El ultimo tercio del siglo XIII es sin duda de los momentos mas trascendentales en la historia del pensamento cristiano. El esfuerzo creador de varias generaciones ha plasmado ya una realizacion madura en la obra de Santo Tomas. El neoplatonismo agostiniano, que es el sustrato comun de ese pensamento, ha recibido por fin en ella la informacion de lo aristotelico en la medida precisa para producir la formula del equilibrio posible. Pero sucede a continuacion un fenomeno historico interamente natural: el (...) mismo impulso creador y sintetizador impide detenerse en esa postura de equilibrio. Los elementos combinados toman mas conciencia de si, quiete depurar y profundizar su propria individualidad. Y surge una tension bipolar, que es ya clasica como etiqueta historica de todo el periodo: el agostinismo y el aristotelismo se disputan el campo del pensamento cristianos. Los incidentes externos de esta contienda entelectual son bien conocidos. Uno de sus resuldados es la formacion, en el seno de las Ordenes mendicantes, de las escuelas de pensamento cuya divergencia doctrinal va a llenar los siglos posteriores de la Escolastica: el tomismo y el escotismo. (shrink)

Nous prendrons pour point de départ la célèbre distinction de Winnicott entre un vrai soi et un faux soi ou, en d'autres termes, empruntés à la phénoménologie, entre un soi authentique et un soi inauthentique . Mais le soi est une notion qui ne va pas sans soulever bien des difficultés, y compris aux yeux des spécialistes de l'œuvre de Winnicott, ne serait-ce que dans son rapport au moi. Il nous semble cependant possible d'élucider certaines d'entre elles grâce à l'élaboration (...) par la phénoménologie heideggérienne puis sartrienne des concepts de soi, d'authenticité et d'inauthenticité. En effet, pour Heidegger, le Dasein ne saurait être un moi au sens d'un ego substantiel mais le Dasein est un soi , un être dont le mode d'être est irréductible à celui d'un objet subsistant et qui peut se "choisir" lui-même, se gagner ou bien se perdre . De ce point de vue, l'authenticité est tout d'abord une manière possible d'exister, et si le Dasein peut être soi sur le mode de l'authenticité, il peut l'être également sur le mode privatif de la fuite et de l'inauthenticité. Reprenant le concept heideggérien d'authenticité, Sartre l'enrichit, nous semble-t-il, en insistant sur l'impossibilité pour l'existant d'être ce qu'il est. Ainsi, contrairement au soi inauthentique qui ne cesse de se fuir dans ce qu'on peut appeler un faux soi, le soi authentique ou vrai soi assume son existence et, par conséquent, aussi bien la contingence de son être que sa liberté. Nous essayerons ainsi de montrer qu'il est possible de reprendre et d'approfondir phénoménologiquement la conception winnicottienne du vrai et du faux soi.Partiremos da célebre distinção de Winnicott entre um verdadeiro si-mesmo e um falso si-mesmo ou, em outros termos, emprestados da fenomenologia, entre um si-mesmo autêntico e um si-mesmo inautêntico . Todavia, o si-mesmo é uma noção que levanta muitas dificuldades, também para os especialistas da obra de Winnicott, mesmo que seja somente em sua relação com eu [moi]. Parece-nos possível, entretanto, elucidar algumas dentre essas noções por meio da elaboração da fenomenologia heideggeriana e, em seguida, por meio da sartriana, dos conceitos de si mesmo, de autenticidade e de inautenticidade. Com efeito, para Heidegger, o Dasein não seria um ser, um eu , no sentido de um ego substancial, mas o Dasein é um si-mesmo , um ser cujo modo de ser é irredutível àquele de um objeto subsistente e que pode "escolher" a si mesmo, se ganhar ou mesmo se perder . Desse ponto de vista, a autenticidade é, primeiramente, uma maneira possível de existir, e se o Dasein pode ser si mesmo no modo da autenticidade, ele o pode ser igualmente no modo privativo da fuga e da inautenticidade. Retomando o conceito heideggeriano de autenticidade, Sartre o enriquece, parece-nos, insistindo sobre a impossibilidade para o existente de ser isto que ele é. Assim, contrariamente ao si-mesmo inautêntico que não cessa de fugir para isto que poder-se-ia chamar de falso si-mesmo, o si-mesmo autêntico ou verdadeiro si-mesmo assume sua existência e, por consequência, tanto a contingência de seu ser como sua liberdade. Desse modo, nós tentaremos mostrar que é possível retomar e aprofundar fenomenologicamente a concepção winnicottiana de verdadeiro e falso si-mesmo.We begin with Winnicott's well-known distinction between a true and a false self, or, in terms borrowed from phenomenology, between an authentic and an unauthentic self. Self, however, is a notion that raises many difficulties also for Winnicott scholars, even if only in its relation with the I [me]. Yet it seems possible to elucidate some of those notions by way of a Heideggerian phenomenology followed by a Sartrean phenomenology of the concepts of self, authenticity and unauthenticity. In fact, for Heidegger the Dasein is not a being, an I , in the sense of a substantial ego, but rather a self , a being whose mode of being is irreducible to that of a subsisting object and that can "choose" itself, gain itself , and even loose itself . From this point of view, authenticity is above all a possible mode of existing, and if the Dasein can be itself in the authentic way, it can likewise be in the deprived mode of fleeing and of unauthenticity. Returning to the Heideggerian concept of authenticity, Sartre enriches – it seem to us – by underlining the impossibility for the existent of being what it is. Thus, unlike the unauthentic self that cannot but flee towards that which we might call a false self, the authentic or true self takes on its existence, and therefore also takes on both the contingency of its being and its freedom. Hence, we will try to show that it is possible phenomenologically to resume and go deeper into the Winnicottian conception of the true and false self. (shrink)

