É comumente aceito, atualmente, que Aristóteles não teria enfrentado ou tentado seriamente resolver o famoso paradoxo do mentiroso, embora ele tenha sido formulado por Eubúlides de Mileto, membro da escola megárica e rival filosófico de Aristóteles. No máximo, assim reza a visão tradicional, ele parece apenas fazer uma menção desse paradoxo nas Refutações sofísticas, Capítulo 25, talvez esboçando a sua solução. O meu intento, no presente artigo, é desafiar essa opinião geral mostrando que o Estagirita fornece uma explicação implícita para (...) duas versões do paradoxo do mentiroso, a saber, a versão autorreferencial (que pode ser apresentada pela declaração: “esta declaração é falsa”), e a versão anafórica (que pode ser apresentada por meio de duas declarações mutuamente referentes como estas: “a próxima declaração é verdadeira” e “a declaração anterior é falsa”). A minha alegação é que a solução aristotélica para essas duas versões do paradoxo encontra-se no núcleo de sua refutação de duas teses, as quais denominei como tese da synalethia (que defende que toda declaração é verdadeira) e como tese da sympseudia (que defende que toda declaração é falsa). Tal refutação é realizada no oitavo capítulo do quarto Livro da Metafísica, um texto até agora subestimado pelos intérpretes modernos, mesmo sendo a parte final de um dos mais importantes escritos de Aristóteles. A solução aristotélica, assim defendo, é levada a cabo por meio dos seguintes princípios: (i) toda declaração é sempre precedida por um operador de verdade da forma ‘é verdade que...’, ou seja, toda declaração, qualquer que seja o que ela possa declarar a mais, primariamente assevera a sua própria verdade; e, em conformidade com o princípio anterior, (ii) toda declaração que assevera a sua própria falsidade ou acarreta a verdade de sua contraditória é necessariamente falsa. Através desses princípios, a refutação de Aristóteles da synalethia e da sympseudia é bem-sucedida. Mostrarei que obtemos uma boa solução para as versões do mentiroso acima mencionadas (e implicitamente presentes nas posições refutadas), apenas aplicando esses mesmos princípios a elas. Esse tipo de solução ao mentiroso tanto quanto para as teses antes citadas é muito parecido com aquele explicitamente encontrado nas obras de diversos filósofos, a saber, Guilherme de Sherwood, Tomás Bradwardine, João Buridano, Alberto da Saxônia, Paulo Venetus, Charles S. Peirce e Arthur Prior. Assim, também defendo que essa linhagem tem as suas raízes na solução de Aristóteles. (shrink)

É comumente aceito, atualmente, que Aristóteles não teria enfrentado ou tentado seriamente resolver o famoso paradoxo do mentiroso, embora ele tenha sido formulado por Eubúlides de Mileto, membro da escola megárica e rival filosófico de Aristóteles. No máximo, assim reza a visão tradicional, ele parece apenas fazer uma menção desse paradoxo nas Refutações sofísticas, Capítulo 25, talvez esboçando a sua solução. O meu intento, no presente artigo, é desafiar essa opinião geral mostrando que o Estagirita fornece uma explicação implícita para (...) duas versões do paradoxo do mentiroso, a saber, a versão autorreferencial, e a versão anafórica. A minha alegação é que a solução aristotélica para essas duas versões do paradoxo encontra-se no núcleo de sua refutação de duas teses, as quais denominei como tese da synalethia e como tese da sympseudia. Tal refutação é realizada no oitavo capítulo do quarto Livro da Metafísica, um texto até agora subestimado pelos intérpretes modernos, mesmo sendo a parte final de um dos mais importantes escritos de Aristóteles. A solução aristotélica, assim defendo, é levada a cabo por meio dos seguintes princípios: toda declaração é sempre precedida por um operador de verdade da forma ‘é verdade que...’, ou seja, toda declaração, qualquer que seja o que ela possa declarar a mais, primariamente assevera a sua própria verdade; e, em conformidade com o princípio anterior, toda declaração que assevera a sua própria falsidade ou acarreta a verdade de sua contraditória é necessariamente falsa. Através desses princípios, a refutação de Aristóteles da synalethia e da sympseudia é bem-sucedida. Mostrarei que obtemos uma boa solução para as versões do mentiroso acima mencionadas, apenas aplicando esses mesmos princípios a elas. Esse tipo de solução ao mentiroso tanto quanto para as teses antes citadas é muito parecido com aquele explicitamente encontrado nas obras de diversos filósofos, a saber, Guilherme de Sherwood, Tomás Bradwardine, João Buridano, Alberto da Saxônia, Paulo Venetus, Charles S. Peirce e Arthur Prior. Assim, também defendo que essa linhagem tem as suas raízes na solução de Aristóteles. (shrink)

Translation of Aristotle's Metaphysics IV and VI, with notes. The translation is preliminary and intended as a provisional teaching tool to be also used in seminars and discussions with peers in order to reach a more elaborated version.

la82 12.00 Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} Este artigo mostra que o princípio primário da ciência do ente enquanto ente, apresentado e defendido por Aristóteles no Livro IV da Metafísica , é constituído pela bi-implicaçáo necessária (modal) entre os princípios de náo-contradiçáo e do terceiro (...) excluído, e náo somente, como na interpretaçáo tradicional, pelo primeiro destes princípios. Tal é mostrado através de uma interpretaçáo de uma parte do capítulo 3 e, em especial, de três partes do capítulo 4 deste escrito, onde Aristóteles desenvolve o que chamou "demonstraçáo refutativa", que consiste na demonstraçáo indireta do princípio primário por meio da refutaçáo da tese que nega (de modo forte) este mesmo princípio. A interpretaçáo apresentada no artigo mostra que neste procedimento lógico Aristóteles está defendendo tanto o princípio de náo-contradiçáo quanto o princípio do terceiro excluído, assumindo ambos como formulações equivalentes do princípio primário da ciência do ser enquanto ser.  . (shrink)

