Neste artigo o autor aplica a interpretaçãosocial-institucional da constituição ontológicana análise da teoria heideggeriana acerca darelatividade da verdade em relação ao ser doDasein. A presente reconstrução é desenvolvidapor meio da apresentação do assim chamadocarátér de verdade do ser, bem como da interpretaçãoontológico existencial da gênese da ontologiada presentidade a partir dadisponibilidade. No asserir localiza-se a prática recognitiva capaz de instituir acategoria da pura subsistência, na qual reside acondição existencial da possibilidade da verdade.Essa dependência existencial da verdade permiteo reconhecimento da condição (...) da total falta dedescobrimento ôntico: a ausência completa doDasein, que Heidegger chamou de 'noite absoluta'. (shrink)

La defensa de la tolerancia, en el siglo XVIII, se apoya en dos líneas de argumentación, que observamos en pensadores como Montesquieu y Rousseau, Diderot, Romilly y Voltaire. Una es la que deconstruye el concepto de verdad absoluta aplicado tanto a la doctrina revelada por Dios como a la institución considerada única depositaria de tal verdad, la Iglesia católica, única «verdadera». Otra sigue este argumento: si se reconocen los derechos de la conciencia a toda confesión religiosa, ¿acaso (...) podría evitarse una justificación circular de la intolerancia? Sin renunciar a los derechos de la conciencia, base de las libertades individuales, Romilly y Voltaire sostienen la separación Iglesia-Estado, como lo hiciera Locke, asignando a éste el ius circa sacra. Sólo sobre esta base se logra fundamentar la idea y la práctica de la tolerancia no sólo religiosa, sino también universal o multicultural. (shrink)

O problema da relação entre sujeito e objeto em suas diversas instanciações – epistemologia, ética e metafísica – constitui um dos panos de fundo mais amplos da história da filosofia e deve ser visto como um dos problemas centrais que atravessa sua história. De Kant a Husserl e Heidegger, mas também Frege, Wittgenstein, Armstrong e Plantinga, as conexões entre os conceitos de sujeito e objeto nas diversas áreas de problemas apontados encontram muitas soluções e explicitações. Podemos dizer que a filosofia (...) de Søren Kierkegaard também pode, em grandes linhas, ser reconduzida justamente a tal – ou tais – problema. A perspectiva kierkegaardiana que parte da radicalização do estatuto ontológico do sujeito enquanto existente, leva às últimas consequências as categorias que conformam as experiências cognitivas, éticas e religiosas do sujeito. Isto significa que há dois eixos entrecruzados que determinam a abordagem do problema da relação entre sujeito e objeto: se o sujeito, qua existente, está em devir, não é possível falar de uma identidade consigo próprio em sentido forte. Desse modo, qua existente, em sentido estrito, sua atividade epistêmica está condicionada pela temporalidade e a ela submetida. Portanto, não é preciso rever o sentido de refletir acerca do sujeito cognoscente a partir de categorias e determinações transcendentais e/ou absolutas? Quais as determinações existenciais e subjetivas que condicionam o conhecimento objetivo? Quais os graus de objetividade e certeza possíveis a partir de tais determinações? A estrutura das conexões entre certeza e/ou verdade objetiva e adesão e/ou conversão subjetiva parece ser de tal modo que a passagem de uma a outra não se dá de modo necessário: não é suficiente a garantia de certeza ou verdade para que haja uma aderência a paradigmas éticos ou sistemas religiosos de sentido. Qual a relação entre estas duas dimensões? Não haveria uma má compreensão de “a”, que termina por gerar uma preocupação demasiada com o papel ou o “lado” da objetividade nesta relação? Se há um gap entre as duas dimensões, não seria preciso introduzir algo como a categoria de Salto? Qual o papel da decisão neste panorama? O que intentamos aqui é apresentar o problema existente entre na relação entre conhecimento objetivo e decisão subjetiva, mais propriamente entre certeza ou verdade e aderência ou conversão subjetiva. Explicitaremos topicamente as asserções constituintes do problema para então, investigar uma solução possível às questões levantadas tendo como horizonte o tratamento destes problemas por Kierkegaard. (shrink)

En esta ponencia me propongo exponer algunas de las reflexiones de Wittgenstein, para intentar mostrar que, aun cuando el proyecto racional de fundamentar el conocimiento en verdades absolutas es, en efecto, irrealizable, habría una forma de entender el concepto de verdad que no implica un relativismo personal o cultural sino que, por el contrario, lo excluye. [Fragmento].

O problema da relação entre sujeito e objeto em suas diversas instanciações – epistemologia, ética e metafísica – constitui um dos panos de fundo mais amplos da história da filosofia e deve ser visto como um dos problemas centrais que atravessa sua história. De Kant a Husserl e Heidegger, mas também Frege, Wittgenstein, Armstrong e Plantinga, as conexões entre os conceitos de sujeito e objeto nas diversas áreas de problemas apontados encontram muitas soluções e explicitações. Podemos dizer que a filosofia (...) de Søren Kierkegaard (1813-1855) também pode, em grandes linhas, ser reconduzida justamente a tal – ou tais – problema(s). A perspectiva kierkegaardiana que parte da radicalização do estatuto ontológico do sujeito enquanto existente, leva às últimas consequências as categorias que conformam as experiências cognitivas, éticas e religiosas do sujeito. Isto significa que há dois eixos entrecruzados que determinam a abordagem do problema da relação entre sujeito e objeto: (a) se o sujeito, qua existente, está em devir, não é possível falar de uma identidade consigo próprio em sentido forte. Desse modo, qua existente, em sentido estrito, sua atividade epistêmica está condicionada pela temporalidade e a ela submetida. Portanto, não é preciso rever o sentido de refletir acerca do sujeito cognoscente a partir de categorias e determinações transcendentais (Kant) e/ou absolutas (Hegel)? Quais as determinações existenciais e subjetivas que condicionam o conhecimento objetivo? Quais os graus de objetividade e certeza possíveis a partir de tais determinações? (b) A estrutura das conexões entre certeza e/ou verdade objetiva e adesão e/ou conversão subjetiva parece ser de tal modo que a passagem de uma a outra não se dá de modo necessário: não é suficiente a garantia de certeza ou verdade para que haja uma aderência a paradigmas éticos ou sistemas religiosos de sentido. Qual a relação entre estas duas dimensões? Não haveria uma má compreensão de “a”, que termina por gerar uma preocupação demasiada com o papel ou o “lado” da objetividade nesta relação? Se há um gap entre as duas dimensões, não seria preciso introduzir algo como a categoria de Salto (epistêmico)? Qual o papel da decisão (subjetiva) neste panorama? O que intentamos aqui é (1) apresentar o problema existente entre na relação entre conhecimento objetivo e decisão subjetiva, mais propriamente entre certeza ou verdade e aderência ou conversão subjetiva. Explicitaremos topicamente as asserções constituintes do problema para então (2), investigar uma solução possível às questões levantadas tendo como horizonte o tratamento destes problemas por Kierkegaard. (shrink)

O objetivo desse artigo é fazer uma discussão acerca da concepção de verdade presente no método A Razão dos Efeitos do filósofo francês Blaise Pascal. No opúsculo Do Espírito Geométrico, Pascal constata a presença de limites no âmbito da racionalidade que impedem a apreensão dos princípios da geometria de modo absoluto. Segundo pensamos, o método A Razão dos Efeitos, utilizado na obra Pensamentos, também estaria estruturado a partir desse pressuposto. Nos Pensamentos Pascal, na medida em que se depara com a (...) impossibilidade de apreender o homem de modo absoluto, é levado a assumir uma concepção bipolar de verdade no âmbito do método A Razão dos Efeitos, na qual os dois pólos que constituem a natureza humana, a miséria e a grandeza, são valorizados dentro da óptica do pecado original. Desse modo, tanto no Opúsculo, quanto nos Pensamentos, constatamos a presença de limites, os quais impedem que possamos obter uma concepção absoluta de verdade, seja em sentido teórico ou prático. (shrink)

