophy. MacIntyre’s arguments can be adapted, as he suggests, to deal with reason more generally, and his insistence upon the tradition-laden character of rational enquiry can help point toward the grounding of human reason in religion. (shrink)

Conhecido principalmente por seu resgate da ética das virtudes de inspiração aristotélica, Alasdair MacIntyre é responsável pela criação de uma sofisticada teoria da racionalidade e do confronto entre perspectivas rivais, elaborada sobre uma compreensão acerca do conceito de tradições de pesquisa. A visão de MacIntyre claramente se inspira em discussões oriundas da filosofia da ciência, com as quais mostra importantes pontos de convergência, mas se afasta consideravelmente delas em alguns pontos fundamentais, apresentando-se como uma espécie peculiar de dialética das tradições (...) de pesquisa racional, que por si apresenta um escopo de aplicação mais vasto que o das tradicionais teorias da ciência. Tais tradições substituem, para MacIntyre, unidades presentes nos debates correntes, tais como as teorias, os paradigmas, os programas de pesquisa e os esquemas conceituais. Embora lide com temas como o das crises epistêmicas e o das transições entre perspectivas prima facie incomensuráveis, a ênfase de MacIntyre, é sobre o conflito, por vezes contínuo, entre tradições rivais, o que permite uma abordagem diferenciada face a problemas como o do progresso epistêmico. Trata-se aqui de exibir as linhas gerais do programa macintyreano, abordando de modo particular as aproximações e afastamentos em relação aos cânones das discussões referidas. (shrink)

A filosofia analítica constitui uma das mais importantes tradições filosóficas do século XX. Porém, a ausência de acordos sobre princípios e teses em comum acaba prejudicando a compreensão de sua identidade e a alegação, comum entre seus representantes, de constituir uma forma superior de racionalidade. O projeto filosófico de Alasdair MacIntyre permite aprofundar essa crítica.

Investiga-se a possibilidade de uma abordagem do fenômeno do pluralismo lógico a partir de uma perspectiva inspirada no pensamento de Quine. A matematização da lógica termina por levar à flexibilização da teoria lógica, logo surgindo, não apenas sistemas complementares e alternativos à lógica clássica, mas também a questão da admissibilidade de mais do que um sistema lógico. A tal posição se dá o nome “pluralismo lógico”. Quine foi um destacado defensor da lógica clássica a partir de uma perspectiva monista, ainda (...) que admitisse em princípio a possibilidade de sua revisão. Pode-se, contudo, investigar se as linhas gerais do pensamento quineano são compatíveis com uma perspectiva pluralista. Algumas possibilidades são levantadas tomando em consideração propostas como as teorias pluralistas de Carlo Dalla Pozza e Richard Epstein. Conclui-se que, embora Quine não concebesse a possibilidade de apoiar o pluralismo lógico, a sua filosofia ajuda a enquadrar e avaliar as maneiras de estudar o assunto. (shrink)

There is a crisis in philosophical rationality today—in which modern logic is implicated—that can be traced to the abandonment of a common background of principles. The situation has no parallel within the pre-modern tradition, which not only admits of such principles, but also refers them back to a set of assumptions grounded in a clearly religious frame of mind. Modern conceptions of rationality claim complete independence from religious sources, as from tradition more generally, and typically end up disposing of first (...) principles altogether. The result is a fragmentation of reason, which can be seen to be dramatically exemplified in the realm of modern logic, populated by countless different systems and incompatible conceptions of what it is to be a logic. Many of the conceptual choices that became implicit in the philosophical discussions eventually leading to the rejection of the religious picture, and ultimately to the aforementioned crisis, were themselves originally linked to religious premises, so that all along, a kind of religious subconscious has subsisted throughout those disputations; however, the lack of any proper recognition of this background obstructs the possibility of making a reasonable assessment of the nature and causes of the crisis. Alasdair MacIntyre, whose thought inspires the argument developed here, reached similar conclusions regarding practical rationality and the effects of abandoning the teleological framework of Aristotelian philosophy. MacIntyre’s arguments can be adapted, as he suggests, to deal with reason more generally, and his insistence upon the tradition-laden character of rational enquiry can help point toward the grounding of human reason in religion. (shrink)

Resumo: Os cuidados paliativos representam a escolha compartilhada, entre o profissional de saúde e o paciente, com a finalidade de preservar a dignidade do paciente quando a terapia medicamentosa e as intervenções cirúrgicas não são benéficas ao tratamento de saúde. Essa perspectiva de acompanhamento médico resgata o cuidado ético de atenção e valorização da biografia da pessoa. O aspecto ético, a partir da ética do cuidado e da ética deontológica, reflete na relação entre os profissionais de saúde e o paciente (...) com o objetivo de oferecer as condições de manutenção da autonomia e da dignidade. A bioética enfatiza o cuidado centrado nas escolhas do paciente. Ela evita a obstinação em prolon- gar o tratamento médico, a menos que haja uma melhora no estado clínico do paciente. Essa dialética conceitual entre a ética e a bioética tem o propósito de garantir o bem-estar ao paciente em cuidados paliativos. Palavras-chave: Cuidados paliativos. Ética. Bioética. Ética do cuidado. Ética deontológica. (shrink)

