This article describes activities carried out at the computational art laboratory and discusses a question about place. To think of place as the place of universal, it’s ground, the place where you live, it isn’t only a residence place, a construction of exploration, but also the planet as a possible place of survival. Therefore, we will present artworks that, in the name of a conception inspired by ecocentrism, propose to eliminate the ontological and axiological difference between all living beings and, (...) for this reason, considers the biosphere as an important biotic unit in the context of artworks. Here the development of affective computer interfaces that seek to promote interactions is also described: a process by which an external or an internal stimulus causes a specific reaction, producing a perception, considering that the idea, in the Deleuzian and Guattarian sense, goes through creative activities. The idea arises in three distinct forms: in the philosophical context, in the form of concepts and in visual production. We describe below the results of collaborative research that has in common the poetics of interactivity between living beings and machines through graphical and machine interfaces, provided by computational processes and methods that approach several ideas involving affective mapping, body, nature and artificial life. (shrink)

Apesar de ter florescido no século XII, a tradição do Graal, remonta ao século VI, com a história da “Destruição e Conquista da Bretanha”, escrita pelo clérigo Gildas, que não parece querer retratar mais do que fatos da época envolvendo líderes locais com status de Rei, lutas pelo poder, batalhas e assassinatos em família, todavia, se alguma tradição subterrânea (prática comum entre os judeus) havia, envolvendo esses personagens, sobre isso, Gildas, nada falou. -/- A memória desses homens guerreiros volta à (...) tona em meados do ano 828, em “A História dos Britânicos”, de Nennius, e mais tarde na “História dos Reis da Grã-Bretanha”, de Geoffrey of Monmouth, entre os anos de 1138 -1139. A tradição ressurge entre os anos de 1181 e 1190, com Chrétien de Troyes, que escreve “Perceval, a História do Graal”, que fica inacabada com sua morte. Poucos anos depois, entre 1191 e 1202, Robert de Boron escreve a “História do Graal ou José de Arimatéia”, onde introduz elementos cristãos, como o cálice da Última Ceia que recolheu o sangue do Cristo. No mito, José é preso, Cristo o visita e explica os mistérios do cálice. Após deixar a prisão, José viaja com seus sogros e outros seguidores para oeste, fundando uma dinastia de guardiões do Graal, de quem o rei Artur é descendente. Quase em seguida, surge “Parzival”, de Wolfram Schenbach, escrito entre os anos de 1195 – 1215, que, sem dúvida, é a obra mais robusta em simbolismos e que maior interesse desperta; o autor, por exemplo, não se refere ao Graal como “cálice sagrado”, mas o designa como “pedra”, expurgando, por assim dizer, o simbolismo cristão posto no romance por Robert de Boron e introduzindo o simbolismo judaico. -/- Agora, a questão da literatura arturiana parece estar ligada a algum tipo de tradição marginal que remonta aos primórdios do cristianismo, similarmente à queda da Judeia, já que absorve ambos os elementos. Chrétien de Troyes, que iniciou este novo ciclo da tradição, deixa a entender que escreveu sua história a pedido de Philip I, Conde de Flandres, da Casa de Alsace, isso por que o prólogo da obra (316) é dedicada a seu patrono com altos elogios, apresentando-o como o mais bravo dos homens do Império de Roma, dedicatória similar feita a uma obra anterior, encomendada por Maria de Champagne. Outro dado que chama a atenção, é a possibilidade de Chrétien ter sido um judeu convertido, hipótese fundamentada no fato de a cidade de Troyes ter sido um grande centro de comércio e ensino judaicos, mas também pela assinatura em um de seus poemas, “Philomena”, onde se refere como “Crestien li Gois” e o termo “Goy” implicaria um judeu convertido (317). -/- Logo a seguir à obra de