El artículo aborda el problema del instante (Augenblick) a partir de la obra temprana de Martin Heidegger y su prolongación en Ser y tiempo. La persuasión de que solo el cristianismo primitivo ha vivido una temporalidad originaria, se prolonga en Ser y tiempo en una interpretación del instante como integración del pasado y del futuro. Aquello que en Aristóteles no alcanzaba a constituirse –la conexión entre kairós y výn– encuentra su pleno develamiento en la escatología paulina. Sin embargo, el ésjaton (...) de la parusía cristiana se convierte en Ser y tiempo en una escatología de la muerte. (shrink)

El artículo trata de plasmar cómo la influencia de Pablo de Tarso en Heidegger puede explicar no sólo la concepción de la Zeitlichkeit como sentido del ser del ente que es el Dasein, sino el concepto de tiempo después de la Kehre. Si aquella concepción escatológica hizo del futuro el éxtasis principal de la existencia que se sabe tan abierta y proyectiva como caída y deyectada por la muerte adveniente, esta otra dimensión mesiánica insiste más en el tiempo que resta, (...) en el presente que nos queda. De este modo, en las dos grandes etapas de Heidegger podrían encontrarse resonancias de las dos determinaciones del kairós que, en nuestra opinión, traslucen las epístolas paulinas. (shrink)

O artigo destaca a noção de temporalidade com base na interpretação fenomenológica do texto paulino de 1 Cor 7,29-31 na segunda parte da preleção friburgense do semestre de inverno de 1920/1921 intitulada “Introdução à Fenomenologia da Religião. Heidegger volta-se para o que unicamente faz do cristianismo um evento originariamente histórico, a saber: a fé cristã. Dentre os três fenômenos temporalmente eminentes presentes na segunda parte do curso destacamos a partícula grega hōs mē de 1 Cor 7,29-31 como atuação autêntica do (...) presente: a fórmula hōs mē não tem somente um sentido negativo, mas para Paulo o “como se não” significa que o comportamento induzido pelo viver “como se não” não exclui o engajamento no mundo circundante e mais precisamente contra ele. Explicitar esse “retorno” à situação fática que caracteriza a vida cristã tal como Paulo a viveu através da escrita de suas epístolas implica examinar, sucessivamente, os dois momentos fundamentais da fenomenologia do jovem Heidegger, o texto paulino a partir da relação entre concentração e tensão escatológicas, a fórmula hōs mē e o complexo realizador da vida cristã com base no horizonte escatológico e, a guisa de conclusão, a relação entre “concepção prévia” e facticidade cristã com base na coesão estrutural entre religiosidade cristã originária, experiência fática da vida e temporalidade. (shrink)

RESUMO O artigo trata da apropriação fenomenológica das epístolas aos Tessalonicenses levada a termo por Martin Heidegger em sua prelação do semestre de inverno de 1920-1921 intitulada “Introdução à Fenomenologia da Religião”, quando era assistente de Edmund Husserl na Universidade de Freiburg. A preleção foi publicada pela primeira vez no quadro da Edição Integral das obras de Heidegger em 1995. No artigo considerarei especialmente a noção de temporalidade escatológica a partir da análise do fenômeno cristão da παρoυσíα fora do contexto (...) do sercrente e de sua consequente fundamentação teológica. Portanto, a proposta do presente estudo sobre o jovem Heidegger consistirá, em primeiro lugar, no “status quaestionis” da pesquisa sobre a referida preleção acadêmica e sua relação com o Denkweg de Heidegger. Em segundo lugar, destacarei a peculiaridade da leitura das epístolas de Paulo no contexto de uma abordagem fenomenológica a partir do conceito de “pré-compreensão” no sentido de que há um sentido a ser procurado em um fenômeno sem ainda determiná-lo teoricamente. Esta categoria metodológica indica um horizonte para o qual é preciso avançar realizando uma metamorfose do si. Em terceiro lugar, examinarei o §26 da segunda parte da mesma preleção acadêmica que versa sobre a “expectativa da parusia” no Cristianismo das Origens para explicitar especialmente as conexões entre historicidade e modalidade da vida autenticamente vivida, bem como a estrutura da temporalidade vivida pelo Cristianismo das origens: “a experiência fática da vida é histórica. A religiosidade cristã vive a temporalidade como tal”. ABSTRACT The article deals with the phenomenological appropriation of the epistles to the Thessalonians carried out by Martin Heidegger in his lecture of the winter semester of 1920-1921 entitled "Introduction to the Phenomenology of Religion", when he was assistant to Edmund Husserl at the University of Freiburg. The lecture was first published in the context of the Integral Edition of Heidegger's works in 1995. In the article, I will especially consider the notion of eschatological temporality from the analysis of the Christian phenomenon of the παρoυσíα outside the context of the believer and its consequent theological foundation. Therefore, the proposal of the present study on the young Heidegger will consist, in first place, in the "status quaestionis" of the research on the said academic lecture and its relation with the Denkweg of Heidegger. In second place, I will highlight the peculiarity of the reading of Paul's epistles in the context of a phenomenological approach from the concept of "pre-comprehension" in the sense that there is a meaning to be sought in a phenomenon without yet determining it theoretically. This methodological category indicates a horizon for which one must advance by performing a metamorphosis of the self. In third place, I shall examine § 26 of the second part of the same academic lecture dealing with the "expectation of the parusia" in Christianity of Origins in order to explicate especially the connections between historicity and modality of an authentically lived life, as well as the structure of temporality experienced by Christianity of the origins: "the factual experience of life is historical. Christian religiosity lives temporality as such". (shrink)