Comentario a la Isagogé de Porfirio1 [Texto de Porfirio] [82a] "Ahora bien, respecto de los géneros y las especies si es que subsisten o si están colocados solo en pensamientos desnudos, o si, en tanto subsistentes, son corpóreos o incorpóreos, y si están separados de las cosas sensibles o colocados em las cosas sensibles, sobre [82b] estas posiciones, empero, rehusaré hablar. Pues una empresa de este tipo es profundísima y exige de un examen más amplio.".

Este ensayo plantea el estudio de la libertad desde una perspectiva metafísica; más en concreto, a la luz del acto personal de ser. Se subraya la elección concreta del Fin Último como momento constitutivo de la libertad humana y, desde semejante punto de vista, como su fundamento. La libertad no es estática, sino un poder susceptible de desarrollarse constantemente hasta desembocar en la plena adhesión, fácil y gozosa, a lo que es bueno y en la proporción en que lo es; (...) en este sentido, la plenitud de la libertad humana puede considerarse como necesidad conquistada o necesidad por exceso. (shrink)

O artigo examina o conceito de existência, o modo de ser fundamental do Dasein, presente em Ser e tempo, parte I, na medida em que este ocupa um papel central nesta obra. Heidegger empreende uma destruição do conceito tradicional de existência, porque a tradição ontológica trata o ser do Dasein a partir do horizonte interpretativo da ontologia da coisa, que compreende a existência como simplesmente subsistente. Palavras-chave.

El artículo se propone mostrar, en primer lugar, que el enfoque trascendental a la base de las concepciones de la política deliberativa y hegemónica de Habermas y Laclau-Mouffe, respectivamente, tiene como consecuencia neutralizar el pluralismo de las prácticas políticas, asumiendo una concepción historicista en el sentido que Dipesh Chakravarty ha dado al término, como un proceso unificado destinado a reproducirse en todas partes del mismo modo, en último término eurocentrista. Enseguida, sostener que hay en el modo en que Emil Lask (...) piensa las categorías, una manera de evitar el historicismo. Estas están determinadas temporal e históricamente, y no cabe un reino de la validez autónomo o subsistente por sí mismo, y en el que conocer es tener delante una categoría en una perspectiva, en una disposición o un sesgo, en un giro o aspecto. Esto implica que verdad y diversidad, o verdad y pluralismo, así como verdad, poder y contenidos culturales dejen de ser incompatibles. (shrink)