Chrétien, Robert de Boron retoma a tradição acrescentando motivos cristãos e, tal como seu antecessor, a serviço de um nobre, Gautier de Montbéliard (318), da Casa de Montfaucon. Apesar de a obra de Robert ter se popularizado pelos elementos novos que introduziu, não é aquela que mais desperta interesse entre os estudiosos, no entanto, a adição de símbolos cristãos em uma tradição a princípio não cristã, pode referir-se a desvio de foco, mais que a qualquer outro objetivo, ideia que é reforçada quando entendemos que os autores escrevem a pedido de determinadas famílias nobres. Quase ao mesmo tempo, surge a obra capital do romance do Graal, escrita pelo alemão Wolfram Schenbach, que, não fugindo à regra, liga sua história à Casa de Anjou, na época, a família mais poderosa na Europa Ocidental e na Terra Santa, onde seus membros se revezavam como reis de Jerusalém. Um dado curioso é que Philip I, Conde de Flandres da Casa de Alsace, patrono da Chrétien de troyes era primo em primeiro grau do Rei Balduíno, de Jerusalém, da Casa de Anjou. -/- Wolfram Schenbach cita Kyot de Provence, identificado como Guiot de Provins, como sendo sua fonte (319). Historicamente, Guiot foi um autor renomado e popular em sua época, monge e porta voz dos Templários, que escreveu, desde canções de amor, a críticas à Igreja e também canções de adoração ao Templo, o que parece indicar uma origem judaica. Segundo Wolfram, kyot encontrou na cidade de Toledo (320) um antigo manuscrito escrito por Flegetanis, um judeu forçado ao batismo cristão, contendo a história “daquilo que era chamado Graal”, esse é um ponto importante quando entendemos que estamos lidando com uma tradição judaica e não cristã. Depois de ler o manuscrito, Kyot passa a investigar alguns dados nele contido, em vários centros da Europa, buscando principalmente as obras de escrita latina, encontrando finalmente, na França, nos anais da Casa de Anjou (321) ; a história de Mazadan e o registro de sua família (322). -/- O que essa informação quer nos dizer, nas entrelinhas, é que os registros familiares de Mazadan, foram reconhecidos como sendo os mesmos dos manuscritos de Flegetanis, no entanto, alguns estudiosos de “Parzival” dão como não confiável a referência ao personagem Kyot de Provence, não o identificando a Guiot de Provins (323), talvez porque Wolfram não faz qualquer referência ao poeta até o livro oito, para, abruptamente, citá-lo no livro nove, onde explica toda a história. Quero dizer que a referência feita no livro nove e não antes, como seria habitual, denota um antigo simbolismo judaico de utilizar o algarismo “nove” como expressão da verdade (324), veja, por exemplo, a fundação da Ordem do Templo por simbólicos “nove” cavaleiros, não mais, não menos. Das obras, portanto, sobre o romance do Graal, aquela que merece estudo e investigação é Parzival, se quisermos um motivo dentre tantos, a “coisa” que os outros autores chamam Graal, Wolfram não denomina “cálice”, mas “pedra”. -/- William: Lancio; pensei ter entendido quando você falou sobre o simbolismo do cálice associado ao romance do Graal. Mas agora estou confuso, quando diz que o cálice foi um motivo cristão adaptado a essa tradição e a que merece estudo e investigação é aquela em que o Graal não é simbolizado pelo cálice e sim por uma pedra. -/- Lancio: William, quando falamos ou escrevemos sobre simbolismo, o discurso ganha muitas e diferentes interpretações e todas estarão sempre em conformidade com a capacidade daqueles ou daquelas que nos ouvem ou nos leem, mas, todos aqueles que forem além da leitura ou do simples ouvir, questionarão e esses saberão mais. Quando me referi ao cálice como símbolo, associando-o à tradição do Graal, o fiz como ilustração simbólica a uma ritualística, nesse caso; o cálice é aquele que toma variadas formas, que é maleável a diversas leituras e interpretações, que é histórico e é judeu, não é fábula e por isso é também pedra. -/- William: desculpe, Lancio, eu continuo sem entender. A que cálice que também é pedra você se refere? -/- Lancio: o mesmo