A comunicação tem como propósito uma análise comparativa sobre o problema filosófico da arte como expressão de verdade, tendo em vista o idealismo platônico e o idealismo estético moderno de G.W.Hegel. Parte-se da hipótese que a presente análise sustenta uma relação paradoxal entre ambas propostas idealistas, na medida em que se em Platão é afirmada a tese da arte como distanciamento da verdade, considerando o seu caráter essencialmente mimético, em Hegel, a arte ao constituir-se como momento de realização efetiva do (...) Espírito só pode ser assim compreendida a partir do paradigma da ideia, de inspiração platônica. Ressalta-se a compreensão da arte oriunda da teoria metafísica platônica e de sua concepção idealista de aisthesis, bem como o caráter científico da estética, segundo Hegel, cuja fundamentação filosófica reivindica a compreensão da ideia, enquanto razão absoluta que se autodesdobra historicamente e se efetiva nos limites da finitude sensível. Pretende-se mostrar que a pretensa superação hegeliana da concepção idealista platônica acerca da arte não pode prescindir do fundamento do platonismo - a idéia universal, o infinito.: The Communication aims a comparative analysis on the philosophical problem of the art as an expression of truth, considering the Platonic idealism and the modern esthetic idealism from Hegel. The starting point is the assumption that this analysis holds a paradoxical relationship between both idealistic proposals, Insofar as Plato affirms the art thesis as detachment from the truth, considering his character essentially mimetic, Hegel says that the art to establish itself as a moment of effective realization from the Spirit can only be understood from the paradigm of the idea, of Platonic inspiration. We emphasize the art understanding coming from the Platonic metaphysics theory and his idealistic conception of aisthesis, as well as the scientific character of aesthetics, according to Hegel, whose philosophical foundation claims the understanding of the idea, as absolute reason that self unfolds historically carries up within the limits of finitude sensitive. It is intended to show that the Hegelian overcoming supposed from Platonic idealist conception about the art can not prescind from foundation of Platonism - the universal idea, the infinity. Keywords: Plato, Hegel, Idea, art, truth,idealism. (shrink)

Tanto Tomás de Aquino como Husserl coinciden, respecto a la teoría sobre la verdad, en pensar que (debido a la adecuación) el intelecto hace una copia exacta (absoluta) de una cosa siempre idéntica (igualmente absoluta), y que gracias a ello refutan el relativismo. Pero Julián Marías, entusiasta de la verdad, critica al absolutismo y al relativismo, y piensa que ambos están basados en la verdad como adecuación. La visión que sobre la verdad tiene Marías (...) es consecuencia de su respeto a la realidad, organizada en perspectiva: esta es de la realidad, no del hombre que la mira. Por ello ninguna verdad agota la realidad. Los partidarios de la adecuación suelen aplicar su esquema mental a los objetos irreales o ideales, suponiendo que la realidad como tal, caótica para ellos por la multitud de puntos de vista diferentes, está desorganizada y es fuente de relativismo. (shrink)

A comunicação tem como propósito uma análise comparativa sobre o problema filosófico da arte como expressão de verdade, tendo em vista o idealismo platônico e o idealismo estético moderno de G.W.Hegel. Parte-se da hipótese que a presente análise sustenta uma relação paradoxal entre ambas propostas idealistas, na medida em que se em Platão é afirmada a tese da arte como distanciamento da verdade, considerando o seu caráter essencialmente mimético, em Hegel, a arte ao constituir-se como momento de realização efetiva do (...) Espírito só pode ser assim compreendida a partir do paradigma da ideia, de inspiração platônica. Ressalta-se a compreensão da arte oriunda da teoria metafísica platônica e de sua concepção idealista de aisthesis, bem como o caráter científico da estética, segundo Hegel, cuja fundamentação filosófica reivindica a compreensão da ideia, enquanto razão absoluta que se autodesdobra historicamente e se efetiva nos limites da finitude sensível. Pretende-se mostrar que a pretensa superação hegeliana da concepção idealista platônica acerca da arte não pode prescindir do fundamento do platonismo - a idéia universal, o infinito. (shrink)

Osvaldo Guariglia presenta tres modelos paradigm ticos: la propuesta kantiana de una fundamentaci n absoluta basada en la estructura prescriptiva de la raz n pr ctica; la propuesta hegeliana, que intenta superar cr ticamente la de Kant y, por ltimo, la propuesta weberiana, punto de partida de la moderna sociolog a pol tica.

El siglo XXI inaugura la era de la post-Verdad como espectáculo visual que favorece las apariencias por encima de todo lo demás. Pero de forma esquizofrénica, la aceptación social de la mentira choca frontalmente con la mantenida idealización de la Verdad como espejo objetivo de los hechos, que continúa siendo la hoja de ruta regulatoria de Occidente y su eurocentrismo. Las víctimas parecen quedar así atrapadas así entre el precipicio del espejo objetivante y el abismo de la post- (...) class='Hi'>Verdad espectacularizada, dos formas de absolutización de la Verdad al vaivén de las voluntades e intereses de poder. Este artículo parte de esta bipolaridad paradójica contemporánea, para, a través del debilitamiento epistémico de la Verdad propuesto por el filósofo Gianni Vattimo, atajar la cuestión de dignidad y la justicia de las víctimas. La debilitación epistémica de la Verdad que plantea Vattimo abre efectivamente las posibilidades para una transformación democrática, pero nada garantiza qué ni quiénes vayan a sacar partido de esa apertura debolista. Para ser transformadora, la Verdad deja de ser absoluta, incluso de pretenderlo, pero sin perder por ello la referencia de criterios que habitan las vidas humanas dignas como fuente corporal. (shrink)

: Pragmatist truth - as advocated e.g. by Peirce and James - is usually taken to integrate four key elements: the value of truth is likened to some kind of utility; truth is naturally taken to consist in correspondence; truth is essentially linked to the possibility of knowledge; truth is not relative but absolute. Critics have never tired to question the individual and collective consistency of these four constraints. The principal challenge issued to pragmatists always consisted in developing viable interpretations (...) of the key notions utility, correspondence, knowability and absoluteness that would render the pragmatist proposal at least consistent. I shall take up that challenge developing some ideas of James in a contemporary garb.Keywords: Truth. Utility. Knowledge. JamesResumo: Verdade pragmatista - como defendida por Peirce e James, por exemplo - da forma como é considerada usualmente, integra quatro elementoschave: o valor da verdade é assemelhado a algum tipo de utilidade; a verdade é naturalmente considerada como consistindo de correspondência; a verdade está essencialmente ligada à possibilidade de conhecimento; a verdade não é relativa e sim absoluta. Os críticos nunca se cansam de questionar a consistência individual e coletiva dessas quatro limitações. O principal desafio lançado aos pragmatistas , sempre envolveu o desenvolvimento de interpretações viáveis das noções-chave: utilidade, correspondência, cognoscibilidade e integridade, que tornariam a proposta pragmatista, ao menos, consistente. Aceitarei o desafio, desenvolvendo algumas idéias de James sob uma roupagem contemporânea.Palavras-chave: Verdade. Utilidade. Conhecimento. James. (shrink)

Coletânea que permite - da densidade téorica da primeira parte à possibilidade de reconstruir o real, na segunda - uma leitura da trajetória da ciência naquilo que esta tem recuperado de mais moderno em suas bases filosóficas/epistemológicas. Ainda que não se busque a unidade, ou não se a exponha como orientadora, isto não é criticável: afinal, o projeto pós-moderno vislumbra um horizonte sem o comprometimento das totalidades e das verdades absolutas. Ao abordar questões filosóficas complexas e debatê-las com investigações sobre (...) problemas contemporâneos, concorre para que os conhecimentos da filosofia, das ciências sociais e da saúde se completem, ganhem especial significado e se enriqueçam mutuamente. (shrink)

O presente artigo tem por objetivo expor o debate acerca do dinamismo da busca pela verdade absoluta (Deus) a partir da filosofia de Nicolau de Cusa (1401-1464). Mais que pensar sobre a existência ou não de Deus, tema recorrente e central na Filosofia da Idade Média, o filósofo alemão encontrava-se preocupado com a possibilidade do seu conhecimento. Portanto, nesse texto, nosso esforço é explicitar as nuances e o dinamismo presente no pensamento de Nicolau a partir do pressuposto da _nulla (...) proportio_ entre a mente humana que é finita e a verdade absoluta que é infinita. (shrink)

