O objetivo do meu artigo consiste em apresentar o conceito de generosidade como principal vetor para compreensão da moral cartesiana. Meu ponto éque esse conceito consegue, por um lado, articular diferentes paixões como humildade, amizade e amor numa mesma rede conceitual com o foco num projeto moral comum e, por outro, ele permite mostrar como Descartes articula num mesmo patamar razão e paixão para determinar a melhor forma de conduta humana. Com essa caracterização da generosidade acredito que é (...) possível associar a ética cartesiana às preocupações da ética do cuidado, pelo menos, no sentido que a generosidade pode ser compreendida como uma disposição afetiva para a solicitude, para o cuidado. (shrink)

Posicionando-se como “filósofo natural” no tratamento das paixões, Descartes dá início a uma secularização dos afetos ou emoções. Nisso ele é seguido por Spinoza. Em ambos os casos a abordagem filosófica dos afetos tem como consequência desvinculá-los da perspectiva moral, secularizando as emoções: separadas da moral, sua explicação desvincula-se ao mesmo tempo da religião, já que a moral encontra seus fundamentos no deus transcendente. Nesse ponto, Spinoza vai mais longe que Descartes, na secularização das emoções, pois nele o deus é (...) naturalizado, Deus sive natura. A generosidade, por exemplo, não depende mais de um deus dotado de boa vontade, mas sim do exercício natural do homem dotado de razão como parte da Natureza racionalizada. De modo que nem mesmo o amor intelectual de Deus seria substituto do impulso moral religioso: em Spinoza, tal amor, assim como a generosidade e a amizade, inscrevem-se na ordem necessária da natureza, não dependendo de uma vontade livre divina, mas também não se reduzindo a uma vontade humana. (shrink)

Traducción de los texto encontrados en Leibniz, G. W. (1890). Die philosophischen Schriften von Gottfried Wilhelm Leibniz. Vol. VII (C. Gerhardt, ed.). Berlin: Weidmannsche Buchhandlung. Sobre el uso de la meditación: pp. 77-80. Sobre la vida feliz: p. 81. Sobre la generosidad: pp. 104-108. Traductor: Marvin Sebastián Estrada López. Revisado por: Andrés Botero Bernal.

O objetivo deste artigo é apresentar a noção de criação no pensamento de Sartre. Tal noção não é predominante nos primeiros textos. Procuramos demostrar seu lugar no pensamento do filósofo. Primeiramente recorremos ao texto dos Cahiers pour une morale onde tal noção ocupa um lugar fundamental. Em seguida, mostramos como tal análise é retomada sobretudo na Critique de la Raison Dialectique. Tal análise explicitará o teor da criação como processo de singularização, de modo que o ser do indivíduo ou sua (...) liberdade seja tomada enquanto uma qualidade singular, ou ainda, como sentido do ser enquanto finitude. Por fim, que essa configuração alude às relações segundo sua doação e generosidade enquanto existência no mundo. (shrink)

The sentence “My dear, you didn’t understand nothing” was one of the preferred sentences of Vilém Flusser in his dialogs with scholars and visitors. But this judgment was not used as a vain statement of superiority. On the contrary: Flusser wanted to demonstrate the impossibility of any final truth, underlining the necessity of doubt and of the fictional structure of all our perception. Flusser’s famous sentence, apparently destructive, was not less than an unsuspected generosity, giving the scholars and visitors back (...) what most kinds of opinion eliminate, that is, the doubt and the phenomenological view to see things from more than one perspective. (shrink)

Descartes consolida el paso de la ciencia de la verdad a la ciencia del hombre. En esta prima un cura sui, que acabará fortaleciendo al sujeto interiormente y desenfocando al otro. Todo hombre podría ser sabio; si bien, no desde la experiencia de la conciencia como ejercicio metódico y teórico del alma; pero sí como forma de vida que educa el fortalecimiento de la voluntad. La generosidad será la forma de la virtud, y si bien esta incluye las formas del (...) amor, el cogito cartesiano no logra salir de la auto-referencialidad. (shrink)

