K. O. Apel vê na Dialética uma dupla tarefa. Ela, por um lado, tem que ser um método de estruturar o discurso filosófico; por outro lado, ela tem que dar conta da historicidade com seus fatos contingentes. Se o primeiro aspecto predomina e é levado às últimas consequências, a historicidade desaparece e os fatos perdem sua contingência, como em Hegel e Marx. Se o segundo aspecto predomina e é levado a sério, o método deixa de ser método. A Hermenêutica de (...) Gadamer quer, por isso, substituir o primeiro aspecto, eliminando a Dialética como método. Apel tenta superar esses impasses, introduzindo uma conciliação do Apriori-Corpo com o Apriori-Consciência. O primeiro corresponde à historicidade, o segundo, à necessidade característica do método. Mas Apel para aqui e não faz disso uma Ontologia; o que V. Hoesle e Cirne-Lima, continuando na montagem do mesmo raciocínio, tentam fazer. (shrink)

Klaus Hartmann interpreta a Dialética como uma radicalização do pensamento transcendental. A opção ontológica, tal como ela é feita pelo autor, significa que o método transcendental transborda, sai de seus limites clássicos, sai de si mesmo e se constitui como filosofia dialética. As categorias, ligadas umas às outras por relações de negação, só possuem fundamento e legitimação enquanto são mediadas por um grande "sujeito conclusivo", que é o próprio pensamento enquanto ideia absoluta.

O artigo tematiza a controvérsia contemporânea a respeito da estrutura e da legitimidade da dialética enquanto discurso humano. No contexto atual deste debate se articulam duas tendências interpretativas da estrutura da dialética: a que vincula a dialética ao mundo vivido, cuja racionalidade se distancia profundamente da racionalidade vigente nas ciências modernas, aproximando-se da hermenêutica ou da retórica. Uma segunda direção interpreta a dialética enquanto reflexão transcendental, em última instância, como a lógica de uma filosofia do absoluto, ou seja, como o (...) procedimento especifico da reflexão filosófica enquanto tal. (shrink)

Nesta obra, o autor apresenta uma série de artigos que tecem uma reflexão interdisciplinar sobre a ética, analisando-a no contexto da pós-modernidade, da globalização e do capitalismo. O estudo de Manfredo Araújo de Oliveira baseia-se na premissa de que, na chamada pós-modernidade, a razão deixa de ser capaz de estabelecer critérios para situar-se no mundo, já que os mercados financeiros impõem cada vez mais suas leis ao processo global de configuração da vida humana, com conseqüências desastrosas como - pobreza, (...) instabilidade e desemprego. (shrink)

Based on the novel data collected through original fieldwork on five syntactic phenomena (the position of the finite verb in embedded clauses, in sentences with a modal verb, negative concord, position of focused light/heavy objects in main clauses with a complex tense, scrambling) in the heritage language Mòcheno, we show that i) there exist two populations – one exhibiting intra-speaker variation between German and Italian word orders, and one lacking it; ii) these two populations are the result of diatopic variation (...) and, to a lesser extent, of diastratic variation. The results reached through quantitative statistical analysis are partially convergent with those arrived at by traditional theoretical syntax on Mòcheno, but our analysis has allowed us to shed new light on a series of so-far neglected or poorly understood phenomena. More specifically, we discovered that there exists micro-variation fed by diastratic (age) variation within the Roveda variety, which represents the only case in Mòcheno in which age is a relevant factor in determining variation. We also showed that the traditional claim that the Palù variety is “more German” than the other Mòcheno variety is surely to be confirmed, but we could refine it by showing that German word orders are also accepted by speakers of other varieties and that the acceptability of these word orders in competition with the Italian syntax is not fed by the age of speakers (no diastratic variation). Finally, we showed that the acceptance of German word orders across speakers varies according to the phenomenon investigated: negation is the phenomenon in which German word orders are more likely to be accepted, whereas embedded clauses are the phenomenon in which German word orders are more likely to be rejected. (shrink)

Neste artigo, o autor estabelece uma comparação entre a filosofia de Kant e a de Frege. Pode-se dizer esses autores se depararam, em última instância, com as mesmas questões. Kant, para responder a elas, empreende ema análise da estrutura cognitiva do sujeito humano, enquanto Frege, por sua vez, situa-se na tradição clássica de uma análise lógica.

