Partindo da proposta ontológica de Leibniz, a ideia de perfeição dá origem à discussão estética germânica. O grande questionamento é se o gosto está ligado a uma concepção de perfeição inerente à realidade ou se é o resultado da dinâmica dos sentidos, responsáveis pelas sensações. Reformulando a concepção estética moderna, Kant não concebe nenhuma validade de coisa-em-si para o gosto, ele não está nas coisas nelas mesmas, mas antes na maneira de operar da faculdade de julgar reflexiva. Reconhecendo esta nova (...) perspectiva, e encontrando nela lacunas no que diz respeito à aproximação entre razão e sensibilidade, Schiller propõe uma nova criação da estética como modelo de formação do homem. (shrink)

The subject of the article is the relationship of the human entity to other entities and to the world as a whole. The author discusses the problem within the ontological, political and moral contexts. She is interested in the status of the monad as an isolated being, separating itself from the other and in the conditions necessary for its integration with others. The author turns particular attention to a “social monad” i.e. a set of beings locked in their collective solitude (...) due to the rejection of anything foreign. “The social monad” constitutes a category that makes xenophobic attitudes and causes of social exclusion susceptible to analysis. (shrink)

Los autores resultan tanto más difíciles de entender cuanto más originales son sus planteamientos. El contexto de lectura de las obras de un innovador no puede ser otro que el previo a la innovación, aquel en que se acuñaron los términos que por necesidad él tendrá que utilizar, bien que dotándoles de nuevo sentido. Lo normal es que este nuevo sentido pase inadvertido para el lector, que tenderá a interpretar esos términos en su sentido tradicional. Esto es por demás evidente (...) en el caso de la filosofía de Zubiri, al que con frecuencia se le ha interpretado con categorías racionalistas completamente extrañas a su pensamiento. En este artículo se intenta aclarar ese punto, confrontando la razón pura leibniziana con la inteligencia impura o sentiente de Zubiri. Son dos modos distintos de entender el pensamiento y la realidad, que generan a su vez dos teorías filosóficas divergentes. (shrink)

Leibniz is considered to be one of the main steps in progress of essentialist metaphysics, also called metaphysics of the pure possibility —there are some Leibniz’ texts that endorse it—. Question is placed in if this fact colours all metaphysical reflection of the Hannover thinker. This research considers action metaphysics that Leibniz developpes in the context of monadology.

The aim of this paper is to analyse Leibniz’s idea of substance, and the sense in which substance is called simple by the philosopher, in order to find out the essential features of the monad.

Este texto trata da reflexão heideggeriana sobre o conceito de mônada em Leibniz e suas determinações. Os apontamentos de Heidegger sobre o ser a partir do pensamento leibniziano promovem uma abertura fundamental da mônada, trazendo entre outras conseqüências, o perspectivismo e a idéia do ente enquanto pulsão. A limitação ontológica da mônada e sua capacidade de movimentar-se a partir de si mesma resultam em uma noção de representação e delineiam os contornos do ente. Esta discussão intenta demonstrar as possibilidades de (...) compreensão do conceito de mônada partindo das reflexões de Heidegger sobre A determinação do Ser do Ente segundo Leibniz. (shrink)

Nesse artigo analiso aspectos fundamentais da noção de intersubjetividade, desenvolvida no pensamento tardio de Edmund Husserl. Primeiramente, apresento o conceito de empatia, demonstrando sua relação com o estabelecimento da esfera intersubjetiva. A seguir, investigo o papel desempenhado pela “comunidade de mônadas” e como ela remete à ideia de mundo objetivo. Tais noções são cruciais, conforme pretendo indicar, para afastar leituras bastante comuns, porém equivocadas, sobre o suposto caráter solipsista da fenomenologia husserliana.