Descartes e a ideia de homem. Imperfeição e perfeição do homem Resumo: O autor nota, por um lado, que Descartes se refere a uma compreensão muito larga, mas também comum e corrente, do homem e, por outro, que o homem não pode ser identificado nem ao corpo, nem à alma, nem mesmo à união do corpo e da alma. Quando falamos da natureza humana, ela evoca o caráter de uma perfeição limitada, cuja particularidade é sua capacidade de ter o livre-arbítrio. (...) A noção do homem enquanto sujeito de (não) perfeição é baseada sobre uma ideia que se define por uma relação à ideia do infinito sob a forma da aspiração a ser mais perfeito. O exercício do livre-arbítrio se articula concretamente a um esforço de atenção e de vigilância que permite evitar um juízo errôneo. A tese exposta se desenvolve, em seguida, em três tópicos. Primeiramente, a razão se apresenta como um instrumento universal do homem, que, por sua vez, aparece como ser polivalente que o utiliza, sendo capaz de se adaptar às situações as mais diversas. Em segundo lugar, a perfeição especificamente humana significará a capacidade de exercer a dúvida e de recorrer às suposições e probabilidades no plano cognitivo. Isso significa, entre outros, que, para a aquisição da perfeição, é preciso reconhecer a sua própria imperfeição. Enfim, em terceiro lugar, a capacidade de usar propriamente o livre-arbítrio conduz à definição de homem como generoso, em que o homem é compreendido no sentido moral mais que no metafísico. Palavras-chave: Homem; Perfeição; Finitude; Atenção; Livre arbítrio; Generosidade. Descartes et l’idée de l’homme. Imperfection et perfection de l’homme. Résumé: L'auteur note que, d'une part, Descartes se réfère à une compréhension très large, mais aussi commune et courante de l'homme, et de l'autre que l'homme ne peut pas être identifié ni au corps, ni à l'âme, ni même à l'union du corps et de l'âme. Lorsqu’on parle de la nature humaine, elle porte le caractère d'une perfection limitée, dont la particularité est sa capacité d'avoir le libre arbitre. La notion de l'homme en tant que sujet de (non) perfection est basée sur une idée qui se définit par rapport à l'idée de l'infini sous la forme de l'aspiration à être plus parfait. L’exercice du libre arbitre se joint concrètement à un effort d'attention et de vigilance qui permet d’éviter un jugement erroné. La thèse ci-dessus se développe ensuite en trois points. Premièrement, la raison se présente comme un instrument universel de l'homme qui à son tour apparait comme être polyvalent l'utilisant et étant capable de s'adapter aux situations les plus diverses. Deuxièmement, la perfection spécifiquement humaine signifiera la capacité d’exercer le doute et de recourir aux suppositions et probabilités sur le plan cognitif. Cela signifie entre autres que pour l'acquisition de la perfection, il faut reconnaître sa propre imperfection. Enfin, troisièmement, la capacité d'user proprement le libre arbitre conduit à la définition de l'homme comme généreux, où l'homme est compris au sens moral plus que métaphysique. Mots clé: Homme; La Perfection; Finitude; Attention; Libre arbitre; La Générosité. Descartes and the idea of man. Imperfection and perfection of man Abstract: The author notes that, on the one hand, Descartes refers to a very broad, but also common and current understanding of man, and on the other that man cannot be identified nor with the body, neither to the soul, nor even to the union of body and soul. When we speak of human nature, it carries the character of a limited perfection, the particularity of which is the ability to have free will. The notion of man as the subject of (non) perfection is based on an idea which is defined in relation to the idea of ​​infinity in the form of the aspiration to be more perfect. The exercise of free will is joined concretely to an effort of attention and vigilance which makes it possible to avoid erroneous judgment. The thesis above then develops in three points. First, reason presents itself as a universal instrument of man who in turn appears to be versatile, using it and being able to adapt to the most diverse situations. Second, specifically human perfection will mean the ability to exercise doubt and use cognitive assumptions and probabilities. Among other things, this means that in order to acquire perfection, you have to recognize your own imperfection. Finally, thirdly, the ability to use free will properly leads to the definition of man as generous, where man is understood more in the moral sense than in the metaphysical sense. Keywords: Man; Perfection; Finitude; Attention; Free will; Generosity. (shrink)