A Metafísica encontrou, em Aristóteles, sua primeira tentativa de articulação. Ele procura determinar a natureza deste saber: ele tematiza os princípios que são válidos para o conhecimento de qualquer entidade. Na “ciência primeira” não se pesquisa uma região determinada do real, mas o real enquanto tal e em seu todo. Já desde seu primeiro momento, a Teoria Crítica de Frankfurt se vai articular contrapondo-se tanto à metafísica quanto à concepção positivista de ciência. Consideramos, neste ensaio, a contraposição à metafísica tomando (...) como representante da fase inicial M. Horkheimer e, na fase atual, J. Habermas, que tematizaram explicitamente esta contraposição. Habermas, partindo da reviravolta pragmática, articula um modelo pós-metafísico de filosofia que termina por introduzir uma metafísica pensada na forma do fisicalismo contemporâneo. Palavras-chave: Metafísica. Totalidade. Teoria Crítica. Pensamento Pós-metafísico. (shrink)

Principiando com uma recuperação dolegado da tradição, o texto pretende tratar,sistematicamente, da questão da liberdade comoquestão que emerge da própria experiênciaoriginária do ser humano como ser-no-mundo. Aliberdade emerge num primeiro momento como acapacidade de transcendência de toda e qualquerfacticidade; num segundo momento, corno engajamentodiante das inúmeras possibilidades e porfim, liberdade só é, verdadeiramente, efetivaenquanto mundo de instituições.

H. G. Gadamer faz uma leitura do sistemade Hegel a partir de uma crítica externaque, diagnosticando corretamente a perda da dimensãoda contingência e da historicidade no sistemahegeliano, constrói uma ontologia específicana qual se enraíza, então, a hermenêutica. C. Cirne-Lima faz uma crítica interna ao sistema de Hegel,reformulando-o, todo ele, de ponta a ponta,sob o primado de um operador modal deôntico, odever-ser. Com isso pretende repor a contingênciae a historicidade dentro do método e da lógica dosistema. Disso resulta um projeto de (...) sistema, travejadopor princípios de necessidade deôntica,que tem uma ontologia com características próprias. (shrink)

O presente artigo busca apresentar duas das formas mais relevantes de pragmatismo que surgiram no século XX e que possuem a pretensão de articular um novo paradigma para a filosofia. Em primeiro lugar, o neopragmatismo de Richard Rorty, que evita qualquer tipo de fundamentação última do conhecimento e considera a filosofia um saber crítico e construtivo que está a serviço das pequenas causas do dia a dia. E, em segundo lugar, a teoria da ação comunicativa, de Jürgen Habermas, a qual (...) busca um sentido incondicionado para os mundos vividos e, com isso, apresenta uma filosofia com pretensões de universalidade. Assim, este artigo pretende mostrar as diferenças entre as posições pragmáticas desses dois filósofos quanto ao papel da justificação dos contextos concretos de ação. (shrink)

O autor examina o fenômeno daglobalização, como expressão de grande valorpara o diagnóstico de nossa época. Depois disso,ressalta que não é nos fatos empíricos que seencontrará a resposta sobre a validade dos motivosnorteadores da ação humana, mas sim nareflexão do pensamento sobre si mesmo.

Horizonte - Dossier - Contemporary Ethos and Religion Vol. 15, No. 46, April/June 2017.