Resumo Os sentidos para Frege são reais e objectivos, mas não são nem objectos nem funções. Eles são reais por causa da sua objectividade e por serem referências em contextos oblíquos. E, mesmo assim, eles não são objectos: eles não têm o modo de ser dos objectos – entidades identificáveis auto-subsistentes independentes – nem são funções. Assim, a ontologia de Frege inclui ainda uma outra categoria ontológica, a do sentido, que tem o seu próprio modo especial de ser. Entre as (...) suas características encontra-se: a sua intencionalidade, a sua sobreveniência na referência, a compreensibilidade pela mente humana e a limitação pela linguagem. Assim, os sentidos cruzam as distinções ontológicas simples, como a mental / material. Palavras-chave : Frege, funções, objectividade, objectos, platonismo, referência, sentidoFregean senses are real and objective, but neither objects nor functions. They are real because of their objectivity and their being references in oblique contexts. And yet they are not objects: they don’t have the mode of being of objects − independent self-subsistent identifiable entities − neither are they functions. Thus, Frege’s ontology includes another ontological category, that of sense, having its own special mode of being. Among its further characteristics are its intentionality, its supervenience on reference, its being graspable by the human mind and constrained by language. Thus, it crosses simple ontological distinctions like the mental / material one. Keywords : Frege, sense, reference, objects, function, objectivity, platonism. (shrink)

As ideias estão em Deus e são compreendidas por seus limites em relação à sua essência ilimitada. A originalidade do ser de Tomás de Aquino pode ser testada se comparada com as múltiplas teorias a respeito da ideia que se desenvolveram ao longo dos séculos na investigação filosófica. Das ideias subsistentes de Platão à ideia como subsistência em Hegel, os percursos aristotélico e tomista revelam-se opções intelectuais moderadas no âmbito gnosiológico, em razão de suas conquistas metafísicas. Deixando de lado os (...) problemas gnosiológicos em favor de uma abordagem metafísica do problema da ideia, pode-se perceber que, para Tomás, tanto o valor do conceito na ordem gnosiológica, quanto a subsistência da ideia na ordem metafísica, se resolvem apenas em ordem ao ser. A terceira das Quaestiones Disputatae De Veritate aborda diretamente o problema e traz sua formulação definitiva no pensamento de Tomás. Todas as perfeições das ideias estão em Deus formaliter, pertencem à sua essência, mas a ideia da essência divina somente Deus a conhece, pois identifica-se com seu ser, o Ipsum Esse Subsistens. (shrink)

Buena parte del nervio metafísico radica en el esfuerzo, en ocasiones ímprobo, de remontarse al plano de lo quoad se (lo que es «en sí») sin dejarse eclipsar por la seductora inmediatez de lo quoad nos (lo que es «para nosotros», anclados en nuestra propia perspectiva), aun cuando, como en el caso del conocimiento, el objeto tematizado nos toque tan de cerca. De hecho, no se logra abordar satisfactoriamente la realidad del conocimiento en su taleidad, si se parte, en exclusiva, (...) de un primado indiscutible en la línea de lo receptivo, puesto que en tal caso sólo cabe entender el proprium del conocimiento como mero mecanismo «ordenador», entregado sin residuos a la tarea de interconectar y desmadejar una serie de impresiones o datos de conciencia que ya siempre aparecen en él en calidad de «huellas», presumiblemente procedentes desde un «afuera» nouménico que resulta ignoto por principio. Por esto mismo, desde el tomismo, el estudio del conocimiento humano no se puede realizar a espaldas de la íntegra y fundamental constitución metafísica de la persona humana, en cuanto acto de ser esencializado humanamente y singularizado por una materia signada, cuyo fundamento último descansa en la participación ontológica por la que Dios, Ser y Entender subsistente, da el ser a las creaturas. (shrink)

Este artículo discute el comentario de Alejandro a Aristóteles, Metafísica V.8 1017b23-26. Allí Aristóteles sostiene que la sustancia se dice de dos maneras: (i) el sustrato último, y (ii) la estructura y la forma de cada cosa. En cuanto al primer significado, el comentador apropiadamente pone énfasis en el hecho de que hay una perfecta biunivocidad entre ser sustancia y ser sustrato. Esta biunivocidad, sugiere Abbate, puede verse en las tres entidades que, según el mismo Aristóteles, desde las Categorías –una (...) fórmula reescrita por Alejandro que puede llamarse, en orden creciente, materia, compuesto y forma. De hecho, tales entidades muestran cómo ser el sustrato último significa no ser predicado de nada, un carácter que la forma se realiza por completo cuando es absolutamente inmaterial, en la medida en que no está constituida por referencia de una cosa a otra, menos aún cuál es su sustrato, esto es, la forma como esencia. En cuanto al segundo significado, el comentador parece individualizar tres acepciones diferentes, según las cuales la forma puede llamarse 1) solamente puede ser tal como una forma natural que es inmanente a los cuerpos; 2) como simplemente separada, en un sentido pasivo, de la materia la que se encuentra constitutivamente vinculada. Ésta es la razón por la cual no puede subsistir separadamente, si no virtualmente; como una forma eterna de los cuerpos divinos, no subsistente en relación a cualquier sustrato. De acuerdo con la última acepción, la forma como un motor divino indica una separación completa: tanto la individualidad de una sustancia primera como la trascendencia como una forma pura en acto. Es una sustancia suprasensible, que está separada tanto como el primer motor. Abbate concluye argumentando que Alejandro, por ende, nos autoriza a pensar que el primer carácter, esto es, el carácter que más que cualquier otro acepta la distinción entre aquello que es sustancia y todo lo que no es sustancia, si es cierto que las sustancias más elevadas, las inmateriales, se distinguen de las sustancias materiales en llevar al máximo cumplimiento este carácter. (shrink)