A idéia da vida concerne um objeto tão concreto e, se se quiser, tão real, que ela parece ter ultrapassado o âmbito da lógica, tal como é comumente concebida. Certamente, se a lógica não contivesse nada além de formas de pensamento, vazias e mortas, então não poderia ela tratar de nenhum conteúdo tal como a idéia ou a vida. Se, porém, a verdade absoluta é objeto da lógica e a verdade como tal consiste essencialmente em conhecer, então o conhecer (...) teria que, pelo menos, ser tratado por ela. (shrink)

Reconstruiremos a crítica de Olavo de Carvalho à modernidade, à ciência e aos intelectuais públicos, a partir da sua proposta (a) de um dualismo-maniqueísmo ontológico-antropológico sob a forma de autoexclusão de espírito e matéria enquanto representando o drama humano ante o universo e a eternidade, e (b) de uma perspectiva metodológica dinamizada como intuicionismo personalista, privatista, espiritualista e interiorizado, o qual, como postura anti-estrutural e antissistêmica, capacitaria cada indivíduo humano, independentemente de mediações institucionalistas, cientificistas e tecnicistas, a acessar diretamente a (...) Verdade absoluta e a compreender de si por si mesmo a objetividade do mundo e do homem. Em continuidade, explicitaremos exatamente essa correlação, feita por Olavo de Carvalho, entre modernidade, materialismo, ceticismo, relativismo e ideologia, que descamba para uma ciência positivista-perspectivista incapaz de produzir conhecimento objetivo e de gerar princípios e justificação racionais, para o horizonte da história como espaço do ceticismo e do relativismo, para o instrumento da política enquanto dinamizado por ideologias coletivistas e, finalmente, para a ação institucional-social intersubjetiva enquanto anulando o indivíduo. A modernidade como negação da ontoteologia e centralidade de materialismo, ceticismo, relativismo e ideologia, instaura os dois grandes macrossujeitos totalitários hodiernos, conforme Olavo de Carvalho: a academia e o partido de massas. Palavras-Chave: Olavo de Carvalho; Modernidade; Intelectuais Públicos; Materialismo; Ideologia. “Wise according to the flesh”: Olavo de Carvalho’s criticism to public intellectuals Abstract: We intend to reconstruct the Olavo de Carvalho’s criticism to modernity, science and public intellectuals, from his proposal of (a) a ontological-anthropological dualism-manichaeism as mutual exclusion between spirit and matter as representing the human drama before universe and eternity, as well as (b) through a methodological perspective streamlined as personalist, privatized, spiritualist and interiorized intuitionism, which, as an anti-structural and anti-systemic posture, would able each individual, independently of institutionalist, scientist and technicist mediations, to directly access the absolute Truth, and to comprehend from himself and by himself the objectivity of world and man. From this, we will explicit exactly this correlation, constructed by Olavo de Carvalho, of modernity, materialism, skepticism, relativism and ideology, which leads to a positivist-perspectivist science unable to produce objective knowledge and to generate rational principles and justification, to the horizon of history as sphere of skepticism and relativism, to the instrument of politics as streamlined by collectivist ideologies, and finally to the institutional-social intersubjective action as annulling the individual. Now, modernity as negation of ontotheology and the centrality of materialism, skepticism, relativism and ideology institutes the two main totalitarian macro-subjects of our time, according to Olavo de Carvalho: academy and mass party. Key-Words: Olavo de Carvalho; Modernity; Public Intellectuals; Materialism; Ideology. “Sabios según la carne”: la crítica de Olavo de Carvalho a los intelectuales públicos Resumen: Proponemos reconstruir la crítica de Olavo de Carvalho a la modernidad, la ciencia y los intelectuales públicos, a partir de su propuesta (a) de un dualismo-maniqueísmo ontológico-antropológico en forma de autoexclusión entre espíritu y materia como representación del drama humano ante el universo y la eternidad, así como (b) de una perspectiva metodológica dinamizada como intuicionismo personalista, privatista, espiritualista e interiorizado, que, como postura antiestructural y antisistémica, permitiría a cada individuo humano, independientemente de las mediaciones institucionalistas, científicas y técnicas, acceder directamente a la Verdad absoluta y comprender por sí mismo la objetividad del mundo y del hombre. En continuidad, trataremos de explicar exactamente esta correlación, hecha por Olavo de Carvalho, entre modernidad, materialismo, escepticismo, relativismo e ideología, que conduce a una ciencia positivista-perspectivista incapaz de producir conocimiento objetivo y generar principios y justificación racionales, para el horizonte de la historia como espacio de escepticismo y relativismo, para el instrumento de la política dinamizado por ideologías colectivistas y, finalmente, para la acción institucional-social intersubjetiva como anuladora del individuo. Ahora bien, la modernidad como negación de la ontoteología y centralidad del materialismo, el escepticismo, el relativismo y la ideología, establece los dos grandes macro-sujetos totalitarios de nuestro tiempo, según Olavo de Carvalho: la academia y el partido de masas. Palabras-Clave: Olavo de Carvalho; Modernidad; Intelectuales Públicos; Materialismo; Ideología. Data de registro: 03/12/2020 Data de aceite: 15/06/2022. (shrink)

Richard Popkin, no capítulo VII de sua “História do ceticismo de Erasmo a Spinoza”, apresenta uma tendência predominante na filosofia moderna de rejeitar o ceticismo pirrônico, por ser demasiado destrutivo, e o dogmatismo extremo, por ser questionável. A solução para esses partidários foi a de adotar um ceticismo que Popkin denomina mitigado ou construtivo, isto é, uma teoria que reconheça a impossibilidade de alcançarmos as verdades absolutas acerca da natureza e realidade, mas que admita a possibilidade de um certo conhecimento, (...) que possa ser convincente e provável, embora não metafisicamente inquestionável. Esta espécie de dúvida filosófica ganhou força com o advento da filosofia cartesiana, mas só tornou-se definitivamente respeitável com a sua formulação por David Hume, sustenta ainda Popkin. Neste trabalho mostraremos que os filósofos Pierre-Daniel Huet e Simon Foucher, além de Hume, poderiam entrar nesta categoria, que também pode ser definida de ceticismo acadêmico. (shrink)

O presente trabalho tem por objetivo desenvolver reflexão sobre a problemática gerada com a pandemia do Covid-19, sua relação com ensino tecnológico enquanto um direito humano, assim como os limites e contradições. Revelam-se algumas situações que comprometem o acesso à educação de qualidade como um direito de todos, tais como: dificuldades de domínio do professor para com a ferramenta Teams; questões ideológicas, falta de flexibilidade como verdade absoluta e dificuldade de acesso do aluno ao sistema on-line. Isso pode comprometer (...) a garantia da educação como direito humano, em tempos de pandemia: Covid-19. (shrink)

Este artigo se destina a investigar a concepção do termo solidariedade em Richard Rorty e Axel Honneth, buscando apresentar as possíveis semelhanças e divergências de perspectivas tendo como parâmetro o progresso social. Richard Rorty aponta a solidariedade como uma troca de relações práticas intersubjetivas, sem apegos a tradição metafísica e a epistemologia. O autor nos propõe fugir de qualquer tentativa de fundamentalismos e buscas por verdades absolutas que venham guiar a noção de mundo dos indivíduos e fundamentar suas ações. Tal (...) comportamento limitaria as relações práticas que ocorrem dentro de uma comunidade, atrapalhando o processo de resoluções dos problemas que estão nas práticas sociais, mas que são solapados por buscas de justificativas universalistas. Por outro lado, Axel Honneth defende a solidariedade como uma terceira esfera de reconhecimento, seria a esfera destinada a estima social, comportamento que cada sujeito deveria manifestar a outro indivíduo para haja relações intersubjetivas entre eles. Esta estima é construída levando em consideração a história e as lutas por mudanças sociais, ela é dada como uma esfera de reconhecimento recorrendo a princípios naturalmente humanos, tomando a racionalidade e valores intrinsecamente humanos. O objetivo desse artigo é verificar como cada autor articula suas reflexões sobre o tema. (shrink)

Human rights do not represent an absolute truth. Otherwise, they would represent ideology, which is contradictory to the basic idea of human rights itself. Consequently, there is a need for redefinition of the main presuppositions of modern conception of human rights represented in the Universal Declaration of Human Rights. This paper argues that Rawls's conception of human rights is significant for the refiguration of human rights. It represents the path towards postmodern idea of human rights and the recognition of difference.Os (...) direitos humanos não representam uma verdade absoluta. Caso contrário, eles representariam a ideologia, o que é contraditório em relação à própria idéia básica de direitos humanos. Consequentemente, há uma necessidade de redefinição dos pressupostos principais da moderna concepção de direitos humanos representada na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esse artigo argumenta que a concepção de Rawls de direitos humanos é importante para a reconfiguração dos direitos humanos. Ela representa o caminho para a idéia pós-moderna de direitos humanos e para o reconhecimento da diferença. (shrink)