Escritos por onze renomados filósofos os ensaios pretendem, de forma acessível e didática, explicitar as principais tendências e perspectivas da reflexão ética contemporânea. Indicado a estudantes e docentes de filosofia ética, teologia, sociologia e interessados em geral. -/- Prefàcio 1.Tendencias neoaristotelicas na etica atual - Sergio Cremaschi 2. Alasdair MacIntyre e o retorno as tradicoes morais de pesquisa racional - Helder Buenos Aires de Carvalho 3. Etica da finitude - Zeljko Loparic 4. Por uma etica ilustrada e progressista: uma defesa (...) do utilitarismo - Maria Cecilia Maringoni de Carvalho 5. A relacao da filosofia analitica com a teologia moral - Terence Kennedy 6. Rawls: uma teoria etico-politica da justica - Sonia T. Felipe 7. Etica do discurso - F. Javier Herrero 8. Hans Jonas: o principio responsabilidade - Oswaldo Giacoia Junior 9. Etica de coerencia dialetica - Carlos Cirne-Lima 10. Etica intencionalista-teleologica em vittorio hosle - Manfredo Araujo de Oliveira. (shrink)

A study of the development of Eisenman's architectural theory, taken from the 'texts' which he himself wrote every time he designed a house.

A discussion of the origins of the very notion of development, its role in eocnomic thoery, and its discussion in applied ethics.

The Italian architectural historian Manfredo Tafuri developed a distinctive Marxist approach of critical analysis, which has prompted extensive responses. The reception of his work in the United States in the 1970s and 80s – the intervention of Fredric Jameson, especially – forms an important moment of historiographical mutation, in which the status of Tafuri’s politics holds an intriguing place: it was eviscerated in the very act of its affirmation. At stake is not simply the problems attending the transatlantic migration (...) of a body of architectural theory, but also a question lying at the heart of Tafuri’s analysis: the problems of achieving social reforms, above all, in ‘working-class housing’. The difficulties encountered by projects to improve accommodation – from Weimar Germany and Red Vienna in the 1920s to the programmes of postwar Italy – provide the concrete material for Tafuri’s analysis while remaining a significant blind-spot within most of the commentary. Tafuri is here reappraised in the light of the political debates over the ‘neorealist architecture’ of the 1950s and the reform-policies of the Italian centre-Left in the early 1960s. Proceeding as if this formative moment never happened, Tafuri’s critics often engage in debates which confuse his critique of the building projects with political despair, and which appeal to enclave-building despite Tafuri’s explicit questioning of such strategies. (shrink)

تافوری (همانند فورتینی) تحقیق تاریخی را (که آوانگاردها هیچ وقت زیر بار این تحقیق تاریخی به‌عنوان پیش‌شرط پروژه‌هایشان نمی‌رفتند) ابزاری به‌غایت قدرتمند برای به پرسش‌کشیدن اثرات گسترش سرمایه‌داری بر عاملیت فکری می‌پنداشت. تاریخمندکردن ذهنیت‌های فکری بدان معنی است که حوزه‌ای که باید در آن مبارزه‌ی سیاسی کرد، خودِ حوزه‌ی کار فکری است. یعنی تأمل در ویژگی‌ها و کیفیات آن، در چگونگیِ تخصصی‌شدن کار فکری، و در اینکه چگونه در هر چرخه‌ی تولیدْ سرمایه‌داری وظیفه‌ی خاصی را برای نقش اجتماعی روشنفکران و (...) اندیشمندان تعریف می‌کند. به‌ زعم تافوری چنین کاوشی می‌تواند شکلی از فهم غیرایدئولوژیک از امکان‌های موجود برای عمل (روشنفکرانه) پیش از انجام آن به‌دست دهد. (shrink)

La storia dell'architettura non è una storia lineare, ma piuttosto un percorso frammentato, un groviglio di diversi sentieri, costellata di molti "edifici provvisori". Uno spazio storico in cui la crisi diventa progetto di trasformazione. Muovendo da questi presupposti, il saggio analizza i fondamenti del pensiero di Manfredo Tafuri, uno dei pochi storici dell'architettura che si confronta senza sconti con le avanguardie artistiche e le ideologie sottese alle molteplici utopie del Novecento. La posta in gioco è la definizione della modernità (...) partendo dalle politiche dello spazio. Tafuri anticipa la critica a molti discorsi, affermatisi negli anni successivi, sia sull'architetto come ideologo del "sociale" sia sulla retorica della postmodernismo come superamento delle "grandi narrazioni", senza per questo avere come approdo un nuovo e rivisitato "realismo". La città prima e la metropoli dopo sono certamente per Tafuri i luoghi delle contraddizioni politiche e sociali, ma anche i terreni di una critica che cerca di andare oltre se stessa, oltre i confini disciplinari dell'architettura, della sociologia, della semantica. (shrink)