O fundamento normativo da concepção republicana de justiça é a liberdade como não-dominação. Esse conceito de liberdade política compreende as relações sociais em igualdade de poder. A não-dominação representa a condição social de não estar submisso a capacidade de interferência arbitrária de outrem. A liberdade republicana pressupõe o desenvolvimento das capacidades humanas em sua plenitude. O potencial de desenvolvimento das capacidades humanas deve ser protegido pela estrutura jurídica do Estado. O Estado tem a função de equiparar os desníveis de bens (...) e recursos dos indivíduos com a sua estrutura institucional. Ele atua para oferecer as condições necessárias, os direitos e as liberdades básicas, aos indivíduos em sua vida social e política. A perspectiva republicana de Philip Pettit enseja realizar a dedução normativa da liberdade republicana e demonstrar que a teoria da justiça tem que pressupor os recursos necessários para o desenvolvimento da vida humana em sua condição de igualdade e liberdade. A estruturação democrática da sociedade pressupõe o estabelecimento de relações sociais que se caracterizem pelo status social de não-dominação. (shrink)

O artigo investiga a pertinência dos discursos religiosos para a construção da sociedade democrática. A contemporaneidade filosófica tem observado que as religiões podem contribuir para a realização do objetivo de fraternidade e solidariedade entre os cidadãos com distintas orientações axiológicas. A teoria do discurso de Jürgen Habermas analisa que as sociedades contemporâneas estão vivenciando o processo de pós-secularização e o ressurgimento das religiões na esfera pública. O filósofo alemão considera que as instituições religiosas têm o conteúdo normativo e a legitimidade (...) que está ausente nas instituições políticas e nos atores políticos. As religiões mundiais se caracterizam pelas ações sociais e o incentivo à solidariedade aos seus fiéis. No nível pós-metafísico de fundamentação da forma política, os discursos religiosos podem motivar os cidadãos para a atitude comunicativa e o entendimento sobre as normas sociais que deverão reger a sociedade justa e inclusiva. Nesse sentido, a experiência de auto-esclarecimento das religiões sobre as suas doutrinas e princípios de fé poderá colaborar para o entendimento entre os cidadãos religiosos e não-religiosos. Por fim, a análise da experiência católica de autorreflexão sobre suas doutrinas e o relacionamento com as diversas religiões se tornou o exemplo de diálogo para as entidades religiosas no mundo secular. (shrink)

A filosofia política de Philip Pettit realiza a leitura normativa da matriz republicana de pensamento político. Na sua construção historiográfica e normativa do significado do republicanismo é reafirmada a centralidade da liberdade como não-dominação. Pettit mantém o intuito de releitura da cidadania republicana como sendo inclusivista e que possui o cunho de realidade política em sua notória preocupação com a condição social dos cidadãos. O republicanismo apregoa que a liberdade como não-dominação é o princípio necessário para avaliação de qualquer organização (...) social e política. Esse princípio não se constitui como valor apriorístico da teoria política porque as relações não-dominadas serão compreendidas em suas diferentes formas e contextos. No âmbito social, ela exigirá que as relações entre indivíduos sejam justas e que não haja motivo para que se tenha medo ou deferência perante as diferenças econômicas ou sociais. A liberdade como não-dominação poderá oferecer os recursos sociais necessários para que não se tenha as relações assimétricas de capacidade de influência e escolha na sociedade política. No âmbito político, a liberdade republicana será representada pela capacidade dos cidadãos de influenciar e direcionar as decisões dos representantes políticos. Por isso, iremos abordar os elementos políticos necessários para a contenção da dominação pública. No âmbito político democrático, a oportunidade de participação política, a discussão das desvantagens sociais e políticas e as formas de contenção da dominação pública serão mecanismos para a diminuição da dominação pública. O exercício da contestação e o controle popular podem ser os mecanismos políticos para a saída da forma minimalista de compreender a ação política como realização das preferências individuais e significa a possibilidade de realização do ideal de bem comum pelo procedimento discursivo de formação da opinião e da vontade política. O debate e a contestação se constituem como o ambiente para o entendimento sobre as normas comuns que alicerçam a comunidade política. Nesse sentido, o modelo republicano de democracia prioriza o exercício dos direitos básicos políticos como sendo a ferramenta para a formação da vontade política. Além disso, ele salienta a atitude contestatória dos cidadãos perante as formas injustificadas de desigualdades de tratamento. A democracia republicana possibilita o compartilhamento dos direitos políticos entre os cidadãos e incentiva que eles exerçam o controle popular sobre as decisões governamentais. Palavras-chave: Republicanismo. Democracia. Contestação. Philip Pettit. (shrink)

