Fanatismo y misticismo.--Nietzsche y Calicles.--Nuestro sentido del ridículo.--El surrealismo.

O início da terceira década do século 21, tão marcado pela globalização tecnológica e virtualização das relações humanas, ainda mantém fortes laços com o obscurantismo religioso da Idade Média. Com outra roupagem, o fanatismo de muitos cristãos das mais variadas igrejas eterniza sentimentos e ações que acreditávamos superados há séculos. A intolerância religiosa, normalmente carregada de outras tantas intolerâncias na pauta moral, revela com clareza que a caça às bruxas nos tempos da chamada Santa Inquisição foi atualizada com sucesso. (...) O Brasil, por exemplo, vive um de seus piores momentos históricos neste sentido, principalmente pelos recorrentes ataques furiosos às religiões de matriz africana e crimes de agressão e morte contra as chamadas minorias sociais. (shrink)

O objetivo do texto é apresentar, no escopo da filosofia crítica de Kant, as definições, complementares e contrastantes, de entusiamos e fanatismo como diferentes estados da mente e do ânimo. O argumento pretende que essa distinção, fundada na diferença entre sentimento e paixão, é importante não apenas como parte da descrição kantiana da dinâmica das afecções que produzem estados da mente, mas também como parte da avaliação dos sistemas filosóficos anteriores, ditos dogmáticos.

The events of September 11th, 2001 have irreversibly marked the outlook of the entire world in the beginning of the twentieth-first century and its consequences will certainly continue to be felt for years to come. Although relatively new, such events have not passed without receiving attention from some among the foremost thinkers of our time. Given that, we intend to develop an interpretative hypothesis which, starting from the perspective opened by the reflections of Friedrich Nietzsche concerning the nihilism and the (...) great politics, seeks to understand both the violent actions which try to justify themselves from a fundamentalist world view as well as the recent political and military configuration of the U.S. liberal democracy as different forms of reaction against the deepening of the value crisis ​​through which the Western world passes. (shrink)

Na literatura recente sobre os desafios gerados pelas novas tecnologias, certos autores defendem o Princípio da Precaução como um princípio de racionalidade central em deliberações sobre práticas associadas àquelas tecnologias. Há dois sentidos possíveis para ‘precaução’: um formal, outro substantivo. Tais autores parecem interpretar o PP no último sentido, a fim de eliminar absolutamente os riscos possíveis das novas tecnologias à humanidade. Contra esta interpretação, argumentaremos que precaução não é o tipo de consideração que figure adequadamente em uma teoria da (...) deliberação para ações humanas e sugeriremos que o PP parece, na verdade, para tais autores, envolver um compromisso moral. Mas, neste caso, ele não é menos controverso do que outros princípios morais. (shrink)

The notions of enthusiasm and fanaticism, besides the fact that they were associated with the concrete phenomenon of religious zeal at the time of the Reformation, were also, throughout the 17th and 18th centuries, the object of a literature that built a specific image of the so-called enthusiasts, be they the English Puritans, the Huguenot prophets or the Jansenist convulsionaries. By constructing this image, literature – philosophical, medical or satirical – produced at the same time the specular image of itself, (...) sometimes as pure alterity in relation to the fanatic, sometimes relativizing this opposition. Our journey starts from some of these formulations in England at the beginning of the 17th century, and then pays attention carefully to the elaborations of Swift and Diderot about fanaticism and enthusiasm, from the beginning to the middle of the 18th century, showing that philosophy itself, often understood as the opposite of fanaticism or madness, can also become its other when it gives in to enthusiasm. (shrink)

HERMIDA DEL LLANO, Cristina: Recensión «Discriminación racial, intolerancia y fanatismo en la Unión Europea».