la82 12.00 Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} Este artigo mostra que o princípio primário da ciência do ente enquanto ente, apresentado e defendido por Aristóteles no Livro IV da Metafísica , é constituído pela bi-implicaçáo necessária (modal) entre os princípios de náo-contradiçáo e do terceiro (...) excluído, e náo somente, como na interpretaçáo tradicional, pelo primeiro destes princípios. Tal é mostrado através de uma interpretaçáo de uma parte do capítulo 3 e, em especial, de três partes do capítulo 4 deste escrito, onde Aristóteles desenvolve o que chamou "demonstraçáo refutativa", que consiste na demonstraçáo indireta do princípio primário por meio da refutaçáo da tese que nega (de modo forte) este mesmo princípio. A interpretaçáo apresentada no artigo mostra que neste procedimento lógico Aristóteles está defendendo tanto o princípio de náo-contradiçáo quanto o princípio do terceiro excluído, assumindo ambos como formulações equivalentes do princípio primário da ciência do ser enquanto ser.  . (shrink)

Cuatro siglos después de la primera edición de las Disputationes Metaphysicae (1597), esa voluminosa obra sigue siendo la mayor aportación de la filosofía española. Francisco Suárez (1548-1617) es el autor de una de las grandes síntesis del pensamiento escolástico. La clave de su pensamiento y de las "Disputationes" se encuentra en la idea de causalidad o acción libre. Desde esta clave se formulan brevemente algunos tópicos: acto y potencia, causalidad, creación. El autor muestra la Metafísica de Suárez desde una (...) óptica existencial y rechaza las acusaciones de abstractismo. (shrink)

"Lezioni di metafisica" presenta tradotti per la prima volta in italiano due cicli di lezioni tenuti da Henri Bergson presso la classe di khâgne del Lycée Henri-IV, tra il 1893 e il 1894. Per la loro collocazione temporale, a cavallo tra gli anni del "Saggio sui dati immediati della coscienza" (1889) e "Materia e memoria" (1896), queste lezioni risultano di straordinario interesse per gli studi sul filosofo francese, che vi sviluppa un serrato confronto con la storia della metafisica moderna e (...) della psicologia. Aristotele, Descartes, Malebranche, Spinoza, Leibniz, Kant, Spencer sono presentati e discussi da Bergson, che riflette – con loro e attraverso di loro – sui grandi temi dello spazio, del tempo, della materia, della memoria e dell’individualità. Tra i banchi dell’Henri-IV Bergson mette a punto un vero e proprio studio preparatorio per la sua originale critica al pensiero classico. (shrink)

El texto aristotélico Metafísica IV, 2, y sus interpretaciones por parte de los filósofos musulmanes, Avicena y Averroes, constituyen el marco teórico en el que se han elaborado las doctrinas acerca de los trascendentales, de varios autores latinos de la segunda mitad del siglo XIII de la Universidad de París, que se han posicionado en torno a la cuestión de la ‘distinción real’ entre el esse y la essentia. Según esto, nuestro trabajo busca trazar la dependencia de la doctrina (...) general de los trascendentales de Dietrich, respecto de las tesis establecidas por Aristóteles en dicho texto, y en particular, respecto de la lectura averroísta – crítica de la de Avicena –, que “ha hecho escuela” en el medio parisino, especialmente entre los maestros y estudiantes de la Facultad de Artes, pero incluso también primero en Tomás de Aquino. Así, a la luz de este entramado de lecturas e interpretaciones, buscaremos delimitar los rasgos centrales de la concepción teodoriciana de los communia, señalando las posibles discrepancias o coincidencias respecto de las doctrinas de estos autores precedentes. (shrink)

En este artículo pretendo echar luz sobre la distinción entre filosofía y erística en Platón y Aristóteles, dirigiendo la atención a la noción de aporía. En la sección I, sobre la base de un examen de las ocurrencias de eristikós en Menón, intento mostrar que Sócrates aparece estrechamente conectado al erístico, quien suele ser presentado como su oponente más peligroso. En la sección II, analizo la taxonomía de Aristóteles de los opositores al principio de no-contradicción en Metafísica IV, con (...) el fin de aclarar la distinción entre filósofos, genuinamente problematizados, y erísticos, que buscan la victoria verbal. En este punto, sostengo, Aristóteles sigue de cerca las enseñanzas de Platón en Menón. (shrink)

En los debates recientes sobre la fórmula de la humanidad del imperativo categórico se intenta comprender los insumos conceptuales de dicha fórmula a partir de obras kantianas que no son propiamente la Fundamentación de la metafísica de las costumbres. Este proceder se ampara en la falsa suposición de que en la GMS no hay un significado claro o concreto de lo que encarnarían términos como humanidad (Mensch) o fin en sí mismo (Zweck an sich selbst). En virtud de lo (...) anterior, en este artículo buscaré analizar acuciosa y detalladamente qué es lo que tiene que decir Kant concretamente en GMS AA IV 42719-42833, puesto que ahí sí hay una argumentación que se construye progresivamente desde la noción de fin hasta la equivalencia de la naturaleza racional como fin en sí mismo, lo cual considero que es central para una comprensión adecuada de la fórmula de la humanidad presentada posteriormente. (shrink)