Die vorliegende Studie erschließt erstmals umfassendden Zurechnungsbegriff in Kants praktischer Philosophie. Ein Zurechnungsurteil bringt zum Ausdruck, dass eine Handlung auf den freien Willen einer bestimmten Person zurückgeführt wird. Zurechnung ist ein zentraler Begriff des Rechts und von grundlegender Bedeutung für unsere alltägliche Praxis, wenn wir andere Personen loben, tadeln oder dankbar sind. Eine fundamentale Relevanz des Zurechnungsbegriffs zeigt die Autorin auch für Kants praktische Philosophie auf. Ausgehend von Kants Definition des Zurechnungsbegriffs in der Metaphysik der Sitten wird deutlich, wie Zurechnung (...) mit anderen zentralen Begriffen von Kants Handlungs- und Moraltheorie verknüpft ist: sowohl für die Auflösung der Freiheitsantinomie als auch für den Begriff der Person als freiem, moralischem Subjekt und Träger eines Gewissens ist Zurechnung ein Schlüsselbegriff. Am Leitfaden des Zurechnungsbegriffs entsteht ein differenziertes Bild der praktischen Philosophie Kants, das diese auch aus heutiger Sicht attraktiv und tragfähig erscheinen lässt. In systematischer Hinsicht schlägt die Arbeit einen Bogen zu aktuellen Debatten und zeigt, dass Kants Theorie in zentralen Punkten anschlussfähig ist. (shrink)

Aborde la question de l'image chrétienne face à la révolution de la modernité, en montrant comment la nature spécifique de l'image conduit à l'exigence d'un discernement en engageant le spectateur à dépasser ses propres limites. Démontre également que le modernisme de la représentation iconographique n'a rien perdu de son actualité.

BackgroundInstitutions, funding agencies and publishers are placing increasing emphasis on good research data management (RDM). RDM lapses in medical science can result in questionable data and cause the public’s confidence in the scientific community to crumble. A fledgling medical school in a young university in Singapore has mandated every funded research project to have a data management plan (DMP). However, researchers’ adherence to their DMPs was unknown until the school embarked on routine data auditing. We hypothesize that research data auditing (...) improves RDM awareness, compliance and reception in the school.MethodsWe conducted surveys with research PIs and researchers before and after data auditing to evaluate differences in self-reported RDM awareness, compliance and reception. As it is mandatory to deposit research data in a central data repository system in the school, we tracked data deposition by each laboratory from 2 weeks before to 3 months after data auditing as a marker of actual RDM compliance.ResultsResearch data auditing had an overall positive effect on self-reported RDM awareness, compliance and reception for both research PIs and researchers. Research PIs agreed more that RDM was important to scientific reproducibility, were more aware of proper RDM, had higher RDM strength in their laboratories and were more compliant with the DMP. Both research PIs and researchers believed data auditing helped them to be more compliant with data deposition in the repository. However, data auditing had no significant impact on laboratories’ data deposition rates over time, which could be due to the short sampling period.ConclusionsResearch PIs and researchers generally felt that data auditing was effective in improving RDM practices. It helped to evaluate their RDM practices objectively, propose corrective actions for RDM lapses and spread awareness of the university’s data management policies. Our findings corroborated other studies in medical research, geosciences, engineering and ethics that data auditing promotes good RDM practices. Hence, we recommend research institutions worldwide to adopt data auditing as a tool to reinforce research integrity. (shrink)

ABSTRACTLaozi is the most translated Chinese text. It has profound philosophical thoughts and is written in a pithy style. It is essential to present its cultural, social, and historical contexts t...