Voltaire's militancy in favor of religious toleration is well-known. But he seems to be concerned by its practical results, the rehabilitation of those religiously persecuted, rather than by the theorectical reasonings to convince his opponents. That can be seen in the few importance given to argumentation in the Traité sur la tolerance , mostly composed by historical examples of violence caused by religious fanaticism. However, in Voltaire we find real philosophical reflection on tolerance, but the author finds it inneficient to (...) convince his contemporaries, who are more inclined to accept the presentation of matters of fact rather than the discussion of matters of right. But Voltaire does not limit his comments to facts, he knows that philosophy and law have something to say about tolerance, and that theory influences on and is influenced by practices. So that Voltaire's reflections on tolerance are not limited only to practical positions adopted to defend some individuals from religious persecution, his positions have to be understood also at its theorectical level, for at this level he is also original and gives no concessions, which separates him from his English masters such as John Locke. (shrink)

Resumen: A partir del último libro de La gaya ciencia en este trabajo procedo, en primer lugar, a fijar los rasgos del nuevo entendimiento nietzscheano de la creencia en cuanto un determinar activo contrapuesto a la pretensión de verdad entendida como corrección o ajuste de la representación, es decir, en cuanto contracreencia. En segundo lugar, caracterizo a grandes rasgos lo que hay que considerar como creencia específicamente nietzscheana, constitutiva del sentido nuclear de su producción filosófica. Debemos denominar "fe dionisíaca" a (...) esa "creencia", en el entendido de que resulta imposible fijarla y definirla en un sentido estricto porque no excluiría nada, ni siquiera a sus opuestos.: Based on The Gay Science’s last book, in this paper I proceed, first, to set the features of the new Nietzschean understanding of belief as an active determining opposed to the claim of truth traditionally understood as correction or adjustment of representation. That is to say, belief understood, in an important even though paradoxical sense, as counterbelief. Second, I aim to characterize although roughly what could be considered as the specifically Nietzschean belief, constitutive of his philosophical production’s core meaning. We should call that "belief" the "Dionysian faith", in the understanding that fixing and defining it would be strictly speaking rather impossible, since it does not exclude anything, not even its opposites. (shrink)

Bayle y Voltaire hacen una apuesta firme por la tolerancia en circunstancias vitales distintas. Uno, al refutar la interpretación de las palabras de Lucas por parte de san Agustín, que con-ducen a la justificación de la intolerancia para destruir la herejía. El otro, divulgando la conde-na de Calas al patíbulo por el fanatismo papista. Para Bayle hay que actuar en conciencia y libremente, aun en el caso de la conciencia errónea, que tiene, también, sus derechos, y no ir nunca (...) contra la razón. Para Voltaire fanatismo y dogmatismo trastornan y violentan las socie-dades, convirtiéndolas en un infierno. Sólo la tolerancia es el bien social para la pluralidad de creencias. El propósito de este escrito es contrastar la concepción de la tolerancia de ambos autores, que en contextos distintos coinciden en lo básico. (shrink)

Este artigo contextualiza o nazismo como projeto de degradação da multiplicidade humana a partir da instrumentalização da língua alemã e consequentemente da linguagem como experiência humana. Tal contextualização se inicia apresentando os projetos amplamente conhecidos do nazismo, que se dão à sombra de Auschwitz, para, em seguida, partir à análise das observações de Victor Klemperer sobre a aplicação da LTI na sociedade alemã no período que envolveu o entreguerras e o final da Segunda Guerra Mundial, precisamente na cidade de Dresden, (...) onde Klemperer viveu e repensou sua condição judaica. Por meio do uso estratégico da linguagem, o nazismo interveio nos hábitos da sociedade alemã, o que implicou a adesão popular à ideologia do Terceiro Reich, bem como provocou a legitimação da reprodução do mal naquela sociedade, enquanto projeto pervertido de cidadania. Disso resulta uma compreensão biopolítica da linguagem, na medida em que se reconhece o nazismo como doutrina do fanatismo. (shrink)

El artículo analiza la cuestión del fanático moral desde la perspectiva del prescriptivismo universal. (I) Se discute la tesis de la prescriptividad y la universalizabilidad y el vínculo entre el prescriptivismo universal y el utilitarismo. (II) Se discuten el problema del fanático moral y el contraargumento desarrollado por Hare en el libro _Freedom and Reason_. (III) Discuto el contraargumento desarrollado por Hare en _Moral Thinking._ (IV) Discuto los límites del argumento del fanático. (V) Concluyo que el contraargumento de un fanático (...) moral no implica una contradicción dentro del prescriptivismo universal. (shrink)