O objectivo principal deste artigo consiste em chamar a atenção para os problemas levantados pela ausência de quaestiones anexas a Metafísica XII. Partindo de uma série de remissões explícitas para temas a desenvolver no contexto daquele escrito aristotélico, feitas por Fonseca em vários passos que ocorrem nos tomos I, II e III dos seus Comentários à Metafísica de Aristóteles, constata-se que era intenção sua desenvolver, naquele lugar, temas ligados ao discurso filosófico sobre Deus, seus atributos, omnipotência e librerdade (...) divinas, contingência bem como tudo o que se refere às "substâncias separadas". Insto indica claramente que a metafísica de Fonseca se encontra inacabada no sentido em que não chegou a ser publicado o texto sobreum núcleo doutrinal importante, projectado desde o início da redacçã dos CMA para ser publicado no quarto tomo. Este facto deve ser tido em consideração em qualquer tentativa de interpretação global do pensamento de Fonseca e, sobretudo, na comparação com outras ontologias efectivamente acabadas, no sentido indicado. Suárez é o caso mais óbvio mas não o único. /// L'objectif principal de cet article consiste à attirer l'attention sur les problèmes posés par l'absence de quaestiones annexes à la Métaphysique XII. En partant d'une série de renvois explicites vers des thèmes à développer dans le contexte de cet écrit aristotélicien, renvois faits par Fonseca à plusieurs endroits des tomes 1, 2 et 3 de ses Commentaires à la Métaphysique d'Aristote, on constate que son intention était de développer, à cet endroit, des thèmes liés au discours philosophique sur Dieu, sur ses attributs, toute-puissance et liberté divines, à la contingence ainsi qu'à tout ce qui se rapporte aux "substances séparées". Cela signifie clairement que la Métaphysique de Fonseca se trouve inachevée au sens où n'a pas réussi à être publié le texte sur un point doctrinal important projeté dès le début de la rédaction des C.M.A. pour être publié dans le quatrième tome. Ce fait doit été tenu en ligne de compte dans toute tentative d'interprétation globale de la pensée de Fonseca et, surtout, dans comparaison avec d'autres ontologies effectivement achevées, au sens indiqué. Suarez est le cas le plus net, mais non le seul. /// This paper starts from the fact that the 4th volume of Fonseca's Commentariorum in Meiaphysicorum Aristotelis Stagiritae libros (CMA) contains no quaestiones to Met. XII. An analysis of several explicit remissions to topics and questions to be developed in the context of that Aristotelian script (Met. XII), made by Fonseca in several places in volumes I, II and HI of his CMA, reveals that his project was, from the beginning, to develop in the IV volume the subjects related to the philosophical discourse about God, divine attributes, omnipotence and freedom, contingency as well as to the 'separate substances'. This indicates clearly that the metaphysics of Fonseca remained unfinished given the fact that the text on an important thematic cluster was not published not withstanding the inclusion of such text in the original project of Fonseca. It is sustained that this fact should be taken in due consideration in any global interpretation of Fonseca's thought as well as in any comparison with other (finished) ontologies. Suárez is the most obvious case but not the only one. (shrink)

Uno dei problemi non ancora risolti dall'esegesi aristotelica riguarda l'origine e il significato del libro K della Metafisica di Aristotele. Il volume, confrontando tale libro con i passi paralleli dei libri B,?, E della Metafisica e dei libri III, IV, V della Fisica, ed esaminando la storia della composizione e della tradizione della Metafisica stessa, mostra come esso sia il risultato, da un lato, di un lavoro di parafrasi e compendio di alcune lezioni di Aristotele sulla filosofia prima in cui (...) la scienza dell'ente in quanto ente viene presentata come scienza teologica, dall'altro, di un'operazione di tipo editoriale che ne fa l'introduzione adatta al libro successivo, cioè?. In questo modo, il libro K può essere considerato come uno dei primi capitoli della fortuna dell'opera di Aristotele che conosciamo con il titolo di Metafisica."--Page 4 of cover. (shrink)

I. Introduzione. I.1. Un’editio minor come sfida aperta. I.2 Per una più selettiva eliminatio. II.1 Sulla storia del problema : l’eredità del XIX secolo (Brandis 1823, Christ 1885, Gercke 1892) nelle edizioni del XX (Ross 1924, Jaeger 1957). II.2. Studi recenti : la necessità di un superamento. II.3. Lo stemma di riferimento : Harlfinger (1979). II.4. L’applicazione dello stemma nel libro Alpha edito da Primavesi. II.5. La revisione dello stemma, proposta per Kappa e Lambda (2009, 2010). II.6. La reazione : (...) discussioni sul ruolo della tradizione β in Kappa e Lambda (2015). III. Una verifica dello stemma in agenda : la divisione delle due famiglie. III.1 Fra i codici β : L’Ambrosianus F 113 Sup. come codex descriptus ? (libri I-IX inc.). III.2. L’ipotesi dell’ interpositus ε e le sue implicazioni sistematiche. III.3 Allievo e maestro nel XV secolo : Matthaios Chamariotes (C) e Giorgio Scholarios, Gennadeios II (Vk). III.4. Il non liquet sulle parti inferiori dello stemma e il concetto di contaminazione. IV.1. Rivedendo lo stemma dall’interno : il problema critico degli errori-guida (Leitfehler). IV.2. Iudicium e valutazione degli errori. IV.3. Errori separativi ed errori congiuntivi secondo la Textkritik di Paul Maas. IV.4. Una verifica importante : il ruolo di γ. V. Un’ipotesi alternativa . V.1. Il testo della Metafisica nei codici poziori. V.2. Un ritorno alla sigla ". V.3. Un nuovo stemma dei codici principali della Metafisica. Appendice : una verifica sull’ipotesi γ. (shrink)

El Curso de teoría del conocimiento, tomo IV reúne los dos volúmenes ya publicados anteriormente con el mismo nombre. En esta nota se trata de situar su contenido en el conjunto de la filosofía de Polo y, también, dentro de su gnoseología. Se hace referencia a algunos temas propios de la filosofía de la ciencia y de la naturaleza en los que el libro comentado constituye una importante aportación.

Presentación inaugural. Semblanza de Suárez. Dos opúsculos inéditos y una carta auténtica. Por T. Andrés Marcos.--Suárez y el pensamiento inglés contemporáneo, por F. Elías de Tejada.--Suárez, maestro de metafisica para teólogos, por M. Solana.--Conceptos dinámicos en la metafisica de Suárez, por J. Iturrioz.--La igualdad jurídica según Suárez, por E. Elorduy.--El sentido de la realidad en la metafisica suareciana, por F. García Martínez.--Palabras de clausura, por N. Rodríguez Aniceto.