RESUMEN La comprensión aristotélica de la prudencia constituye un antecedente fundamental para entender el giro hermenéutico de la fenomenología heideggeriana. Se examina cómo la interpretación fenomenológica de Heidegger sobre esta virtud dianoética puede entenderse si se consideran a cuatro aspectos: la prioridad de la praxis respecto de los saberes teóricos, el reconocimiento de un horizonte de verdad más amplio que la verdad proposicional del logos apophantikos, el valor del instante kairológico en el que discurre la acción humana y el anticipo (...) de la temporalidad y, cómo no, la importancia de la finitud, la libertad y la autenticidad del existir fáctico del hombre. ABSTRACT Aristotle's conception of phronesis is crucial in order to understand the hermeneutic turn in Heidegger's phenomenology. The article examines how Heidegger's phenomenological interpretation of this dianoetic virtue could be understood if four aspects are taken into account: the priority of praxis over theoretical knowledge, the recognition a horizon of truth that is broader than the propositional truth of the logos apophantikos, the importance of kairos, in which human action occurs, and the anticipation of temporality, and, of course, the importance of the finitude, freedom, and authenticity of man's factual existence. (shrink)

La comprensión aristotélica de la prudencia constituye un antecedente fundamental para entender el giro hermenéutico de la fenomenología heideggeriana. Se examina cómo la interpretación fenomenológica de Heidegger sobre esta virtud dianoética puede entenderse si se consideran a cuatro aspectos: la prioridad de la praxis respecto de los saberes teóricos, el reconocimiento de un horizonte de verdad más amplio que la verdad proposicional del logos apophantikos, el valor del instante kairológico en el que discurre la acción humana y el anticipo de (...) la temporalidad y, cómo no, la importancia de la finitud, la libertad y la autenticidad del existir fáctico del hombre. (shrink)

El presente artículo problematiza sobre la temporalidad de la historia (Geschichte) pensada a partir del instante kairológico y el vínculo que éste guarda tanto con la propuesta de Martin Heidegger en torno a la temporalidad propia (Zeitlichkeit), como con la denominada efectua-ción del tiempo (Zeitigung) de Reinhart Koselleck. Inicialmente, buscamos preponderar el carácter kairológico del tiempo que irrumpe y media entre la relación del tiempo pensado co-mo Chronos y Aión. Seguidamente explicitamos algunas de las formas desde las cuales pue-de ser (...) entendido el Kairós (καιρός), para finalmente enfatizar la posibilidad del carácter reso-lutivo de éste en la apertura del acontecer histórico y en la decisión propia del Dasein (Ser-Ahí) como ser en el mundo. (shrink)