En este artículo analizaremos los posibles criterios epistemológicos que, en el contexto de la filosofía hegeliana de la historia mundial, circunscriben el largo proceso revolucionario haitiano en un no-lugar narrativo. Contrario al imaginario político, económico y cultural europeo de fines del siglo XVIII y comienzos del siglo XIX, que vio en la Revolución haitiana un acontecimiento que directa o indirectamente repercute en las transformación geopolítica global, en los discursos abolicionistas y en la flujos comerciales a través del Atlántico, Hegel parece (...) en principio desatender la especificidad del proceso, aunque, como sostenemos en este contexto, es posible rastrear los motivos de una exclusión deliberada que responder a una ideas precisas de libertad y terror que anteceden, y por tanto determinan, el lugar de la Revolución haitiana en la historia mundial. (shrink)

Autoritarismo, particularismo, fanatismo, catastrofismo, terrorismo, solucionismo... son las caras de una amplia reaccion antiilustrada a la actual crisis de civilizacion. Nuestro presente se ve atrapado en una disyuntiva radical: o condenarse o salvarse. Tras esta alternativa se esconde una rendicion. Temiendo el apocalipsis o anhelando un salvador, sea un lider, un dios o un robot, estamos renunciando a la libertad y a la dignidad de la experiencia humana, estamos renunciando a la emancipacion. La pregunta que late en este ensayo (...) es: por que nos creemos tan facilmente estos relatos? Y la cuestion que se plantea es: como combatir esta fe ciega y sus formas de opresion? Desde este doble interrogante, se apuesta por una nueva ilustracion radical, es decir, por luchar contra las credulidades de nuestro tiempo y contra el temor y el oportunismo que las alimentan."--Amazon.com. (shrink)

Entre 1760 y 1770, Voltaire desarrolló una serie de actividades en defensa de la idea de “tolerancia”. El objetivo de este artículo es evaluar, a la luz de las críticas que el filósofo dirige a Jean-Jacques Rousseau en el Sentiment des citoyens (1764), el alcance de dicho concepto en sus escritos durante esa década. Se demuestra que su posición con respecto al tema está atravesada por tensiones y que, en todo caso, de sus textos se desprende una idea de tolerancia (...) limitada, que resulta difícil articular con la imagen que lo presenta como el “apóstol de la tolerancia”, una figura forjada en el mismo siglo XVIII, que se convirtió en un lugar común con el paso del tiempo. (shrink)

Este artículo estudia la visión que Ibn Ḥazm de Córdoba tenía del concepto de fiṭra, que aparece en el Corán y en algunas tradiciones exegéticas. Basándose en este texto, Ibn Ḥazm afirma que todos los seres humanos nacen musulmanes, incluso los idólatras y otras clases de infieles, y que todos han de ser considerados musulmanes hasta que alcancen la mayoría de edad. En ese momento de sus vidas han de elegir entre reafirmar su fe y, si no son hijos de (...) musulmanes, de elegir entre la religión en la que han nacido o renunciar a ella. Su decisión afectará a su destino en el Más Allá. La creencia de Ibn Ḥazm de que todos los niños son musulmanes hasta la edad en que puedan discernir y, por tanto, de que en caso de que mueran niños irán al Paraíso, tiene también implicaciones legales y, a través de ellas, se puede observar cómo actúan los principios Ẓāhiríes. Ibn Ḥazm muestra una tendencia a otorgar a los musulmanes la custodia de niños no musulmanes, así como a evitar que los nacidos musulmanes queden desvinculados de su religión. Ese es el caso de los niños expósitos o cuya paternidad es dudosa. Aunque, en general, no requiere que los niños no musulmanes fallecidos, que en el fondo son considerados creyentes, sean enterrados de acuerdo con el rito islámico, ordena que un niño, cuyos padres no sean musulmanes y hayan sido hechos cautivos, reciba un entierro musulmán. Aunque, a primera vista, estas normas parezcan confirmar las afirmaciones de Goldziher sobre «el fanatismo personal contra los seguidores de otras religiones» de Ibn Ḥazm, se observa también que, según su punto de vista, la indemnización que se debía pagar por la lesión del feto de una mujer no musulmana era igual al que le correspondía a una musulmana que hubiese perdido su hijo en las mismas circunstancias. (shrink)