El autor pone de manifiesto los paralelismos, hasta hoy apenas señalados, entre el "sofista" platónico y "metaf". IV de Aristóteles, que atañen tanto a contenidos doctrinales, como el método de argumentar y a la función de ciertos argumentos utilizados en la crítica a los presocráticos. Hay incluso un paralelismo lingüístico. Su subraya, con ello, la importancia sistemática de la doctrina antigua de los "trascendentalia", su prioridad relativamente a la diferencia entre los conceptos ontológicos (la teoría platónica de las ideas y (...) la aristotélica de la substancia) y la coincidencia de pensamiento de Aristóteles con el Platón tardío acerca de los conceptos transgenéricos, si bien como fundamento de teorías ontológicamente diferentes. (shrink)

No livro IV, de O mundo como vontade e representação, Arthur Schopenhauer afirma que as ações humanas podem acontecer por motivos e quietivos. As ações que levam em consideração uma cadeia de motivações são sempre auto-dirigidas, tendo em mente que os indivíduos agem pra satisfação dos seus quereres particulares. Tais ações são classificadas pelo autor de egoístas por não levarem em consideração o outro, mas os desejos que preenchem a consciência humana no ato de agir. Nesse primeiro momento a leitura (...) schopenhaueriana da “natureza humana” corrobora com o egoísmo psicológico, pois os indivíduos procuram afirmar a sua vontade de vida por entenderem intuitivamente que a impossibilidade de efetivação dessa pulsão vital denominada vontade promove carência, sofrimento. Porém, Schopenhauer reconhece que existem ações, embora raras, desinteressadas. Nesse momento o egoísmo é suprimido e o agente moral é tomado por uma compreensão metafísica do mundo que o faz agir por compaixão. Nossa pretensão é clarificar como se dá essa passagem do egoísmo psicológico à compaixão metafísica, segundo a visão de mundo schopenhaueriana, recolocando o autor no debate metaético contemporâneo.: In Book IV of The World as Will and Representation, Arthur Schopenhauer asserts that human actions can happen for reasons and quietivos. The actions that take into account a chain of motives are always self-addressed, bearing in mind that individuals act to the satisfaction of his wants private. Such actions are classified by the author as selfish by not taking into consideration the other, but the desires that fill the human consciousness in the act of acting. In that first moment reading Schopenhauer's "human nature" corroborates psychological egoism, since individuals seek to assert their will to live because they understand intuitively that the impossibility of effecting this vital instinct called deficiency promotes ease suffering. But Schopenhauer recognizes that there are actions, although rare, disinterested. At that moment the selfishness and deleted and moral agent is taken by a metaphysical understanding of the world that makes him act out of compassion. Our intention is to clarify how is this passage from psychological egoism to compassion metaphysics, according to Schopenhauer's worldview, placing the author in contemporary meta-ethical debate. Keywords : Will. Representation. Selfishness. Compassion. (shrink)

El objetivo de este artículo es realizar un acercamiento a la concepción griega de_ éros, _fundamentalmente en el ámbito de la mitología y de literatura, que aporte elementos para comprender su configuración semántica en la cultura antigua como fuerza, energía o potencia intensa a la vez que indeterminada. Intentaremos demostrar que el término _éros _revela una homonimia que, valiéndonos de la terminología aristotélica, podemos llamar “_pròs hén”_ (_Metafísica _IV,2)_, _es decir, que sus múltiples usos y sentidos que este recorrido nos (...) permitirá descubrir_ -_como potencia primordial, divinidad, amor, deseo, deseo por alguien, deseo de cosas-, convergen en un sentido subyacente: _éros _es una potencia de carácter ambivalente que puede propiciar la generación o la destrucción, el placer y el dolor, la armonía o el desequilibrio. (shrink)

O presente ensaio se insere no âmbito da Filosofia Moderna (séculos XVII-XX), com ênfase numa problemática compartilhada pela Metafísica da mente e pela Filosofia da Física. De um ponto de vista histórico-conceitual, trata-se de retomar a contribuição de Henri Bergson para a compreensão do significado filosófico da Física moderna. Para tanto, projeta-se aqui (i) reconstituir, por uma abordagem histórico-conceptual, a mudança operada no conceito de matéria quando da ruptura entre a Filosofia Natural Clássica e a Filosofia Natural Moderna; (ii) (...) indicar como a prioridade ou o abandono do conceito de matéria ocasionou uma cisão interna na Filosofia Natural Moderna; (iii) mostrar que, segundo Bergson, o problema mente-corpo se origina da concepção cartesiana de matéria e dos desdobramentos desta em outras filosofias; (iv) examinar como Bergson assume criticamente uma concepção de matéria familiar as de J. Maxwell, J. Thomson e M. Faraday; (v) mostrar assim que a originalidade de Bergson consiste em estabelecer a distinção entre dois tipos de “extensão” (“_l’étendue_” e “_l’extension_”), que, se estiverem amparadas na experiência como se espera, suprimem as contradições dos dualismos e autorizam afirmar tanto a realidade da matéria quanto a do “espírito”. (shrink)

El capítulo IV de De la ética a la metafísica es dedicado por Julia Iribarne al estudio del surgimiento de la cuestión de la identidad personal en el pensamiento de Husserl. El objetivo, trazado al inicio del cap., es la exposición de una suerte de “arqueología del sujeto” la cual tiene lugar entre dos polos: por un lado, lo que Husserl denomina fluyente presente viviente y, por otro, ese mismo yo concreto “visto ahora como persona única e irrepetible”. Un (...) paso importante en este proceso arqueológico tiene que ver con la identidad vista en el estrato de la persona moral. En relación con este estrato, este artículo pretende mostrar que las denominadas “emociones morales”, entendidas como vivencias interpersonales y, por tanto, sociales, desempeñan un papel muy importante en la constitución y en la revelación de la persona única e irrepetible que somos cada uno de nosotros. Para ello nos serviremos del reciente estudio de A. J. Steinbock, Moral Emotions. Reclaiming the Evidence of Heart inserto en su proyecto más amplio de lo que él mismo denomina “fenomenología vertical”.Chapter 4 of Iribarne’s De la ética a la metafísica deals with the question of personal identity in Edmund Husserl’s thought. The objective of this chapter is the exposition of a kind of “subject’s archaeology” which takes place between two poles: on the one hand, that what Husserl calls “fluent living present” and, on the other hand, this same concrete ego, but “now seen as unique and unique person”. An important step in this archaeological process has to do with personal identity considered on the level of the moral person. In this regard, this paper tries to show that the so called “moral emotions”, as interpersonal and therefore social experiences, play an important role in the constitution and revelation of the unique person each of us are. To do that I will refer to the recent book by A.J. Steinbock, Moral Emotions. Reclaiming the Evidence of Heart, which has to be considered in the more general frame of what he calls “vertical phenomenology”. In this way I try to develop Iribarne’s analysis on the mentioned chapter. (shrink)