Neste artigo apresento os traços gerais da doutrina heideggeriana da temporalidade, em Ser e Tempo. Além de destacar os aspectos ontológicos que caracterizam tal abordagem, acentuo uma característica central da assim chamada cronologia fenomenológica, a saber: a identificação de modos do tempo e o a determinação de uma relação de dependência explicativa entre eles. A finitude da temporalidade e a gênese dos modos do tempo a partir da temporalidade originária do Dasein são analisadas com maior ênfase. O artigo é encerrado (...) com uma breve consideração de quatro tópicos que certamente devem ser abordados com maior detalhe em uma posterior análise da cronologia fenomenológica de Heidegger.Fenomenologia. Heidegger. Temporalidade. Heidegger: Time's Origin and Finitude AbstractIn this paper I present the general lines of Heidegger's doctrine of temporality in Being and Time. Besides the ontological aspects that distinguish such approach, I also stress a main feature of the so-called phenomenological chronology, that is: the identification of modes of time, and the determination of an explanatory dependency relation between them. The finitude of temporality and the genesis of the modes of time from Dasein's originary temporality are both analyzed with more emphasis. The paper ends with a short review of four issues that a further analysis of Heidegger's phenomenological chronology surely must address in detail.Phenomenology. Heidegger. Temporality. (shrink)

Resumen El artículo problematiza el concepto de instante en la obra temprana de M. Heidegger, particularmente Ser y tiempo. La problematización se propone, en primer lugar, mostrar en qué medida no es el instante como mirada quien abre la situación, sino la situación, como espacio de concernencia, quien posibilita el instante. En segundo, elucida el instante como un fenómeno responsivo y lo vincula a un acontecimiento repentino, decisivo y alterador que configura la situación a la que responde. En tercero, muestra (...) cómo el instante repercute en la eclosión de la situación. Finalmente, determina el carácter esencialmente espacio-temporal del fenómeno. (shrink)

resumo Neste artigo apresento os traços gerais da doutrina heideggeriana da temporalidade, em Ser e Tempo. Além de destacar os aspectos ontológicos que caracterizam tal abordagem, acentuo uma característica central da assim chamada cronologia fenomenológica, a saber: a identificação de modos do tempo e o a determinação de uma relação de dependência explicativa entre eles. A finitude da temporalidade e a gênese dos modos do tempo a partir da temporalidade originária do Dasein são analisadas com maior ênfase. O artigo é (...) encerrado com uma breve consideração de quatro tópicos que certamente devem ser abordados com maior detalhe em uma posterior análise da cronologia fenomenológica de Heidegger. palavras-chave Fenomenologia – Heidegger – Temporalidade. (shrink)

The synthesis between death and vocation that has in the structure ‘being toward vocation’ its conclusion is the key to human finitude according to Ortega y Gasset. This means, against Heidegger’s ‘being toward death’, that in Ortega death, far from being understood as a priori horizon of meaning of existence and sign of human finitude, is an essential ingredient -and a posteriori- of human life which, together with the human vocation, essentially defines existence. The development of that synthesis obliges us (...) to explain two fundamental problems that form part of the essence of death. The first is the mystery of death, which is basically due to two questions: the enigmatic ceasing to be that describes death, and the particular fact that death is simultaneously exterior and interior to life, strange and familiar. The second problem is the question of why human beings do not want to die and want to live, a question substantially linked to the question of the meaning of human life. (shrink)

This work, the text of Martin Heidegger's lecture course of 1929/30, is crucial for an understanding of Heidegger's transition from the major work of his early years, Being and Time, to his later preoccupations with language, truth, and ...

Este artículo se propone acompañar a Eugenio Trías en su tarea de articular una concepción de la muerte y de la condición mortal radicalmente critica con el marco nihilista de la analítica existencial heideggeriana, que, como se sabe, hace del Dasein un ser-para-la-muerte. Para Trías, se trataría de replantear la analíticaexistencial desde el marco ontológico de una tradición, oculta y ocultada, (y que él mismo se esfuerza en teorizar), que vincula a Nietzsche y a Platón, así como de hacerla fecunda (...) para la propuesta de una ontología trágica que identifique ser y tiempo, de manera que pueda llevarse a culminación el proyecto fallido deHeidegger. Asimismo, se completa esta exposición con la teorización de la temporalidad del fronterizo, llevada a cabo en sus últimos textos, dilucidada a través de la experiencia musical. (shrink)

Reflection on human death is a reflection on human life. Death is a dimension of life. It is our faithful companion, the only companion that never abandons us since it can occur at any moment. Rejection of death in the extreme is the negation of life. In order to live life fully man must have ..