¿Es posible que un filósofo promueva, con el ejemplo, la violencia como medio para la resolución de conflictos? Sócrates, Descartes, Rawls, Wittgenstein o Jonas, entre otros, son casos de quienes terminaron por distintas causas enrolándose en ejércitos o participando de algún modo en diversos conflictos bélicos. Muchos lograron a pesar de ello no mezclar sus filosofías con algo ajeno a la misma. Este artículo se propone indagar en la _La filosofía de la redención_ de Mainländer a fin de detectar los (...) peligros que acarrea enaltecer el uso de la violencia, elevando el amor a la patria a nivel de sabiduría filosófica. Este aspecto será identificado como el más delicado de su pensamiento, lo que explicará por qué se prescinde aquí de calificarlo de filósofo y se aluda a él como pensador en la medida que ciertas reflexiones que resultan ser esenciales en determinadas materias pudieron terminar siendo contaminadas por un fanatismo nacionalista. Esto abrirá la posibilidad de pensar en un criptobelicismo de base en algunos aspectos de su obra. (shrink)

La vinculación entre la teoría ética y la práctica moral es uno de los problemas recurrentes de la filosofía moral, más acuciante en el escenario producido por el liberalismo económico, moral y político. Los tres apartados en que se divide el artículo se refieren a tres cuestiones que, a juicio de la autora, causan desconfianza y escepticismo con respecto a la teoría ética contemporánea. En primer lugar, la imposibilidad de construir una moralidad pública en las sociedades laicas y plurales. Segundo, (...) la falta de atención que las teorías suelen prestar al problema de la motivación moral. Finalmente, el peligro que representan hoy los fanatismos y los fundamentalismos morales y políticos. Los tres apartados tienen que ver con un tema nuclear en la ética de nuestro tiempo: el ejercicio de la libertad en las democracias actuales. (shrink)

Las imágenes de Dios constituyen el núcleo del lenguaje religioso. Al poner en relación a Dios con los problemas y preocupaciones humanos, surge una motivación e inspiración que moviliza y fascina. La filosofía no sólo tiene como misión el diálogo con los distintos saberes y lenguajes, sino también su evaluación y crítica, analizando sus presupuestos, fines y consecuencias. En este volumen se analizan las imágenes de Dios en relación con el monoteísmo y el politeísmo, la violencia, la pluralidad de religiones, (...) la política, el nacionalismo, el nihilismo, el mal y la metafísica, así como los mismos lenguajes de la filosofía y de la ciencia. La ambigüedad de las imágenes religiosas, la tendencia a confundir a Dios con sus representaciones, la manipulación de Dios en la religión y en la sociedad, son algunas de las temáticas que se abordan. Especial incidencia tiene el problema de la violencia y sus raíces religiosas, al que se dedican varios trabajos, que ha cobrado trágica actualidad con el resurgir de los fundamentalismos e integrismos que se legitiman apelando a Dios. De ahí la importancia de una actitud crítica y racional, ya que la razón no lo es todo pero debe estar en todas partes so pena de fanatismos irracionales. Esto es lo que se pretende con estos trabajos, que apelan por igual a la crítica ilustrada y a la sospecha y el discernimiento en las tradiciones religiosas. (shrink)

O manuscrito clandestino Jordanus Brunus redivivus ou Traité des erreurs populaires foi publicado em 1771, não trazendo indicação alguma de sua autoria. Entretanto, a despeito do anonimato da obra, ela tornou-se um dos textos mais famosos dentre a filosofia clandestina do século XVIII, aludindo a um filósofo que foi uma das maiores vítimas da superstição e do fanatismo de sua época: Giordano Bruno. O título do escrito é uma espécie de homenagem ao pensador italiano, mas não há no decorrer (...) da obra uma menção sequer que comprove que o autor anônimo tenha lido uma linha de suas obras, mesmo que seja considerado o elo filosófico de união entre o brunismo da primeira metade do século XVII e o da segunda metade do século XVIII. É em um encadeamento de ideias progressivo no Jordanus Brunus que nos permite encontrar o fio condutor das reflexões do autor: a sua formulação do ateísmo caracteriza-se por sua abordagem não dogmática, dissimulada, preparando o solo para o racionalismo ateu que estaria por vir. O presente artigo limitar-se-á à terceira e quarta partes do manuscrito, nas quais o autor anônimo vai tratar diretamente da questão da existência de deus e fazer diversas objeções às provas de sua existência. (shrink)

Contemplados en su contexto social, los conflictos politicos de nuestra epoca despiertan intereses que nublan la objetividad de las opiniones. Bertrond Russell propone garantizar esta objetividad instalandonos en el marco de una etica imparcial, incompatible con cualquier fanatismo.