Resumo Qual o papel da religião numa sociedade secularizada? Qual o papel da Igreja? O artigo propõe uma reflexão sobre essas questões a partir de um "diálogo virtual" entre o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) e o filósofo italiano contemporâneo Gianni Vattimo. Esses dois autores, separados pelo tempo e pela geografia, aproximam-se, no entanto, na forma de pensar o fenômeno da secularização - ambos a entendem como algo intrínseco ao Ocidente cristão. A dissolução do sacro e o movimento em direção (...) à autonomia humana foram percebidos por esses dois pensadores não como ameaças à religião cristã, mas como possibilidades de sua plena realização, concretizada por meio do engajamento social. Diante do fim das certezas e das verdades absolutas - quadro pós-moderno que já se delineava na década de 1940 e ganha contornos mais precisos no princípio do século XXI, tanto Bonhoeffer quanto Vattimo pensaram uma teologia capaz de abrir mão dos pressupostos metafísicos. Palavras-chave: Filosofia; Teologia; Pós-modernidade; Secularização; Eclesiologia.What is the role of religion in a secularized society? What is the role of the Church? This article suggests a reflection on these questions based on a "virtual dialogue" between German theologian Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) and contemporary Italian philosopher Gianni Vattimo. Though separated by time and geography, those authors are close to each other in the way they view the secularization phenomenon - both understand it as intrinsic to the Christian West. The dissolution of the sacred and the movement towards human autonomy were perceived by the two thinkers not as threats to the Christian religion, but as possibilities of its full accomplishment, made real by social commitment. Facing the end of certainties and absolute truths - a postmodern framework that starts to take shape in the 1940s and acquires more definite contours in the beginning of the 21st century - Bonhoeffer and Vattimo were able to think a theology capable of giving up its metaphysical presuppositions. Key words: Philosophy; Theology; Postmodernity; Secularization; Ecclesiology. (shrink)

En un artículo anterior, titulado «Del Diálogo del Guerrero al Diálogo del Hogar: para una fenomenología de los celos» y en homenaje a Ricardo Sánchez Ortiz de Urbina, concluía que el amor y los celos forman el arranque mismo de la condición humana en su dimensión del exceso: no es la dualidad discreta Amor/Odio la expresión de la base y el fundamento de los afectos, sino la dualidad continua Amor/Celos. Las preguntas surgen de suyo: ¿con qué concepto quedaría vinculado por (...) continuidad y exceso el odio? ¿Y cuál es la posición que le corresponde al odio respecto del amor? A partir de un comentario de Maimónides —en el que vincula la enemistad con el odio y del que sólo el conocimiento de la verdad puede alejarnos—, argumentaré que el odio es generado por la crítica, por el saber crítico, que destruye la verdad absoluta. Y propondré un cuadro semiótico-topológico explicativo con ejemplos literarios e históricos. (shrink)

La teoría evolucionista de Darwin, en la fecha de la publicación de El origen de las especies, atrajo inmediatamente la atención, pero no recibió unánime aceptación. Muchos la consideraron contraria a la ortodoxia religiosa y una amenaza que atentaba contra el orden ideológico tradicional. Otros la aceptaron con restricciones y otros la tomaron como verdad absoluta. Hay que reconocer que la opinión culta de la época victoriana era fuertemente conservadora y hostil a todo lo que se desviara de (...) la ortodoxia. A esto hay que añadir que el planteamiento de Darwin violaba el concepto de Naturaleza hasta entonces reconocido; de tal forma que por parte de amplios sectores de la iglesia la reacción fue muy agresiva. Los debates y publicaciones acerca de este tema han cobrado especial visibilidad con motivo de la celebración, en el 2009, del bicentenario del nacimiento de Charles Robert Darwin. (shrink)

Las ciencias sociales, desde sus orígenes, consideraron sencillo explicar sucesos relevantes y, en general, todas las manifestaciones de la vida humana, a través de un discurso que tenía como meta la reducción del significado de las acciones sociales a explicaciones nomológicas que se asumieron como verdades absolutas. Sostengo que este paradigma epistemológico fue asumido por las ciencias sociales como si el conocimiento de los hechos del pasado y del presente no fuese más que el resultado de explananda, inferidos de la (...) corroboración o ‘falsación’ de explanans, en conformidad con la aplicación de métodos inductivos e, incluso, deductivos. El objetivo de este trabajo es proponer, siguiendo a Hannah Arendt, que la tarea del teórico social no consiste en intentar someter a prueba, a través del “método científico”, sus hipótesis, sino que debe hurgar y analizar aquellos hechos que se presumen que son relevantes para las experiencias humanas concretas, acudiendo a la hermenéutica; un enfoque que vislumbro como más apropiado si lo que se desea es determinar la verdad relativa de los resultados de las actividades, instituciones y manifestaciones sociales, dentro del contexto histórico-político en el cual se insertan. (shrink)

Este artigo se destina a investigar a concepção do termo solidariedade em Richard Rorty e Axel Honneth, buscando apresentar as possíveis semelhanças e divergências de perspectivas tendo como parâmetro o progresso social. Richard Rorty aponta a solidariedade como uma troca de relações práticas intersubjetivas, sem apegos a tradição metafísica e a epistemologia. O autor nos propõe fugir de qualquer tentativa de fundamentalismos e buscas por verdades absolutas que venham guiar a noção de mundo dos indivíduos e fundamentar suas ações. Tal (...) comportamento limitaria as relações práticas que ocorrem dentro de uma comunidade, atrapalhando o processo de resoluções dos problemas que estão nas práticas sociais, mas que são solapados por buscas de justificativas universalistas. Por outro lado, Axel Honneth defende a solidariedade como uma terceira esfera de reconhecimento, seria a esfera destinada a estima social, comportamento que cada sujeito deveria manifestar a outro indivíduo para haja relações intersubjetivas entre eles. Esta estima é construída levando em consideração a história e as lutas por mudanças sociais, ela é dada como uma esfera de reconhecimento recorrendo a princípios naturalmente humanos, tomando a racionalidade e valores intrinsecamente humanos. O objetivo desse artigo é verificar como cada autor articula suas reflexões sobre o tema. (shrink)

A partir de la exégesis de Marcos 8,27, el autor se plantea y responde a la pregunta sobre el significado de Cristo para el hombre de hoy y llega a la siguiente conclusión: Cristo, para el hombre de hoy, como para el hombre de su tiempo, y como para el hombre del próximo milenio, es siempre el mismo, porque es el único camino que conduce al Padre, la única y última revelación del misterio del amor de Dios: es la (...) class='Hi'>verdad absoluta que ilumina y da sentido a nuestro camino por este mundo: finalmente, es la vida verdadera, la vida completa y feliz, ya que en el encuentro con él y a través de él nos adentraremos en la vida divina del Padre, del Hijo y del Espíritu Santo. (shrink)

No presente ensaio, discute-se o impacto do negacionismo na Educação escolar. Essa ideologia é baseada em falsos argumentos, cujos protagonistas negam evidências cientificamente comprovadas, como forma de fortalecer seus anseios pelo poder. A narrativa negacionista atinge pessoas que aceitam acriticamente e replicam esses argumentos como se fossem verdades absolutas. Um dos resultados da disseminação e aceitação dessa ideologia é o estímulo a ações extremistas, como vimos acontecer recentemente no Brasil. A negação fomenta intencionalmente os analfabetismos histórico, social e científico. As (...) pessoas "contaminadas" por essa ideologia extremista ignoram os argumentos lógicos e permanecem alheias ao avanço da Ciência. Acreditam em disparates, como o chamado “terraplanismo”; são disseminadores de informações falsas; promovem “cruzadas” antivacinação; defendem o uso de medicamentos ineficazes; e fomentam o descrédito da democracia. As ideias de Paulo Freire, que estimulam o cultivo do pensamento crítico e emancipatório, é o aporte teóricometodológico que norteia este ensaio, contextualizado na prática docente dos autores, que consideram a Educação como uma prática de liberdade. (shrink)