Leibniz propôs mais de um conceito para descrever filosoficamente a substância. Ironia instrutiva, esta pluralidade que tem por fim uma explicação unificada da realidade culminou em uma definição dos componentes fundamentais do mundo – as mônadas – como unidades que abrigam a multiplicidade. Estas substâncias, bem como a sua função essencial de se exprimirem mutuamente, apenas se tornam plenamente inteligíveis quando observamos os conceitos anteriores, de que a filosofia madura de Leibniz herdou algumas intuições. Guiando-nos pelas obras-chave do filósofo e (...) físico alemão, procuraremos retraçar esse percurso intelectual, a fim não de esboçar um hipotético sistema seu, mas de _unificar_ o tratamento que ele dispensou à _unidade_. Tal hipótese de leitura concorda fundamentalmente com aquela sustentada por Michel Fichant, mas traz pontuais acréscimos ou desacordos, que serão indicados neste artigo. (shrink)

This research aims to analyses Leibniz’ Monadologic Ontology and his theory of expression as opposed to those readings of Leibniz’ work that define monads as isolated entities that lack that all possible relation. The analysis will also show that, beyond his notion of Personal Identity, underlies a logic of Otherness able to dialogue with contemporary Personalism. This logic of otherness, if our reading of Leibniz is right, it is especially ostensible in the ‘spirits’, which expressive nature establish not only a (...) systematic bond with the totality of beings that integrate the world, but also a notion of Personal Identity. Such notion allows that otherness acquires a prescriptive character: to place us in other’s situation and thus understand their needs and, through this, acknowledge our place in the cosmos. In order to achieve this we will carry four tasks: first, we will analyze in depth the application of his theory of expression to Monadologic ontology and his notio completa. Second, we will appreciate what implicatures have both for the specific case of spirits, emphasizing the communitarian nature of these rational monads. Third, we will rebuild a Leibnizian theory of Personal Identity and finally, we will compare the results with the main Personalists’ body of thesis. (shrink)

Hegel reconoce en la “idealidad” de la mónada un antecedente necesario para la comprensión lógico-ontológica del “ser para sí” en el contexto de la superación de la oposición entre finito e infinito de la lógica del ser, a la vez que la anticipación de la formulación idealista del principio “la sustancialidad es subjetividad”. A los efectos de la comprobación de esta tesis el presente artículo comienza por las nociones de “representación” e “idealismo” a partir de las cuales Kant se (...) permite asociar la doctrina de Leibniz a un “dogmatismo metafísico”, dado que Hegel presupone su conocimiento. Para pasar en un segundo momento a la crítica posición de Hegel en torno a la “idealidad” de la mónada, en la que ésta se mide con el aporte de interpretaciones que el propio idealismo alemán –transcendental, primero, y subjetivo, después- fue generando. (shrink)

Este breve ensaio é uma reacção a perguntas de Bernardino Orió de Miguel. As per­guntas que fecham Leibniz, Crítica de la razón simbólica são: “porque há analogias de ana­logias in infinitum?” e, para o filósofo da harmonia pré-estabelecida, “a expressão, que liga todos os níveis, terá sido apenas um compromisso socialmente correcto que oculta a noção do símbolo?”. Examino algumas das suas implicações para a noção actual de organismo, sob a forma de documentação preliminar ao estudo de mónadas, forças, fibras, (...) ictos e suas expressões. Dados os constrangimentos de espaço, concentro-me em duas questões: que significou o mecanismo, na sua diversidade, para Leibniz e alguns médicos do séculos XVII e XVIII; que significou a invenção do conceito de organismo pelo autor da Monadologia, na perspectiva das relações entre corpo, espírito e alma? Interessado no mergulho do infi nito no finito, concluo com um apontamento acerca da teoria da doença mental na proto­-modernidade. (shrink)