símbolo que sempre representou a tradição do Graal, não em Robert de Boron, mas em Wolfram Schenbach. Novamente, William, o cálice, antes de ser um símbolo cristão pela fábula de José de Arimatéia, é um símbolo judaico e quando discorri sobre esse simbolismo, era o cálice judaico ou o que se designou chamar de cálice, que Wolfram chamou de “pedra”, o símbolo em questão. -/- William: por maior esforço de memória, eu não consigo compreender a substituição de cálice por pedra dentro do mesmo simbolismo. Quando você deu o exemplo do coração como cálice, sim, é passível de entendimento, mas substituir o coração por pedra e manter o mesmo significado simbólico? -/- Lancio: a dúvida corajosa é a boa dúvida e isso em qualquer disciplina, por ser ela capaz de provocar perguntas capitais. Em poucas palavras, com o que já ouviu; você será capaz de entender o simbolismo do cálice. Primeiro devemos buscar, nas tradições judaicas, um ato ritualístico em que o cálice participe e não é difícil encontrá-lo, pois há no seio do judaísmo uma tradição em que o cálice ou vaso de ouro, como também é chamado, participa, refere-se ao sacrifício das frutas frescas, (omer), contudo, esse simbolismo em que está inscrito o cálice, nada diz à nossa investigação, é uma tradição judaica e nela se encerra, mas não podemos dizer o mesmo da sua representação nas moedas cunhadas pelos seguidores de Judas, o Galileu, quando estes tomaram Jerusalém e o Templo em 66 DC, dando início à primeira revolta contra Roma, proporcionando ao reino judeu, um breve período independência (326). Assim, torna-se ele, o cálice, símbolo daquela revolta e mais do que isso, torna-se o cálice um símbolo em si mesmo, capaz de servir à lembrança e à memória. Quando fiz referência ao simbolismo do cálice, era a esse simbolismo que me reportava e quanto à sua metamorfose em pedra, falarei agora. -/- Wolfram chama aquilo que representa o Graal, não de “cálice”, mas de “lapsit exiliis”, cuja tradução, apesar dos esforços de pesquisa e imaginação, definitivamente não está resolvida. -/- O nome “lapsit exillis” reúne assim como o nome “Lazalies”, “Mazadan” ou “Terdelaschoye”, um sentido propositadamente ambíguo, por isso há sempre dificuldade quanto a seu estudo (337), se é possível encontrar um tímido consenso sobre o significado da palavra lapsit, como sendo “pedra”, no que se refere à palavra composta, entretanto, não há consenso algum quanto ao significado, sendo muitas e corajosas, as interpretações que se tem buscado dar, inclusive com o sentido de “pedra do exílio” ou “pedra exilada”(338), que embora esteja no cesto das interpretações fantasiosas, devo dizer que não deveria, porque “pedra” é uma palavra largamente utilizada nos escritos judaicos com sentido além do literal, significando família, isso é possível devido a composição das palavras na língua hebraica, constituídas em sua maioria por duas ou mais palavras menores, assim pedra, “even”, soletrado, alef, beit, nun, é um acrônimo para av - ben, que significa “pai e filho”, representando a palavra pedra, esse conceito. -/- Esse simbolismo permeia toda a literatura judaica cristã (339). Quando, por exemplo, se diz em determinado versículo que Jacob pegou “pedras” e colocou sob sua cabeça como travesseiro e em outro versículo que Jacob ao acordar tirou a “pedra”, no singular, que tinha posto anteriormente sob sua cabeça; isso revela uma aparente discrepância, no entanto, isso significa, à luz dos intérpretes da Lei, que as “pedras”,no plural, significam os 12 filhos de Jacob, as 12 tribos de Israel que se fundiram em um só povo, uma só nação, uma só “pedra.”(340) Portanto, chamar o Graal por “lapsit exiliis” ou “pedra exilada” ou “pedra do exílio” ou ainda “pedra no exílio”, pelo simbolismo hebreu, significa o mesmo que dizer; família exilada, família do exílio ou família no exílio, termo aplicável ao povo judeu em geral e às famílias judias em particular, mas por ser o romance do Graal uma tradição relacionada a uma família específica, é a essa família que devemos buscar. (shrink)

