Neste artigo, pretendemos defender a tese segundo a qual julgamentos sociais se iniciam com a percepção emocional e com o processamento de informações emocionais no reconhecimento de expressões faciais. Para tanto, revisaremos modelos que discutem (i) os mecanismos pelos quais as expressões faciais são codificadas para transmitir informações e ser percebidas pelos outros, (ii) os mecanismos perceptivos de decodificação e categorização de expressões faciais e, por fim, (iii) os mecanismos pelos quais o reconhecimento de expressões faciais geram respostas emocionais (...) e ajustes comportamentais e, por fim, (iv) a eficiência de nosso sistema perceptual na decodificação desses processos. Com essa discussão, nossa intenção é a de (i) explicitar em que sentido nossa percepção emocional de expressões faciais é u m dos principais mecanismos evolutivos de regulação da vida e que (ii) o processamento de informações emocionais é um poderoso instrumento para assegurar a sobrevivência e sustentar razoáveis interações sociais. (shrink)

O objetivo de nosso artigo é compreender as noções de fé perceptiva , filosofia e ciência em Le visible et l’invisible (1964). Essas noções nos devem levar a um dos pontos fundamentais do pensamento merleau-pontyano, em que a interrogaçáo ontológica parte essencialmente da fé perceptiva para chegar a uma ontologia da carne.

O objetivo de nosso artigo é compreender as noções de fé perceptiva , filosofia e ciência em Le visible et l’invisible (1964). Essas noções nos devem levar a um dos pontos fundamentais do pensamento merleau-pontyano, em que a interrogaçáo ontológica parte essencialmente da fé perceptiva para chegar a uma ontologia da carne.

O trabalho aborda alguns pontos de contato possíveis entre a contribuição de Winnicott e o pensamento de Merleau-Ponty, tendo como meta discutir o enigma da fé perceptiva e o problema da experiência com a "realidade" do mundo. Partindo da pergunta do filósofo: "o que nos permite afirmar que o mundo é aquilo que vemos?", o autor aponta como Winnicott, do lado da psicanálise - e a partir da clínica com pacientes borderline -, também denuncia que a relação com a (...) realidade não pode ser tomada como natural. Após um cuidadoso exame dos termos fé, "crença em...", percepção, concepção e alucinação, a reflexão dirige-se ao conceito-chave do pensamento winnicottiano - a ilusão. O autor propõe, então, uma abordagem em paralelo do modelo freudiano da primitiva realização alucinatória do desejo com a teórica "primeira mamada" de Winnicott, e conclui com a hipótese da ilusão como o alimento do self.This work deals with some points of possible contact between the contributions of Winnicott and the thought of Merleau-Ponty, having as its goal a discussion of the enigma of perceptive faith and the problem of experience of the "reality" of the world. Beginning with the philosophical question: "what permits us to affirm that the world is that which we see?", the author points out how Winnicott, from the perspective of psychoanalysis - and clinical experience with borderline patients - states that relations with reality cannot be taken as natural. After a careful examination of the terms faith, "belief in ", perception, conception and hallucination, the reflection directs itself to a key concept in the thought of Winnecott - illusion. The author proposes, then, an approach in parallel with the Freudian model of primitive hallucinatory wish realization with the theoretical "first suckle" of Winnicott, and concludes with the hypothesis of illusion as the food of self. (shrink)

Objetiva-se, no presente artigo, apresentar um percurso em alguns textos e obras de Sartre que antecedem à ontologia de 1943, L’être et le néant, que indica elementos de um pensamento realista, isto é, que mantém algum estatuto irredutível no mundo. Para isso, valemo-nos de textos como a dissertação sartriana, de 1927, sobre a imagem para a obtenção do Diplôme d’Études Supérieures, tal como o breve ensaio sobre a intencionalidade de Husserl, publicado em 1933. Em relação às obras, utiliza-se La transcendance (...) de l’Ego, L’imagination e L’imaginaire, no intuito enfatizar os elementos que envolvem a ambiguidade da noção de consciência perceptiva, a qual envolve a atividade e espontaneidade referente à consciência, além de relacionar a passividade e receptividade inerentes à percepção. Visto isso, pode-se concluir que no empreendimento de Sartre em superar o idealismo e realismo tradicionais, mesmo o autor radicalizando a teoria de Husserl, ele indica um “novo realismo” que, de certo modo, está relacionado às ambiguidades da consciência perceptiva. (shrink)