Si la eliminación de la palabra y la persuasión determinan el origen de la violencia, ¿su restauración no podría abrir la posibilidad de la convivencia pacífica? La doxa, aquella forma de conocimiento que la filosofía desde sus orígenes ha desterrado al reino de lo ilusorio ¿no podría constituir el ámbito propicio del diálogo político en donde los interlocutores se abran a la comprensión del otro sin querer imponer una verdad absoluta? El objetivo de este trabajo será considerar el (...) papel de la doxa en el pensamiento de Arendt, dentro de su proyecto de reinterpretar la relación entre la filosofía y la política. (shrink)

Este artículo presenta un análisis, a partir del pensador pragmatista John Dewey, en torno a cómo los principales enemigos de la democracia son la defensa de la verdad absoluta y, por ende, la legitimación de una guía autoritaria. Para tal fin, se muestra cómo la democracia no sólo es un régimen político sino una forma de vida, que se soporta en el debate público de los puntos de vista como expresión de la experiencia individual y del sentido auténtico (...) de la inteligencia libre; pero también del adecuado flujo de la información y del funcionamiento de las instituciones encargadas de la educación. Así, el rescate de la individualidad como nota constitutiva de la democracia queda justificado en la medida que, es condición para enriquecer la variedad de perspectivas sobre el mundo y lograr el florecimiento humano. (shrink)

En este trabajo se investigará el modo propio en el que el filósofo Maurice Merleau-Ponty ha utilizado el método fenomenológico. Entender el ser, para él, no es alcanzar una verdad absoluta, reservada a una élite intelectual. Comprender el mundo es, al contrario, bajar, hacer silencio, ponerse al nivel del ser y de una cierta manera ver las cosas desde su perspectiva. Emprender el camino del conocimiento es, pues, descender y observar la existencia desde sus múltiples facetas sin renunciar (...) al trabajo de la inteligencia. Por ello, recorreremos los temas principales que caracterizan la fenomenología del primer Merleau-Ponty desde los fenómenos hasta la historia pasando por la existencia y el otro. (shrink)

Resumo: Este artigo busca compreender a situaçáo filosófica de alguns dos autores cujas vidas e cujos pensamentos estiveram entre Kant e Hegel. Romantismo alemáo foi como ficou conhecida esta época. Dentre seus primeiros autores, estiveram Friedrich Schlegel e Novalis, além de Hölderlin. Tais pensadores buscaram superar a crítica feita por Kant à pretensáo do conhecimento filosófico de alcançar a verdade absoluta, as coisas como sáo em si mesmas. Essa superaçáo, contudo, jamais conseguiu, para eles, completar-se – como aconteceria depois (...) no sistema de Hegel, para quem contradições só seriam aceitas como etapas do que chamou de dialética, cuja essência era, ao fim, solucioná-las na figura da síntese. Limitaçáo finita do homem diante do todo do ser, como firmara Kant, era o que ficava para trás com Hegel. Schlegel, Novalis e Hölderlin náo se contentam com a crítica de Kant, mas tampouco acreditam na síntese de Hegel. Parecem sugerir outro caminho para a modernidade ocidental, que náo se jogava na sanha hegeliana pelo saber absoluto sem despertá-la, toda vez, pela consciência crítica kantiana – e que náo se contentava com esta sem sonhar com aquela. Tal caminho é o que este artigo busca compreender. Palavras-chave: Hegel; Kant; Romantismo. (shrink)

Entre as características fundamentais que se depreendem da obra de Nietzsche está a sua alta capacidade de expressão estilística. A forma com que o filósofo aborda inúmeros temas é permeada por uma linguagem que faz eco ao seu pensamento, expresso em arte e dança. De uma verdade absoluta e unilateral ele conduz a uma visão perspectiva plural, de modo que a linguagem, com a sua multiplicidade de figuras, chancela este processo de desconstrução metafísica. A concepção organicista, que caracteriza o (...) pensamento nietzschiano, compreende instintos que apontam para disposições artísticas, vitais fundamentais, fazendo com que o sentido seja aparência, o conceito seja metáfora, e a verdade seja perspectiva. A expressão resultante deste campo, anímico, aparente, metafórico e perspectivístico se traduz em linguagem, fazendo com que o conjunto aforismático que compõe a obra nietzschiana constitua um todo, pautado pela crítica à cultura, precisamente em sua compreensão moderna. Em que aspectos o pensamento de Nietzsche, marcado por um procedimento diagnosticador dos valores morais, metafísicos da cultura, tem na linguagem um poderoso ingrediente de desconstrução? Sendo a linguagem a expressão pela qual a verdade se apresenta, não estaria Nietzsche ainda operando no registro da razão? (shrink)

According to some authors, Popper’s realism is blatantly incoherent mainly because of his commitment with the correspondence theory of truth and due to the fact that in his theory of cience is granted that, though the general aim of science is the search for truth, it might happen that a specific theory reaches that aim without us being able of knowing it. In this paper, I explain, briefly, the particularities of Popper’s realism, his views on truth as a regulative ideal (...) for science, and I show that, regardless the impossibility of establishing in a efinitive way that truth has been reached, there is no incoherence that endangers his project. In this way, I answer Cardenas and others’ criticisms against Popper’s realism and his views on the general aim of science, and I identify the sources from which this kind of misunderstanding springs. (shrink)

La interpretación monista de la ontología de Parménides aquí propuesta parece confirmada por la lógica ineludible que impregna enteramente su pensamiento. A pesar del carácter fragmentario de su poema, es posible reconstruir la férrea racionalidad de la ontología parmenídea. Esta lógica intrínsecamente coherente pone de manifiesto la absoluta necesidad de la naturaleza monística del ser. En esta perspectiva parece evidente la absoluta incompatibilidad de la perfecta racionalidad y coherencia de la verdad con la dimensión engañosa e inconsistente (...) de la doxa. (shrink)

Desde el punto de vista no solo historiográfico sino también _topológico_, atendiendo a la hermenéutica textual que se desprende de las _Enéadas_, este trabajo pretende mostrar que el pensamiento de Plotino representa la primera respuesta racionalmente satisfactoria a la irrupción histórica sin precedentes del principio de la _diferencia absoluta_, establecido ya en el _Evangelio según San Juan_. La trascendencia del Uno-Bien evidencia otro ámbito histórico y filosófico que no pertenece ya al modo griego de comprender la naturaleza metafísica de la (...) verdad. En Plotino, la verdad cobra la forma de una _operatio_, pues ella infunde en el alma un amor que la mueve hacia la unión infinita. Esta noción de la verdad se aproxima más a las contribuciones posteriores a Plotino y constituye, por ende, un punto de partida solvente para la reflexión teológica ulterior sobre la trascendencia divina y la dependencia causal del ente en el orden del ser. Para el logro de los fines propuestos, se utiliza un registro descriptivo y analítico, junto con una lectura crítica tanto de las fuentes como de la bibliografía especializada. (shrink)