La recepción que Heidegger tiene del idealismo alemán data de sus primeros años de formación y ejerce una influencia duradera hasta su pensar maduro. Al interior de ella un caso paradigmático es su interpretación del Freiheitschrift de Schelling en el Sommersemester de 1936. En el presente escrito nos ocuparemos de mostrar como su lectura tiene dos consecuencias centrales. La primera, a partir de su análisis del devenir divino eterno de Dios tal como lo plantea Schelling modifica su propia teoría de (...) la temporalidad originaria en un aspecto central: pasa a considerar a la eternidad ya no como una mera sucesión intemporal de ahoras, sino como núcleo central del tiempo. La segunda cónsecuencia radica en que el examen de las implicancias de este devenir divino articulado con una metafísica del mal permiten a Heidegger revisar el lugar del concepto de hombre que venia utilizando en su lectura de Kant hacia 1929. (shrink)

En las últimas décadas, se han incrementado los estudios críticos acerca del vínculo entre el pensamiento de Martin Heidegger y de Walter Benjamin. Este trabajo intenta contribuir a este debate desde la perspectiva de la teología, problematizando su relación con la filosofía, su rol metodológico y sus derivas en la subjetividad en los escritos de la década del veinte de Heidegger y Benjamin. Este punto problemático al nivel de sus consideraciones teológicas permite conducir el análisis hacia la cuestión de la (...) temporalidad. Las lecciones tituladas Introducción a la fenomenología de la religión [Einleitung in die Phänomenologie der Religion], impartidas por Heidegger en el período 1920-1921, habilitan la introducción de nuevas líneas de discusión en torno a la teología y el tiempo -vinculadas a las tradiciones del cristianismo y el judaísmo- que permiten nuevos contrastes entre el pensamiento heideggeriano y el benjaminiano. (shrink)

Disons ici, en cet instant, quelques mots de la philosophie allemande et, du même coup, de la philosophie en général. Notre existence historiale éprouve de manière toujours plus pressante et plus claire qu’il n’y a pour elle d’autre futur que le pur et simple « ou bien ou bien » par lequel l’Europe sera sauvée ou détruite. Mais, pour pouvoir sauver l’Europe, deux choses sont requises :sauvegarder les...

El movimiento transhumanista tiene, entre sus propuestas principales, el proyecto de alargar la vida para poder alcanzar la inmortalidad en una vida indefinida o en una forma cibernética de existencia. En este artículo se presenta la propuesta del transhumanismo y se reflexiona sobre el deseo de ser inmortales y sobre las implicaciones antropológicas de la muerte. La crítica se hace desde la consideración de aspectos fundamentales del ser humano, como la finitud, la historicidad y la vulnerabilidad. Además, el proyecto transhumanista (...) de vencer la muerte supone una propuesta de salvación, que coincide en su formulación con la misma que hace el cristianismo. Ambos pretenden una victoria sobre la muerte. La crítica teológica se centra en la comprensión de la muerte y en la reflexión sobre los medios para vencerla. En este artículo la crítica al proyecto transhumanista se dirige, más que a lo que propone, a lo que queda sin plantear, provocando una reducción en la comprensión de la muerte y en la forma de vencerla. (shrink)

Así como en San Pablo, Heidegger cree encontrar en San Agustín la expresión de la existencia humana como acontecida históricamente y de la historia como advenir no objetivable ni dispo-nible. Esta facticidad radical del yo se muestra como propia de la experiencia protocristiana que surge con nitidez..

Partiendo de la crítica a la metafísica dualista entre vida/otra vida propia del cristianismo desde Pablo de Tarso, el presente artículo pretende demostrar cómo Lessing reexamina la concepción de la muerte siguiendo la tradición del panteísmo helenista (Bruno, Spinoza, Leibniz…). La teoría lessingniana sobre la muerte cristaliza en una antropología de carácter optimista que permite el continuo perfeccionamiento del individuo y de la humanidad toda, evitando el sentimiento de culpa y miedo que emana desde la escatología cristiana.