The following article aims to draw a dialogue between the conception of Ethos present in the poet Patativa of the Assaré and the thought of the philosopher Manfredo Araújo de Oliveira. From the particularity to the universality, both thinkers theorize social ethos as an intrinsic characteristic of the subject. Patativa is a representative of the poetry of the Northeastern pantheon, while Manfredo Oliveira stands out for the power of synthesis and analysis of the main problems in the History (...) of Philosophy. Both thinkers show us how it is possible to philosophize in Portuguese or how it is possible to extract from the historical specificity the dilemmas of human complexity. This article, therefore, makes a reflection that starts from the popular literature to the Northeastern philosophical thought, presented as a guiding thread to ethics. (shrink)

La obra de Manfredo Tafuri puede ser vista como una teoría temporal de la modernidad opuesta a otras más puramente racionalistas de la misma, como las de Mumford o Weber. Para su construcción dentro del ámbito de la historia de la arquitectura y del arte, y realizado desde una óptica temporal, Tafuri despliega unas categorías óntico-temporales que le sitúan directamente dentro del ámbito de filósofos como Althusser, Deleuze, o Cacciari, todos ellos inmersos en la crítica historiográfica realizada a las (...) diversas continuaciones de los planteamientos cronológicos y teleológicos desarrollados desde Hegel y Dilthey en adelante. (shrink)

A comienzos de los años 70 del siglo XX se produjo una revisión crítica de los postulados metodológicos e historiográficos de las denominadas “grandes narraciones” creadas a los largo del siglo XIX como ejemplificaban las obras de Voltaire, Hegel o Spengler. De este modo se produjo una nueva moda historiográfica basada en los tópicos de la interdisciplinariedad, las microhistorias, o las metodologías fragmentarias. En este casillero fue colocada, entre otras, la arqueología de Foucault. La crítica de Manfredo Tafuri ataca (...) dichos juicios proponiendo a su vez una verda-dera metodología interdisciplinar radical. (shrink)

Aureli advances a fresh, spirited and combative account of the idea of ‘autonomy’, connecting Italian architectural debates from the 1960s with the politics of class-autonomy that was being developed and advanced by workerist theorists such as Raniero Panzieri, Mario Tronti and Toni Negri. Aureli’s account focuses on Aldo Rossi’s architectural ideas and the project of the No-Stop City proposed by the young avant-garde group Archizoom. The Project of Autonomy is not simply envisaged as an historical exploration of the 1960s; primarily, (...) it is conceived as an intervention in current architectural theory, drawing on the author’s interest in Tronti’s politics to challenge the contemporary popularity of a broadly post-Negrian ‘autonomism’. This review questions aspects of Aureli’s reading of Rossi and Manfredo Tafuri. Furthermore, although Aureli’s discussion of Red Vienna opens up onto vital questions of strategies for social change, which remain pertinent to contemporary arguments over ‘enclaves’ or ‘zones’ of resistance, his antagonism towards Tafuri prevents his argument from either exploring or advancing the debate which he has initiated. (shrink)