A teoria republicana da justiça representa a compreensão que os indivíduos, para não serem dominados na vida social e pública, necessitam da estrutura organizacional do Estado democrático de direito para realizarem os seus projetos de vida. A questão da justiça está centrada na implementação social do ideal de liberdade como não-dominação. Ela se refere às relações sociais fundadas sob o princípio da igualdade de tratamento e oportunidades. A teoria política de Philip Pettit propõe a aplicação do teste do globo ocular (...) como sendo a ferramenta de reconhecimento das formas de subjugação e submissão nas sociedades contemporâneas. Essa regra de teste conscientizará os indivíduos sobre as injustiças sociais e os marginalizados pela extrema pobreza e ausentes de oportunidades. Pettit estabelece dois critérios para a dedução das liberdades básicas que devem ser asseguradas pelo Estado republicano. Os critérios são a co-exercibilidade e a co-satisfação das escolhas dos indivíduos. O Estado estaria obrigado somente a garantir as liberdades básicas que passassem sob esse crivo. Os cidadãos republicanos desfrutam da condição de independentes socialmente e atuam com o objetivo de construir a sociedade democrática e inclusiva. (shrink)

Uma das questões que desafia educadores e educador@s [1], inserid@s no campo da relação que envolve os processos de ensino e de aprendizagem, consiste no papel da educação do ponto de vista da vida em sociedade. E uma resposta aceita de forma genérica aponta para a dimensão da humanização. Questiona-se: até que ponto a relação educativa possui a capacidade e potencialidade de humanizar? Como relacionar a construção do conhecimento à perspectiva de valoração que promova a sociabilidade humana? A partir destes (...) questionamentos abordamos duas dimensões fundamentais: a ética e a moral, campos que estão na base da cultura, do mito, das relações de poder e, portanto, da política. Assim, esse texto objetiva refletir sobre os impactos da ética e da moral nas relações de poder e no processo de humanização, apontando para uma relação dialógica, na perspectiva da alteridade, como uma das saídas viáveis para a humanidade. E para tanto, utilizamos Martin Buber (1974, 1987) e Paulo Freire (1979, 1983) como principais referências teóricas, pensando o papel da educação no enfrentamento deste problema. A partir das leituras, compreendemos o conceito de alteridade, que aponta para o caminho da desmitologização da realidade por meio desta mesma dimensão, que pode ser compreendida no campo da educação. Concluímos que, somente na perspectiva da ética, esta relação pode ser dialógica. E, somente na relação dialógica este processo pode ser transformador e libertador. Esse procedimento educativo potencializa relações de solidariedade e, consequentemente, humaniza em seu significado mais pleno de ser com @ outr@. [1] Utilizamos o símbolo “@” para referenciar de modo simultâneo os gêneros feminino e masculino. Trata-se de um posicionamento político-cultural que vem de encontro às normas gramaticais postas. (shrink)

O presente artigo problematiza o lugar das relações étnicas na Educação, a partir da articulação de juventudes, identidades e temas afro-brasileiros. Ancorada no método etnográfico e na Hermêutica de Profundidade, a pesquisa partiu das vivências de estudantes e egressos do Colégio Estadual José Araújo Pereira. A produção do conhecimento afro-brasileiro se apresenta alicerçada nos saberes de legados africanos e na difusão de temas, em constraste com os antagonismos enfrentados pelos sujeitos mobilizadores desses saberes. Ao problematizar etnicidade, relações étnicas e identidade (...) étnica, a pesquisa discute os desafios dos estudos étnicos na Educação e aponta a necessidade de ações planejadas para a geração de registros, publicidades e continuidades de trabalhos que fortalecem o protagonismo juvenil na produção do conhecimento afro-brasileiro. Palavras-chave: Etnicidade. Protagonismo juvenil. Conhecimento afro-brasileiro. (shrink)

Este artigo aborda a temática do idoso nas Instituições de Longa Permanência, em face do envelhecimento bem-sucedido e da qualidade de vida. A revisão bibliográfica contempla os artigos entre o período 2006 a 2012 e um artigo de 2001. Consultaram-se as bases de dados da biblioteca virtual em saúde -..

Pe. Alberto Antoniazzi revelou-se um teólogo preocupado fundamentalmente com a presença da Igreja no mundo de hoje e, de modo especial, na cidade. Desenvolveu uma eclesiologia centrada na missão da Igreja no sentido de Povo de Deus que abraça tanto o clero como os leigos. Além de uma prática de professor e formador do clero, contribuiu com reflexões sobre o ministério ordenado, compulsando as fontes neotestamentárias e a longa tradição histórica da Igreja. E deteve-se, outrossim, na relevância da atuação (...) do fiel cristão tanto no âmbito interno da Igreja quanto na sociedade. Palabras clave: Clero; Ministérios; Leigo; Igreja local; Evangelização; Cultura urbana. ABSTRACT Fr. Alberto Antoniazzi was a theologian deeply concerned with the presence of the church in today’s world, specially in cities. He developed an ecclesiology based on the church’s mission in the sense of God’s people, embracing both the clergy and the laity. Besides his practice as a professor engaged in the clergy qualification, he also contributed reflections on ões sobre o ministério ordenado, compulsando as fontes neotestamentárias e a longa tradição histórica da Igreja. The relevance of Christian believers’ performance within the church and in society was another focus of attention. Key words: Clergy; Ministries; Laity; Local Church; Evangelization; Urban culture. (shrink)

This analysis seeks to contribute to the understanding of the development of fascism by studying the ideological left-to-right evolution of an intellectual from a peripheral country. I suggest that this intellectual evolution proves the universality of the ideological developments that preceded fascism, and sheds new light on the ideological interaction between fascism as a European political culture and local nationalist uprisings against liberal democracy and dependence on foreign financial power.