Esta investigación propone una revisión de la idea de lo apocalíptico presente en Fire Punch de Tatsuki Fujimoto a partir de la representación que se hace en ella de lo escatológico y los alcances que tiene la idea de lo apocalíptico dentro del relato. Así se analizarán las acciones y motivaciones de los personajes de esta obra según el sentido que tiene la destrucción retratada en la obra. Para esto hay dos momentos centrales de la investigación: primero, la problematización de (...) lo apocalíptico y los alcances que tiene este fenómeno en este manga (Deleuze, Kant y Parkinson Zamora) y segundo, la aparición de la presencia y la ausencia en Fire Punch (Heidegger, Derrida, Fisher) y su función iluminadora o reveladora. (shrink)

En el siguiente trabajo nos detendremos en un análisis y reconstrucción de las relaciones entre singularización y tiempo, respecto de sus especificaciones en torno al instante, a partir de una relación entre las elaboraciones de Heidegger en _Sein und Zeit_ y su curso de 1929-1930. En ese marco, nos proponemos demostrar que sus consideraciones en torno a la relación dinámica Dasein-temporeidad-singularización profundizan la comprensión de fondo en la que se articulan, a partir de un cambio de acento que permite precisar (...) con mayor claridad el concepto relacional de Dasein frente a las perspectivas subjetivistas tradicionales. De esta manera, buscamos desarrollar las relaciones entre singularización-tiempo en la obra de Heidegger y cotejar desde allí las condiciones para un marco interpretativo y recepción acorde al marco comprensivo de su obra. (shrink)

O esquecimento é uma experiência incómoda da quotidianeidade. Marca de temporalidade e de finitude, tem carácter ontológico e alcance ôntico. Manifesta o caminho da verdade do ser à maneira humana e do ser no mundo de tudo quanto há. Heidegger define esse caminho ontológico incontornável como sendo o da metafísica ocidental, hoje culminante na época da técnica. Mas, numa abordagem meta-ontológica, o fenómeno ontológico de poder esquecer constitui uma possibilidade para o existir de cada um, enquanto projecto. O não-esquecimento compulsivo-obsessivo (...) inibe o a-vir, reduzindo-o a interpretações sedimentadas, pre-determinadas por situações hermenêuticas do sido, congeladas num não-passado. A presente abordagem pretende considerar esta duplicidade do possível e do não-possível, radicada no olvido e na abertura afectiva, ao encontro e ao seu novum, assim habilitado. Para tal, parte de um quadro de Klee e de uma narrativa de Borges, para orientar a leitura de textos de Heidegger, desde 1927 a 1945. (shrink)

Los análisis sobre la finitud que Heidegger lleva a cabo en su obra temprana son puestas en cuestión por Emmanuel Levinas y su ética de la alteridad, lo que supone nueva forma de pensar la subjetividad misma, la relación con el otro y la apertura al tiempo. Se mostrará que en la obra de E. Levinas las reflexiones sobre el tiempo están precedidas y condicionadas por el encuentro con la alteridad del otro hombre (Autrui), que en la diacronía de su (...) irrupción configura la experiencia temporal como lo in-asumible desde el presente de la representación. Se niega así a la muerte como origen del tiempo y del privilegio que el porvenir reviste en la obra de Heidegger: más que la posibilidad de la imposibilidad, la muerte es la imposibilidad de la posibilidad, y el hombre, más que ser-para-la-muerte, es ser-contra-la-muerte. La finitud adquiere así un nuevo sentido, en el que la muerte de los otros marca la orientación ética de la que carece la ontología fundamental. The analysis of finitude that Heidegger held in his earlier work has being questioned by Emmanuel Levinas in his ethics of otherness, which involves a new aproach to subjectivity, the relationship with others and the opening of time. We will show that in the work of E. Levinas the reflections on time are preceded and conditioned by the encounter with the otherness of another man (Autrui), that in the diachrony of his break set up the temporary experience as unassumable in the present of representation. There for, death as origin of time and the privilege of future in the work of Heidegger is denied: death is the impossibility of possibility, and man, rather than a being-towards-death, is a being-against-death. The finitude acquires a new meaning in the death of the others, that highlights the ethical orientation which fundamental ontology lacks. (shrink)