(Spanish) RESUMEN: La libertad absoluta postulada por Viktor Emil Frankl y Jean-Paul Sartre, la Shoah y la creencia en un dios omnipotente, bueno y justo parecen contradecirse. La pregunta por el sentido del sufrimiento de las víctimas del Holocausto (la verdadera catástrofe, el mayor crimen contra la humanidad), simbolizado por Auschwitz, y como punto de inflexión en la historia, es terriblemente dolorosa y parece no tener una respuesta filosófica ni teológica. A mi juicio, es importantísimo distinguir entre las víctimas (...) inocentes de la Shoah que perecieron y las víctimas inocentes que sufrieron un verdadero infierno y perdieron a sus seres queridos, pero que lograron sobrevivir. Ambas son víctimas, por supuesto, pero así como encontrarle un posible sentido al sufrimiento de las víctimas masacradas y gaseadas podría suponer un insulto a su sufrimiento y agonía –en especial, al horror que sufrieron los niños–, el horrible sufrimiento de los supervivientes pudo dar, tal vez, de alguna manera, un sentido a sus vidas después de la liberación de los campos de concentración y exterminio, ya fuera como voz, como protesta o como simple supervivencia. Frankl apuesta por un sentido último (que abraza el sentido del sufrimiento de las víctimas), y Sartre, aunque parezca no apostar por sentido alguno, volcó su vida al compromiso político después de la Segunda Guerra Mundial, y ello parece vislumbrar una minúscula pizca de sentido después de la barbarie. La filosofía de Frankl es un sí a la vida incluso en las situaciones más extremas, un grito casi nietzscheano que exalta el valor de la vida más allá de cualquier sufrimiento. Frankl, padre de la logoterapia y superviviente del Holocausto, abre una puerta a Dios al hablar de un dios inconsciente, una dimensión suprahumana y una fe incondicional, y define la religión como espiritualidad y como la búsqueda del hombre por el sentido último. Según Frankl, la libertad no se contradice con Dios, y la religión existe no a raíz de la barbarie, sino a pesar de la barbarie. El existencialismo sartreano es una filosofía de la libertad radical y de la responsabilidad. El hombre está condenado a ser libre. El ser humano es un ser en el que la existencia precede a la esencia. Somos totalmente responsables de lo que somos. Sartre afirma que la libertad humana es incompatible con Dios. En un mundo sin Dios, la moral la construyen los hombres, con sus propias decisiones y sus acciones, y la existencia y el sufrimiento de las víctimas no tienen sentido alguno. Sartre define al hombre como libertad, responsabilidad, angustia y contingencia. Frankl define al hombre como libertad, responsabilidad, espiritualidad y búsqueda de sentido. Con esta tesis me propongo entrar en la resbaladiza dimensión del dolor, la desesperación, el sentido y sinsentido del sufrimiento de las víctimas (teniendo presente los horrores de Auschwitz, que en teología y filosofía ha simbolizado desde la liberación de los campos la muerte de Dios y la muerte de la moral). Es verdad que no solo los hombres, mujeres y niños judíos fueron víctimas de la barbarie alemana, pero, como reza el mensaje de Elie Wiesel en la exposición permanente del Block 27 del Auschwitz-Birkeanu State Museum: "Not all victims were Jewish in this place, but all Jews were victims". La Shoah no es un episodio dentro de la Segunda Guerra Mundial, sino un punto de inflexión en la historia de la humanidad, y es una catástrofe que nos concierne a todos, hombres y mujeres judíos y no judíos, religiosos e irreligiosos, creyentes e increyentes, como seres libres, responsables y morales que somos –o que deberíamos ser. Muchas de las víctimas del Holocausto, en medio de la desesperación, entraron en las cámaras de gas orando, aferrándose a la esperanza de que ese final espeluznante no era un punto final. Con esta tesis no me propongo de ninguna manera responder a la eterna pregunta de si Dios existe o no, sino que propongo interpretar ese grito hacia Dios como un desesperado anhelo de esperanza. También me propongo encontrar una coherencia en las posturas de estos dos grandes pensadores para quienes la libertad y la responsabilidad definen al hombre: Frankl (quien apuesta por una dimensión suprahumana donde existe un sentido último en el que el sufrimiento de las víctimas tiene que tener algún sentido, aunque ese sentido sea completamente incomprensible en la dimensión humana) y Sartre (el existencialista ateo por excelencia, para quien el mundo, la existencia y el sufrimiento son absolutamente contingentes). En el primer capítulo expongo la logoterapia y el existencialismo sartreano: describo las tres dimensiones del hombre y las tres búsquedas de sentido propuestas por Frankl, y expongo las cinco consecuencias de "l'existence précède l'essence", centrándome en la libertad y la responsabilidad, y hablo del suicidio. El segundo capítulo está dedicado al dios inconsciente frankleano, la dimensión suprahumana, la búsqueda por el sentido último y la fe incondicional. En el tercer capítulo ilustro la libertad sin Dios sartreana, la ontología sartreana, el ateísmo sartreano y el humanismo sartreano, y hablo sobre la responsabilidad, la mauvaise foi, la contingencia, la situation y la angustia. El cuarto capítulo es necesariamente histórico (sin dejar de ser filosófico): me pregunto por la muerte de Dios después de Auschwitz, argumento y defiendo la unicidad del Holocausto (la Shoah es un punto de inflexión en la historia de la humanidad), describo las masacres antes de los campos de exterminio (Einsatzgruppen, Ordnungspolizei y Wehrmacht), el gigantesco complejo de Auschwitz (Stammlager, Auschwitz-Birkenau y Monowitz-Buna), reflexiono sobre Dios y el mal (centrándome en los niños de Auschwitz), describo los días de Frankl en Auschwitz, hablo de Dios como esperanza, de la inmortalidad y la escatología, de la crueldad de Dios, de la relación entre el cristianismo y el antisemitismo, del islam y el antisemitismo, critico el silencio de Dios, hablo de la muerte de Dios y del juicio contra Dios. En el quinto capítulo expongo la moral frankleana (una moral que atañe al hombre y no a Dios), basándome en su teoría del amor y en su única obra de teatro (Synchronisation in Binkerwald), y la moral sartreana (una moral que atañe a una humanidad sin Dios), recordando a Dostoyevsky, analizando la famosa cita de Garcin en Huis clos "L'enfer, c'est les Autres", criticando el marxismo de Sartre y cuestionando (con la mirada de Frankl y Sartre) el verso de Brecht "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral"; al final del capítulo incluyo una reflexión propia y las críticas frankleana y sartreana sobre la impunidad de los verdugos y colaboradores después del Holocausto (con el permiso de Dios). Después de la Conclusión, añado un Apéndice sobre las vidas de Frankl y Sartre, para poder entender mejor su obra. PALABRAS CLAVE: logoterapia, existencialismo sartreano, búsqueda de sentido, libertad, responsabilidad, moral, angustia, sufrimiento, supervivientes, víctimas, contingencia, espiritualidad, religión, Dios, esperanza, antisemitismo, culpa, Auschwitz, Holocausto, Shoah. /// (English) ABSTRACT: The absolute freedom defended by Viktor Emil Frankl and Jean-Paul Sartre, the Shoah and the belief in an omnipotent, benevolent and just God seem to contradict each other. The question of the meaning of the victims' suffering of the Holocaust (the true catastrophe, the biggest crime against humanity), simbolised by Auschwitz and as a turning point in History, is terribly painful and doesn't seem to have an answer. In my opinion, it's crucial to distinguish between the innocent victims of the Shoah who perished and the innocent victims who sufferend a real hell and lost their loved ones, but managed to survive. Both are victims, of course, but just as finding a possible meaning to the suffering of the massacred and gassed victims could result in an insult to their suffering and agony –especially to the horror that the children suffered– the gigantic suffering of the survivors could, maybe, somehow, give a meaning to their lives after the liberation of the concentration and extermination camps, either as a voice, as a protest, or as a simple survival. Frankl believes in an ultimate meaning (that embraces the meaning of the victims' suffering), and Sartre, even if it appears not to embrace any meaning, turned his life to political engagement after War World II, and that attitude seems to give a tiny glimpse of meaning after the barbarity. Frankl's philosophy says yes to life even in the most extreme situations, and it's a Nietzschean-like scream that exalts the value of life beyond any monstrous suffering. Frankl, the father of logotherapy and a Holocaust survivor, opens a door to God when he talks about an unconscious God, a supra-human dimension and an unconditional faith; he defines religion as spirituality and as man's search for ultimate meaning. According to Frankl, freedom is not contradictory with God, and religion exists not because of the barbarity but in spite of the barbarity. Sartrean existentialism is a philosophy of radical freedom and responsibility. Men are condemned to be free. We are beings where the existence precedes the essence. We are completely responsible of what we are. Sartre argues that human freedom is incompatible with God. In a godless world, morality is constructed by people, with their own choices and actions, and human existence and the suffering of the victims don't have any meaning. Sartre defines man as freedom, responsibility, Angst and contingency. Frankl defines man as freedom, responsibility, spirituality and search for meaning. With this dissertation I attempt to enter in the slippery dimension of the pain, despair, meaning and meaninglessness of the victims' suffering (having in mind the horrors of Auschwitz, that in theology and in philosophy have simbolised, since the liberation of the camps, the death of God and the death of morality). It's true that not only Jewish men, women and children were victims of the German barbarity, but, as Elie Wiesel's message from the permanent exhibition from Block 27 of the Auschwitz-Birkeanu State Museum reads: "Not all victims were Jewish in this place, but all Jews were victims". The Shoah is not an episode inside War World II, but a turning point in the history of humankind, and a catastrophe that embraces us all, Jewish and not not Jewish men and women, religious and not religious, believers and not believers, as the free, responsible and moral beings that we all are –or that we should be. A lot of the victims, in the midst of their desperation, entered into the gas chambers praying, holding to the hope that their horrifying end was not the ultimate end. With this dissertation I do not attempt to answer the eternal question of the existence of God, rather, I will try to interpret that scream to God as a longing for hope. I also intend to find a coherence between the thought of these two great thinkers for whom freedom and responsibilty define man: Frankl (who argues that there is a suprahuman dimension where an ultimate meaning exists and where the victims' suffering has to have a meaning, even if this meaning is completely incomprehensible in the human dimension) and Sartre (the atheist existentialist par excellence, for whom the world, human existence and suffering are absolutely contingent). In the first chapter I expose logotherapy and Sartrean existentialism: I describe the three dimensions of man, the three searches for meaning, the five consequences of "l'existence précède l'essence" and I speak about suicide. The second chapter delves into the unconscious God, the supra-human dimension, the ultimate meaning and the unconditional faith. In the third chapter I expose the freedom without God defended by Sartre, Sartre's ontology, Sartre's atheism, Sartre's humanism, and his ideas about responsibility, mauvaise foi, contingency, situation, and Angst. The fourth chapter is necessarily historical (while being philosophical too): I wonder about the death of God after Auschwitz, I argue and defend the uniqueness of the Holocaust (the Shoah is a turning point in the history of humankind), I describe the massacres before the extermination camps (Einsatzgruppen, Ordnungspolizei y Wehrmacht), the gigantic Auschwitz camp complex (Stammlager, Auschwitz-Birkenau y Monowitz-Buna), I reflect on God and evil (focusing on the children of Auschwitz), I describe Frankl's days in Auschwitz, I talk about God as hope, about immortality and escathology, I discuss God's cruelty, the relationship between Christianity and antisemitism and Islam and antisemitism, I question the silence of God, and I talk about the death of God and about the trial against God. In the fifth chapter I talk about the Franklean morality (a morality that concerns man and not God), on the basis of his love theory and his only work of theater (Synchronisation in Binkerwald), and the Sartrean morality (a morality that concerns a humanity without God), remembering Dostoyevsky, analysing Garcin's famous quote in Huis clos "L'enfer, c'est les Autres", crticizing Sartre's marxism and questioning (with Frankl's and Sartre's eyes) Brecht's verse "Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral"; at the end of the chapter I include my own reflection (and Frankl and Sartre's critique) about the impunity of the executioners and collaborators after the Holocaust (with God's permission). After the Conclusion, I add an Appendix about the lives of Frankl and Sartre, which helps understanding better their work. KEYWORDS: logotherapy, existentialism, search for meaning, freedom, responsibility, morality, Angst, suffering, survivors, victims, contingency, spirituality, religion, God, hope, antisemitism, guilt, Auschwitz, Holocaust, Shoah. (shrink)