In this article we explore multiple change operators, i.e., operators in which the epistemic input is a set of sentences instead of a single sentence. We propose two types of change: prioritized change, in which the input set is fully accepted, and symmetric change, where both the epistemic state and the epistemic input are equally treated. In both kinds of operators we propose a set of postulates and we present different constructions: kernel changes and partial meet changes.

A Revista Filosofia e Educação – Revista Digital do Grupo de Estudos e Pesquisas Paideia – abre um importante espaço para a publicação do dossiê intitulado Epistemologia e teorias da Educação: as reações aos pós-modernismos, que estampa as comunicações das mesas-redondas e os trabalhos apresentados no III Seminário de Epistemologia e Teorias da Educação e no IV Colóquio de Epistemologia da Educação Física, ambos realizados na Faculdade de Educação da Unicamp nos dias 09, 10 e 11 de dezembro de 2008.

Uma boa entrevista precisa de uma entrada? Necessitamos aqui, realmente de uma apresentação de nosso entrevistado? Se sim, seremos sintéticos, porque estamos convencidos de que importa a fala de Renato Noguera. Deixaremos que a entrevista diga “algo” sobre ele que não possa ser pinçado rapidamente de seu currículo lattes, produção bibliográfica, palestras e bancas de trabalhos acadêmicos, não sem dizer, contudo, que Noguera é daqueles pensadores que aproximam o conhecimento das pessoas. Não escreve e nem fala como se estivesse em (...) uma Catedral, engomado e asséptico. Noguera é pop: dá entrevistas em programas de televisão com a mesma competência com a qual orienta seus estudantes, desenvolve pesquisas e escreve livros. Já há algum tempo, Renato Noguera é sinônimo de produção inovadora que contraria o epistemicídio negro e rasura as lacunas da filosofia. Nosso entrevistado engrossa as reflexões presentes nesta edição da revista Odeere/UESB, cujo tema central é “Afrofilosofias e saberes diaspóricos: Filosofias pretas nas palmas das mãos”, questionando silêncios de uma ciência branca-cis-euro-hetero-usa-normativa, pouco comprometida com a luta antirracista e a equanimidade. A ele agradecemos por nos conceder um pouco de seu tempo, tendo a internet nos servido de elo. A você dedicamos este trabalho, convidando-a a trilhar um percurso de leitura, o qual, se estivermos de acordo, apresentará: i) reflexão e avanço de conhecimento sobre uma filosofia negra; ii) outros caminhos para a filosofia, mais ao “sul”; iii) reinvenções de percurso de pesquisa, pois, ora, o entrevistado tem se voltado à filosofia para a infância. E por quê? Porque Erês, Ibejis, Exu Mirim, o menino Kiriku dão o que filosofar, tanto quanto Pinóquio, Mickey Mouse, Riquinho Rico ou o Pateta, não é mesmo? Esta entrevista não serve apenas aos estudiosos de filosofia, aos pesquisadores de categorias como raça, etnicidade e justiça cognitiva. Serve aquelxs interessadxs em ensinar e aprender filosofias negras, com vistas a denegrir a Vida numa articulação proativa e biocêntrica em favor da Comunidade. Em uma palavra: Ubuntu! Palavras chave: Filosofia; Afrocentricidade; África. (shrink)

This paper elaborates a new solution to the lottery paradox, according to which the paradox arises only when we lump together two distinct states of being confident that p under one general label of ‘belief that p’. The two-state conjecture is defended on the basis of some recent work on gradable adjectives. The conjecture is supported by independent considerations from the impossibility of constructing the lottery paradox both for risk-tolerating states such as being afraid, hoping or hypothesizing, and for risk-averse, (...) certainty-like states. The new proposal is compared to views within the increasingly popular debate opposing dualists to reductionists with respect to the relation between belief and degrees of belief. (shrink)