Analiso e critico neste artigo a solução apresentada por Robert Brandom para o problema por ele formulado acerca do critério de distintividade das percepções presentes nas meras enteléquias. Brandom considera ser problemática a vinculação entre distinção e consciência feita por vários intérpretes de Leibniz com o propósito de dar conta dos diferentes graus de distinção das percepções, pois tal vinculação somente pode ser válida para almas e espíritos, não se aplicando às enteléquias, as quais não são dotadas de nenhum tipo (...) de senciência ou de reflexão. Em função disso, Brandom propõe uma interpretação que não apresentaria essa difculdade. Segundo essa proposta, uma percepção será tão mais distinta quanto maior for seu domínio expressivo, isto é, seu grau de distinção será determinado pela quantidade de inferências que se deixam realizar a partir dela. Torna-se possível, assim, de acordo com ele, a comparação de diferentes percepções e a ordenação delas em uma série que vai das menos distintas às mais distintas tomando como base seus respectivos domínios expressivos. Mostro neste artigo que tanto esse – a meu ver, aparente – problema levantado por Brandom quanto a solução por ele proposta decorrem de uma compreensão parcial e equivocada da teoria leibniziana das mônadas, de tal forma que estaríamos aqui diante de uma solução equivocada para um problema inexistente. (shrink)

O problema da corporalidade em Leibniz se vincula necessariamente à discussão sobre o estatuto da matéria em uma Metafísica cuja base são as mônadas imateriais. Veremos que, neste contexto, o material deverá ser fenomênico, mas nem por isso ilusório. O objetivo deste trabalho é mostrar como o campo fenomênico, cujo caso exemplar é o corpo, pode ganhar um suporte metafísico e racionalmente justificado, constituindo o que Leibniz chama de fenômenos bem fundados. Para tal, deverá ser feito um exame cuidadoso da (...) natureza das Forças no pensamento leibniziano e de como elas apresentam o vínculo procurado entre Física e Metafísica. Leibniz on Phenomenon and CorporalityThe problem of corporality in Leibniz is necessarily attached to the discussion on the nature of matter in a Metaphysics whose basis are the immaterial monads. We will see that, in this context, although the material must be phenomenic, it is not necessarily ilusory. The aim of this paper is to show how the phenomenic domain, whose exemplar case is the body, may be metaphysically founded and rationally justifyed, constituting what Leibniz calls well founded phenomena. In order to do it, it is necessary to examine Leibniz's conception of the nature of the Forces and how they could present the link between Physics and Metaphysics. (shrink)

Leibniz afirma que toda mônada expressa o universo inteiro de uma determinada perspectiva. A partir daí, todas os seres criados harmonizam-se entre si, já que todos representam o mesmo mundo, ao mesmo tempo em que cada um se individualiza por meio de seu ponto de vista próprio que • afirma o autor em alguns textos-chave • é determinado pelo lugar que o seu corpo correspondente ocupa. Entretanto, se a limitaçáo dos graus de distinçáo das representações se dá meramente por uma (...) analogia com o espaço e o tempo, como explicar a capacidade dos espíritos de atingir as verdades necessárias e eternas e de constituir uma ciência? A fim de elucidar esta sobrelevaçáo e destacamento dos espíritos em relaçáo aos demais seres criados, introduziremos a atividade da apercepçáo e sua diferença em relaçáo à percepçáo, atividade comum a todas as mônadas. (shrink)

Husserl sostiene que la metafísica es una ciencia de hechos y vincula el problema de Dios con el análisis de la racionalidad teleológica inherente a la facticidad. El artículo analiza cuatro interpretaciones que ponen énfasis en la relación entre contingencia y la necesidad en el proceso de constitución (J. G. Hart), la significación de la hylética (A. Ales Bello), la cuestión de la fenomenalidad de Dios y su relación con el acrecentamiento axiológico (E. Housset) y los problemas relativos a la (...) idea de Dios como garantía para el logro de una armonía en la comunidad de mónadas (K. Held). El propósito es subrayar la complementariedad entre un camino filosófico-argumentativo y un camino religioso-experiencial en el acceso a Dios, y hacer frente a la objeción de que la teoría de Husserl implica una idealización que encubriría el mundo de la vida. (shrink)