As systems based on opaque Artificial Intelligence (AI) continue to flourish in diverse real-world applications, understanding these black box models has become paramount. In response, Explainable AI (XAI) has emerged as a field of research with practical and ethical benefits across various domains. This paper not only highlights the advancements in XAI and its application in real-world scenarios but also addresses the ongoing challenges within XAI, emphasizing the need for broader perspectives and collaborative efforts. We bring together experts from diverse (...) fields to identify open problems, striving to synchronize research agendas and accelerate XAI in practical applications. By fostering collaborative discussion and interdisciplinary cooperation, we aim to propel XAI forward, contributing to its continued success. Our goal is to put forward a comprehensive proposal for advancing XAI. To achieve this goal, we present a manifesto of 27 open problems categorized into nine categories. These challenges encapsulate the complexities and nuances of XAI and offer a road map for future research. For each problem, we provide promising research directions in the hope of harnessing the collective intelligence of interested stakeholders. (shrink)

Esta meditación quisiera enfatizar ese plus que parece potenciar la disposición afectiva para con la comprensión del Dasein, intentando atisbar, a partir de lo expreso mismo en la disposición afectiva y en tanto aporte no-apofántico, la posibilidad de tematización de la mismidad del Dasein, una mismidad entendida como posibilidad de recuperar una elección, a través de un acto comprensivoejecutivo llamado transparencia. Tal tentativa se ejerce dentro de los límites intrínsecos del existenciario ser-en desarrollado en la obra magna de Heidegger: Ser (...) y Tiempo. (shrink)

La división de las causas en el De principiis naturae 5 de Tomás de Aquino establece de cuántas maneras pueden distinguirse las cuatro clásicas causas aristotélicas. El texto presenta varias dificultades y las principales son la determinación del número de las divisiones y la no necesaria contemporaneidad del ser en potencia de una causa y de su causado. Nuestro objetivo es resolverlas a través de un análisis pormenorizado del texto latino, que resulta en un comentario completo al capítulo, lo cual (...) es un aporte secundario. A través de este análisis resolvemos las dificultades principales. Primero, al descubrir una distinción tácita entre divisiones de causas en cuanto consideradas en sí mismas y en cuanto conocidas y verbalizadas por los seres humanos, el número de las divisiones es finalmente siete (cuatro fundadas en el ser y tres en el modo de conocer). Esta distinción tiene un signo lingüístico en las expresiones ‘item’ y ‘sciendum est quod’. Segundo, la eventual no contemporaneidad entre los estados potenciales de una causa y su causado se puede justificar respetando la predicación singular, al considerar que un arquitecto, una vez construida una casa, está en potencia de reconstruirla, si ésta perdiera las causas internas de su integridad. (shrink)

Tal vez una de las razones por las cuales la tendencia del ser humano a plantearse preguntas que exceden sus posibilidades resulta tan problemática es que nos es imposible negarla o ignorarla. Hacerse preguntas metafísicas pareciera ser un rasgo característicamente humano, e indisociable de su propio cuerpo. Nietzsche muestra que los presupuestos metodológicos del proceder metafísico surgen de tensiones y exigencias fisiológicas, pues la propia relación del cuerpo humano con su entorno conlleva precisamente a la necesidad de ciertas formas de (...) comprensión del mundo. Blumenberg se apoya en esta idea en la medida en que la ausencia de medios biológicos para defenderse de los peligros de la realidad obligan al ser humano a hacer uso de su intelecto y creatividad. Esto conlleva a una forma de relación indirecta y mediada, es decir, metafórica, con el mundo. El objetivo de este artículo es mostrar cómo la perspectiva blumenbergiana complementa e integra las críticas nietzscheanas a la metafísica, de manera que es posible concebir la inclinación natural del hombre a las preguntas metafísicas como su rasgo antropológico característico de su fisiología. (shrink)

Natureza e Cultura: será que o humano nos deixará de ser tão estranho?