The idea of cognitive enhancement refers to multifaceted and interdisciplinary approach aimed at improving human mental processes. Cognitive enhancement is the amplification or extension of core mind capacities through improvement or augmentation of either internal or external information processing systems. This includes improvements of intelligence and attention, reinforcement of creativity and memory, or extension of perception range. The main feature of cognitive enhancement is voluntariness of use for overcoming natural mental limitations. This article is a synthesis of current trends in (...) cognitive enhancement from the perspective of transhumanism. The article presents various definitions of cognitive enhancement, methods of cognitive enhancement as well as challenges and questions concerning improving human mental processes. (shrink)

We start by introducing the idea of echo chambers. Echo chambers are social and epistemic structures in which opinions, leanings, or beliefs about certain topics are amplified and reinforced due to repeated interactions within a closed system; that is, within a system that has a rather homogeneous sample of sources or people, which all share the same attitudes towards the topics in question. Echo chambers are a particularly dangerous phenomena because they prevent the critical assessment of sources and contents, thus (...) leading the people living within them to deliberately ignore or exclude opposing views. In the second part of this paper, we argue that the reason for the appearance of echo chambers lies in the adoption of what we call ‘epistemic vices’. We examine which vices might be responsible for their emergence, and in doing so, we focus on a specific one; ‘epistemic violence’. In assessing and evaluating the role of this epistemic vice, we note that it can be triggered by epistemic contexts characterized by high stakes that may turn ordinary intellectual virtues (such as skepticism) into vices (such as denialism). In the third part of this contribution, we suggest a way to deal with echo chambers. The solution focuses on advocating a responsibilist pedagogy of virtues and vices that -we claim- might be capable of preventing their emergence. (shrink)

A pandemia ainda está presente no cotidiano. Isto faz com que a reflexão sobre ela seja essencial para problematizar nosso modo de vida e nossos direcionamentos éticos. Este escrito pretende pensar o modo de organização capitalista como gerador de pandemias. Como sistema que age a partir do modus operandi predatório, o capitalismo oferece grandes possibilidades para liberação e circulação de patógenos, bem como sua mutação. A partir das pesquisas do filogeógrafo Rob Wallace, apresentaremos como o atual modo de produção se (...) constitui o principal responsável pela crise pandêmica. Isto nos leva a indagar sobre um outro ethos possível. Que alternativa ética pode se contrapor ao ethos capitalista? Há algum princípio fundamental que possa guiar a ação em contraposição ao modelo atual? Nosso objetivo será estabelecer a ética do cuidado como esse modelo capaz de se pôr contrário ao padrão predatório e competitivo do capitalismo. (shrink)

The paper reviews three most widely discussed philosophical attempts of defining the notion of semantic content of information: Bar-Hillel's and Carnap's, Dretske's and Floridi's. Each of these theories is limited to a very narrow range of infor-mation phenomena. The study aimed at analysing these limits and their philosophical background.

Peter Achinstein has argued at length and on many occasions that the view according to which evidential support is defined in terms of probability-raising faces serious counterexamples and, hence, should be abandoned. Proponents of the positive probabilistic relevance view have remained unconvinced. The debate seems to be in a deadlock. This paper is an attempt to move the debate forward and revisit some of the central claims within this debate. My conclusion here will be that while Achinstein may be right (...) that his counterexamples undermine probabilistic relevance views of what it is for e to be evidence that h, there is still room for a defence of a related probabilistic view about an increase in being supported, according to which, if p > p, then h is more supported given e than it is without e. My argument relies crucially on an insight from recent work on the linguistics of gradable adjectives. (shrink)

In a recent publication Travis Timmerman has claimed that sometimes it is morally permissible to not prevent something bad from happening, even if it is in one’s power to do so without sacrificing anything nearly as important.1 To defend his point, he has proposed a thought experiment and based his claims on putative common-sense morality intuitions. To aid in the subsequent discussion, Timmerman’s case is reproduced as follows.