O presente artigo procura debater se é possível pensar o campo político a partir de Descartes. Em geral se considera que: 1) o tema teria sido praticamente ignorado por Descartes; 2) há indicações do que o filósofo pensa a respeito dessa temática, quer em sua correspondência, quer ao longo de seus trabalhos. Nossa posição se aproxima da segunda alternativa, pois Descartes teria conferido um lugar ao campo político por meio das implicações e desdobramentos relativos à união da alma e do (...) corpo. Mais especificamente, por meio do papel da causalidade final para a ação prática do ser humano, seja na moral, seja na política. Nesse sentido, os conceitos discutidos no _ Tratado das paixões _ e na correspondência com a princesa Elisabeth podem ser elucidativos. Dessa maneira, nossa leitura é a de que emerge em Descartes um campo político baseado no exercício da razão e de uma vontade livre. (shrink)

En este artículo se examina el uso que Spinoza hace del concepto _utilis_. El término utilidad se lo ha apropiado la filosofía utilitarista y liberal, formando juntos una amalgama discursiva y práctica. Spinoza, calificado por algunos intérpretes como pensador liberal, hace uso abundante de los conceptos de utilidad, libertad e individuo. Sin embargo, un examen riguroso basado en la totalidad de su obra nos permite comprender que la utilidad spinozista debe interpretarse desde el valor otorgado a la vida, lo colectivo (...) y afectos como la firmeza y la generosidad. Nuestra conclusión es que lo útil es el fundamento de la sociablidad y, por lo mismo, que el término _multitudo _sintetiza la necesidad ontológica de lo colectivo en la filosofía de Spinoza. (shrink)

En este artículo se aborda la importancia del reconocimiento mutuo en la filosofía socio-política contemporánea, desde la perspectiva de Ricoeur, y se marca la recepción, pero también la diferencia, respecto de las propuestas de Hegel y su actualización en Honneth. Destacamos que el aporte peculiar de Ricoeur consiste en su énfasis, puesto tanto en el lado activo como en el pasivo del reconocimiento, en un camino que atiende sobre todo a las huellas del don y su agradecimiento, como también a (...) la centralidad del recibir. El nervio es una cierta "generosidad del deseo", su carácter festivo-ceremonial y simbólico, que culmina en estadosdepaz y ágape. El reconocimiento así posibilitado en un régimen de sobreabundancia se revela como fundadorderelación. (shrink)

La preocupación ecológica es hoy uno de los signos de los tiempos. Es también un desafío a la responsabilidad humana, a las políticas sociales y al compromiso cristiano. El autor nos presenta en este estudio un decálogo en el que subraya los fundamentos de una ética del medio ambiente. Y resume también los puntos fundamentales de una Ecoética cristiana, en los que se evoca la seriedad de la fe, el dinamismo de la esperanza y la generosidad del amor.

"A lively and accessible take on ancient techniques for transforming terror and pain into joy and compassion" (O magazine)—now available in Spanish. Pema Chödrön nos enseña que siempre tenemos la oportunidad de elegir: podemos permitir que las circunstancias de nuestras vidas nos endurezcan y nos hagan cada vez más resentidos y temerosos, o podemos dejar que nos ablanden y nos hagan más benevolentes. Aquí Pema nos da las herramientas para lidiar con los problemas y dificultades que la vida nos depara. (...) Ella nos enseña que esta sabiduría siempre está a nuestra disposición, pero generalmente la bloqueamos con patrones habituales arraigados en el temor. Más allá de este temor, yace un estado de generosidad y ternura. Este libro nos enseña a despertar nuestra bondad fundamental y a conectarnos con otros, a aceptarnos nosotros mismos y a los demás íntegramente, con fallas e imperfecciones, y a mantenernos en el momento presente al advertir las estrategias del ego que provocan que nos resistamos a aceptar la vida tal como ésta es. (shrink)

Esta coletânea é uma homenagem aos 70 anos do professor Emmanuel Carneiro Leão. Reúne artigos de seus alunos, amigos e admiradores que foram atraídos pela abrangência e rigor de seu pensamento. A diversidade de temáticas, abordagens e premissas destes ensaios refletem bem a generosidade do espírito de Emmanuel Carneiro.