A las puertas del segundo milenio de la era cristiana, o sea de la época que ha tomado la imagen teándrica de Jesucristo como bandera tras la que se esconden los intereses conjuntados de la economía liberal, la llamada «democracia representativa» de la sociedad de masas y la tecnociencia extendida planetariamente y cada vez más volcada a la comunicación de noticias y la industria del espectáculo, un fantasma parece recorrer este mundo desolado: el fantasma de lo sagrado. Testigos de esta (...) vuelta espectral son el auge del ocultismo, la proliferación de las sectas religiosas, la supuesta entrada en la New Age, presidida por la constelación de Acuario y, last but not least, el esfuerzo de los «eruditos», de los Religionswissenschaftler por encontrar «científicamente» una esencia unitaria de los distintos fenómenos religiosos que pueda unir a los hombres del planeta en una esperanza común. Pero, salvo el miedo al fanatismo o el hastío hacia la «ciencia de las religiones» que todos esos movimientos puedan producir, parece indudable que el agua tibia de esta zona templada en que se va convirtiendo la tierra no va a tornarse en corrientes de agua viva que dejen florecer justamente aquello que se echa en falta. (shrink)

Criado en un aluvión migratorio italiano y peronista seguí las transformaciones en el país de constantes pujas entre la religión, la educación y las intervenciones externas que me llevaron al exilio, resultado primero de los fanatismos franquistas de España que alimentaba las alucinaciones y el empe..

La Ilustración es un gran torrente que marcó un hito en la Historia del mundo, por sus implicaciones po-líticas, sociales, culturales y económicas. Este fenómeno es conocido popularmente desde Kant como la en-trada en la mayoría de edad de la sociedad: abandonar viejos fanatismos y tener valor de servirse del propio entendimiento. El objetivo de este artículo es mostrar las interpretaciones dominantes de este fenómeno his-tórico que han marcado su recepción en la academia y mostrar la singular aproximación del filósofo (...) francés Michel Foucault. (shrink)

presente trabalho busca explicitar alguns elementos da concepção voltairiana da história (e do historiador). A intenção não é a de inventariar, segundo uma ordem cronológica, a formação de uma filosofia da história em Voltaire, mas tão somente apresentar uma face dessa gênese, a saber, a crítica à teologia da história, que se encontra embasando aquele ponto de vista. Não há dúvida de que o erro faz parte do homem. Assim como a superstição, o fanatismo, o ódio, o crime, a (...) guerra e todos os demais efeitos do erro. No entanto, à força de destruir o erro, a verdade foi cultivada. Com efeito, o combate ao erro é um impulsionador dos homens e semelhante guerra se passa na história: a história dos progressos do espírito. Não há uma condenação perpétua do homem à ignorância e, por isso mesmo, não faz sentido conceber a história a partir de uma redenção, que indica à humanidade sua incapacidade de encontrar, por si mesma, os caminhos da superação de seus erros. Uma história sem redenção; estamos diante de uma das ambições mais importantes do pensamento voltairiano. Com ela nasce o desejo de eliminar o miraculoso, o misterioso que envolve o entendimento da história, retirando-lhe a crença ingênua no fantástico, por um lado, e a névoa espessa que a culpa e a criminalidade original lhe impuseram, por outro. (shrink)