This chapter draws parallels between Leopoldo Zea and Stanley Cavell's thought. It forms the basis of this argument in their thought on circumstantialism. Cavell and Zea both reflect on the American circumstance, a circumstance conditioned by the discovery, colonizations, and nationalization of Americas, together with the American people's heroic desire to connect, continuously and urgently, with themselves and their destiny as Americans.

El 28 de junio de 2002, en la UNAM, se iniciaron diversas actividades academicas con las que se rindio una serie de homenajes nacionales e internacionales al filosofo mexicano mas universal, Leopoldo Zea, para celebrar sus 60 anos de labor academica y por haber llegado a sus fecundos 90 anos de vida. El presente volumen recoge los textos escritos con motivo de dichos homenajes.

Offers the first comprehensive survey of Mexican existentialism to appear in English. This book examines the emergence of existentialism in Mexico in the 1940s and the quest for a genuine Mexican philosophy that followed it. It focuses on the pivotal moments and key figures of the Hyperion group, including Emilio Uranga, Luis Villoro, Leopoldo Zea, and Jorge Portilla, who explored questions of interpretation, marginality, identity, and the role of philosophy. Carlos Alberto Sánchez was the first to introduce and (...) emphasize the philosophical significance of the Hyperion group to readers of English in The Suspension of Seriousness, and in the present volume he examines its legacy and relevancy for the twenty-first century. Sánchez argues that there are lessons to be learned from Hyperion’s project not only for Latino/a life in the United States but also for the lives of those on the fringes of contemporary, postmodern or postcolonial, economic, political, and cultural power. (shrink)

EUVÉ, François. Science, foi, sagesse . Faut-il parler de convergence? João Batista Libanio MUTSCHLER, Hans-Dieter. Physik und religion . Perspektiven und Grenzen eines Dialogs. João Batista Libanio RIEGER, Joerg. Remember the poor . The callenge to theology in the twenty-first century. João Batista Libanio RIBEIRO, Fernando. Os Incas . As plantas do poder e um tribunal espanhol. João Batista Libanio SOUZA, Alberto de Mello e (Org.). Dimensões da avaliação educacional . Suzana dos Santos Gomes BOFF, (...) Leonardo. Virtudes para um outro mundo possível . v. I: Hospitalidade: direito e dever de todos. BOFF, Leonardo. Virtudes para um outro mundo possível . v. II: Convivência, respeito & tolerância . Paulo Agostinho Nogueira Baptista LIBANIO, João Batista. Qual o futuro do Cristianismo? Paulo Agostinho Nogueira Baptista. (shrink)

This book introduces readers to central concepts and ideas in Mexican philosophy. Couched in stories and anecdotes from the author's life, the book offers these concepts and ideas as orientations, recommendations, or exhortation for navigating today's world. The structure and the style of the book aims at making these accessible to both specialists and non-specialist or anyone who may have had some experience with contemporary forms of marginalization, alienation, objectification, or any of the various forms of dread and accidentality familiar (...) to modern life. This, the author thinks, is most of us. Narrowing down the scope of the tradition, the author draws from the history of Mexican philosophy in the 20th century, as it is at this time that Mexican philosophy comes into its own. The book begins with two short introductions, one is an introduction philosophy in Mexico, the other to Mexican philosophy. Here, readers are introduced to Alfonso de la Veracruz, who offered the first philosophy course in the Americas in 1540 in the monastery of a small town in Michoacán, Mexico. From there, it presents four main themes from Mexican philosophy that recur in the philosophical literature. The remainder of the book serves as a "guide" for living a better, more fulfilling life. The main characters in what the author considers an uncontroversial retelling of Mexican philosophy are Antonio Caso, Samuel Ramos, Emilio Uranga, Leopoldo Zea, Jorge Portilla, Rosario Castellanos, Elsa Cecilia Frost, and, of course, persons in the author's own life. (shrink)

No contexto da pandemia, vivemos a incerteza de quando a vida tornará a sua normalidade. Esse momento de incerteza nos impulsiona a reflexão sobre o atual cenário, os desafios e possibilidades dessa nova forma de viver. Pensando nisso, o presente estudo de cunho bibliográfico hermenêutico busca refletir acerca da prática pedagógica e do ensino de filosofia no atual contexto, atendo-se aos seguintes problemas: é possível uma prática pedagógica de qualidade em meio a esse cenário? De que modo o ensino de (...) filosofia pautado na reflexão pode ser possível na modalidade à distância? Para dar conta de tais questões, buscamos nas reflexões de Antunes Neto (2020) e Barreto; Rocha (2020), o diálogo acerca da possibilidade da prática pedagógica em tempos de pandemia, assim como a possibilidade do ensino de filosofia por meio da reflexão presente nos escritos de Trombetta (2013). (shrink)