Resumen: El presente trabajo pretende analizar algunos de los postulados principales de la ontología vitalista de Leibniz, en especial su noción de máquina natural y su propuesta monadológica, con la finalidad de demostrar la viabilidad en su pensamiento de una teoría de la acción. Se divide en tres partes: la primera examina la estructura compleja de las máquinas naturales, a partir de la cual se puede observar una composición dual de la acción; a partir de esto, la segunda parte distingue (...) tres tipos de mónadas con la intención de perfilar la posibilidad de una agencia racional; y, finalmente, la tercera parte ofrece algunas conclusiones relevantes para su teoría de la acción, como el papel de la percepción en el proceso de elección y el intelectualismo leibniziano, entre otros.: This paper aims to analyze key postulates of Leibniz’s vitalist ontology, with a special emphasis on his conception of a natural machine and his monadological proposal. It is divided into three sections: first I analyze the complex structure of natural machines, from which a twofold composition of action can be reckoned; hence, the second section identifies three kinds of monads, with the purpose of devising the possibility of rational agency; finally, the third section draws some relevant conclusions for Leibniz’s account of action, as the place of perception in the process of choice and Leibnizian intellectualism, among others. (shrink)

O conceito de apercepção reflete o traço fundamental da teoria leibniziana da percepção, que desassocia o ato de perceber da consciência. Entretanto, a série de percepções das mônadas é, segundo o filósofo, regida pelo princípio do contínuo, o que gera uma dificuldade quando se tenta entender a apercepção como uma percepção de segunda ordem e descontínua em relação às percepções. Por este motivo, sustentaremos que a melhor interpretação do conceito leibniziano de apercepção é aquela segundo a qual a consciência é (...) fruto do aumento no grau de distinção das percepções de primeira ordem, sendo desnecessário o recurso a percepções de segunda ordem. (shrink)

Este artículo se propone indagar las tesis ontológicas que subyacen a la concepción que Gilles Deleuze propone del capitalismo, a partir de sus vínculos con la caracterización deleuziana de la flosofía “barroca” de Leibniz como representación órgica. Se analizará una primera hipótesis: que los repliegues de la materia conducen “naturalmente” las almas o mónadas como centro de convergencia, cuyo rol sería dar la razón de los cuerpos y garantizar la unidad en la representación. Luego se pondrá en duda esta hipótesis (...) por dar por sentado lo que se intenta demostrar, naturalizando el pasaje entre cuerpos y almas. Se presentará entonces una segunda hipótesis, según la cual la razón de los pliegues y los repliegues, de su convergencia y su composibilidad, tiene una génesis histórica; la razón sufciente sería la relación diferencial constitutiva del capitalismo (dy / dx), producida por los azares y las contingencias de la historia universal (el encuentro del fujo libre de trabajo con el fujo libre del capital) y no, como lo quiso Leibniz en la elección de Dios del “mejor de los mundos posibles”. (shrink)

Za Arystotelesem logika postrzegana jest jako narzędzie filozofii. Po blisko 2 i pół tysiąca lat dostrzegamy, że nie tylko logika, ale także różne formalne narzędzia i struktury są narzędziami namysłu filozoficznego – i również – naukowego. Zwolennikiem takiego postrzegania sprawy był Jan F. Drewnowski. Narzędzia, o których mówię w tytule, to różnego rodzaju techniki i reguły wypracowane w naukach formalnych. Zaliczyć do nich możemy np. regułę modus ponens czy technikę dowodu rozgałęzionego. Z kolei przez strukturę formalną rozumiem pewien obiekt formalny (...) np. algebrę Boole’a albo przestrzeń topologiczną, które pozwalają modelować przedmioty różnych dziedzin naukowych, w tym filozofii. W niniejszym artykule zarysuję główne idee Drewnowskiego i w jaki sposób przestrzeń topologiczna pozwala na analizę tak różnych pojęć filozoficznych jak możliwy świat czy monada. Przykłady te posłużą do argumentacji za prawdziwością metodologicznych tez Drewnowskiego, że stosowanie logiki symbolicznej służy uściślaniu dowolnych dziedzin wiedzy i – jak sądzę – nie narusza bogactwa treści właściwych danej dziedzinie. (shrink)