Representing a new generation of theorists reaffirming the radical dimensions of art, Gail Day launches a bold critique of late twentieth-century art theory and its often reductive analysis of cultural objects. Exploring core debates in discourses on art, from the New Left to theories of "critical postmodernism" and beyond, Day counters the belief that recent tendencies in art fail to be adequately critical. She also challenges the political inertia that results from these conclusions. Day organizes her defense around critics who (...) have engaged substantively with emancipatory thought and social process: T. J. Clark, Manfredo Tafuri, Fredric Jameson, Benjamin H. D. Buchloh, and Hal Foster, among others. She maps the tension between radical dialectics and left nihilism and assesses the interpretation and internalization of negation in art theory. Chapters confront the claim that exchange and equivalence have subsumed the use value of cultural objects—and with it critical distance— and interrogate the proposition of completed nihilism and the metropolis put forward in the politics of Italian operaismo. Day covers the debates on symbol and allegory waged within the context of 1980s art and their relation to the writings of Walter Benjamin and Paul de Man. She also examines common conceptions of mediation, totality, negation, and the politics of anticipation. A necessary unsettling of received wisdoms, _Dialectical Passions_ recasts emancipatory reflection in aesthetics, art, and architecture. (shrink)

Pourquoi prelever sur la masse considerable des textes qui traitent de la confession clericale et des cas de conscience qu'elle a poses ce petit livre sans doute redige par un franciscain presque inconnu, vers 1265, sans aucune consideration doctrinale directe? C'est qu'il constitue, a sa modeste echelle, un document " exceptionnel et normal ", selon le fameux oxymore d'Edoardo Grendi, rendu celebre par Carlo Ginzburg : enracine en Toscane, entre Florence et Sienne, il offre environ 150 cas de la vie (...) quotidienne des citoyens et des marchands, poses dans un cadre plus ethique et social que strictement religieux. Sur le commerce, il apporte parfois des precisions inconnues par ailleurs, par exemple sur la culture et la vente du safran de San Gimignano, ou sur le negoce des chevaux en Toscane. Il offre un document de premier ordre sur la soccida, contrat d'elevage, espece du metayage, qui nait alors en Toscane avant de connaitre un long et capital developpement en Europe. Le Livre des cas est suivi d'un contrat de donation et d'une consultation, sans doute rediges par Chiaro, de Decisions curiales, auxquelles il a participe et de deux textes de son confrere et ami franciscain Manfredo de Tortona, un Traite sur les restitutions et un autre Sur la diversite des contrats, ainsi que par un extrait du franciscain Guiral Ot, Sur la necessite des marchands. (shrink)

The Weimar-Republic, and the modernist architecture and planning that was born there, is still a contested place, from whence liberals, reactionaries and Marxists can all trace their lineage. Sabine Hake’s Topographies of Class attempts to clarify this contestation, through an interdisciplinary study of the modernist geography of the interwar-capital, Berlin. The book offers many new insights into the Weimar-era city, countering a tendency on the Left to reject the twentieth-century city in favour of the romanticised ‘capitals of the nineteenth century’, (...) with their insurgent proletariat and their lushly ornamented boulevards. Topographies of Class is a reminder that, irrespective of the era’s rejection of ornament and romanticism, it was a site of class-struggle as intense as that of the Paris of the 1870s. However, Hake’s study is dominated by a conception of class as an ‘identity’, akin to the identity-politics of race or gender, leading to an argument centred on the suppression or expression of ‘class-difference’ rather than class-struggle. In the process, her reading of the city’s modernism becomes overly one-sided, as a period of tension between labour and capital is read, under the influence of Manfredo Tafuri and Italian post-Marxist architectural theory, as being governed almost solely by the logic of Fordist capital. (shrink)