El artículo aborda los modos de vivir la incertidumbre en el caso de Montaigne, Pascal y Unamuno, teniendo en cuenta la lectura que Pascal hizo de Montaigne y Unamuno de Pascal. Montaigne, que denunció las falsas certezas y exploró las contradicciones de la condición humana y del propio yo, finaliza aceptando la limitación y cultiva el arte de saber vivir. Pascal también exploró las ambivalencias de la condición humana, pero, a diferencia de Montaigne, considera que el ser humano no encuentra (...) el sustento en sí mismo, de ahí su referencia a un Dios oculto, certeza incierta. Por último, Unamuno, próximo a la sensibilidad de Pascal, destacó la dolorosa incertidumbre sobre la pervivencia más allá de la muerte. Su San Manuel Bueno, mártir ilustra la apuesta pascaliana: cómo vivir procurando el cuidado y el contento de los demás, a pesar de la incertidumbre citada. En su caso, la congoja orienta su acción y le hace vivir y obrar con extrema generosidad. (shrink)

Mi comentario se divide en tres partes que obedecen, sin método ni exhaustividad, a las tres facetas que más me han interesado de Dworkin y que esta biografía me permitió revisitar: su faceta de intelectual público, su liberalismo ético o perfeccionista y un breve colofón sobre su generosidad académica.

La revista Escritos en su número 56, de manera muy especial y sentida, quiere rendir tributo a la memoria del profesor Jairo Iván Escobar Moncada, quien durante muchos años fue profesor invitado del Doctorado en Filosofía de nuestra universidad, donde impartió cursos y seminarios sobre pensadores antiguos, en especial sobre Platón y sobre filosofía crítica, Adorno y Benjamín, dos de sus grandes pasiones. Durante este tiempo acompañó un gran número de investigaciones doctorales y fue de jurado evaluador en otras; dictó (...) conferencias y consiguió, con su manera jovial y extrovertida, contagiarnos de su pasión por la filosofía y la literatura, por el modo particular de transformarla en modo de vida. De la misma manera que en el Banquete de Platón, provocaba la inteligencia de quienes lo escuchábamos, dejando para el final una sonrisa cuestionadora, como de quien se instala en la perplejidad de lo humano y encuentra refugio en la amistad. Sin ningún tipo de reservas y con enorme generosidad compartía libros, artículos y archivos; era su manera de prolongar el encuentro con la palabra, de hacernos sentir partícipes del asombro. (shrink)

RESUMEN ¿Cómo se resuelven las crisis políticas que se originan a partir del conflicto entre sociedades? ¿Qué acciones es necesario emprender? En este artículo abordaremos las respuestas que Jenofonte plantea a estas preguntas en la Ciropedia a partir de los casos de Armenia y Caldea. Para ello estudiaremos cada una de las situaciones, así como los modos de resolución que utiliza Ciro para afrontarlas. En este sentido, concluiremos que Jenofonte presenta a Ciro como un líder excepcional, que hace uso de (...) una doble estrategia: generosidad y coacción, conceptos en apariencia contradictorios, deberán ser administrados conjuntamente para lograr el sometimiento voluntario de un pueblo. ABSTRACT How to solve political crisis arising from the conflict between different societies? What actions ought to be undertaken? In this article we will address the answers that Xenophon gives to these questions in Cyropaedia having in mind the Armenian and Chaldean affairs. For doing this, we will study the situations, as well as the ways of resolution Cyrus used to deal with them. We will conclude that Xenophon presents Cyrus as an exceptional leader who makes use of a double strategy: generosity and coercion. Apparently contradictory concepts, they must be administered together in order to reach the voluntary submission of a foreign society. (shrink)

A vida de Peirce teve um período de ascensão, seguido por um crescente declínio até o ponto de ter sobrevivido, na idade madura, na dependência cada vez mais necessária da generosidade de seu amigo William James. Este artigo acompanha as dificuldades, tortuosidades e vicissitudes, uma verdadeira saga vivida pela organização e publicação das 12.000 páginas que publicou em vida e das 100 mil páginas que deixou em manuscritos. As expectativas de uma publicação à altura do valor dessa obra e (...) as dificuldades para que isso se realize geram um desconcertante paralelismo entre os destinos da vida de Peirce e os de sua obra. (shrink)