Na obra Politische Theologie, Carl Schmitt proclama duas teses centrais no seu pensamento político: 1) Soberano é quem decide sobre o estado de excepção e 2) Todos os conceitos políticos significativos são conceitos teológicos secularizados. Apesar de não estarem relacionadas imediatamente, tem de haver uma conexão entre as duas teses. É o estabelecimento desta conexão que constitui o propósito deste artigo. Na primeira tese, Schmitt defende, contra o normativismo, que o direito não pode ser considerado autonomamente, mas deve sempre remeter (...) para um poder político juridicamente ilimitado. O autor do artigo defende que a segunda tese apresenta a justificação racional do poder político ilimitado: este é considerado por Schmitt como a mediação política e institucional da teologia, a qual, sem a mediação política, resultará em fanatismo, irracionalidade, ódio e guerra total /// In the work Politische Theologie, Carl Schmitt proclaims two main theses of his political thought: 1) Souverän ist, wer über den Ausnahmezustand entscheidet and 2) Alle prägnanten Begriffe der modernen Staatslehre sind säkularisierte theologische Begriffe. Although the two theses are not immediately related, a connection must be established between them. To settle such a connection is the aim of the present article. In the first of his thesis, Schmitt sustains against normativism that Law cannot be considered only by itself, but must always refer to a juridically unlimited political power. The author of the article argues that the second thesis presents the rational justification of unlimited political power: this political power is considered by Schmitt as the political and institutional mediation of theology, which, without political mediation, will end in fanaticism, irrationality, hatred and total war. (shrink)

La filosofia, anche quella più incline a farsi coinvolgere nell’impresa di estinguere la sete dell’assoluto, contiene in sé, nella propria vocazione alla ricerca di una comune verità mediante il dialogo, un antidoto indispensabile al rischio (auto)distruttivo che può annidarsi in ogni tentativo umano, tanto umano di cogliere la totalità, l’infinito, Dio. Anche le grandi tradizioni religiose, quelle che da secoli sono impegnate a tracciare sentieri, trovare parole, celebrare liturgie per saziare la fame di assoluto che agita il cuore e la (...) mente degli uomini, non possono fare a meno di intessere un intenso dialogo con questa tradizione di ricerca, soprattutto nei momenti cruciali, quando diventa urgente addomesticare i dèmoni (fanatismo, intolleranza, totalitarismo) che una frequentazione inadeguata del sacro può evocare. La consapevolezza che anche la filosofia non possa dichiararsi storicamente innocente non cancella ma spinge a ritrovare sempre di nuovo la vocazione più profonda di quest’originale forma di esercizio spirituale: una ricerca appassionata del bene e della verità, capace di resistere alla suggestione del possesso compiuto e di mantenersi in quella apertura alla possibilità dell’errore che è presidio di autentica libertà per sé e per gli altri. Nel cammino per apprendere quest’arte di maneggiare gli assoluti, diventa allora importante scegliere con cura i propri maestri, frequentare l’orto che hanno seminato, imparare ad usare gli arnesi che hanno adoperato, per diventare capaci di costruirne di nuovi, quelli che si rendessero necessari per coltivare il campo della propria personale esperienza di vita. (shrink)

Dice Kant que la locura no consiste en un desarreglo de la razón. No es que el loco razone incorrectamente, sino que su razonamiento opera desde otros presupuestos diferentes y se aplica a otros datos, pero sus principios siguen siendo los mismos. La oposición de Kant a todo innatismo le lleva, entre otras cosas, a hablar de usos más que de contenidos de la razón. Y entre esos usos están los de la razón científica, los del entusiasmo revolucionario, los del (...) fanatismo y también los de la locura. La psicología moderna ha dejado de lado toda la reflexión kantiana acerca de la psicopatología que, aunque fragmentaria y asistemática, aún puede proporcionar consecuencias interesantes en este terreno. Vamos, pues, a analizar alguno de los rasgos de este uso de la razón que genéricamente se ha llamado locura y que cobran una especial relevancia desde las críticas que desde hace ya unos 50 años se le han venido haciendo a una cierta medicalización de la psicología. Este análisis habrá de remitirnos irremediablemente al problema de la constitución de la subjetividad y tendremos que enfrentarnos al nuevo concepto de sujeto que Kant propone a la filosofía y que todavía, en mi opinión, dos siglos y medio después, no hemos acabado de entender. Sean, pues, estas reflexiones una modesta contribución también a este entendimiento. (shrink)