Como es sabido, a lo largo de Ser y tiempo Heidegger distingue entre un sentido óntico y un sentido ontológico de la verdad. Mientras que el primero consiste en la verdad en tanto modo en que el Dasein puede ser respecto de los entes, el segundo, por su parte, corresponde al modo en que el Dasein abre y comprende el ser de aquellos. En el presente trabajo nos enfocaremos en desarrollar la particularidad fenomenológica del segundo y su relación respecto al (...) primero. En un primer momento, reconstruiremos la carac-terización que Heidegger hace de la verdad ontológic. Luego, nos serviremos de la asimetría entre ambos para preguntarnos por el problema de la normatividad, allí presupuesto. (shrink)

Jeremy Bentham es unánimemente reconocido como un filósofo político y del derecho de primera fila; también es muy reconocido como economista o teórico de la economía; desde luego, es considerado como uno de los grandes reformadores sociales del siglo XIX; incluso, recientemente, desde el último cuarto del siglo XX, ha comenzado a ser visto como uno de los grandes expertos clásicos en historia de la sexualidad y como un pensador radical en este ámbito. Pero ¿fue Bentham un gran filósofo, especialmente (...) un gran filósofo moral? (shrink)

O objetivo deste trabalho é duplo: primeiramente, tecer alguns comentários sobre o uso feito pelo filósofo da ocorrência de fenômenos da natureza como fatores explicativos para mudanças profundas ocorridas no comportamento humano, um recurso argumentativo presente nas duas narrativas hipotéticas; em seguida, abordar as razões que Rousseau fornece para que esses acontecimentos deixem de ser simples fatos naturais e se tornem verdadeiras catástrofes para o ser humano, as quais podem ser encontradas, por exemplo, na Carta a Voltaire sobre a Providência.

Este artigo se propõe a pensar a fenomenologia dos fenômenos: intuição categorial, evidência,verdade e ser, através da interpretação de textos de Husserl e Heidegger. Num primeiromomento mostra a intuição em sua maior pregnância, a percepção, como experiência daevidência da presença do ente mesmo como autodatidade originária. Num segundo momento,partindo da regionalidade e da universalidade da evidência na vida intencional da consciência,trata-se da razão, de seu ordenamento para a evidência e de sua correlação com a verdade e oser. Num terceiro momento (...) se realiza uma interpretação fenomenológica da doutrinatradicional da verdade como adequação e se intenta mostrar que esta concepção de verdade éderivada e se deixa reconduzir à verdade como manifestação do ser do ente. Num quartomomento discorre-se a respeito de dois significados de ser: ser no significado de serverdadeiroe ser na função da cópula. Por último, tenta-se acenar para a evidência do ser epara o relacionamento humano em face dela. (shrink)

O artigo não é sobre Heidegger, mas sobre a coisa do pensar, para a qual ele acenou. A meditaçãoprocura pensar o relacionamento entre o pensar e o ser tal como se dá na dimensão da facticidade eda existência do humano, que é, ele mesmo, um abismo. O pensar se mostra como espera doinesperado e como memória criativa. A espera do inesperado não é um adiar do pensar, mas simuma insistência na serenidade da clareira do ser. A memória criativa é memória (...) do porvir econcentração do pensamento que busca resgatar no pensado o impensado. O pensar dopensamento de até agora se erige como representação. A sua finitude, porém, testemunha o toque eo apelo do ser. O ser, no pensar de até agora, se deu como parousía, isto é, como advento à presençae como vigência atual, do presente. O traço fundamental do ser repousa no desencobrimento e naatualidade. O outro pensar, porém, que se dispõe ao outro princípio e à principialidade, éreivindicado, possibilitado e pro-vocado e conduzido ao seu próprio desde o abismo do mistério doser. (shrink)

La presente comunicación pretende desbrozar el proceso de deshumanizaciónal que fue sometido el ser humano en los campos de exterminio. Todo ello, y en la medida de lo posible, atendiendo de manera fundamental a los testimonios de los sobrevivientes, como Primo Levi, Jean Amery, Víktor Frakl, etc. spa, la pérdida del lenguaje y la imposibilidad de ponerse en el lugar del otro, además de la anulación de la comunicación. Para finalizar con la reivindicación de la memoria y el testimonio como (...) estructura de recuperación de una humanidad perdida. Además de destacar la figura del testigo como la posible transformación de una subjetividad que se ve sometida a un sufrimiento transformador de la relación del hombre con el mundo.The present paper aims to clear a path through the process of dehumanizationto which the human being was subjected in the extermination camps, considering principally, and as far as possible, the testimony of the survivors, such as Primo Levi, Jean Améry and Viktor Frakl. In this process the emphasis has been placed on the reduction to bare flesh, language loss, and the impossibility of putting oneself in the place of another, as well as the annihilation of communication. The paper closes with the claim of memory and testimony as a structure for recovering a lost humanity, and also highlights the figure of the witness as a possible transformation of a subjectivity which undergoes a suffering transforming the relationship between man and world. (shrink)