La admirable riqueza cultural y artística del Renacimiento esconde una desoladora miseria y aquella "edad de la abundancia" contrasta con una inmensa pobreza. Lejos de ser una broma o una pesadilla, la celebrada Utopía de Tomás Moro fue antes que nada un desafío insoslayable, pues proponía que ninguna sociedad merece tal nombre si tolera la miseria de un solo pobre. Rico y pobre explora la cuestión en ese libro de 1516 y en otros del escritor londinense para concluir con un (...) esbozo de su vida a la luz de la pobreza como virtud indispensable y libertadora. He aquí un hombre afortunado que no fue indiferente ante el infortunio de tantos y que vio en la humanitas la virtud por excelencia que lleva a una constante atención y cuidado del prójimo. Inspirado por un cambio de actitud en su época, así como por su fe cristiana y la mejor tradición estoica, mostró una robusta preocupación sobre el tema subrayando el valor social que debe tener toda riqueza, tanto a nivel estatal como individual, destacando la grave obligación cívica de los ricos y la necesidad que tienen todos, ricos y pobres, de empeñarse en la práctica de cierto desprendimiento y generosidad si no quieren mermar su propia humanidad y fallecer en su avaricia. La percepción de la miseria había cambiado de tal manera que su remedio ya no podía estar en una u otra limosna en plazas e iglesias, sino en la acción bien pensada y perentoria de todo gobierno que se tenga por justo. Sir Tomás Moro, privilegiado desde la cuna y seguro en su trabajo profesional, vio la pobreza de tantos como un desastre social, pero uno que, al mismo tiempo, debería llevar a todo ser humano a ver en el desprendimiento y generosidad una excelencia o virtud que alumbra la "otra" libertad, y tan íntima y valiosa que en su caso brilló aun en la prisión y ante el horror de una muerte injusta y atroz." -- Page 4 of cover. (shrink)

Este trabajo tiene el objetivo de argumentar cómo se manifiesta la generosidad en la vida y obra de José Martí. Muestra la necesidad e importancia de recurrir a sus obras para fortalecer este valor desde los escenarios familiares, escolares, comunitarios y sociales. Se concluyó que la generosidad constituye en la actualidad una tarea pedagógica de gran importancia y el legado martiano es una vía obligada a recorrer. This work has the objective of analyzing how the generosity in Marti's life and (...) work is expressed. It shows the need and importance of turning to his works to strengthen this value from the family, scholar, community and social scenes. It was concluded that generosity constitutes at the present time a pedagogical task of great importance and the Martian legate is an obligated way to travel. (shrink)

El pasado 23 de agosto murió el filósofo francés Jean-Luc Nancy, quien deja tras de sí no solo una obra extensa, sino toda una vida dedicada al pensamiento filosófico que ha sido determinante para el curso de la filosofía contemporánea. Jean-Luc nos deja sus escritos, así como la memoria de su generosidad y pasión por el pensar en común.

En el contexto social y económico del Imperio romano romano, y en particular de Palestina, Jesús, según los Evangelios, hace una crítica lúcida y penetrante del dinero y la riqueza, amonesta sobre los peligros y las consecuencias de de dejarse seducir por ellos, y aconseja a sus seguidores que adopten un que la única fuente de riqueza sea Dios. El comportamiento humano en este sentido debe regirse por la austeridad y el compartir, el cuidado de los demás y la generosidad. (...) Este modo de vida es la garantía de una convivencia social justa y fraternal, y favorecerá la creación de una nueva sociedad. (shrink)

Hume llama virtudes a ciertas cualidades, no de las acciones aisladas sino del carácter de quien las ejecuta, que despiertan en nosotros un senti­miento de aprobación. Esas cualidades pueden ser agradables o útiles a la persona que las posee, como la templanza, la sobriedad, la paciencia o el orden y pueden ser agradables o útiles a los demás, como el ingenio, la ge­nerosidad, la benevolencia o la justicia. Las virtudes del primer tipo y las del segundo no son excluyentes, ya (...) que una cualidad del carácter puede ser agradable o útil a nosotros mismos y a la vez a los de­más. Pero el hecho de que se incluya entre las virtudes ciertas cualidades que sólo son agradables o útiles para quien las posee, demuestra que la aprobación moral se funda en un principio de comunicación de sentimien­tos, que es lo que Hume llama simpatía. Sólo porque todos los seres humanos somos capaces de experimentar los mismos sentimientos, aprobamos cualidades que no nos conciernen ni be­nefician a nosotros mismos. Es decir, la aprobación moral es un senti­miento, pero no subjetivo ni parcial, en cuanto no surge de manera inme­diata de mi propio placer, sino que aquello que lo provoca es considerado con independencia de mis propias circunstancias e intereses personales. La moral de Hume no se reduce a un mero hedonismo psicológico sino que presenta una dimensión social que discutiremos en lo que sigue. (shrink)