El texto presenta los fundamentos filosóficos con los cuales configurar una filosofía latinoamericana que apuntale un proyecto de filosofía de la educación desde la educación popular. Esto se hace a partir del examen de la reflexión filosófica de Leopoldo Zea y Amado Osorio. Para ello, se desarrolla en torno a la presunta existencia de una filosofía latinoamericana, pensamiento filosófico latinoamericano, un presunto acuerdo sobre filosofía, una filosofía de la educación en América Latina y una filosofía de la educación como (...) baluarte de una educación filosófica en América Latina. El texto concluye, además, que una filosofía latinoamericana no tiene por qué tener como condición su ruptura con el pensar del hombre genérico; solo se trata de reconocer sus problemas vitales para aportar claridad reflexiva y actuar sobre ellos con respuestas, incluso, inspiradoras para otros pueblos. (shrink)

La nueva enfermedad del coronavirus de 2019 (Covid-19), producida por el coronavirus del Síndrome Respiratorio Agudo Severo 2 (SARS-CoV-2), es una pandemia que está creando una creciente crisis sanitaria mundial, dada su novedad, su alcance y sus inicialmente limitadas opciones de tratamiento eficaz. En efecto, se sabe poco acerca de las intervenciones no farmacéuticas óptimas para evitar la morbilidad y mortalidad causadas por él, y también se conoce poco sobre la rentabilidad y aspectos éticos de dichas intervenciones. Por lo tanto, (...) éste es el primer análisis ético y de rentabilidad de las medidas de contención del Covid-19 que se conoce (así como de las medidas de cuarentena de la población para cualquier pandemia en particular), con el fin de ayudar a los sistemas de salud y a los gobiernos a garantizar la atención clínica más rentable que pueda proporcionarse equitativamente al mayor número posible de pacientes, durante esta pandemia y en las futuras crisis mundiales que sean similares. Este análisis utilizó la metodología adoptada por los Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades (CDC), cifras comúnmente aceptadas como entradas, y los supuestos mínimos tanto extremos como del mundo real para proporcionar los resultados más sólidos y confiables posibles. El análisis de costos indicó que en los escenarios extremos, o en el mejor de los casos para las medidas de contención del Covid-19 durante la cuarentena de la población, hay una relación de costo-efectividad de $154.86 millones de dólares gastados por cada muerte evitada, y un costo neto de $1.92 billones a nivel mundial. En el mundo real, esta intervención tiene una proporción de 2,520 millones de dólares gastados por cada muerte evitada y un costo neto de 1,99 billones de dólares. La ética del contrato social personalista, tal y como se articula en el popular sistema ético de derechos y deberes de las Naciones Unidas, pone de manifiesto la especial preocupación por el hecho de que estos confinamientos pueden derivar en injusticias poco éticas perpetuadas por los Estados, de manera que socavan las vidas y las libertades individuales, al tiempo que afectan de manera des- proporcionada a las comunidades de menores ingresos, especialmente a las minorías raciales. Este estudio sugiere, por tanto, que la práctica prevalente de la cuarentena entre la población, en comparación con las precauciones de tipo estándar y las intervenciones más específicas, puede proporcionar un beneficio neto inadecuado por su costo financiero y ético. En un momento de escasez mundial, que pone a prueba la capacidad de los sistemas sanitarios para detectar y atender adecuadamente a los pacientes con Covid-19, especialmente en los países en desarrollo y en las comunidades desatendidas, este estudio respalda que se dediquen menos recursos a intervenciones con una relación costo- beneficio poco clara, y más recursos a intervenciones más asequibles, éticas y equitativas, con mayores pruebas de sus beneficios netos para salvar vidas. (shrink)

Resumo: Este artigo possui o propósito de colocar à prova a interpretação heideggeriana acerca das noções nietzschianas de vontade de potência e eterno retorno do mesmo. Para levar a cabo o referido objetivo, de início, apresentaremos o argumento desenvolvido por Heidegger nas suas preleções e textos sobre Nietzsche, editadas e publicadas em dois volumes, no ano de 1961. Num segundo momento, examinaremos, em Nietzsche: sua filosofia dos antagonismos e os antagonismos de sua filosofia, a resposta que Müller-Lauter ofereceu à crítica (...) de Heidegger. Por ocasião deste exame, tentaremos salientar que haveria certa insuficiência na réplica deste comentador. Por fim, iremos recorrer aos textos do próprio Nietzsche para tentar promover uma confrontação com a interpretação do Filósofo da Floresta Negra.: This article has the purpose to challenge the Heideggerian interpretation of Nietzsche’s notions of will to power and eternal recurrence. To carry out this objective, we will first present the argument developed by Heidegger in his lectures and texts on Nietzsche, edited and published in two volumes, in 1961. In a second moment, we will examine, in Nietzsche: his philosophy of antagonisms and the antagonisms of his philosophy, the answer that Müller-Lauter offered to Heidegger’s criticism. On the occasion of this examination, we will try to point out that there would be a certain insufficiency in this commenter’s reply. Finally, we will resort to Nietzsche’s own texts to try to promote a confrontation with the Black Forest Philosopher’s interpretation. (shrink)