“Else-where” is a synoptic survey of the representational values given to art, architecture, and cultural production from 2002 through 2011. Written primarily as a critique of what is suppressed in architecture and what is disclosed in art, the essays are informed by the passage out of post-structuralism and its disciplinary analogues toward the real Real . While architecture nominally addresses an environmental ethos, it also famously negotiates its own representational values by way of its putative autonomy ; its main repression (...) in this regard is “landscape,” figure of the Other and figure of the Real. Engaging forms of spectrality, and not necessarily speculative intelligence per se, architecture is also “conscious” of its own complicity in capitalist orders, a complicity that in part underwrites its avant-garde forms of agitation since the onset of modern architecture. As a result, and over the course of the twentieth century, architectural vanguards have successively been depleted such that they return only as reified half-measures in the late-modern production of difference. As such, the essay “Actually Existing Ground” examines the failed promise of Landscape Urbanism. Since the 1960s, as with the allied arts, architecture has evacuated many of the utopian gestures given to modernism and embraced a form of ultra-contingency in a direct alliance with the post-modern and post-Marxist concession to markets and to cultural production as principal means of establishing formal hegemony. This recourse or surrender to the economic-determinist ethos of post-modernity, regardless of attempts to problematize it and/or critique it through types of what Manfredo Tafuri has called “operative criticism” , has, arguably, all but failed, and with the suggestive return circa 2011 of new forms of resistance an exit from the accommodating spirit of the times is indicative of the expectation of strenuous, yet highly formal and non-discursive operations within artistic and architectural production. The essays collected in “Else-where” cross various disciplines, inclusive of landscape architecture, architecture, and visual art, to develop a nuanced critique of an emergent formal regard in the arts that is also an invocation of the highest coordinates given to the arts – formal ontology as speculative intelligence itself – or the return of the universal as utopian thought “here-and-now.”. (shrink)

The French Marxist philosopher and sociologist Henri Lefebvre meditates on the relationship between jouissance, space, and architecture. Commissioned as a part of a study on tourist new towns in Spain, the book identifies spaces devoted to pleasure, enjoyment, sensuality, and desire as sites where the possibilities for a society moving beyond Fordism are manifested. In order to study these possibilities, architecture needs to be redefined as a mode of imagination rather than being restricted to a specialized practice or a collection (...) of monuments. Taking the practices of habitation as the starting point of the inquiry, Toward an Architecture of Enjoyment is understood as a production of space on all scales, from the domestic interiors, through urban spaces, to landscapes. Extending the focus of the book from “architecture” to “space of jouissance” within a transdicisplinary perspective, Lefebvre opens the discussion towards questions of subversive spaces, rhythmanalysis of the body, and pedagogy of senses. He proposes a Marxist take of architecture different from and alternative to the voice of Manfredo Tafuri, which since then has dominated critical architectural theory and history. Toward an Architecture of Enjoyment not only fundamentally changes our view on French and international architecture culture after 1968 but it gives new impulses for today’s debates about architecture and the urban society. (shrink)

Marco Biraghi’s Project of Crisis provides a broad introduction to the thought and working-methods of historian Manfredo Tafuri. It also explores how this framework informed his studies of contemporary architecture. This review foregrounds the most distinctive aspects of Biraghi’s analysis, focusing upon its attention to the diversity of Tafuri’s philosophical sources. However, it argues that the author’s decision to focus upon the letter of Tafuri’s texts pushes questions of cultural and political context into the background. On occasion, this obscures (...) the formative role that a set of historical, political and cultural changes had upon Tafuri’s work. It also undermines Biraghi’s capacity to grasp the political entanglements and limitations of Tafuri’s thought. (shrink)

La relación entre seres humanos y otros anymales (anymals) (Kemmerer, 2006) es, por definición, asimétrica. A lo largo de la historia se han esgrimido múltiples argumentos para justificar un supuesto excepcionalismo humano (excepcionalism), desde la atribución de derechos divinos a una mayor inteligencia, legitimando así un sistema de explotación denominado dominación (domination) (Manfredo et al. 2019). Las relaciones entre especies y cómo se conciben son un tema difícil. Hay muchos modos de enfocar las relaciones entre el humano y los (...) anymales, desde la adoración religiosa (vacas en la India) a la explotación (investigación biomédica). Además en Occidente surgen formas alternativas de ver y entender estas relaciones (por ejemplo, la relación con animales domésticos). La pertenencia a una u otra especie es un factor fundamental que influye en la posición que cada animal tiene en estas jerarquías asimétricas. Sin embargo, se deben considerar otros elementos relevantes, como los vínculos entre individuos, de la misma manera que el afecto por otras personas depende en líneas generales del tipo de vínculo que tengamos con ellas (por ejemplo, la relaciones familiares o de amistad). (shrink)