Husserl sostiene que la metafísica es una ciencia de hechos y vincula el problema de Dios con el análisis de la racionalidad teleológica inherente a la facticidad. El artículo analiza cuatro interpretaciones que ponen énfasis en la relación entre contingencia y la necesidad en el proceso de constitución (J. G. Hart), la significación de la hylética (A. Ales Bello), la cuestión de la fenomenalidad de Dios y su relación con el acrecentamiento axiológico (E. Housset) y los problemas relativos a la (...) idea de Dios como garantía para el logro de una armonía en la comunidad de mónadas (K. Held). El propósito es subrayar la complementariedad entre un camino filosófico-argumentativo y un camino religioso-experiencial en el acceso a Dios, y hacer frente a la objeción de que la teoría de Husserl implica una idealización que encubriría el mundo de la vida. (shrink)

De acuerdo con la ontología monadológica de Leibniz, decir que todo ser vivo es imperecedero implica que no existe en sentido estricto la muerte, o, mejor dicho, que ésta es sólo aparente. Leibniz no sólo va a sostener que las mónadas no pueden perecer por medios naturales, sino también que aquello que llamamos muerte no implica la separación del cuerpo y el alma. En el presente trabajo de investigación pretendo realizar un comentario crítico al §89, I de sus Essais de (...) Théodicée, uno de los pasajes emblemáticos en los que el hannoveriano desarrolla la distinción entre dos formas de subsistencia. (shrink)

CONTENIDO: La fenomenología de Husserl como monadología - El concepto husserliano de mónada - La antigua y difícil propuesta de amor - Para una fenomenología de la violencia - La fenomenología de Husserl: ¿ecología o monadología? - Descripción fenomenológica del dolor de la experiencia intropática del dolor - Memoria y olvido en relación con la identidad personal - De fenomenología, violencia y víctimas - En torno a la esperanza - Libertad como problema: comentario de las Moscas de Jean Paul (...) Sastre - Eco filosófico de muertes literarias en torno a la obra de Jorge Luis Borges. (shrink)

El presente artículo se centra en el esclarecimiento de las nociones de percepciones inconscientes («petites perceptions»), percepciones y apercepciones en la teoría de la conciencia en Leibniz con el fin de responder dos preguntas: 1) Ad intra, es decir, intra-sustancialmente: ¿Cómo un evento inconsciente se vuelve consciente dentro de una misma sustancia simple?; 2) Ad extra, es decir, inter-sustancialmente: ¿dónde puede decirse que surge la conciencia en la jerarquía de mónadas? Para responder estas preguntas, seguiré la siguiente metodología. En primer (...) lugar, presentaré la teoría de la conciencia en Leibniz enmarcada en su visión metafísica. Presentaré a su vez los pasajes más conflictivos y el problema que surge al momento de definir la conciencia. En segundo lugar, presentaré las interpretaciones más comentadas que existen actualmente acerca de este problema. Me centraré en las posturas de Rocco J. Gennaro, Larry M. Jorgensen, Christian Barth y Alison Simmons. Finalmente, propondré una interpretación propia de la teoría de la conciencia en Leibniz. (shrink)