En este ensayo planteo la posibilidad de una renovación de la antropología filosófica desde la perspectiva ontológica del nuevo realismo, particularmente desde las teorías filosóficas de Markus Gabriel y Quentin Meillassoux. Previamente expongo la discusión sobre la antropología filosófica que se produjo en el siglo pasado, especialmente las disputas entre Ernst Cassirer y Martin Heidegger y entre Heidegger y Jean-Paul Sartre. Doy cuenta también de las líneas principales de la corriente filosófica del “nuevo realismo”. Concluyo con la propuesta de una (...) redefinición ontológica de ser humano, apuntando a la idea de un nuevo humanismo. (shrink)

La constitución de Jesús en el pensamiento de Ibn ‘Arabī depende de su herencia materna y paterna. El ángel Gabriel toma el estatuto de padre por su aparición a María y por ser el portador de un “Espíritu que procede de Dios”. En este artículo presentaremos la herencia que Jesús recibe del ángel y las repercusiones que sobre su ser tendrá el encuentro de una madre humana y un espíritu angélico. Jesús va a ser un ser dual sobre el que (...) va a primar su aspecto espiritual, puesto que el “agua imaginal” de Gabriel primará sobre el “agua real” de María. Será medio humano y medio espíritu. Su “cristología” es plenamente islámica, pero se acerca, de esta manera, sin identificarse, al docetismo. Jesús aparecerá como un varón, aun siendo un espíritu, y será, por ello, capaz de obrar milagros de vivificación. Para el gran maestro sufí, cada profeta es manifestador de una cualidad divina; en el caso de Jesús, él es la corporalización del Aliento divino. (shrink)

Este artículo se centra en describir la problemática acerca de si los humanos deben seguir atrapados en una ciega evolución biológica o bien ellos deben pasar a elegir qué desean asumir. Ante tal disyuntiva se recuerdan la hipótesis optimista y la hipótesis pesimista. Al parecer, la especie humana, como el resto de las especies vivas, ha surgido en un proceso de evolución; es la única con capacidad de ser consciente de ello y, en parte, ha sido capaz, mediante las técnicas, (...) de poder adaptarse y de planificar en parte su futuro. Las biotecnologías están utilizándose cada vez más para el mejoramiento y perfeccionamiento de lo humano, convirtiéndose de ese modo en antropotecnias. Así, al orientarse estas nuevas tecnologías hacia y sobre su autor, el ser humano puede también convertirse en un peligro para él mismo. Los «transhumanistas » estiman, sin embargo, que los humanos deben arrebatar su destino biológico al proceso ciego de la evolución de la variación aleatoria y la adaptación, y pasar a la siguiente etapa como especie: la elección de nuestro ser. En la conclusión se patentizan las implicancias y consecuencias del hecho de ser humano y racional. (shrink)