El propósito de esta investigación es hacer una relectura histórico-crítica de la Ética de la Liberación como ética de la vida. Este planteamiento se hace desde la memoria política crítica que permitirá ver la influencia que ella ha tenido con otras éticas que hoy pueden agruparse en torno al concepto de convivencia: la ética intercultural, la ética ecológica, la ética de la economía solidaria, la ética de una ciencia construida socialmente y de una tecnología al servicio de las personas, la (...) ética educativa como expresión de apertura y diálogo y no como adoctrinamiento, la ética religiosa separada de todo fanatismo, la ética civil más allá de todo militarismo, la ética del género más allá de toda exclusión. Lo que implica la necesidad de consolidar una ética de la convivencia, como eje central de la cultura y de la vida de los habitantes de América Latina que no es sólo necesario estudiar sino practicar. (shrink)

David Hume (1711-1776) es sin duda el filósofo más importante de la ilustración británica. Se ocupó de una enorme variedad de problemas y sobre todos ellos ejerció su mirada crítica. En los ensayos que aquí presentamos puede apreciarse muy bien el alcance y la actualidad de sus planteamientos: una epistemología dispuesta a atenerse tanto a lo que nos muestra la experiencia como a las disposiciones de nuestra naturaleza. Una moral atenta a la felicidad humana (basada en la búsqueda de lo (...) inmediatamente agradable y de lo útil), y a la variedad de formas en que la misma puede concretarse. Una política elaborada pensando en la justicia, en el diálogo y en la necesidad de establecer acuerdos y contratos. Una crítica implacable de la superstición y el entusiasmo, y de las consecuencias negativas para la sociedad del fanatismo y la intolerancia. No es entonces extraño que nuestro autor pueda convertirse así en un interlocutor privilegiado para muchas corrientes filosóficas del momento. (shrink)

Quentin Meillassoux (1967) es un filósofo francés que ha ganado reconocimiento en el campo de las producciones filosóficas contemporáneas a partir de la publicación de Après la finitude. Essai sur la nécessité de la contingence (2006). La intención más notable de su filosofía, denominada por él mismo como materialismo especulativo, ha sido la de señalar los efectos lógicos y materiales producidos por el hecho de que la filosofía haya abandonado la tarea de pensar el absoluto. Para Meillassoux, las posibilidades efectivas (...) de plantearnos un nuevo futuro, es decir, un porvenir que no sea la repetición novedosa del pasado, se encuentra en la exploración de las tierras del absoluto que, desde Kant, han sido abandonadas por la filosofía y hoy son propiedad de fanatismos y creencias religiosas que no tienen un enlace racional con la trascendencia. Tomando como punto de partida estas consideraciones, el presente artículo aborda los siguientes interrogantes: ¿Cómo se establece el vínculo entre el absoluto y la emergencia de lo nuevo? ¿Mediante qué mecanismos formales se podría, a partir de las operaciones lógicas de la especulación, actualizar potenciales que nos habiliten formas aún desconocidas de establecer enlaces lógicos con mundos más allá de nuestro entendimiento actual? En base a textos seleccionados de Meillassoux, incluyendo Après la finitude. Essai sur la nécessité de la contingence (2006), Métaphysique et fiction des mondes hors-science (2015), Le Nombre Et La Sirene Un Dechiffrage Du Coup de Des de Mallarme (2011), “L’immanence d’outre monde” (2009), “Potentialité et virtualité” (2006), y “Soustraction et contraction. À propos d'une remarque de Deleuze sur Matière et mémoire” (2007), este artículo ensaya algunas respuestas acerca del valor del materialismo especulativo en la creación y actualización de nuevos potenciales de un inimaginable futuro humano. (shrink)

Bobbio é um mestre e um clássico da filosofia do direito e da política contemporâneas e seus estudos abordam, principalmente, a mediação e o diálogo. No momento em que, no Brasil e na América Latina, estão se acirrando as intolerâncias e as intransigências ideológicas, a lição de Bobbio está na retomada do que há de melhor na tradição iluminista e racionalista ocidental, contra os fundamentalismos, fanatismos e outras formas de extremismo.