Aquí propongo plantear algunos problemas de la diferencia y la otredad desde la teoría de la intersubjetividad de Husserl. No lo haré sin embargo desde las constituciones "reflexivo-estática" del otro y la "mundano-genética" de la empatía, las más desarrolladas en la conocida Quinta Meditación, que es criticada por supuestamente ser incapaz de "superar el solipsismo metodológico" de su punto de partida. Abordaré más bien la concepción husserliana de la fundación de la intersubjetividad social y cultural, esto es, los problemas planteados (...) en los niveles superiores de la comunidad intermonádica. Previamente, revisaré el concepto husserliano de "mónada" como presupuesto de la teoría de la intersubjetividad o "monadología" y describiré someramente la articulación trascendental de los tres estratos intersubjetivos: el pre-reflexivo o impulsivo, el reflexivo y/o mundano, y el social. El planteamiento husserliano de la intersubjetividad social, activa y superior, lo veré en correlación con el trasfondo pasivo a partir del cual ella se constituye: la intencionalidad intersubjetiva primaria -pre-reflexiva, asociativa, impulsiva, afectiva y carnal.iii Una vez cubierta esa plantilla básica, y apoyándome en un texto póstumo titulado "Mundo familiar, mundo extraño, y ‘el' mundo", tocaré la solución propiamente husserliana a los dilemas de la dialéctica de la "unidad" versus la "multiplicidad" y de la "identidad" versus la "diferencia" bajo las categorías en tensión de lo "universal-objetivo" versus lo "particular-relativo", y lo "propio" versus lo "ajeno" o lo "mismo" versus lo "otro". [Fragmento]. (shrink)

Alguna consideración reducida de lafilosofia medieval considera la síntesis lograda ene! sigla XIII como e! modelo exclusivo y acabado,de modo que, de alú en más, los pensadorespasteriores ingresen en una pendiente de decadenciaque habrá de culminar com la rupturaproclamada por el pensamiento moderno. Pero lahistoriografia moderna nos permite evaluar mejorla diversidad de las propuestas que jalonan lossiglas XIV y XV. Uno de estas motivos nos loproporciona el pensamiento de Nicolás de Cusa pues en él se evidencia cómo lahistoria viviente incorpora (...) e! pasado y seproyecta hacia e! futuro interpretando com originalidadsu tiempo. La presente investigaciónpretende incursionar en uno de los aspectosquizá menos explorados dei pensar cusano: superspectiva ética. Nicolás de Cusa no escribióningún tratado específico. Sin embargo nos legóun enfoque que consideramos muy rico. E! puntode partida nace com su concepción de la singularidad.El individuo no es una mónada aislada ydesconexa dei universo. Para Nicolás de Cusa encada realidad se da lo máximo "contracto". Setrata de una densa expresión que expressa lapresencia de lo infinito en lo finito. Cada entidad,que participa dei universo es también irrepetiblee insustituible. Y ello reluce particularmente en e!hombre de modo que su singularidad constituyeel centro de la antropologia cusana, de tal maneraque la perfección consista en ser lo que es.Elia se plasma en la fórmula "Sé tú tu mismo y yoseré tuyo". El hombre no tiene que salir de sípara llegar a su plenitud, pues en la fidelidadabsoluta a si mismo descubrirá la plenitud de suser. Y este processo se realiza únicamente en elejercicio de la libertad que capacita o traba elacceso a la perfección moral, es decir, la plenituddei amor ai que el hombre está destinado. (shrink)

Este trabajo intenta mostrar en primer lugar que las diversas interpretaciones de la identidad proporcionadas por tendencias recientes en la fenomenología pueden ser reunidas en dos grupos diferentes. De un lado, se ha proporcionado una descripción de los movimientos, estructuras u órdenes en que supuestamente se dispersa o descentra la subjetividad (J. Patocka,H. Rombach, B. Waldenfels). Del otro, se ha sostenido que la subjetividad se desarrolla sobre la base de una dimensión emocional originaria como una respuesta a la exigencia de (...) responsabilidad por los otros (M. Henry, E. Levinas, P. Ricoeur). En segundo lugar, el artículo procura poner en claro que las fenomenologías posthusserlianas no pueden eludir el sentido primario de la identidad que Husserl ha designado con el nombre de polo-yo a fin de poner de relieve dentro de la mónada un momento de centralización y unidad por el cual "el ego mismo es existente para sí mismo en una evidencia continua" (Hua. I, 1 00). Lo cual significa que el ego se percata de sí mismo de un modo radical y peculiar invariablemente involucrado en toda experiencia. Este análisis sugiere además que Husserl anticipa algunas posiciones de la segunda tendencia cuando indaga retrospectivamente un horizonte indiferenciado o descubre un modo de impatía que escapa a la objetivación. (shrink)