Початок повномасштабного російського вторгнення в 2022 році викликав значні зміни в українській національній ідентичності. Соціологічні опитування демонструють трансформацію цінностей та повсякденних практик українців. Вони почали частіше вживати українську мову, змінили історичні та конфесійні вподобання. Необхідним є отримання об’єктивного соціологічного знання стосовно причин та наслідків цих змін. Передумовою цього є дослідження існуючих робіт по даній тематиці. Метою статті є систематизація та критичне узагальнення наукових праць по тематиці української національної ідентичності у вітчизняній науці. Автор розглядає роботи по цій темі, написані дослідниками в (...) галузі різних наук: історії, філософії, політології, філології, соціології. Особливу увага приділяється огляду дисертацій. Узагальнюються основні ідеї праць, даються авторські висновки по можливості їх використання в майбутньому. Показується, що автори зачіпають широке коло питань, що стосуються національної ідентичності: її історична ґенеза, трансформації, фактори мови та історичної пам’яті, відображення ідентичності в мистецтві та медіа, вплив на неї глобалізації та російської агресії. Автор констатує, що дана проблематика поки що слабо розвинута в рамках соціологічної науки. У відкритому доступі відсутні значні теоретичні роботи, здебільшого соціологи займаються виключно емпіричними дослідженнями. Також відсутні теоретичні роботи, присвячені аналізу трансформацій національної ідентичності, що стались з початку повномасштабної російської агресії в лютому 2022 році. Це пояснюється недостатнім проміжком часу, що пройшов на даний момент. Також складності додає швидка зміна політичних та військових реалій. Враховуючи значну суспільну значимість, автор робить висновок про необхідність посилення соціологічного осмислення цієї тематики. (shrink)

Humans are often extraordinary at performing practical reasoning. There are cases where the human computer, slow as it is, is faster than any artificial intelligence system. Are we faster because of the way we perceive knowledge as opposed to the way we represent it? -/- The authors address this question by presenting neural network models that integrate the two most fundamental phenomena of cognition: our ability to learn from experience, and our ability to reason from what has been learned. This (...) book is the first to offer a self-contained presentation of neural network models for a number of computer science logics, including modal, temporal, and epistemic logics. By using a graphical presentation, it explains neural networks through a sound neural-symbolic integration methodology, and it focuses on the benefits of integrating effective robust learning with expressive reasoning capabilities. -/- The book will be invaluable reading for academic researchers, graduate students, and senior undergraduates in computer science, artificial intelligence, machine learning, cognitive science and engineering. It will also be of interest to computational logicians, and professional specialists on applications of cognitive, hybrid and artificial intelligence systems. (shrink)

O presente artigo tem como pretensão oferecer um olhar outro acerca da depressão. Nossa análise sobre tal fenômeno encontra na filosofia, sobretudo, de Byung-Chul Han, uma possibilidade interessante de ir além das explicações psiquiátricas. Entretanto, são nelas que esse texto inicia sua discussão: a hipótese serotoninérgica da depressão é apresentada, mas também, problematizada, pois, muito embora a psiquiatria encontre nela ainda hoje a sua tese nuclear acerca do comportamento depressivo, é mostrado aqui que, além de ser uma teoria ausente de (...) comprovação científica, também carece de consistência para explicar o avanço da depressão ao redor do mundo. É diante da impossibilidade de pensar a depressão biologicamente que, no segundo momento deste artigo, há um esforço para analisar os modos de estruturação social contemporâneos, baseados na positivação da sociedade e na busca desenfreada por desempenho, e buscar nos mesmos, fatores desencadeantes do comportamento depressivo. A última parte do texto se concentra em apresentar um panorama filosófico centrado nas perspectivas de Han acerca da depressão. Através da exposição do mito de Eros e Psique, o artigo encerra sua análise mostrando a influência que o desaparecimento do Outro e a pressão por desempenho exerce na formação de uma sociedade de pessoas depressivas. (shrink)