A presente pesquisa tem por objetivo refletir sobre alguns dos principais aspectos de Ubuntu, aqui considerado como uma das várias correntes da filosofia africana. A metodologia empregada neste trabalho caracteriza-se por ser de cunho qualitativo. Com efeito, trata-se de uma pesquisa bibliográfica cujo corpus compõe-se de literatura especializada. Esta investigação se justifica, considerando-se que a sociedade contemporânea é marcada, dentre outras coisas, por um individualismo e egocentrismo excessivos além de uma valorização da matéria em detrimento do humano. A filosofia Ubuntu, (...) que se traduz em “Eu sou, porque nós somos”, possui um potencial ético capaz de fortalecer um convívio social, no qual valores como a solidariedade, a confiança, o respeito, a generosidade são assumidos como fundamentais. Este trabalho investigativo chegou às seguintes conclusões: a filosofia Ubuntu representa uma das contribuições mais originais da filosofia africana; o potencial ético dessa corrente filosófica não deve ser desprezado pela filosofia brasileira; considerando que Brasil e África precisam aprender a pensar de modo descolonizado, é fato que os filósofos africanos estão mais comprometidos com essa tarefa do que os brasileiros, sendo a corrente filosófica Ubuntu um testemunho disso. (shrink)

Conocido por su pobreza, ¿de qué vive Sócrates? Un estudio minucioso de las fuentes revela que, para satisfacer sus necesidades, contaba con tres medios: la mendicidad, la generosidad de sus amigos y los regalos prometidos por los poderosos. Ahora bien, en relación con estos medios, las fuentes examinadas son ambivalentes: algunas señalan que Sócrates los usaba; otras, que los rechazaba firmemente para preservar su independencia.

En el artículo se elabora una comparación sobre la libertad en Sartre y en Ricœur a partir de la lectura que ambos realizan de los textos cartesianos. En «La liberté cartésienne», Sartre sostiene que la libertad creadora que Descartes ve en Dios no es otra cosa que la auténtica libertad del hombre. En Lo voluntario y lo involuntario, Ricœur determina a partir de la generosidad cartesiana que «querer no es crear». Se argumenta que, valorado en su conjunto, el planteamiento de (...) Descartes se asemeja más a las tesis del consentimiento de Ricœur que a las del existencialismo de Sartre. (shrink)

No ensaio Que é a literatura? publicado originalmente em 1947, Jean-Paul Sartredesenvolve os seus argumentos em resposta às duras críticas que recebia em razão do princípiodo engajamento característico de suas obras literárias. Esses críticos entendiam que Sartreutilizava a literatura como pretexto para propagar e defender suas teses políticas e filosóficas,produzindo assim um tipo de literatura engajada, distorcendo e empobrecendo o sentido nobreda arte das belles-lettres. Em resposta a essas críticas, a intenção de Sartre é fazer uma exaltaçãoda literatura, compreendendo-a como (...) um livre desvendamento do sentido de mundo por meiode um objeto imaginário, um pacto de generosidade entre autor e leitor. Com objetivo dediscutir o sentido filosófico da literatura, este artigo se fundamenta na ontologiafenomenológica de Sartre e nos argumentos apresentados pelo autor em resposta a seus críticos,apresentando o princípio de engajamento a partir do conceito de intencionalidade daconsciência e o sentido fenomenológico da imaginação, entendendo que se trata de umadiscussão que embasa filosoficamente o entendimento do autor sobre o que é a literatura e suaimportância para a constituição da subjetividade e afirmação da liberdade. (shrink)