Ao longo da Metafísica e dos tratados de filosofia natural, Aristóteles toma os organismos vivos como os exemplos paradigmáticos de οὐσίαι (substâncias) naturais. No entanto, além dos organismos vivos, em certas passagens o filósofo menciona, também, as partes dos viventes e os elementos como exemplos de substâncias. Contudo, em outras passagens, Aristóteles parece considerar que as partes dos seres vivos e os corpos elementares não representariam, genuinamente ou propriamente, entidades substanciais. Por outro lado, em nenhum momento, o filósofo parece (...) indicar expressamente os corpos homogêneos inanimados (metais e minerais), tratados no livro IV dos Meteorológicos, enquanto tipos de seres substanciais. Neste artigo, pretendo, então, examinar se as partes do vivente e os elementos poderiam, de fato, contar ou não como exemplares genuínos de substâncias naturais; e em que medida os corpos homogêneos inanimados, a despeito de não serem explicitamente citados na condição de entes substanciais, poderiam, a partir do exame de suas naturezas composicionais, sustentarem, de uma maneira estrita, o título de οὐσίαι naturais. (shrink)

Nella storia della metafisica è stato un grande problema come chiarire l’idea della coincidentia oppositorum (la coincidenza degli opposti) di Cusano, il quale è riconosciuto comunque da Cassirer come il primo epistemologo del pensiero moderno, in particolare come colui che ha saputo conquistare l’infinito alla mente umana. Dopo alcuni secoli, ha avuto una grande importanza una idea simile a quella di Cusano, la dialettica di Hegel, la quale aggiunge una negazione ad una prima frase negata per ottenere una sintesi in (...) termini generali. Ma poi queste idee sono state sempre meno seguite, eccetto che nel XX secolo da un filosofo non accademico, Lanza del Vasto che ha criticato Hegel e si è ricondotto a Cusano. Nello scritto esamino questa tematica mediante gli strumenti recentemente forniti dalla logica matematica, già verificati sugli scritti di altri scienziati; essi sono capaci di distinguere con precisione che cosa, negli scritti di uno studioso, è un passaggio logico formale e che cosa è una semplice illazione, derivata dalla conoscenza comune o dalla sua creatività; e se è un passaggio logico, decidere di che tipo di logica è. Per mezzo di questo metodo formale, i) presento alcune caratteristiche del ragionare di Cusano; ii) critico il metodo di Hegel; il risultato si accorda con la analisi critica di Hegel che Lanza del Vasto ha compiuto in maniera intuitva; iii) dimostro che la relazione tra Cusano e Lanza del Vasto è più forte di quanto dichiara quest’ultimo; iv) suggerisco una spiegazione della coincidentia oppositorum, chiarendo che la novità di ragionare in logica non classica è stata così innovativa che il tentativo di Cusano di precisarne il metodo è risultato in una scorciatoia, non errata ma valida solo in alcune situazioni; mentre è stato deviante il tentativo di Hegel; Lanza del Vasto, che ha portato un contributo al metodo di Cusano, si è comunque reso conto che occorreva arrivare a formalizzare un nuovo tipo di logica, che oggi risulta essere quella non classica. In definitiva, occorre attribuire a Cusano il merito di aver suggerito una nuova maniera di razionalità logica, quella capace di ragionare in logica non classica e di averne dato, sia pure in maniera imprecisa ed oscura, una prima formalizzazione. (shrink)

O ensaio trata da IV Consideração Extemporânea, Tichard Wagner em Bayreuth, onde Nietzsche, num momento de tensão, procura compreender o sentido do grande empreendimento que era a fundação do Festival de Bayreuth, dedicado exclusivamente à exibição dos gramas musicais de Wagner. Pode-se notar que Nietzsche já está dividido entre a "metafísica do artista" da juventude e a "fisiologia da rte", que constitui o centro de seu pensamento estético tardio.

RESUMEN En el libro X de la Metafísica se trazan las líneas generales de una henología. La reconstrucción de la argumentación debe hacerse desde dos pilares fundamentales: (a) la guía de problemas o aporías que proporciona el libro iii y (b) el proyecto ontológico anunciado en el libro iv, donde se señala la relación entre ontología y henología. El rasgo fundamental de dicha henología sería su subordinación a la ontología. El artículo argumenta que para Aristóteles el rol de la (...) henología es ante todo destructivo, pues con dicha doctrina se pretende establecer -ante todo- la imposibilidad de considerar al "uno" (τὸ ἓν) como principio de los entes. ABSTRACT In the Metaphysics, especially in Book X, are drawn the general lines of a henology. For the proper understanding of this doctrine it is necessary to reconstruct its argumentation from two fundamental basis: (a) the guide of puzzles or aporias that book iii provides and (b) the ontological project announced in book IV where the relationship between ontology and henology is indicated. Once the explanations of Book X are framed a theory about unity (τὸ ἓν) can be systematically assembled, whose fundamental feature would be the following: henology as a science is a subordinate part of ontology. The role of henology is for Aristotle primarily destructive, that is, with this doctrine it is intended to establish the impossibility of considering the 'one' (τὸ ἓν) as a principle of the entities. (shrink)