De acordo com o Princípio da Continuidade, adotado por Leibniz, toda mudança ocorre gradativamente, havendo sempre um grau intermediário entre dois estados quaisquer. Esse princípio parece ser, contudo, incompatível com a doutrina leibniziana acerca da natureza da autoconsciência, uma vez que Leibniz, ao menos prima facie, sustenta haver uma diferença de natureza – e não apenas de grau – entre percepções inconscientes e conscientes, fornecendo esta distinção a base para a diferenciação ontológica das mônadas entre puras enteléquias, almas e espíritos. (...) O objetivo principal do presente texto é sugerir uma forma de compatibilização do Princípio da Continuidade com a doutrina leibniziana da autoconsciência. (shrink)

Este ensayo pretende mostrar la presencia en _El origen del Trauerspiel alemán_, escrito de habilitación de Walter Benjamin_,_ de algunas de las ideas más relevantes que plantea en sus “Tesis de filosofía de la historia”. Para ello, se realiza en primer lugar una exposición de este último escrito de Benjamin centrada en su defensa de la necesidad de que el historiador materialista contemple la historia a partir de su propio presente, en la visión de la misma como catástrofe y ruina (...) que Benjamin opone al historicismo y en el potencial revolucionario que subraya en esta comprensión del acontecer histórico. Posteriormente, se emprende un análisis de aquellos aspectos del escrito de habilitación de Benjamin que se dejan iluminar desde las “Tesis de filosofía de la historia”. Entre ellos, el significado que en él adquieren las nociones de constelación y mónada, que apunta a una interpretación del Barroco llevada a cabo desde la actualidad de Benjamin, y la percepción de la historia que atribuye a esta época, marcada igualmente, según se revela en su examen del _Trauerspiel_ y de su recurso a la alegoría, por su carácter ruinoso y catastrófico. (shrink)

Neste texto, pretendemos fazer uma breve análise da metafísica leibniziana, tomando como fio condutor a noção de substância individual — que desembocará no conceito de mônada —, de sorte a tentar acentuar algumas de suas implicações e pressupostos. Passando pela criação e pelo sistema de determinação universal que ela acarreta, pretendemos mostrar de que maneira a substância é como que um espelho de todo o universo, a fim de mostrar sua relação com o restante das substâncias e, particularmente, explicitar aquilo (...) que Leibniz denominará “corpo orgânico”, tentando resolver o clássico problema da união da alma e do corpo. (shrink)

O problema da corporalidade em Leibniz se vincula necessariamente à discussão sobre o estatuto da matéria em uma Metafísica cuja base são as mônadas imateriais. Veremos que, neste contexto, o material deverá ser fenomênico, mas nem por isso ilusório. O objetivo deste trabalho é mostrar como o campo fenomênico, cujo caso exemplar é o corpo, pode ganhar um suporte metafísico e racionalmente justificado, constituindo o que Leibniz chama de fenômenos bem fundados. Para tal, deverá ser feito um exame cuidadoso da (...) natureza das Forças no pensamento leibniziano e de como elas apresentam o vínculo procurado entre Física e Metafísica. Leibniz on Phenomenon and Corporality Abstract The problem of corporality in Leibniz is necessarily attached to the discussion on the nature of matter in a Metaphysics whose basis are the immaterial monads. We will see that, in this context, although the material must be phenomenic, it is not necessarily ilusory. The aim of this paper is to show how the phenomenic domain, whose exemplar case is the body, may be metaphysically founded and rationally justifyed, constituting what Leibniz calls well founded phenomena. In order to do it, it is necessary to examine Leibniz's conception of the nature of the Forces and how they could present the link between Physics and Metaphysics. (shrink)

The Leibniz’s criticism to nominalism provides the metaphysic a more powerful (modal) logic rather than the extensional one of late-medieval period. At the same time he finds a prosecutive way of thinking that allows the systematization of the intelligibility. I maintain that on the formulation of Leibniz’s ontological argument, one can find the cognoscitive subject. Nevertheless, and in a similar way as Hegel, like Leibniz did not elaborate logic of productive action of intelligible possibility, the facticity introduces itself in the (...) subjects of the monada and on the Self. (shrink)