The study of cognitive development has been, and still is, faced with two fundamental problems. They are connected, and no satisfactory answer has been found to either. The first problem concerns a terminological distinction and the corresponding semantic contents - it is important to be clear about which characteristics make it possible to distinguish percepts from concepts proper. The second problem, which depends on such distinction, consists in determining when and how, in cognitive development, the turn from perceptual categories into (...) concepts occurs. This paper provides a clear and precise answer to both questions. (shrink)

Manuel Perea, Ana Marcet, María Jiménez y Pilar Tejero Dept. de Metodología, Universitat de València, España En español, como en … Read More →.

This article is part of an initial exploration of concepts as part of my plan for post-doctoral research. Aims to contribute to a better understanding of phenomena of the technologies of communication and perception, focusing particularly on the screens in situations of social-networking. More precisely, to know these new processes that have the support the new media in their additive effects related to perception. A work that relies on the collaboration of an informal network of researchers around the concept of (...) screen-image, which includes members of the Center for Research of Communication and Society from University of Minho and the University of Lusophone (Lisbon). (shrink)

Abstract. Classical constructivists such as Rock and Hoffman contend that the processes of perception are intelligent and construct perceptual experience by going beyond the stimulus information or by creating a percept that deviates from the physical properties of the object. On these terms, Gibson’s theory of perception is anti-constructivist. After reviewing classical constructivism, this article maintains, first, that the phenomenology of visual space shows a deviation from physical spatial properties, by being contracted in depth, even under full cue conditions, a (...) fact that makes trouble for Gibson’s version of direct realism. Second, independently of the first argument, it contends that perception is pervasively constructed in the sense that stimulus information must be transformed to yield perception. Accordingly, perception is radically constructed in its very bones. (shrink)

La experiencia del juego no es extraña para ninguno de nosotros. Todos en algún momento de nuestra infancia nos hemos sumergido en el mundo que nos abre la fantasía y los juguetes. El presente texto se propone explicitar desde una perspectiva fenomenológica cómo tiene lugar esta particular mezcla de percepción y fantasía. Para que esta experiencia no se confunda con una alucinación o simple simulación, se plantea como hipótesis que el juego se puede analizar como una modalidad particular de la (...) fantasía perceptiva en el modo del «como si», en la que, sobre la base de una aprehensión perceptiva, que se presenta neutralizada, se abre el mundo de fantasía que se despliega en el juego. Bajo este hilo conductor el texto se organiza en tres momentos: primero, descripción general de la conciencia de fantasía; segundo, análisis de la fantasía perceptiva en la experiencia del teatro; y finalmente, descripción de la especificidad de esta modalidad de la conciencia de fantasía, denominada fantasía perceptiva, en la estructura intencional propia del juego en los niños. (shrink)

Since Wilfrid Sellars' attack on sense-date theories, it became hard to understand the role of perceptual experience in the justification of beliefs about the world. Many philosophers have started to sustain that experience only causes beliefs, never justifies them. In this thesis, I defend that experience justifies empirical beliefs non-inferentially. I work out three senses of 'justification': basement, reason and warrant. The idea is that experience can be a reason to believe. The subject can base upon his experience in order (...) to form or hold a belief about the world. The distinction between vehicle and content has a important role in this thesis. Perceptual experience and belief are representational vehicles. Both can hold the same content. By this step I can explain the relevance of experience content to the truth of the belief. It is also necessary to explain how an experience can be a reason to believe in the first-person perspective. The inference model shows how a belief can be a reason for another belief. Nevertheless, the inference model can not be used to explain the transition from a perceptual state to a doxastic state, because experience can be a non-conceptual vehicle. Following Evans, I submit that the conceptualization act involved in the formation of a belief about the world is the key for understanding how experience can be a reason to believe, that is, how the transition from a perceptual state to a doxastic state can be rational. The empiricism defended is minimal. Although experience works as an unconditioned justifier for beliefs about the world, beliefs thus justified are not incorrigible. (shrink)