A maneira como o movimento kierkegaardiano coloca a subjetividade como verdade se opõe à sistematização da massa e traz a questão de uma visão valorativa da poética como possibilidade de uma ética. A questão que permeia essa ética é o que é o real, este não pode ser mais simplesmente o idealismo racional, mas uma realidade poética histórica da subjetividade que faz possível ver que o homem exercer a liberdade da escolha como auto-construção de si. O homem encontra uma incapacidade (...) perante as exigências absolutas e ao se assumir sua subjetividade como verdade acaba precisando passar por um processo de dessubjetivação, de trazer a tona o que está escondido e não-dito por meio da poética. Kierkegaard é um poeta da religião e por sua vez tentará mostrar como a superar a estética através da ética da subjetividade. (shrink)

Por originar-se de uma reunião de conferências, inicialmente publicadas em alemão com o título _DerphilosophischeGlaube_ e, em 2003, traduzidas pelo editor espanhol, o livro não tem o formato propriamente de um livro. Falta-lhe não somente o aspecto formal mas uma unidade bem alinhavada. Contudo, percebe-se uma continuidade nas conferências e um esforço de aprofundamento das questões propostas. Da primeira à última o filósofoquer esclarecer o que é a fé filosófica numa verdade transcendente. Jaspers a apontacomo a marca da Filosofia em (...) sua busca do fundamento e, especificamente na última, considera os seus desafios e riscos contemporâneos. E destaca numa das conferências o homem, grande tema da filosofia contemporânea, propondo abordá-lo por inteiro. Nesse empreendimento trata do homem para além de seu componente material e vital, tendo por mais importante a liberdade e a construção histórica. Com construção original da atividade filosófica, apresentada como abertura ao transcendente nos limites do fenômeno,Jaspers aproxima, em síntese criativa, a noção metafísica do ser da filosofia transcendental de Kant. Essas duas perspectivas foram por Kant contrapostas.Jaspers também pensa a realidade da tensão que é estar no fenômeno, mas aberto ao que está além do seu limite. E para falar dessa tensão entre o aqui e o além, ele cunha o conceito de englobante para designar de onde brota essa tensão. Englobante ou abarcador é de onde provém a consciência e o objeto na consciência intencional. O seu resultado é o objetivável, mas a inspiração é transcendente. Não se deixa de enxergar nessas análises a influência da tradição neokantiana e fenomenológica que marcavam a filosofia alemã na primeira metade do século passado. É, nessa perspectiva, que ele retoma o valor de verdade total, discute o significado de tradição filosófica, reavalia a ideia de progresso na Filosofia e na Ciência diferenciando-as, esclarece a importância da comunicação da verdade como forma de livrá-la do misticismo e obscurecimento. A fazer tal avaliação da razão humana e do valor do autoconhecimento apresenta uma reflexão nova e soluções inovadoras. Também foi fundamental o propósito de retomar a discussão kantiana do problema do conhecimento, ampliando a investigação para além da lógica ou da analítica de linguagem para onde a conduzia o neopositivismo. A verdade, portanto, esclarece não é apenas um encadeamento lógico ou uma relação entre signos. Essa é apenas uma das formas pelas quais a verdade aparece. Ao dialogar com a fé revelada ele não se fecha ao que considera fundamental, isto é, a exigência absoluta da moral mosaica e o caminhar da verdade pela história do Deus Bíblico. Porémele diferencia a fé na revelaçãoda fé filosófica, que não abre mão do esforço racional e nem vai para além dos limites da razão. Nessa obra onde se apresentam considerações amplas sobre Religião, Filosofia, Ciência e até sobre Estética, falta a noção de cultura capaz de articular esses esforços humanos que o filósofo considera fundamentais no desvendamento da verdade. Contudo, ficam esclarecidos os conceitos de Filosofia e o desafio de pensar o sentido da existência para livrar o homem do auto esquecimento, inconsciência alimentada pelo mundo da técnica. Essas conferências pelos comentários acima apresentados merecem ser estudadas pelos interessados na filosofia contemporânea e, em especial, pelos que se dedicam à fenomenologia existencial. No livro encontramos a exposição dessa filosofia por um de seus mais notáveis representantes. (shrink)

El presente trabajo se propone sobre todoinvestigar la pretensión de autofundamentaciónúltima de la femenología manifiesta en autodenominacionesequívocas como las de "cienciaestricta", "ciencia de orígenes y fuentes"últimas e incondicionales, "filosofía primera" o"ciencia de fundamentación absoluta". Elsentido de la ciencia estricta se aclara en dosdirecciones: por un lado fundamentación absolutano significa validez absoluta de lo fundadopor ella sino más bien retomo a un fundamentoinfranqueable, a una "base última"; y, por otrolado, la donación absolUla de la objetividad delconocimiento no significa conocimientoinconmovible (...) pues los análisis fenomenológicosson inacabados. Precisamente su carácter históricamentecondicionado empuja a lafenomenología a querer ser filosofía primera,es decir filosofía de fundamentos absolutos apartir de una autofundamentación absoluta ( einePhilosophie absoluter Begründung ausabsolUler Selbsthegründung), idea que estarávinculada con la autorresponsabilidad del filósofo,comprometido con la idea de la verdad. (shrink)