O corpo orgânico é concebido como uma unidade e pode ser pensado como substância corpórea. A relação entre alma e corpo não é apenas uma relação de harmonia preestabelecida entre uma mônada dominante e infinitas mônadas, mas também um vínculo substancial entre mônadas. A união substancial e a harmonia preestabelecida são duas explicações possíveis e compatíveis a respeito do mesmo. Embora a explicação do “vínculo” só compareça na correspondência entre Leibniz e Des Bosses, as grandes teses a respeito do corpo (...) já estavam dadas na filosofia de Leibniz desde 1686. (shrink)

Resumen El objetivo principal de este artículo es analizar la distinción leibniziana entre apercepción sensible y consáentia a la luz de su ontología monadológica, con la intención de esclarecer las diferencias constitutivas entre los tres tipos de mónadas que Leibniz postula, esto es, entre las mónadas simples, las meras almas y los espíritus. Con esto, además de argumentar en contra de la concepción estándar de la apercepción, la cual termina por confinarla al caso específico de los espíritus, sitúo la propuesta (...) del hannoveriano entre dos lecturas contemporáneas: por un lado, aquella que comprende la apercepción como un acto de orden superior reflexivo, esto es, una percepción de la percepción; y, por otro lado, aquella que, al distinguir entre apercepción sensible y consáentia, privilegia una teoría de primer orden para hablar de la primera, reservando los actos reflexivos para la segunda. Aunque la evidencia textual es más afín con la segunda, hay elementos de la primera que permiten matizarla.The main aim of this article is to analyze Leibniz’s distinction between sensitive apperception and ‘conscientia’ through his monadological ontology, with the intention of lighten the constitutive differences between the three types of monads that Leibniz state, that is, between bare monads, souls and spirits. By proving this, my approach not only argues against the standard conceptions of Leibniz's notion of apperception, which ends attributing apperception only to the specify case of spirits, but it abo places the Hanoverian proposal between two contemporary lectures: on one side, an approach that understand apperception as a high order reflexive act, that is, a perception of a perception; on the other side, an approach that distinguishes sensible apperception from ‘conscientia’ in order to privilege a first order theory for the first one, reserving the reflective acts only for the second. Even when the textual evidence is closer to the last one, there are some elements of the first approach that allow us to improve it. (shrink)

Ao afirmar que o tempo é um continuum, Leibniz não pode considerar a percepção como uma simples sucessão de estados perceptivos. Pelo contrário, é necessário que haja uma continuidade de natureza entre esses diversos estados que se deva unicamente a espontaneidade da Mônada. A diferença entre as percepções da Mônada não pode se dar, entretanto, no conteúdo que ela representa, pois ela representa sempre uma mesma multiplicidade, ou seja, o universo tal como ele existe na mente divina, a partir de (...) seu ponto de vista particular. O presente artigo visa examinar como Leibniz concilia a temporalidade da percepção, que se deve à sucessão espontânea dos estados da Mônada, com o caráter eterno da realidade que ela representa a todo o momento. (shrink)

A questão da união entre alma e corpo se apresenta na filosofia leibniziana de um modo único para a tradição da filosofia moderna. Ao invés de tentar entender como se dá essa relação, Leibniz busca explicar porque essa relação ocorre. Através da compreensão da substância individual ou Mônada como ao mesmo tempo sujeito lógico e centro expressivo ontológico será possível compreender porque a maneira como a alma e corpo se comunicam entre si se torna uma questão de pouca ou nenhuma (...) relevância. Através do entrelaçamento dos conceitos de harmonia preestabelecida e expressão o filósofo alemão elimina definitivamente a possibilidade de uma relação causal entre ambos e em seu lugar introduz uma relação analógica que coloca em conexão ambas as séries de predicados. (shrink)