O presente trabalho está voltado à investigação epistemológica acerca da relação entre Self não conceitual, conteúdo não conceitual da percepção, prontidão para ação e reconhecimento de lugar, no contexto da perspectiva ecológica gibsoniana. Tendo em vista este propósito investigativo, nossos objetivos são: 1- caracterizar o conteúdo não conceitual da percepção no contexto anti-representacionista e 2 - questionar se é necessário a consciência para os organismos agirem no ambiente e adquirirem experiências perceptivas como o reconhecimento de lugar. Argumentaremos em defesa da (...) hipótese de que a teoria ecológico-informacional e anti-representacionista da percepção, com raízes gibsonianas, oferece subsídios teóricos inovadores para a análise do nosso propósito investigativo. Entendemos que para ter consciência e capacidade de pensar sobre si mesmo, o agente tem que, primeiramente, ter experiências perceptivas básicas do ambiente. Consideramos que essas experiências perceptivas básicas do agente, como o reconhecimento de lugar, não envolvem necessariamente a consciência. (shrink)

This paper aims to meditate the importance of cinematographic image in the development of Merleau-Ponty’s phenomenology of perception. It will also try to underline such a subject in the later works of the French philosopher. Therefore, we will try to base our considerations upon the ideas of body, space, Visible and flesh.

Resumo: O presente artigo discute a questão do percurso plástico do pintor Paul Cézanne e a influência direta vivida por Merleau-Ponty nas fases da fenomenologia e da ontologia selvagem. Para tanto, o referido percurso é sustentado pelo tema da organização estruturante das obras de arte que “lançam” os sujeitos da percepção ao mundo vivido. Na fase fenomenológica mostramos o problema da percepção das imagens a partir das criações romântica e impressionista de Cézanne, pintor moderno, que critica a produção clássica pelo (...) poder de representação da natureza em suas formas “nítidas” e delimitadas, por exemplo, pelas linhas e pelos desenhos, estabelecendo-se, a partir dessa questão, a ultrapassagem do mundo determinado. Em seguida, pretendemos mostrar como a pintura do último Cézanne encontra-se aberta, enquanto pintura “selvagem”, ao sujeito e ao mundo, na condição de envolvimento carnal. Desse modo, passamos a compreender questões fundamentais como: o olhar e a experiência perceptiva; o processo de criação pictórica; a constância e os instantes do mundo; a profundidade, a visão radical e a ontologia selvagem. (shrink)

Exame introdutório das condições depossibilidade de recuperação da racionalidade daexperiência sensível posta de lado, desde o inicioda filosofia, por Platão e Aristóteles, e do papelda reflexão dialética na investigação da fé per -ceptiva, conforme M. Merleau-Ponty em Levisible e J'invisibJe.

In the following paper, I suggest an interpretation of Petrovici’s and Merleau-Ponty’s philosophy, both of them structured in accordance with the concept of unity of existence (the world), itself given in a close relation with the idea about an existential subject. Each philosophy includes a representation of the unity of existence, founded, the first, in a spiritual conviction (noetic belief), and the second, in a perceptual faith. This representation is in the same time a privileged kind by which a subject (...) enters the world. Also, I will suggest arguments in order to legitimate the idea that each representation and its construction let themselves be led by the regulativity of a model of philosophizing: the philosophy of life (in the context of a metaphysics) – Petrovici; the existential philosophy (in a phenomenological context) – Merleau-Ponty. (shrink)