Abortion is largely accepted even for reasons that do not have anything to do with the fetus' health. By showing that (1) both fetuses and newborns do not have the same moral status as actual persons, (2) the fact that both are potential persons is morally irrelevant and (3) adoption is not always in the best interest of actual people, the authors argue that what we call ‘after-birth abortion’ (killing a newborn) should be permissible in all the cases where abortion (...) is, including cases where the newborn is not disabled. (shrink)

Tradicionalmente, ‘fatalismo’ é compreendido como uma doutrina que ensina a rigidez de um fado que anula o poder das ações humanas. Essa acepção de fatalismo não é, contudo, corroborada por Nietzsche. O autor, entretanto, não abandona o termo e passa a compreendê-lo num sentido subvertido. Levando isso em conta, os objetivos de nosso trabalho consistem em: 1) examinar de que forma Nietzsche compreende o termo ‘fatalismo’ em alguns momentos de sua obra; 2) tentar mostrar que as acepções de fatalismo nesses (...) momentos possuem correspondência conceitual; 3) tentar entender a noção de fatalismo à luz da cosmologia nietzschiana. Palavras-chaveFatalismo; Tempo; Eterno retorno do mesmo; Cosmologia; Transvaloração. (shrink)

I argue that there are significant moral reasons in addition to harm prevention for making vaccination against certain common infectious diseases compulsory. My argument is based on an analogy between vaccine refusal and tax evasion. First, I discuss some of the arguments for compulsory vaccination that are based on considerations of the risk of harm that the non‐vaccinated would pose on others; I will suggest that the strength of such arguments is contingent upon circumstances and that in order to provide (...) the strongest defence possible of compulsory vaccination, such arguments need to be supplemented by additional arguments. I will then offer my additional argument for compulsory vaccination: I will argue that in both cases of vaccine refusal and of tax evasion individuals fail to make their fair contribution to important social and public goods, regardless of whether each individual contribution ‘makes a difference’. While fairness considerations have sometimes been used to support a moral duty to vaccinate, they have not been appealed to in order to argue for a legal duty to vaccinate. I will suggest that this is due, among other things, to a misapplication of the principle of the least restrictive alternative in public health. Finally, I will address nine possible objections to my argument. (shrink)

A pesquisa "Perfil do Estudante da PUC-MG" foi concebida para oferecer dados e subsídios ao Serviço de Pastoral da Universidade - SPU PUC Minas. Coordenou a pesquisa o prof. Paulo Agostinho N. Baptista, que atuou junto aos professores Euclides Guimarães Neto e Maria Clara Baeta Galuppo na análise e redação do relatório. Ainda da PUC Minas, foram consultores os professores Pe. Alberto Antoniazzi, Maria Beatriz Ribeiro de Oliveira Gonçalves, Elisete de Assis Rebello e Romualdo Francisco Dâmaso. O professor (...) Carlos Eduardo Rezende Jacob atuou com analista de sistema e a professora Vírginia Mata Machado como revisora. Foram entrevistados 382 estudantes (3%), dos 22 cursos existentes na universidade em 1991, num universo de 12.733 alunos. O nível de confiabilidade foi de 95% e a margem de erro variou entre 3 e 5%. Dados gerais, religião, avaliação da universidade, participação em movimentos sociais, políticos e culturais, hábitos socioculturais e avaliação das disciplinas Cultura Religiosa e Filosofia foram os dados analisados neste relatório. O texto original impresso do relatório datilografado encontra-se na Biblioteca Pe. Alberto Antoniazzi da PUC Minas. (shrink)

A pesquisa "Perfil do Estudante das Instituições Católicas de Ensino Superior" foi realizada e concebida com o objetivo de contribuir para o planejamento e o subsídio do trabalho da pastoral universitária. O projeto nasceu do interesse do setor de Pastoral Universitária da ABESC - Associação Brasileira de Escolas Superiores Católicas - em conhecer a realidade juvenil para esse planejamento pastoral. Um ano antes havia sido realizada a pesquisa "Perfil do Estudante da PUC-MG" que serviu como modelo. Participaram da pesquisa 22 (...) instituições, correspondendo ao universo de 122.917 estudantes. Porém, apenas 17 instituições (106.403), em sete estados da federação, enviaram seus dados que foram analisados neste relatório, numa amostra de 3.039 alunos (2,9%). Coordenou a pesquisa o prof. Paulo Agostinho N. Baptista, que atuou junto aos professores da PUC Minas Euclides Guimarães Neto e Maria Clara Baeta Galuppo na análise e redação do relatório. Foram consultores os professores da mesma universidade Pe. Alberto Antoniazzi, Maria Beatriz Ribeiro de Oliveira Gonçalves, Elisete de Assis Rebello e Romualdo Francisco Dâmaso. O professor Carlos Eduardo Rezende Jacob atuou com analista de sistema e a professora Vírginia Mata Machado como revisora. A versão original impressa do relatório foi datilografada e está na Biblioteca Pe. Alberto Antoniazzi, da PUC Minas. A publicação do relatório online tem o objetivo de divulgar e disponibilizar essa importante referência para estudos sobre o perfil da juventude universitária, especialmente em relação à temática religiosa. (shrink)