O principal objetivo de Micheal Sandel, no livro Liberalismo e os limites da justiça, foi atacar o conceito de deontologia de John Rawls. Nesse artigo, pretende-se argumentar que Sandel interpretou o conceito de deontologia de um modo equivocado. Há uma diferença entre a forma como Rawls definiu este conceito e a maneira como foi interpretado por Sandel. Dado isso, na primeira parte desse artigo, será analisado o modo como Sandel interpretou o conceito de deontologia na filosofia de Rawls. A segunda (...) parte apresenta uma avaliação do confronto entre os dois autores à luz da diferença no modo como ambos compreendem o significado da deontologia no liberalismo político. (shrink)

According to the good reasoning view of normative reasons, p is a reason to F, just in case p is a premise of a good pattern of reasoning. This article presents two counterexamples to the most promising version of the good reasoning view.

O artigo busca apreender como se deu e de certo modo ainda se dá o engajamento sociocultural da juventude no universo das facções criminosas da periferia da cidade de São Luiz, no Estado do Maranhão. Volta-se para a compreensão da formação da sensibilidade dos jovens imersos no gênero musical do funk também conhecido como proibidão, veículo de sensibilização estética e conscientização comunitária, como um modelo funcional de educação dos sentidos e conscientização comunitária.

According to a widely held view epistemic justification is a normative notion. According to another widely held assumption, epistemic justification comes in degrees. Given that gradability requires a context-sensitivity that normativity seems to lack, these two assumptions stand in tension. Giving up the assumption of gradability of justification represents a lesser theoretical cost.

Studies presenting memory-facilitating effect of emotions typically focused on affective dimensions of arousal and valence. Little is known, however, about the extent to which stimulus-driven basic emotions could have distinct effects on memory. In the present paper we sought to examine the modulatory effect of disgust, fear and sadness on intentional remembering and forgetting using widely used item-method directed forgetting paradigm. Eighteen women underwent fMRI scanning during encoding phase in which they were asked either to remember (R) or to forget (...) (F) pictures. In the test phase all previously used stimuli were re-presented together with the same number of new pictures and participants had to categorize them as old or new, irrespective of the F/R instruction. On the behavioral level we found a typical directed forgetting effect, i.e. higher recognition rates for to-be-remembered (TBR) items than to-be-forgotten (TBF) ones for both neutral and emotional categories. Emotional stimuli had higher recognition rate than neutral ones, while among emotional those eliciting disgust produced highest recognition, but at the same time induced more false alarms. Therefore when false alarm corrected recognition was examined the directed forgetting effect was equally strong irrespective of emotion. Additionally, even though subjects rated disgusting pictures as more arousing and negative than other picture categories, logistic regression on the item level showed that the effect of disgust on recognition memory was stronger than the effect of arousal or valence. On the neural level, ROI analyses (with valence and arousal covariates) revealed that correctly recognized disgusting stimuli evoked the highest activity in the left amygdala compared to all other categories. This structure was also more activated for remembered vs. forgotten stimuli, but only in case of disgust or fear eliciting pictures. Our findings, despite several limitations, suggest that disgust have a special salience in memory relative to other negative emotions, which cannot be put down to differences in arousal or valence. The current results thereby support the suggestion that a purely dimensional model of emotional influences on cognition might not be adequate to account for observed effects. (shrink)