RESUMEN En el libro X de la Metafísica se trazan las líneas generales de una henología. La reconstrucción de la argumentación debe hacerse desde dos pilares fundamentales: (a) la guía de problemas o aporías que proporciona el libro iii y (b) el proyecto ontológico anunciado en el libro iv, donde se señala la relación entre ontología y henología. El rasgo fundamental de dicha henología sería su subordinación a la ontología. El artículo argumenta que para Aristóteles el rol de la (...) henología es ante todo destructivo, pues con dicha doctrina se pretende establecer -ante todo- la imposibilidad de considerar al "uno" (τὸ ἓν) como principio de los entes. ABSTRACT In the Metaphysics, especially in Book X, are drawn the general lines of a henology. For the proper understanding of this doctrine it is necessary to reconstruct its argumentation from two fundamental basis: (a) the guide of puzzles or aporias that book iii provides and (b) the ontological project announced in book IV where the relationship between ontology and henology is indicated. Once the explanations of Book X are framed a theory about unity (τὸ ἓν) can be systematically assembled, whose fundamental feature would be the following: henology as a science is a subordinate part of ontology. The role of henology is for Aristotle primarily destructive, that is, with this doctrine it is intended to establish the impossibility of considering the 'one' (τὸ ἓν) as a principle of the entities. (shrink)

RESUMEN En el libro X de la Metafísica se trazan las líneas generales de una henología. La reconstrucción de la argumentación debe hacerse desde dos pilares fundamentales: (a) la guía de problemas o aporías que proporciona el libro iii y (b) el proyecto ontológico anunciado en el libro iv, donde se señala la relación entre ontología y henología. El rasgo fundamental de dicha henología sería su subordinación a la ontología. El artículo argumenta que para Aristóteles el rol de la (...) henología es ante todo destructivo, pues con dicha doctrina se pretende establecer -ante todo- la imposibilidad de considerar al "uno" (τὸ ἓν) como principio de los entes. ABSTRACT In the Metaphysics, especially in Book X, are drawn the general lines of a henology. For the proper understanding of this doctrine it is necessary to reconstruct its argumentation from two fundamental basis: (a) the guide of puzzles or aporias that book iii provides and (b) the ontological project announced in book IV where the relationship between ontology and henology is indicated. Once the explanations of Book X are framed a theory about unity (τὸ ἓν) can be systematically assembled, whose fundamental feature would be the following: henology as a science is a subordinate part of ontology. The role of henology is for Aristotle primarily destructive, that is, with this doctrine it is intended to establish the impossibility of considering the 'one' (τὸ ἓν) as a principle of the entities. (shrink)