¿Por qué un genio filosófico de la talla de Heidegger ignoró el sesgo maniqueo de Agustín y, sin embargo, penetró mejor que nadie en el sentido vital de sus textos y pudo rescatar sus experiencias de la condición humana para incorporarlas en su analítica del Dasein? ¿Acaso el decurso del cristianismo no es un fenómeno histórico? ¿O es que Heidegger desprecia el maniqueísmo de san Agustín como una interferencia espuria que estorba para la comprensión de la vida fáctica cristiana en (...) su originariedad? ¿Basta escindir la escatología cósmica de la escatología individual para superar el mito gnóstico maniqueo? La cuestión reviste el máximo interés por varios motivos que afectan a nuestra posición profesional allí donde la voz de la filosofía ni es, ni puede ser acallada: la existencia misma como el lugar donde golpea la cuestión acerca de lo que cada uno es. Vista desde esta perspectiva gnóstica, es preciso revisar la lectura de Heidegger sobre san Agustín, pero tomando en cuenta la colusión de argumentaciones que su «pensar» provoca en la siguiente generación: Hans Jonas, Karl Löwith, Blumenberg, Voegelin, etc. (shrink)

Na sua Fenomenologia da vida religiosa de 1920/21 Heidegger explicita a compreensão originária da temporalidade que encontra na experiência fáctica da vida do cristianismo primitivo tal como aparece nas Cartas de S. Paulo aos Tessalonicenses e Gálatas. Essa explicitação permite a Heidegger reinterpretar a ontologia a partir do horizonte da compreensão temporal da existência humana. Esta reinterpretação apoia-se implicitametne numa nova compreensão do ser de Deus que Heidegger não tematiza, mas que é exigida pela interpretação fenomenológica da existência humana realizada (...) a partir do texto bíblico. O presente artigo pretende ainda mostrar até que ponto a postura heideggeriana da fenomenologia da religião deixa como desafio a reinterpretação do ser de Deus a partir do horizonte de compreensão determinado pela concepção analógica da temporalidade pressuposta pelo texto bíblico como discurso que fala da ordem fenoménica em que Deus se manifesta. /// In his Phenomenology of Religious Life from 1920/21 Heidegger explains the original understanding of temporality he finds in the factical life of primal Christianity as it is referred to in some letters of Saint Paul. This explanation allows Heidegger to put forward a new interpretation of ontology from the horizon of temporal understanding of human being. However, this new ontological interpretation implicitly rests on a new understanding of God's being, which Heidegger does not explicitly address as it is required by his own phenomenological interpretation of human being'obtained from the biblical text. Purpose of the present paper is also to show that Heidegger's phenomenological approach to religion challenges us to develop a new understanding of God's being from the horizon provided by an analogical comprehension of temporality presupposed in the biblical text when it is read as a discourse on the phenomenological realm where God appears. (shrink)

Pese al rol clave que cumple la imaginación en Kant y el problema de la metafísica, este concepto dejó de ser objeto de análisis. El objetivo del presente artículo es explicar los motivos de su auge y desaparición. Consideramos que su auge se debió a que, con este concepto, Heidegger logró llevar a cabo una ontología positiva de la personalitas trascendentalis kantiana y articularla con la personalitas moralis. Su desaparición, en cambio, se dio porque esta imaginación es ontológicamente espontánea, y (...) por lo tanto, inconsistente con el concepto de finitud receptiva que se irá afianzando en esta obra. En otras palabras, esta desaparición se encuentra asociada con el replanteamiento de la finitud del Dasein. (shrink)

La historia conceptual de Koselleck es un instrumento al servicio de una teoría de la historia que busca desarrollar categorías que hagan inteligible por qué acontecen y cómo pueden cumplimentarse las historias. Estas categorías se desprenden del análisis existencial de Heidegger cuya determinación antitética fundamental delinea el horizonte de temporalidad e historicidad. El artículo propone una reflexión genealógica en torno a la voz emoción en tanto concepto antropológico fundamental del lenguaje científico moderno. Con ello, perseguimos el objetivo de ampliar la (...) oferta de categorías que definen nuestras experiencias de finitud; es decir, proponemos incorporar el fenómeno afectivo como fundamento antropológico básico y, de este modo, desarrollar el par dicotómico de miedo y esperanza en tanto categorías metahistóricas cuya fluctuación moviliza tensiones, conflictos y fracturas que revelan la estructura temporal de la existencia. (shrink)

The existential analysis -- The death of dasein -- The timeliness of dasein -- The derivation of time -- The time of being.