Elaboramos, a partir da obra de Merleau-Ponty, uma discussão que, baseada na expressividade do esquema corporal e em seu poder de constituir hábitos sensório-motores, problematiza a potência de transformação da percepção. Orientamo-nos pelo propósito de investigar o delineamento de um ethos dos sentidos fundado na transformação dos esquemas perceptivos. Ao longo do texto, analisamos as dimensões práxicas e intencionais atreladas ao esquema corporal; abordamos o desenvolvimento constante do esquema corporal mediante a aquisição de hábitos sensório-motores; sugerimos o conceito de nível, (...) adotado por Merleau-Ponty a partir da tradição gestaltista, como ferramenta para a compreensão do processo corpóreo de constituição de novos limiares de percepção e de ação no mundo; e, ao final, apresentamos apontamentos para a exploração dos desdobramentos críticos e sociais das investigações merleau-pontianas da percepção calcadas na plasticidade expressiva do esquema corporal. (shrink)

La teoría perceptiva de las emociones que Jesse Prinz ha defendido recientemente mantiene la tesis jamesiana según la cual la emoción es un efecto causal del conjunto de cambios corporales que aparecen típicamente durante los episodios emotivos, y es, por tanto, posterior a dichos cambios. Prinz defiende también que las emociones encierran valoraciones del estímulo emotivo, pero a la vista de sus razones a favor de la tesis jamesiana, sostiene que tales valoraciones son corporeizadas. En este trabajo, en primer (...) lugar presento tres objeciones a la teoría de Prinz y, en segundo lugar, ofrezco una teoría alternativa, la teoría valorativa multidimensional de las emociones. Mi argumento es que esta alternativa puede responder a los argumentos de Prinz sin necesidad de adoptar la tesis jamesiana. (shrink)

El presente texto comienza por recapitular los resultados obtenidos en los Fragmentos fenomenológicos sobre el lenguaje mediante una aproximación a la esencia del lenguaje a partir de una epoché fenomenológico hiperbólica que nos abre a un ámbito pre-intencional de sentido, el cual es denominado esquematismo de lenguaje. Dicho esquematismo constituye un ámbito, en el cual el sí mismo se refleja en su infigurabilidad tanto a nivel de su auto-afección como de su corporalidad a través de lo que se denomina phantasiai (...) «perceptivas», las cuales son a su vez transposiciones de phantasiai «primitivas» del esquematismo fuera del lenguaje, así como aquello que tiene lugar en el intercambio de miradas entre el recién nacido y la madre bajo el modelo concreto del balbuceo infantil. Dicha constitución de sí a partir de las phantasiai «perceptivas» será transpuesta en «esbozos de sentido» que guardarán el carácter infigurable de aquellas aunque transponiéndolas a su vez en «sentidos en esbozo», es decir, en signos de una lengua simbólicamente instituida y cuyo hacer sentido remite al sentido haciéndose de su origen. Es a dicho balbuceo infantil al que se denomina proto-musicalidad, y es lo que constituye aquello con lo cual «juega» la poesía y la música más allá de sus instituciones simbólicas respectivas. (shrink)

Traducimos al español el artículo de Marc Richir «Du rôle de la phantasia au théâtre et dans le roman», publicado en la revista Littérature, n.º 132 en diciembre de 2003. El artículo empieza conceptuando la diferencia fenomenológica entre phantasia e imaginación según Husesrl. Más adelante, el autor se detiene en el examen de la llamada phantasia «perceptiva», distinta tanto de la percepción como de la imaginación. La phantasia «perceptiva» le permite a Richir, junto a Husserl, abordar el análisis (...) fenomenológico del teatro y de sus paradojas, necesario preámbulo al análisis de lo que está en juego, fenomenológicamente, tanto en la escritura como en la lectura de una novela. (shrink)