Al tratar de disolver la neta separación entre una mente racional y la materia inerte abogada por el dualismo Cartesiano, el monismo lucha por reunificar estas distintas realidades ontológicas. Tal como para Claude Lévi-Strauss y Baruch Spinoza, esa dicha unificación no puede prescindir de la trascendencia de la mente humana como locus del pensamiento y conocimiento de la naturaleza externa. A través de una discusión entre las abstracciones de la etnología Amerindia (animismo-perspectivismo), las teorizaciones del estructuralismo y las relaciones que (...) estos tienen con algunas especulaciones filosóficas occidentales, este artículo trata de analizar las intricadas interacciones humano-naturaleza entre los Shuar de la Amazonía Ecuatoriana. De esta forma, se argumenta que las realidades metafísicas de las experiencias oníricas y visionarias están ontológicamente determinadas por el grado de intensidad de contacto que los humanos establecen con las subjetividades materiales del ecosistema. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:WAS ST. THOMAS AQUINAS A PLATONIST? FORTY YEARS AGO, few students would have called St. Thomas Aquinas a Platonist. At that time he was almost universally recognized as a brilliant exponent of medieval Aristotelianism. In fact, St. Thomas was considered by many to be a " pure " Aristotelian. This position was aptly expl'essed by Bertrand Russell, in his History of Western Philosophy : Aquinas, unlike his predecessors, had (...) a really competent knowledge of Aristotle. His friend William of Moerheke provided him with translations from Greek, and he himself wrote commentaries. Until his time, men's notions of Aristotle had been obscured by Neoplatonic accretions. He, however, followed the genuine Aristotle, and disliked Platonism, even as it appears in Saint Augustine. He succeeded in persuading the Church that Aristotle's system was to be preferred to Plato's as the basis of Christian philosophy, and that Mohammedans and Christian Averroists had misinterpreted Aristotle.1 Russell, however, although correct in saying that St. Thomas "had a really competent knowledge of Aristotle," neither knew how his philosophy was different from that which had come before nor had any idea of the extent to which the overpowering influence of Neoplatonism had been elt by almost all medieval thinkers, including St. Thomas. Concerning St. Thomas's Aristotelianism, Wayne Hankey has observed the following: Indeed one might say that his Aristotelianism should be seen within the context of his Neoplatonism. Certainly he generally reads Aristotle through Neoplatonic spectacles, but more significant is that the movement toward a more positive view of Aristotle is a feature of the later Neoplatonism and especially of its Christian 1 Bertrand Russell, A. History of Western Philosophy (New York: Simon and Schuster, 1945), p. 453. 209 210 LUIS CORTEST adherents. Nor is it exclusively a feature of the Iamblichan tradition ; for Porphyry's view of the first principle is closer to Aristotle's than are the positions of either Plotinus or Iamblichus and his followers, and he is responsible for the assimilation of Aristotle's logic into Neoplatonism after Plotinus's critique. It is perhaps enough to mention that Porphyry, Boethius, and the Arabs provide the main western medieval sources for the knowledge of Aristotle until the time of St. Thomas.2 On the surface, it would seem that Russell, never an admirer of Thomistic philosophy, was neither accurate nor objective in his evalu::tion of St. Thomas's Platonism. This judgment of Russell's position, however, might perhaps be too severe. It must be remembered that modern Neoplatonic studies were only in their infancy when Russell's text was first published in 1945. Actually, this scholarship dates, for the most part, from the time of Dodd's edition of Proclus's Elements of Theology in 1933.3 In fact, only in recent years have these studies been cultivated by an impressive number of scholars. Even in the early years of Neoplatonic scholarship, however, there were a few works devoted to St. Thomas Aquinas and Platonism. In 1939, Cornelio Fab:m published his important study, La nozione metafisica di partecipazione secondo S. Tommaso d'Aquino in Milan. This work not only stressed the importance of the Platonic doctrine of participation in the works of St. Thomas, but also considered the Thomistic corpus in terms of medieval Neoplatonism. Along with Fabro's works, many others soon appeared focusing on the Platonic side of St. Thomas, including those of L. B. Geiger,4 Joseph Santeler,5 and Arthur Little.6 Some concluding remarks f:mm Little's 2 Wayne Hankey, ".Aquinas' First Principle: Being or Unity?" Dionysius, IV (1980), 147-148. a Eric Robertson Dodds, Proclus. The Elements of Theology (Oxford: The Clarendon Press, 1933). 4 L. B. Geiger, La Participation dans la Philosophie de S. Thomas d'Aquin (Paris: Vrin, 1942). 5 Joseph Santeler, Der Platonismus in der l!Jrkenntnislehre des Heiligen Thomas von Aquin (Innsbruck: F. Rauch, 1939). s.Arthur Little, The Platonic Heritage of Thomism (Dublin: Golden Eagles Books, 1950). WAS ST. THOMAS AQUINAS A PLATONIST( 211 book, The Platonic Heritage of Thomism, are indicative of the scholarship from this period in Thomistic studies: Whether wittingly or unwittingly he [St. Thomas] taught a Platonic doctrine rejected by Aristotle when he taught... (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:WAS ST. THOMAS AQUINAS A PLATONIST? FORTY YEARS AGO, few students would have called St. Thomas Aquinas a Platonist. At that time he was almost universally recognized as a brilliant exponent of medieval Aristotelianism. In fact, St. Thomas was considered by many to be a " pure " Aristotelian. This position was aptly expl'essed by Bertrand Russell, in his History of Western Philosophy : Aquinas, unlike his predecessors, had (...) a really competent knowledge of Aristotle. His friend William of Moerheke provided him with translations from Greek, and he himself wrote commentaries. Until his time, men's notions of Aristotle had been obscured by Neoplatonic accretions. He, however, followed the genuine Aristotle, and disliked Platonism, even as it appears in Saint Augustine. He succeeded in persuading the Church that Aristotle's system was to be preferred to Plato's as the basis of Christian philosophy, and that Mohammedans and Christian Averroists had misinterpreted Aristotle.1 Russell, however, although correct in saying that St. Thomas "had a really competent knowledge of Aristotle," neither knew how his philosophy was different from that which had come before nor had any idea of the extent to which the overpowering influence of Neoplatonism had been elt by almost all medieval thinkers, including St. Thomas. Concerning St. Thomas's Aristotelianism, Wayne Hankey has observed the following: Indeed one might say that his Aristotelianism should be seen within the context of his Neoplatonism. Certainly he generally reads Aristotle through Neoplatonic spectacles, but more significant is that the movement toward a more positive view of Aristotle is a feature of the later Neoplatonism and especially of its Christian 1 Bertrand Russell, A. History of Western Philosophy (New York: Simon and Schuster, 1945), p. 453. 209 210 LUIS CORTEST adherents. Nor is it exclusively a feature of the Iamblichan tradition ; for Porphyry's view of the first principle is closer to Aristotle's than are the positions of either Plotinus or Iamblichus and his followers, and he is responsible for the assimilation of Aristotle's logic into Neoplatonism after Plotinus's critique. It is perhaps enough to mention that Porphyry, Boethius, and the Arabs provide the main western medieval sources for the knowledge of Aristotle until the time of St. Thomas.2 On the surface, it would seem that Russell, never an admirer of Thomistic philosophy, was neither accurate nor objective in his evalu::tion of St. Thomas's Platonism. This judgment of Russell's position, however, might perhaps be too severe. It must be remembered that modern Neoplatonic studies were only in their infancy when Russell's text was first published in 1945. Actually, this scholarship dates, for the most part, from the time of Dodd's edition of Proclus's Elements of Theology in 1933.3 In fact, only in recent years have these studies been cultivated by an impressive number of scholars. Even in the early years of Neoplatonic scholarship, however, there were a few works devoted to St. Thomas Aquinas and Platonism. In 1939, Cornelio Fab:m published his important study, La nozione metafisica di partecipazione secondo S. Tommaso d'Aquino in Milan. This work not only stressed the importance of the Platonic doctrine of participation in the works of St. Thomas, but also considered the Thomistic corpus in terms of medieval Neoplatonism. Along with Fabro's works, many others soon appeared focusing on the Platonic side of St. Thomas, including those of L. B. Geiger,4 Joseph Santeler,5 and Arthur Little.6 Some concluding remarks f:mm Little's 2 Wayne Hankey, ".Aquinas' First Principle: Being or Unity?" Dionysius, IV (1980), 147-148. a Eric Robertson Dodds, Proclus. The Elements of Theology (Oxford: The Clarendon Press, 1933). 4 L. B. Geiger, La Participation dans la Philosophie de S. Thomas d'Aquin (Paris: Vrin, 1942). 5 Joseph Santeler, Der Platonismus in der l!Jrkenntnislehre des Heiligen Thomas von Aquin (Innsbruck: F. Rauch, 1939). s.Arthur Little, The Platonic Heritage of Thomism (Dublin: Golden Eagles Books, 1950). WAS ST. THOMAS AQUINAS A PLATONIST( 211 book, The Platonic Heritage of Thomism, are indicative of the scholarship from this period in Thomistic studies: Whether wittingly or unwittingly he [St. Thomas] taught a Platonic doctrine rejected by Aristotle when he taught... (shrink)

I. La doppia redazione della "Metafisica" di Aristotele.--II. De Stoicorum libro qui perì ēthikōn doxōn inscriptus fuerit.--III. Plotino e la sua Cosmogonia.--IV. Plotino e il suo "mondo delle idee."--V. La Rinascenza del neo-platonica in Oriente: Michele Psello.