As the title of the present publication suggests, the ten essays of this book try to approach an inconvenient trauma of global human reality and the uniformity of media and cyberspace in which human lives suffer harm, loss of inner identity and of broader meaning. Indeed, our postmodern and post-identity times are characterized by a flux of rapid social changes, uncertainty, vague and shaking moral values, by violence and frightening information with its contradictory truths and genuine ambiguity; finally by the (...) violence of unpredictable climate change resulting in various and frequent calamities and devastation of life. Doubt and time are the central concern of modern philosophy and remind us that violence is inherent in the human condition and that reflection on it, regardless of different cultural sensibilities, is ipso facto part of the mainstream of our individual and global concerns. These, and many other fascinating topics from Western and Chinese history, were explored and brought to light by a learned forum of distinguished scholars and experts whose contributions are contained in this publication. (shrink)

Author: Szutta Artur Title: WŁADYSŁAW TATARKIEWICZ’S CONCEPT OF THE ‘THIRD STATES’ (Stany trzecie w ujęciu Władysława Tatarkiewicza) Source: Filo-Sofija year: 2011, vol:.13/14, number: 2011/2-3, pages: 617-627 Keywords: “THIRD STATES”, LEISURE, PHILOSOPHY, THEORY, INTELLECT, SENSE OF LIFE, WŁADYSŁAW TATARKIEWICZ, JOSEPH PIEPER Discipline: PHILOSOPHY Language: POLISH Document type: ARTICLE Publication order reference (Primary author’s office address): E-mail: www:The article treats on the concept of “third states” (as opposed to the other two kinds of states: those of work and entertainment) introduced by (...) Władysław Tatarkiewicz in his treatise On Happiness. A thorough analysis of the passage on “third states” as well as of the very concept allows to see its relevance to the considerations on such important philosophical questions as those of the nature of doing philosophy, the meaning of life, intellectual intuition, theoria or contemplation. The paper consists of five parts. The first part is focused on Tatarkiewicz’s understanding of “third states” as well as on a phenomenological analysis of the concept itself. The second part is a kind of extension of the analysis enriched by Josef Pieper’s interpretation of the idea of leisure which I find very close to what Tatarkiewicz means by “third states”. In the light of the analysis the concept of the ‘third states’ turns out to be very inspiring and useful in dealing with a number of philosophical questions, which is shown in the fourth part of the paper. The final step consists of questioning the above conclusion by short outlining a possible naturalistic interpretation of the ‘third states’ in the light of which the picture of philosophy, human life or human cognition, based on the concept of the ‘third states’ might turn out to be a mere illusion. I do not give a final answer to this question but treat the conclusion of the paper as an invitation to a deeper consideration of the matter. (shrink)

This revolutionary work transforms the burgeoning interdisciplinary debate on emotion by suggesting, instead, a positive relation between the "death of the ...

In this article I focus on some unduly neglected common-sense considerations supporting the view that one's evidence is the propositions that one knows. I reply to two recent objections to these considerations.

In this paper, I argue against recent versions of justification norms of action and practical deliberation . I demonstrate that these norms yield unacceptable results in deception cases. However, a further modification of justification norms in the light of these results appears to be ad hoc. Hence, I claim, we should reject justification norms of action and practical deliberation.

The topic of this paper I would like to divide into two other questions than that of its title. The first question is the historical one and sounds like this: Why had Tarski chosen physical objects as truth-bearers in his original work from 1933 about truth in formalized languages?1 This historical problem may be still of importance not only from a historical point of view. Tarski’s truth-definition is still seen as one of undeniable importance for any contemporary philosophical analysis of (...) truth. (shrink)

At a purely instrumental level, quantum theory is all about multiplication, addition and taking mod squares of complex numbers called probability amplitudes. The rules for combining amplitudes are deceptively simple. When two or more events are independent you multiply their respective probability amplitudes and when they are mutually exclusive you add them. Whenever you want to calculate probabilities you take mod squares of respective amplitudes. That’s it. If you are prepared to ignore the explanatory power of the theory (which you (...) should not) the rest is just a set of convenient mathematical tools developed for the purpose of book-keeping of amplitudes. Thus we tabulate amplitudes into state vectors and unitary matrices, and place them in Hilbert spaces. (shrink)