Maine de Biran, iniciador de la llamada filosofía espiritualista francesa, es el descubridor del tacto interno. Lo táctil se opone a lo visual, y es el origen profundo de la intuición. Marc Richir acoge con entusiasmo esta idea filosófica de tacto interno, y explica que es un contacto incorporal, inmaterial, sin espacio ni tiempo; es la no-adherencia del sí a las cosas mismas, como resultado exigido por la trascendencia absoluta. Se establece, a continuación, un paralelismo entre Maine de Biran y (...) Marc Richir, como filósofos contrapuestos en los dos lados de un nivel fenomenológico intermedio: el nivel de las fantasías perceptivas y de la identidad de lo transposible. Es el nivel medio que ya predijo, en la Antigüedad, Ovidio, en un verso famoso: «Medio tutissimus ibis», («Irás más seguro por en medio»). (shrink)

Se argumenta que la crítica de Pryor al escepticismo sobre la justificación perceptiva está fuera de foco: mientras que el dogmatismo puede ser una explicación exitosa sobre la justificación perceptiva de las creencias empíricas de primer orden (i.e. de la justificación proposicional), es estéril frente a las críticas escépticas (de segundo orden) sobre el estatus epistémico de las creencias justificadas perceptivamente (es decir, frente a críticas que señalan la ausencia de justificación doxástica). Argumentamos que las dos principales motivaciones (...) que Pryor ofrece a favor de su dogmatismo –evitar el escepticismo respecto de la justificación perceptiva y proporcionar una explicación intuitiva de la misma– fallan, debido, principalmente, a su compromiso con ciertas tesis de corte externista que imposibilitan la satisfacción de los requisitos metaepistémicos impuestos por el escéptico. En vista de este déficit explicativo respecto a sus propias motivaciones, concluimos que el dogmatismo no es una explicación adecuada de la justificación perceptiva en general. (shrink)

Tomamos como certo que os nossos sentidos nos colocam em contato com o ambiente ao nosso redor. Enquanto caminhamos em uma rua, vemos obstáculos que temos de contornar ou remover. Mesmo de costas, podemos ouvir a bicicleta que se aproxima e dar passagem. Em suma, por meio de experiências perceptivas (visuais, auditivas, olfativas etc.), ficamos conscientes de objetos ou eventos que estejam ocorrendo ao nosso redor. Além disso, com base no que percebemos, podemos formar e manter crenças acerca do ambiente (...) e, assim, adquirir conhecimento perceptivo acerca do mundo. A importância desse conhecimento acerca do que está ao nosso alcance perceptivo é inestimável para a nossa sobrevivência e a condução de nossos projetos cotidianos. Contudo, podemos querer saber (1) se de fato temos acesso ao mundo físico circundante por meio das nossas experiências perceptivas, e (2) se e como essas experiências justificam as nossas crenças acerca do que percebemos. Esses problemas são centrais para a epistemologia da percepção, embora não sejam os únicos. Nessa entrada, abordaremos esses dois problemas. (shrink)

Mi objetivo en este trabajo es ofrecer los lineamientos generales de una forma revisada de conceptualismo, en el marco del debate entre conceptualistas y no-conceptualistas respecto del tipo de contenido de la experiencia perceptiva, que mantenga las tesis centrales del conceptualismo tradicional pero sea capaz de, a diferencia de este, ofrecer respuestas satisfactorias al problema de la fineza de grano de la experiencia perceptiva. Para ello, presento un marco teórico general, el Conceptualismo Empírico, desarrollo a partir de él (...) una posición conceptualista sustantiva, el Conceptualismo Empírico Categorial, y muestro como éste puede utilizarse para responder el problema de la fineza de grano. (shrink)

Aliando a própria experiência perceptiva à arqueologia visual dos mestres da escola de Warburg, à prática indiciária dos connaisseurs e, principalmente, do mais conhecido deles, o médico italiano do século XIX, Giovanni Morelli - junto com um pouco de psicanálise e a técnica dos romances policiais -, Gilda de Mello e Souxa desenvolveu um "método" crítico inteiramente livre e original, que rendeu enormes frutos. Entre outras tantas coisas, foi ela a primeira a compreender o "caipirismo imanente" ou, mais exatamente, (...) "a verdade dos gestos da nossa gente". (shrink)