El propósito de Levinas coincide con el intento moderno de recuperación de la verdad y del sentido aunque en una dirección y contenidos distintos. Si en Hegel la Aufhebung tendía a la Totalidad y lo Mismo , para Husserl será esencial la apertura de Mundo que tiene lugar ya en la experiencia de conciencia del ego trascendental, mientras que Heidegger, por su parte, primará la pregunta por el Ser. El intento de Levinas, en cambio, no será recomponer la relación (...) entre el yo, por un lado, y el mundo, lo absoluto, las cosas o el ser, por el otro, sino la recuperación de la relación entre yo-y-otro. No es un simple cambio en la dirección o en el contenido del sentido de la reflexión filosófica, sino un intento serio de encontrar una nueva significación, «otra manera que ser» que no termine siendo otro proyecto más de integración y síntesis. Lo que propone Levinas es una auténtica salida para la que traza el itinerario que va del ser al otro, recurriendo sencillamente a la experiencia que cotidianamente se nos impone a cada uno de nosotros con un peso incontestable, a saber: la presencia de las diferencias, de lo asimétrico, en definitiva, la manifestación del otro en tanto que otro. Es esta experiencia heterónoma ordinaria, esta vivencia diaria de la alteridad como dato primordial del fenómeno de la intersubjetividad el ámbito que ha intentado explorar nuestro autor. ¿Acaso es esta responsabilidad así sentida conjugable con una experiencia filosófica universal? ¿La responsabilidad puede llevarse hasta el límite de la substitución por el otro, hasta la de-posición del Yo sin identidad? ¿Qué tipo de relación puede darse con algo absolutamente asimétrico, exterior, previo e irreductible? ¿De dónde viene esa asignación apremiante de responsabilidad que llega hasta arrojarme en la obsesión y el asedio? ¿Cómo puede ser éticamente plausible un mandato tan traumatizante y violento que termina por convertir al sujeto en rehén, sustituido ya por los otros? ¿Es posible conciliar la libertad y la autónoma decisión del sujeto con una consideración de la subjetividad como «heme aquí», absoluta pasividad expuesta a los otros y vulnerabilidad de una piel que se ofrece al ultraje y la herida?. En definitiva: ¿es la subjetividad algo de lo que partimos o a lo que llegamos? (shrink)

El objetivo de este artículo es reflexionar acerca de las razones por las que M. Foucault decide, en el curso de 1984, centrarse en el estudio del cinismo antiguo. La hipótesis que se plantea en este artículo es que el estoicismo, a cuyo análisis se dedica el curso de 1982, es insuficiente para articular una ética de la resistencia basada en el nexo indisoluble entre verdad y alteridad, entre otras razones, por la negación absoluta de las pasiones que (...) caracteriza al estoicismo. Sin embargo, el cinismo, tal y como es analizado por M. Foucault, implica una transvaloración del ideal estoico de la verdadera vida, a través de un procedimiento de dramatización, que apunta a un uso teatral de determinadas pasiones, por el que la verdadera vida es transformada en una vida radicalmente otra. (shrink)

Ambas posiciones son filosóficas y no sólo historiográficas: en Hegel, para comprender el arte en la modernidad; en Danto, en la posmodernidad. El "fin del arte" no significa para Hegel el acabamiento, sino un cambio fundamental de función dentro de las figuras de la verdad que el arte en la época moderna tiene que compartir con la religión y la filosofia. La forma absoluta de representar la verdad, forma clásica, cede a la forma romántica. El "fin del (...) arte" en Danto significa el ingreso del arte a la época poshistórica puesto que la historia del arte dejó de ser la necesidad interna de renovación permanente, y a la posfilosófica pues la reflexión ha convertido el arte en una praxis cognitiva de sí mismo que lo ha hecho equiparable a la filosofía. (shrink)

Nuestro objetivo examinar las razones por las que se dice que la modernidad ha entrado en crisis y por qué sus avances, tan glorificados en la Ilustración, representan más bien un retroceso. En este sentido, se abordará en un primer momento la crítica realizada por un pensador que, aún inserto en esta época, vislumbra los elementos que han constituido el fracaso de algunos proyectos occidentales. Tal es el caso de Nietzsche, quien fue uno de los primeros que criticaron a la (...) razón y a la noción de verdad; a la primera en tanto facultad sobrevalorada e irracional, y a la segunda como una ficción, creada por el ser humano en tanto útil para sus empresas prácticas. Asimismo, se menciona de forma breve a Max Weber y su concepto de Jaula de Hierro en cuanto fue una de las primeras reflexiones sobre la modernidad entendida como periodo de debilitamiento de las ideas absolutas sobre el mundo. En segundo lugar, se abordará la teoría crítica de la Escuela de Frankfurt, concentrándose en la caracterización que hacen de la razón como razón instrumental. La crítica que realizan estos teóricos se centra en los supuestos que han coronado a la razón y al conocimiento científico como el centro y la jerarquía más alta de todo saber. Una vez hecho esto, se abordará la crítica más reciente a la modernidad dentro de la tradición occidental, conocida bajo el nombre de Posmodernidad.La última parte del escrito busca determinar qué es aquello que se conoce bajo el nombre de Posmodernidad. Para esto, se establecerán cuáles son los problemas relativos a su definición, se analizarán algunos de los elementos del contexto histórico que influyeron en su surgimiento y, por último, se hablará acerca de su alcance teórico. A pesar de ser un concepto problemático, y no tener un núcleo teórico concreto, este concepto se ha usado para definir la aparente crisis de valores generada a partir de la Segunda Guerra Mundial y la expansión del capitalismo en su forma globalizada. Más aún, la tendencia mayoritaria de la Posmodernidad es rechazar, en su totalidad, los valores desarrollados y defendidos en la modernidad. (shrink)

La cristología de la carta a los Hebreos está determinada por el sacerdocio de Cristo. Esa presentación magistral viene precedida por el principio de “Cristo como kerygma del Padre” (cc. 1-2), en que se pone de manifiesto el papel profético de Jesús, lo que debe ser valorado en su justa medida. Aunque es verdad que el sacerdocio de Cristo, lo más exclusivo de todo el NT, pone de manifiesto una visión particular y original de lo que se quiere afirmar. (...) Es un sacerdocio de solidaridad con sus hermanos; se trata de un sacerdocio misericordioso y, por ello, no estamos simplemente ante un título exótico que el autor rescata exegéticamente de Gn 14; la cristología del sacerdocio de Cristo nos hace asomarnos al papel kenótico de su sacerdocio: compasivo y semejante a sus hermanos. No es un sacerdocio de casta, sino de solidaridad fraternal para acercarnos al misterio de Dios. Se debe entender que estamos ante un sacerdocio compasivo, humano, que es lo que llevará a la exaltación de ese sacerdocio,. La comparación con el himno de Filipenses (Flp 2,5-11) es muy sugerente. Y no menos decisivo es que ese sacerdocio trae para la humanidad un “alianza nueva” que implica para los cristianos una conciencia de salvación y liberación; una nueva concepción de la santidad de Dios y de lo divino; y, en definitiva, se quiere mostrar una religión de absoluta confianza en Dios y en la obra salvífica de Cristo. (shrink)

Este artículo presenta algunas ideas de Alain Badiou sobre el arte contemporáneo. Marcel Duchamp, como bisagra entre arte moderno y arte contemporáneo desempeña un papel fundamental. El envés de la crítica de Badiou a algunos aspectos del arte contemporáneo reside en el afirmacionismo que el pensador francés entiende como destino del arte en tanto que proceso de subjetivación y fidelidad a una verdad (surgida, a su vez, de un acontecimiento), en absoluta precisión de toda definición de sí por (...) vía negativa. (shrink)

A partir da concepção de um racionalismo integral, em que vigora o ideal da plena demonstrabilidade segundo o paradigma identitário da verdade, configura-se em Leibniz a questão da universalidade, que seria enunciada com mais pertinência como a do determinismo universal. São dois aspectos de uma mesma questão: em primeiro lugar, a universalidade no sentido arquitetônico, correspondente à totalidade; em segundo lugar, a determinação absoluta do indivíduo singular. Tanto num caso quanto no outro, a plena determinação é inalcançável para a (...) mente humana. Mas as operações simbólicas de determinação, permitem, de alguma maneira, contornar a impossibilidade de uma visão simultânea e articulada de todos os elementos de um composto e, assim, nos encaminham na direção de uma universalidade determinante. Os fundamentos, os procedimentos e os riscos aí envolvidos constituem o tema desse texto. (shrink)