En palabras de la Dra. Ivana Costa, la argumentación que aquí se propone lleva a los lectores a descubrir en la teoría epicureísta de las pasiones el fundamento de la filosofía política epicúrea [...]. Pero el eje de esta teoría está, indudablemente, en la caracterización que hace Epicuro del placer; esto es, la determinación precisa de qué lugar le cabe [...] entre los bienes para la buena vida [y] qué credenciales tiene para ser considerado el bien supremo. Este fue uno (...) de los temas centrales del debate ético-político que plantearon las diferentes líneas filosóficas en Grecia entre fines del siglo V a.C. y comienzos del siglo IV a.C. [...] Epicuro intentaba demostrar [...] que la justicia, entendida como virtud individual, se identifica con el placer, a contracorriente de la communis opinio, que la concibe destinada al beneficio de los demás. Al identificar a la virtud de la justicia con la ataraxia, al concebirla como virtud que es también capaz de "tranquilizar" con eficacia a quien la posee y la practica (porque es precisamente su contrario, la injusticia, la que provoca la turbación del alma), la noción epicúrea de justicia queda unida también a su singular teoría del placer. Que no es mero disfrute personal sino actividad que extirpa las opiniones equivocadas y las sustituye por estados mentales verdaderos y adecuados. La investigación que da origen a este libro había mostrado, con sólidas herramientas de análisis de las fuentes y exhaustiva discusión de la literatura sobre el tema, que el concepto epicúreo de justicia no puede escindirse del entramado de la lógica, la física y la ética del maestro de Samos. [...] Se parte entonces de esa trama compleja y, con delicadeza y generosidad, la argumentación va deshilvanando los motivos que han llevado tradicionalmente a una interpretación convencionalista o naturalista de la filosofía epicúrea. Finalmente, señala que el profesor Navarro nos propone considerar el concepto de justicia subrayando la posición excéntrica que insinúa Epicuro respecto de la contraposición nómos-phýsis en la que se venía dirimiendo la cuestión desde finales del siglo V a.C. El análisis [...] abre a la posibilidad de una reconstrucción global de la filosofía política epicúrea [y] permite reformular, a partir del eje naturaleza-convención, tanto su teoría física, como su gnoseología [...]. En cuanto a los aspectos específicamente políticos de la filosofía de Epicuro, la argumentación va, de los comienzos de la asociación humana, al estatuto de las leyes, el progreso de la historia y el papel de la prólepsis como criterio de lo justo. (shrink)

O objetivo geral deste artigo é fomentar reflexões filosóficas acerca da presença e dos sentidos da virilidade na sociedade capitalista, especialmente no momento atual em que figuras autoritárias revelam-se fortemente presentes no cenário político do Brasil. Para tanto, este trabalho toma como pano de fundo a filosofia existencialista de Simone de Beauvoir e sua proposta de uma moral da ambiguidade fundamentada na ação pela qual o indivíduo assume-se como sujeito e objeto em seu desvelamento do mundo e na relação com (...) o outro. Os tipos identificados por Beauvoir em atitudes inautênticas que derivam do medo de assumir essa ambiguidade bem como a própria liberdade, e as noções de reciprocidade e generosidade são elementos fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho. No que concerne à virilidade, a proposta de fomento da reflexão é desdobrada também com a sugestão de diálogo entre Beauvoir e os autores Max Horkheimer e Herbert Marcuse e a autora Claudine Haroche. Desenhada a noção de virilidade e sua relação com a lógica agressiva do sistema capitalista e com a construção das categorias de Homem e Mulher respectivamente enquanto Um e Outro, por fim, apontamos, pela discussão acadêmica no campo da filosofia e também por uma construção poética da letra de música, que foge ao nosso rigor da pesquisa, imagens que, pelo erotismo e por aspectos positivos de um contrauniverso, oposto ao masculino, revelem possibilidades de abalarmos as engrenagens da virilidade e as estruturas que esta sustenta. (shrink)