The author studies the theory of "first principles" at Leonardo Polo's philosophy (at the book El conocimiento habitual de los primeros principios) and Aristotle thought. He critics Polo's theory of first principles in using aristotelian concepts from Metafísica, III, IV and IX.

RESUMEN En el libro X de la Metafísica se trazan las líneas generales de una henología. La reconstrucción de la argumentación debe hacerse desde dos pilares fundamentales: (a) la guía de problemas o aporías que proporciona el libro iii y (b) el proyecto ontológico anunciado en el libro iv, donde se señala la relación entre ontología y henología. El rasgo fundamental de dicha henología sería su subordinación a la ontología. El artículo argumenta que para Aristóteles el rol de la (...) henología es ante todo destructivo, pues con dicha doctrina se pretende establecer -ante todo- la imposibilidad de considerar al "uno" (τὸ ἓν) como principio de los entes. ABSTRACT In the Metaphysics, especially in Book X, are drawn the general lines of a henology. For the proper understanding of this doctrine it is necessary to reconstruct its argumentation from two fundamental basis: (a) the guide of puzzles or aporias that book iii provides and (b) the ontological project announced in book IV where the relationship between ontology and henology is indicated. Once the explanations of Book X are framed a theory about unity (τὸ ἓν) can be systematically assembled, whose fundamental feature would be the following: henology as a science is a subordinate part of ontology. The role of henology is for Aristotle primarily destructive, that is, with this doctrine it is intended to establish the impossibility of considering the 'one' (τὸ ἓν) as a principle of the entities. (shrink)

RESUMEN En el libro X de la Metafísica se trazan las líneas generales de una henología. La reconstrucción de la argumentación debe hacerse desde dos pilares fundamentales: (a) la guía de problemas o aporías que proporciona el libro iii y (b) el proyecto ontológico anunciado en el libro iv, donde se señala la relación entre ontología y henología. El rasgo fundamental de dicha henología sería su subordinación a la ontología. El artículo argumenta que para Aristóteles el rol de la (...) henología es ante todo destructivo, pues con dicha doctrina se pretende establecer -ante todo- la imposibilidad de considerar al "uno" (τὸ ἓν) como principio de los entes. ABSTRACT In the Metaphysics, especially in Book X, are drawn the general lines of a henology. For the proper understanding of this doctrine it is necessary to reconstruct its argumentation from two fundamental basis: (a) the guide of puzzles or aporias that book iii provides and (b) the ontological project announced in book IV where the relationship between ontology and henology is indicated. Once the explanations of Book X are framed a theory about unity (τὸ ἓν) can be systematically assembled, whose fundamental feature would be the following: henology as a science is a subordinate part of ontology. The role of henology is for Aristotle primarily destructive, that is, with this doctrine it is intended to establish the impossibility of considering the 'one' (τὸ ἓν) as a principle of the entities. (shrink)

RESUMEN En el libro X de la Metafísica se trazan las líneas generales de una henología. La reconstrucción de la argumentación debe hacerse desde dos pilares fundamentales: (a) la guía de problemas o aporías que proporciona el libro iii y (b) el proyecto ontológico anunciado en el libro iv, donde se señala la relación entre ontología y henología. El rasgo fundamental de dicha henología sería su subordinación a la ontología. El artículo argumenta que para Aristóteles el rol de la (...) henología es ante todo destructivo, pues con dicha doctrina se pretende establecer -ante todo- la imposibilidad de considerar al "uno" (τὸ ἓν) como principio de los entes. ABSTRACT In the Metaphysics, especially in Book X, are drawn the general lines of a henology. For the proper understanding of this doctrine it is necessary to reconstruct its argumentation from two fundamental basis: (a) the guide of puzzles or aporias that book iii provides and (b) the ontological project announced in book IV where the relationship between ontology and henology is indicated. Once the explanations of Book X are framed a theory about unity (τὸ ἓν) can be systematically assembled, whose fundamental feature would be the following: henology as a science is a subordinate part of ontology. The role of henology is for Aristotle primarily destructive, that is, with this doctrine it is intended to establish the impossibility of considering the 'one' (τὸ ἓν) as a principle of the entities. (shrink)

Este artículo se propone: I. Dilucidar la pasividad en tanto campo de investigación fenomenológica para establecer que el cuidado del alma es la reflexividad que sabe el peso de la misma. II. Presentar el chorismós como la condición de posibilidad de ser uno uno mismo, y de poder llevar a cabo la tarea de la libertad. III. Establecer la libertad como metanoia, es decir, la puesta en juego del despliegue de los potenciales físicos y anímicos que afirma un horizonte de (...) posibilidad y responsabilidad en tanto transformación absoluta de lo mismo en lo otro. IV. Sustentar que lo metafísico de la libertad radica en que se proyecta en una futuridad infinita, pero se arraiga en el suelo de lo que ha posibilitado el presente viviente, aquí y ahora, como ha sido donado. V. Para finalizar se dilucida —como anexo— la propuesta del pensador checo en torno a la conversión como condición de posibilidad de la formación. Todos estos temas tienen como hilo conductor el problema de la experiencia pasiva en el pensamiento de Jan Patočka y lo que podría considerarse como los límites del eurocentrismo. (shrink)

In developing the concept of assemblages, Gilles Deleuze draws at least some inspiration from Gilbert Simondon’s concept of information. While his acknowledgement of Simondon’s influence is almost entirely positive, Deleuze explicitly distances himself from the concept of information in order to avoid its link to the field of cybernetics. However, a Deleuzian informational ontology could instead be leveraged as an alternative to cybernetics. Drawing on the Spinozan link between the work of Deleuze and Simondon, it is possible to develop a (...) hybrid informational ontology. This system can not only offer a different approach to information, data and technology than the essentialist concept of information embraced by cybernetics, but also aligns well with recent research in the biological sciences that has disrupted a long-held concept of individuals as entirely separate and autonomous. Shifting away from the Platonic Form to a Deleuzian/simondonian in-formation furthers the post-human project aimed at understanding processes of subjectivation at multiple scales, including the micro and macro. (shrink)