Résumé: O design cultural integra o conteúdo cultural no processo de design. É um meio importante para perceber a inovação da cultura tradicional na herança. O comportamento do design cultural é sutilmente influenciado pela filosofia cultural. Especificamente, a análise do ambiente cultural, a associação semântica cultural e a extração de imagens culturais, na perspectiva da filosofia cultural, ajudam a perceber a explicitação do conhecimento implícito no processo de codificação e decodificação de genes culturais. Selecionamos Ningbo como uma amostra, aprofundamos (...) os genes culturais regionais, exploramos o modelo de geração de design cultural e ainda propusemos a estrutura para a construção de um sistema de serviços de conhecimento de design cultural para fornecer orientação metodológica, para a prática de design cultural regional, a fim de construir capacidades de design cultural sustentável. (shrink)

No presente artigo começo fazendo considerações sobre a história das inovações de desenvolvimentos genéticos, abordando as questões relativas ao descobrimento e elucidação do DNA, sobre a influência da genética para o pensamento evolucionista, a decodificação do genoma humano, a técnica DGPI e também sobre o CRISPR-Cas9. Depois, o texto passa a ter um tom mais filosófico, donde exponho e reflito a partir da perspectiva habermasiana em Sobre o futuro da natureza humana: a caminho de uma eugenia liberal? – Nesse (...) sentido, minhas reflexões são especialmente sobre a relação entre a estética e a eugenia e também sobre a responsabilidade moral dos indivíduos geneticamente modificados, precisamente pensados na esfera e hipótese da eugenia positiva. (shrink)

Notiones sunt Entium, aut Respectuum. Entia sunt Res aut Modi. Res sunt substantiae aut phaenomenae. Substantiae sunt vel simplices vel compositae. Substantia simplex est Monas; Monas autem est vel primitiva Deus, a quo omnia; vel derivativa. Et ha[e]c vel perceptiva tantum, vel etiam sensitiva; et haec vel sensitiva tantum vel etiam intellectiva quae et spiritus appellatur. Rursus Monas vel est Anima corporis vel est separata; haec vel creata (ut plerique volunt etsi ego an creata sint monades corporis complures dubito) (...) vel increata Deus. Substantia composita est quae Unum reale. Huc enim ponere necesse est aut statuere solas Monades esse res; composita autem esse mera phaenomena. Phaenomena sunt aggregata ex substantiis, quae de certo modo exhibent[iii] percipienti, atque ita inter substantiarum [aggregata] a nobis considerantur.[iv] Uti per nostram cogitationem phenomena ex substantiis oriuntur, ita per Divinam Cogitationem oriuntur ex substantiis simplicibus composita, posito in Deo praeter intellectum accedere voluntatem, ut fiat ex multis unum; nam si tantum multa simul consideraret, phaenomena ex iis seu aggregata faceret, uti cum deus novit iridem aut eius proprietates. At cum inde debet oriri [seu] resultare novum Ens, oportet ut accedat divina voluntas. Porro hujus novi Entis partes non sunt Monades, sed sunt ejus fundamenta, uti puncta non sunt partes lineae. Hoc novum Ens constat ex materia et forma. Materia est ortum totale ex viribus passivis omnium Monadum; et Forma est ortum totale ex entelechiis primitivis omnium Monadum. Et hoc ortum cum non sit Modus sed aliquid absolutum[,] posset conservari a Deo destructis monadibus, et vicissim ipso destructo possent conservari Monades. Atque hoc est substantia corporea, quae est in perpetuu fluxu quam . Porro modificationes sunt accidentia quae ex accidentibus Monadum oriuntur.. (shrink)