This major publication is a history of the semantic tradition in philosophy from the early nineteenth century through its incarnation in the work of the Vienna Circle, the group of logical positivists that emerged in the years 1925–1935 in Vienna who were characterised by a strong commitment to empiricism, a high regard for science, and a conviction that modern logic is the primary tool of analytic philosophy. In the first part of the book, Alberto Coffa traces the roots of (...) logical positivism in a semantic tradition that arose in opposition to Kant's theory that a priori knowledge is based on pure intuition and the constitutive powers of the mind. In Part II, Coffa chronicles the development of this tradition by members and associates of the Vienna Circle. Much of Coffa's analysis draws on the unpublished notes and correspondence of many philosophers. The book, however, is not merely a history of the semantic tradition from Kant 'to the Vienna Station'. Coffa also critically reassesses the role of semantic notions in understanding the ground of a priori knowledge and its relation to empirical knowledge and questions the turn the tradition has taken since Vienna. (shrink)

Cameron et al ’s1 ethical considerations about the ‘Dualism of Values’ in pandemic response emphasise the need to strike a fair balance between the interests of the less vulnerable to COVID-19 and the interests of the more vulnerable. Those considerations are at the basis of ethical defences of focused protection strategies.2 One example is the proposal put forward in the Great Barrington Declaration. It presented focused protection strategies as more ethical alternatives to lockdowns which would prevent lockdowns’ ‘irreparable damage, with (...) the underprivileged disproportionately harmed’.3 Here we want to suggest that a version of Cameron et al ’s analysis can be applied to the case of vaccines to support a focused protection vaccination strategy. At this stage, we should limit vaccination to the vulnerable and not target children in COVID-19 vaccination strategies. We argue that, given the current state of knowledge about COVID-19, immunity and vaccines, it would be wrong to pose the costs and risks of vaccines on children for three reasons. First, they are unlikely to benefit from COVID-19 vaccination …. (shrink)

We discuss the relationship between expertise, expert authority, and trust in the case of vaccine research and policy, with a particular focus on COVID-19 vaccines. We argue that expert authority is not merely an epistemic notion, but entails being trusted by the relevant public and is valuable if it is accompanied by expert trustworthiness. Trustworthiness requires, among other things, being transparent, acknowledging uncertainty and expert disagreement (e.g., around vaccines’ effectiveness and safety), being willing to revise views in response to new (...) evidence, and being clear about the values that underpin expert recommendations. We explore how failure to acknowledge expert disagreement and uncertainty can undermine trust in vaccination and public health experts, using expert recommendations around COVID-19 vaccines as a case study. (shrink)

Conflict of interests in medicine are typically taken to be financial in nature: it is often assumed that a COI occurs when a healthcare practitioner’s financial interest conflicts with patients’ interests, public health interests, or professional obligations more generally. Even when non-financial COIs are acknowledged, ethical concerns are almost exclusively reserved for financial COIs. However, the notion of “interests” cannot be reduced to its financial component. Individuals in general, and medical professionals in particular, have different types of interests, many of (...) which are non-financial in nature but can still conflict with professional obligations. The debate about healthcare delivery has largely overlooked this broader notion of interests. Here, we will focus on health practitioners’ moral or religious values as particular types of personal interests involved in healthcare delivery that can generate COIs and on conscientious objection in healthcare as the expression of a particular type of COI. We argue that, in the healthcare context, the COIs generated by interests of conscience can be as ethically problematic, and therefore should be treated in the same way, as financial COIs. (shrink)

To the extent that antibiotic resistance (ABR) is accelerated by antibiotic consumption and that it represents a serious public health emergency, it is imperative to drastically reduce antibiotic consumption, particularly in high‐income countries. I present the problem of ABR as an instance of the collective action problem known as ‘tragedy of the commons’. I propose that there is a strong ethical justification for taxing certain uses of antibiotics, namely when antibiotics are required to treat minor and self‐limiting infections, such as (...) respiratory tract infections, in otherwise healthy individuals. Taxation would allow a reduction in consumption (given certain behavioural economics assumptions) and/or ensure that individuals internalize or compensate for their contribution to the erosion of the common good of antibiotic effectiveness. I suggest that revenue from the tax could be used to fund conservation and innovation strategies. Taxation might be a coercive policy, especially for certain individuals, but the ethical case for coercive policies is very strong when the good to be preserved is important enough and when they force individuals to do something they have a moral obligation to do anyway. I argue that, in the case of mild and self‐limiting infections, individuals have a moral duty of easy rescue and a moral duty of fairness to make their contribution to the preservation of the common good of antibiotic effectiveness by foregoing antibiotics. I also suggest that taxing antibiotics in such cases is an all things considered ethically justified policy even if it would introduce inequalities in access to healthcare. (shrink)