Para qualquer um interessado no lugar da espacialidade no pensamento de Heidegger, um dos principais problemas apresentados por Ser e tempo é a tentativa, feita no § 70, "de derivar o existencial espacialidade a partir da temporalidade". Esta tentativa, que foi considerada "insustentável" pelo próprio Heidegger, mostra-se não ser meramente periférica na análise global. Pelo contrário, ela se liga a certos aspectos centrais e problemáticos no argumento de Ser e tempo, no qual está incluído o tratamento de conceitos espaciais e (...) topográficos em geral, aspectos estes que podem ser vistos como associados ao fracasso do projeto aí ensaiado. Contudo, o argumento do § 70 não suscita apenas questões a cerca do tratamento da espacialidade feito por Heidegger, mas também no que respeita à própria noção de "derivação": se e como é efetivamente possível tal derivação, e de que modo poderia ser entendida a dependência que ela implica. Uma das características centrais da análise desenvolvida em Ser e tempo é o movimento que parte das estruturas da cotidianidade para fundá-las no cuidado, transitando a seguir para a estrutura da temporalidade, e chegando finalmente na estrutura ekstática da temporalidade originária. O que é exibido nesse movimento não é uma relação de dependência, mas uma série de relações que estão supostas. É no interior desse movimento global que estão embutidas dependências mais específicas, inclusive a relação de dependência entre espacialidade e temporalidade. A questão geral da dependência conceitual ou estrutural que aparece aqui, entendida especificamente em termos de "derivação" ou nos termos das noções correlatas de "fundação" ou "fundamentação" , também possui uma relevância que se estende muito além das análises de Ser e tempo, sendo central para a investigação fenomenológica e, de fato, para a investigação filosófica como tal. O que está em jogo nessa questão é a natureza e a base para o ordenamento de conceitos e estruturas, que é uma preocupação central da análise fenomenológica e filosófica. Minha intenção aqui é a de explorar da derivação tal como surge no âmbito de Ser e tempo, mas também prestando atenção para o contexto mais amplo no qual pode-se dizer que a questão também emerge - uma exploração que também nos levará para certas questões sobre espaço e topologia.For anyone interested in the place of spatiality in Heidegger's thinking, one of the key problems presented by Being and Time is Heidegger's attempt, in §70, "to derive existential spatiality from temporality" [i] - an attempt he himself referred to as "untenable" [ii]. This attempt turns out to not to be merely peripheral to Heidegger's overall analysis, but is instead tied to certain central and problematic features in the argument of Being and Time, including its treatment of spatial and topographic concepts in general, that can themselves be seen as associated with the failure of the project attempted there. The argument of §70 does not raise questions only about Heidegger's treatment of spatiality, however, but also regarding the notion of "derivation" itself - about how and whether such derivation is indeed possible in general, and how the dependence that it entails might be understood. One of the central features of the analysis developed in Being and Time is its movement from the structures of everydayness to the grounding of that structure in care, thence to the structure of temporality, and finally, of course, to the ecstatic structure of originary temporality. What is exhibited in this movement is not one, but a series of supposed dependence relations, and it is within that overall movement that more specific dependencies, including that between spatiality and temporality, are themselves embedded. [The general question of conceptual or structural dependence that appears here, whether understood specifically in terms of "derivation" or in terms of related notions of "grounding" or "foundation" , also has a relevance that extends far beyond the analyses of Being and Time, and is central to phenomenological, and indeed, philosophical, inquiry as such. What is at issue in this question is the nature and basis for the ordering of concepts and structures that is a central concern of phenomenological and philosophical analysis. My intention here is to explore this question of derivation as it emerges within the framework of Being and Time, but also with an eye to the larger context in which the question can also be said to emerge - an exploration that will also, as it happens, returns us to certain questions of space and topology. (shrink)

Embora o Teeteto nos coloque num cenário interpretativo completamente à parte da teoria das Formas, não nos é permitido admitir seu total esquecimento. Conceitos como ‘racionalidade’ contraposto à percepção sensível, e a ‘imprescindibilidade do logos’ enquanto discurso que perfaz o conhecimento verdadeiro, são extremamente caros ao Teeteto. Desconsiderar a pertinência e a similaridade do significado destes conceitos desde a maturidade até à velhice, colocar-nos-ia em situação de grande dificuldade explicativa acerca do conhecimento. Assim, é importante destacar que optamos por uma (...) perspectiva intermediária, que por um lado reconhece a ausência de uma argumentação calcada na clássica teoria das Ideias, mas que compreende a obra platônica sob a tutela de uma interpretação sistemática e holística, segundo a qual Platão não abandona os pressupostos metafísicos das Formas inteligíveis. Longe de uma ruptura com o que foi dito anteriormente na maturidade, o Teeteto serve como complementação teórica acerca da ontologia e da epistemologia, embora no Teeteto não haja uma menção direta às noções presentes nos diálogos anteriores e boa parte do tema se apresente por meio de estilo de escrita e vocabulário inusitados. Por fim, mas não menos importante, será feita uma breve análise de alguns trechos dos momentos finais do Sofista com o objetivo de compreender em que medida o aspecto epistemológico, proposto por Platão no Teeteto, pode ser lido à luz de questões relacionadas ao Ser e ao Não-ser, já que a pergunta pelo ‘o que é conhecimento’ nos remete também a uma discussão ontológica. (shrink)

O objetivo é, a partir de uma interpretação do § 7 de Ser e tempo, mostrar como o conceito prévio (der Vorbegriff) de fenomenologia, para Heidegger, indica a busca metodológica das condições de possibilidade da manifestação dos entes em seu ser, e de que maneira há a exigência metodológica de interrogar o Dasein acerca de seu ser como ponto de partida da investigação. A exposição, inspirada em leituras transcendentais da ontologia fundamental, acompanha os momentos constitutivos do § 7 a fim (...) de realizar uma interpretação sistemática entre o parágrafo indicado e o projeto proposto por Heidegger em Ser e tempo. (shrink)