Este trabajo analiza algunas de las dimensiones fundamentales de la influencia de la obra temprana de Martin Heidegger sobre la teoría política de Hannah Arendt. Como se sabe, la pensadora judía cursó algunos de sus más cruciales años universitarios bajo la tutoría del profesor alemán. En tal sentido, tanto la perspectiva hermenéutico-fenomenológica como los conceptos de “mundo” y praxis resultaron decisivos para definir, junto con la experiencia del totalitarismo, el sentido y la profundidad de la teoría política arendtiana. En líneas (...) generales, se espera que la investigación permita no solo entender varias de las nociones centrales del pensamiento de Arendt dentro de su horizonte de sentido original, sino además visibilizar algunas de las potencialidades que la obra temprana de Heidegger posee a la hora de repensar la política y la pluralidad humana. (shrink)

My basic claim in this article is that Heidegger’s lifelong engagement with Kant’s critical philosophy displays a unity that consists in the development of a problem that concerns transcendental-critical methodology at a fundamental level. My goal is therefore simultaneously interpretative and systematic: I will both trace out a trajectory for a unitary interpretation of Heidegger’s reading of Kant and show that the problem that animates this reading concerns at bottom the methodological resources and limitations of a transcendental grounding of ontology. (...) More specifically, I argue that what connects the different moments of Heidegger’s interpretation of Kant’s theoretical philosophy is the question of how, within... (shrink)

Interpreters generally understand Heidegger's notion of finitude in one of two ways: as our mortality – that, in the end, we are certain to die; or the susceptibility of our self- and world-understanding to collapse – the fragility and vulnerability of human sense-making. In this paper, I put forward an alternative account of what Heidegger means by ‘finitude’: human self- and world-understanding is non-transparently grounded in a ‘final end.’ Our self- and world-understanding, that is, begins at the end, and authenticity (...) requires us to interpretively appropriate the full range of this understanding. After laying out this view of finitude, via an analogical appeal to the Socratic account of action and desire in the Gorgias, I discuss its relationship to the two leading views of finitude mentioned above. (shrink)

In Tanabe’s reading of time in the work of Heidegger and, through Shinran’s interpretation, of the seventh-century Chinese philosopher Shandao, one can see that both Heidegger’s and Zendō’s viewpoints do not go beyond the ethical standpoint of self-power. Tanabe distances himself from any view that strays from the eternal present as it is witnessed in the practice of metanoesis, in which one attempts to live the continuous practice, not as if one were dead, but by effectively being so, that is, (...) by practicing and witnessing the breaking through of the self, which in turn is the only thing that can foster the eternal present of naturalness. This is definitively Shinran’s viewpoint. (shrink)

The editors of the French edition of Michel Foucault's Introduction to Kant's Anthropology claim that Foucault started rereading Kant through Nietzsche in 1952 and then began rereading Kant and Nietzsche through Heidegger in 1953. This claim has not received much attention in the scholarly literature, but its significance should not be underestimated. In this article, I assess the likelihood that the editor’s claim is true and show how Foucault’s introduction to Kant’s Anthropology and his comments about Kant in The Order (...) of Things echo the concerns about finitude and subjectivity in Heidegger’s Kant and the Problem of Metaphysics. I then argue that Foucault's later preoccupation with Kant's essay An Answer to the Question: What is Enlightenment? should be regarded as an attempt to develop an alternative to the Heideggerian interpretation of Kant, and the preoccupation with finitude, that had played such an important role in Foucault’s earlier works. (shrink)

The article critically develops Nietzsche's presence in Heidegger's second great work, Contributions to Philosophy. Heidegger considers Nietzsche the last metaphysicist. However, being Western Metaphysics' zenith is the greatest thing that can be said of a thinker, since being the one who brings to completion a school of thought makes one, at the same time, the precursor of the ‘other’ begining and thus his concept of God's dead, nihilism and truth really can open the door to a kind of post-metaphysical thought, (...) as Heidegger would say, the thought of the history od being. Therefore, between Nietzsche's "God is dead" and Heidegger's "last God" there exists continuity and parallelism that needs future development. (shrink)