Descartes a menudo es visto como un pensador solitario, una suerte de Robinson Crusoe metafísico. En el origen cartesiano de la filosofía moderna se unirían la actitud teórica más radical y solipsista, con el desinterés por las cuestiones prácticas que tanto habían preocupado a los pensadores que le antecedieron. No obstante, la lectura canónica de Descartes como un teórico puro, desentendido de los otros, e incluso de sí mismo, es problemática. El meditador cartesiano en realidad emerge del diálogo con un (...) interlocutor misterioso que, lo engañe o no, sin duda lo interpela. Más aún, al final de su vida Descartes esbozó una teoría de las pasiones con la admiración, el amor y la generosidad, que siempre apuntan a un alter ego, como nociones clave para alcanzar la frágil felicidad mundana. Cabe preguntarse si estos aspectos, usualmente poco atendidos, permiten aproximar a Descartes al peculiar “género” de la confesión filosófica. (shrink)

La caricatura de Garzón, que aparece en el periódico El Espectador con el título de Cartones, es una caricatura filosófica, un dibujo del alma humana, en contraste con la de su contemporáneo Osuna que es la clásica caricatura política. Garzón prescinde, en general, de las palabras y critica con humor seco la insensatez. Adopta en sus dibujos del alma una posición ética que repudia el espíritu mercantil de nuestra época. El hombrecillo protagonista de sus dibujos recuerda los hombres grises, creados (...) por Michael Ende, en su novela Momo. En el maletín los hombrecillos de Garzón llevan el tiempo, pero también, como en una caja de Pandora, portan muchos otros de los pseudovalores que los humanos empleamos para autodestruirnos. Sin embargo, en ese mismo maletín muchos hombres llevan la esperanza. La obra de Garzón nos plantea tres desafíos: (I) el problema de la percepción, con la cual vemos y oímos solamente lo que podemos y queremos ver y oir, poniendo en jaque la objetividad; (II) el problema del lenguaje, que resuelve dejando el texto implícito, como Nicolás Gómez Dávila, invitándonos a escribir nuestros propios escolios; (III) el problema del instante y de nuestra inevitable relación con el tiempo, cuyo planteamiento nos deja entrever jirones de Heidegger y de Ende, cuando él dice, al comentar su propia obra que “conocemos desde donde estamos”. Garzón, de muchos de sus Cartones, ha hecho grabados, duplicando en esta forma la energía creadora de su obra periodística, dándose y dándonos un placer estético redoblado con genial generosidad. (shrink)

We intend to present a reading of Franklin Leopoldo e Silva’s Bergson: intuição e discurso filosófico from the perspective of the problem of expression, emphasizing how the methodological and discursive issue in philosophy is resolved by overcoming traditional problems related to the subject-object distinction, privileging now interiority, a genetic method, suggestion, and philosophical attitude, which we will finally try to qualify as generous. Thus, we aim not only to reveal Franklin Leopoldo e Silva’s Bergson, but also the Bergsonism present in (...) the Brazilian philosopher. (shrink)

This work intends to point out the role that the idea of God has in Cartesian morals. Both the conception of a God responsible of an universal rational order and the solution to evil question are the grounds for the idea of happiness related to the virtue understood as rational control of passions. Devotion, passion derived from love, is considered by Descartes as the most useful passion that man can experience, as it contributes to the strengthening of the thinking subject, (...) to the so-called ‘generosity’, the true objective of Cartesian ethics. (shrink)

This work intends to point out the role that the idea of God has in Cartesian morals. Both the conception of a God responsible of an universal rational order and the solution to evil question are the grounds for the idea of happiness related to the virtue understood as rational control of passions. Devotion, passion derived from love, is considered by Descartes as the most useful passion that man can experience, as it contributes to the strengthening of the thinking subject, (...) to the so-called ‘generosity’, the true objective of Cartesian ethics. (shrink)

Descartes se dedica a la ciencia con un fin práctico y no teórico, lo que permite verlo como un filósofo de la moral antes que como filósofo especulativo o de la ciencia. Su filosofía moral es una sola; pero siendo su moral perfectible, la expresa en el Discurso del método como pertrecho o aprovisionamiento del que viaja por la vida. En el Tratado de las pasiones, cuando se ha conquistado la conciencia de la libertad y es firme la resolución de (...) usarla siempre y nunca perderla, toma la forma de moral de la generosidad y no ya de aprovisionamiento. La distinción que introduce entre “certeza moral” y “certeza más que moral” se refiere a la garantía de la verdad y no a verdades tenues y firmes para emplear en lo práctico y en lo teórico respectivamente. (shrink)