La reflexión jurídica y política de Kant se inscribe al interior del sistema crítico como proyecto de asumir el reto de edificar un puente entre la libertad y la naturaleza. En este sentido, el derecho, concebido por Kant como imperativo categórico, debe cumplir con la tarea de conciliar la exigencia de la reforma del Estado para la realización de la justicia con la conservación de una autoridad estatal irresistible. El problema político es, pues, de resolver el conflicto entre la libertad (...) y el orden. La antinomia política (empirismo vs fanatismo) se resuelve con la definición de una racionalidad práctica basada en la publicidad de las máximas políticas. Sin abolir las dificultades de la filosofía jurídica kantiana, esa solución permite definir un espacio intersubjetiva de racionalidad política liberado tanto del positivismo jurídico y del decisionismo que del historicismo o de la dictadura de una razón fanática. (shrink)

: Apesar das mudanças do projeto kantiano, é possível identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiológica, outra semântica. A abordagem fisiológica corresponde ao modelo das ciências dos objetos dos sentidos externos. Já a abordagem semântica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crítica da filosofia, isto é, como parte de uma investigação acerca do alcance e dos limites da razão humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas séries diferentes. No primeiro caso aparece (...) vinculada às lesões cerebrais, problemas de percepção ou até mesmo em relação ao consumo de substâncias que alteram o funcionamento físico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario profético, o fanatismo religioso, o misticismo e até mesmo a ilusão metafísica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiológica e da abordagem semântica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por último, realizaremos algumas considerações sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant. (shrink)

Con base en El nombre de la Rosa de Umberto Eco se intenta mostrar la relación poder, saber y lenguaje desde la figura del laberinto tipo rizoma, sin centro ni periferia, siempre estructurable, nunca estructurado. Para hacerlo se plantean dos paradigmas hermenéuticos para descifrar los textos como laberinto. El primero se simboliza en Jorge de Burgos: todo texto es monosemántico y unidimensional, lo que políticamente lleva a fanatismos jacobinos y dogmáticos. El segundo se materializa en Guillermo de Baskerville: los textos (...) son polisemánticos y su semiosis es ilimitada, de modo que no hay textos definitivamente escritos, leídos e interpretados. Hay que habitar el mundo desde la duda como gozosa búsqueda ad infinitum, lo que se traduce políticamente en una lucha contra todo tipo de jacobismos. La conclusión es, desde este último paradigma, que la hermenéutica mora los textos desde Babel, no desde Pentecostés. Es el contraste entre la seriedad hermenéutica de Burgos y la sonrisa hermenéutica de Baskerville. (shrink)

Confrontado el actual modo global de vida y de pensamiento con el fenómeno ubicuo del llamado «terrorismo internacional», centrado en el yihadismo islamista, parece conveniente explorar la genealogía de la tormentosa relación de Occidente con el mundo islámico, a través de la poderosa lente —no exenta de ideología eurocristocéntrica— de la filosofía hegeliana, lo cual quizá permita ir poniendo al descubierto los juicios y prejuicios que, profundamente soterrados, moran entre una y otra cosmovisión, basados en buena medida en diferencias «religiosas» (...) o, más bien, ideológicas, las cuales, disfrazadas de religión, encubren dispositivos eficaces de poder. (shrink)

This article reconstructs Kant’s and Hegel’s moral, political, and legal treatment of tolerance in the larger context of their philosophies of religion and freedom. Kant and Hegel have similar initial remarks on tolerance, religion, and fanaticism, then seem to separate when they resort respectively to respect and recognition—they agree in the end when the former defines intersubjective respect as recognition and the latter defines legal and political recognition as including respect. All of this allows us to better understand, first, the (...) extent of their repulse of practical-religious dogmatism, and secondly, that tolerance, in contrast to violent and superstitious fanaticism, is nothing more than a peculiar facet of respect and recognition. (shrink)

1793 es un año rico en acontecimientos políticos que marcaron profundamente la historia de Europa occidental. Testigo alejado pero atento, Kant publicó este mismo año dos obras importantes: "Sobre el dicho: esto puede ser correcto en la teoría, pero no vale para la práctica", y "La religión dentro de los límites de la razón". Este volumen presenta una serie de estudios sobre estos dos textos, que conservan, dos siglos después de su aparición, una asombrosa actualidad. La lección de Kant merece (...) ser recordada en una época donde demasiado a menudo el realismo político predomina sobre la exigencia ética y el fanatismo religioso sobre la tolerancia. (shrink)