Heidegger’s Kant and the Problem of Metaphysics (1929) turns on a reading of the productive imagination in the first edition of the Critique of Pure Reason (1781). In siding with the imagination, Heidegger declares his dissent from the neo-Kantianism of his contemporaries. Yet, when Heidegger subsequently elaborates his philosophy of art in the 1930s, he is dismissive of the imagination altogether. His earlier partisanship was qualified. In Kant and the Problem of Metaphysics, Heidegger treats the productive imagination of Kant’s critical (...) period as still a step short of Heidegger’s own problem of the time of finite human beings. German Idealism’s step past Kant is, for Heidegger, a step beyond, but in the wrong direction. The aesthetics of German Idealism builds on the unification of experience and conceptuality wrought by the productive imagination in its transcendental use, thereby inscribing in the work of art a neglect of finitude that Heidegger will dispute. If what Heidegger holds against the imagination is its transcendental use, the fully empirical concept of the imagination in Kant’s precritical writings invites reassessment in light of an engagement with finitude. I will show it has particular promise for rehabilitating the imagination in a Heideggerian philosophy of art. (shrink)

Los convulsos acontecimientos de estos últimos años han demostrado, a escala global, cuán enajenante es nuestra experiencia presente del tiempo. Las tendencias actuales de la teoría crítica y otros enfoques histórico-sociológicos insisten en el ritmo devorador de la aceleración (P. Virilio; H. Rosa) y en la reconfiguración temporal a partir del “presentismo” (Koselleck; F. Hartog). Sin embargo, sabemos que estas cuestiones distan de ser absolutamente nuevas, y que ya preocupaban a los filósofos y a los fenomenólogos en la primera mitad (...) del siglo XX. La publicación reciente de los últimos tratados del Ereignis y de los Cuadernos negros, redactados en los años 1930 y 1940, nos permite acceder a una reflexión original sobre lo que Heidegger nombra la maquinación o fabricación [Machenschaft]. Nos gustaría analizar la manera en la que, a partir de la fabricación, se puede replantear el sentido de nuestra experiencia temporal íntima frente a la situación moderna. Más concretamente, ahondaremos en las formas en las que la primacía de la fabricación funciona como cerrazón de posibilidades, llegando a impedir que pueda ocurrir algo realmente “histórico”. (shrink)

ABSTRACT In this article we propose to study the way in which the conceptualization of death carried out by Hegel has been read by a series of authors. In this way, in a first section we will restore Heidegger’s interpretation of Hegel to, in a second moment, recover Kojève’s decisive reading of the same author, and end with a replacement of the hermeneutics carried out by Bataille of the German idealist philosopher. Thus, in the conclusion to this article, the existence (...) of repeated and extremely similar motifs present in the three recently named thinkers will be exposed, for whom the figure of Hegel has certainly constituted an unavoidable inheritance. (shrink)

Nietzsche’s doctrine of the eternal return of the same, seen through the lens of Heidegger’s interpretation, captures the groundlessness of existence in a technological world devoid of normative significance. The author contends that the temporality depicted poetically in the thought of eternal return is the traumatic temporality of human finitude, to which Nietzsche was exposed at the age of 4 when the death of his father shattered his world. Nietzsche’s metaphysical position is seen as a metaphorical window into the phenomenology (...) of finitude and of the struggle to overcome it. (shrink)

Lors d’un cours du semestre d’hiver 1929/30, Heidegger affirme de « l’instant », tel que le pense Kierkegaard, et tout en en assumant à son tour le concept, qu’il ouvre « la possibilité d’une époque complètement nouvelle de la philosophie ». Quelques années plus tard, les Contributions à la philosophie accomplissent toutefois elles-mêmes l’entrée de la pensée heideggérienne dans une dimension impensée de toute l’histoire de l’ontologie, celle de l’ Ereignis, de l’événement d’appropriation depuis lequel l’unité de l’être et du (...) temps se laisse atteindre. Or, ce manuscrit fait justement de l’instant, der Augenblick, un trait libérant un regard pour et dans l’ Ereignis. Faut-il en conclure que la nouveauté de l’instant kierkegaardien mène jusqu’à cette extrémité? Et s’il est vrai que Kierkegaard est un auteur chrétien, quel rapport la pensée de l’ Ereignis entretient-elle alors avec le christianisme? Pour répondre à ces questions, les pages qui suivent prennent le concept d’instant pour fil directeur d’une lecture croisée des œuvres de Heidegger et de Kierkegaard. (shrink)