The range of opportunities people enjoy in life largely depends on social, biological, and genetic factors for which individuals are not responsible. Philosophical debates about equality of opportunities have focussed mainly on addressing social determinants of inequalities. However, the introduction of human bioenhancement should make us reconsider what our commitment to equality entails. We propose a way of improving morally relevant equality that is centred on what we consider a fair distribution of bioenhancements. In the first part, we identify three (...) main positions in the debate on bioenhancement and equality, and we show how each of them fails to meet the demands of a serious commitment to equality. In the second part, we formulate a new proposal that we think better promotes equality of opportunities: people from disadvantaged socio-economic backgrounds should be given access to bioenhancements while people from privileged socio-economic background should be prohibited from using them. We argue that those who are concerned about the inequality implications of bioenhancement should embrace this solution, rather than reject bioenhancement. (shrink)

In a paper recently published in this journal, Navin and Largent argue in favour of a type of policy to regulate non-medical exemptions from childhood vaccination which they call ‘Inconvenience’. This policy makes it burdensome for parents to obtain an exemption to child vaccination, for example, by requiring parents to attend immunization education sessions and to complete an application form to receive a waiver. Navin and Largent argue that this policy is preferable to ‘Eliminationism’, i.e. to policies that do not (...) allow non-medical exemptions, because Inconvenience has been shown to maintain exemption rates low while not harming parents by forcing them to do something that goes against their beliefs. We argue that it is at least doubtful that Inconvenience is ethically preferable to Eliminationism: while the latter disregards the value of liberty, Inconvenience disregards the value of fairness in the distribution of the burdens entailed by the preservation of a public good like herd immunity. We propose a variant of Inconvenience, which we call ‘Contribution’, which we think is preferable to the versions of Inconvenience discussed by Navin and Largent in that it successfully strikes a balance between the values of parents’ liberty, fairness and expected utility. (shrink)

A comparison is given between two conditions used to define logical constants: Belnap's uniqueness and Hacking's deducibility of identicals. It is shown that, in spite of some surface similarities, there is a deep difference between them. On the one hand, deducibility of identicals turns out to be a weaker and less demanding condition than uniqueness. On the other hand, deducibility of identicals is shown to be more faithful to the inferentialist perspective, permitting definition of genuinely proof-theoretical concepts. This kind of (...) analysis is driven by exploiting the Curry–Howard correspondence. In particular, deducibility of identicals is shown to correspond to the computational property of eta expansion, which is essential in the characterization of propositional identity. (shrink)

We argue that, in certain circumstances, doctors might beprofessionallyjustified to provide abortions even in those jurisdictions where abortion is illegal. That it is at least professionally permissible does not mean that they have an all-things-considered ethical justification or obligation to provide illegal abortions or that professional obligations or professional permissibility trump legal obligations. It rather means that professional organisations should respect and indeed protect doctors’ positive claims of conscience to provide abortions if they plausibly track what is in the best (...) medical interests of their patients. It is the responsibility of state authorities to enforce the law, but it is the responsibility of professional organisations to uphold the highest standards of medical ethics, even when they conflict with the law. Whatever the legal sanctions in place, healthcare professionals should not be sanctioned by the professional bodies for providing abortions according to professional standards, even if illegally. Indeed, professional organisation should lobby to offer protection to such professionals. Our arguments have practical implications for what healthcare professionals and healthcare professional organisations may or should do in those jurisdictions that legally prohibit abortion, such as some US States after the reversal ofRoe v Wade. (shrink)

Conscientious objection in healthcare is often granted by many legislations regulating morally controversial medical procedures, such as abortion or medical assistance in dying. However, there is virtually no protection of positive claims of conscience, that is, of requests by healthcare professionals to provide certain services that they conscientiously believe ought to be provided, but that are ruled out by institutional policies. Positive claims of conscience have received comparatively little attention in academic debates. Some think that negative and positive claims of (...) conscience deserve equal protection in terms of measures that institutions ought to take to accommodate them. However, in this issue of The Journal of Clinical Ethics (JCE), Abram Brummett argues against this symmetry thesis. He suggests that the relevant distinction is not between negative and positive claims of conscience, but between negative and positive rights of conscience. He argues that conscientious refusals and positive claims of conscience are both already protected as negative rights of conscience, but that this does not require institutions to accommodate positive claims of conscience. In this article I will argue that both Brummett and the authors he criticizes share a wrong view about the existence of conscience rights in healthcare. I will argue that there is no right to conscientious objection in healthcare, whether positive or negative. Thus, contra Brummett, I argue that the question whether such rights are positive or negative is as irrelevant as the question whether the claims of conscience are positive or negative. (shrink)

This note makes a contribution to the issue raised in a paper by Popper and Miller (1983) in which it was claimed that probabilistic support is purely deductive. Developing R. C. Jeffrey's remarks, a new general approach to the crucial concept of "going beyond" is here proposed. By means of it a quantitative measure of the inductive component of a probabilistic inference is reached. This proposal leads to vindicating the view that typical predictive probabilistic inferences by enumeration and analogy are (...) purely inductive. (shrink)