A partir da fenomenologia de Merleau-Ponty podemos perceber que o ponto de vista da corporeidade se relaciona diretamente com o desafio da educação, o corpo não é tomado como um objeto no espaço e no tempo, ou então em movimento, definido exclusivamente como um conjunto de partes. A relação entre filosofia e arte se faz fundamental para pensar a formação humana e a educação nos termos que estamos pesquisando aqui, pois trata-se da própria fundamentação do conhecimento, a partir de uma (...) atitude de experiência perceptiva com o mundo no qual estamos inseridos. Com isso, neste artigo demonstraremos que a arte se aproxima da filosofia e da educação, pois é impossível filosofar renegando a condição humana, posto que essa ação pretende desvelar o sentido original do ser. Portanto, ao invés de negá-la, é necessário assumi-la. Ao final, debruçados nas pesquisas de Merleau-Ponty, poderemos compreender a árdua tarefa que é defrontar o mistério da sensibilidade na esfera da educação, admitir a arte enquanto tarefa infinita e a filosofia como uma reflexão inacabada, além de identificar as ambiguidades e contradições que permeiam nossas vidas. (shrink)

La filosofía ha encontrado en la literatura de Jorge Luis Borges un ámbito único para reflexionar en torno de sus propios problemas. En este ensayo examinaré las tensiones y contradicciones que afloran dentro del paradigma metafísico de la inmediación y de la intuición. El cuento de «Funes, el memorioso» ofrece la ocasión para pensar en la imposibilidad del hombre de afirmar un sistema de signos o una facultad perceptiva que ignore el inexorable resto que guarde la diferencia entre lo (...) real y lo representado. Una vida humana que se afirme en el ideal de un saber absoluto, de una visión ininterrumpida, es finalmente funesta. El hombre vive de las mediaciones y de las interrupciones, recuerda porque olvida, despierta porque sueña, conoce porque ignora: mira porque tiene párpados. (shrink)

El propósito de este trabajo es analizar la crítica de Ernst Cassirer a la concepción cristiana del mundo intentando darle una respuesta a partir de su teoría fenomenológica de la conciencia perceptiva. Para ello intentaremos aplicar sus postulados al principio moral de la visión que desarrollaron tres teólogos tardomedievales.

Este artículo muestra los paralelismos y las divergencias del giro ontológico y de la antropología fenomenológica. Ambas corrientes, en fidelidad al dato etnográfico, comparten el rechazo al régimen de representación y ambas corrientes cuestionan los compromisos epistémicos del investigador. Sin embargo, el giro ontológico presenta una orientación conceptual, que deriva a menudo en tipología, mientras que la antropología fenomenológica atiende a las relaciones perceptivas del mundo de la vida desde una apertura hermenéutica.

RESUMO Este texto discute alguns problemas metodológicos e históricos concernentes à fenomenologia da consciência de imagem elaborada por Edmund Husserl e algumas de suas repercussões teóricas. Primeiramente será tematizado o escopo mais amplo em que a abordagem filosófica das imagens auferiu relevância no século XX, a saber, a assim chamada “virada icônica” ou “pictórica”, conforme as respectivas formulações de Gottfried Boehm e William Mitchell. Será situada nesse contexto a fenomenologia da imagem e, mais especificamente, a fenomenologia da consciência de imagem (...) elaborada por Husserl, considerando-se, em especial, os eixos norteadores dos três direcionamentos que sobressaem nas teorias contemporâneas da imagem, a saber: as abordagens antropológica, semiótica e perceptiva. A partir da retomada de nuances semióticas remanescentes na fenomenologia da consciência de imagem, serão apresentados alguns pontos críticos acerca da classificação das análises de Husserl no escopo do direcionamento perceptivo e, finalmente, apontadas implicações do copertencimento à apresentação intuitiva da imagem daquilo que se denominará “circunstancialidade indicativa”. ABSTRACT This text addresses some methodological and historical problems concerning the phenomenology of image consciousness elaborated by Edmund Husserl as well as some of its theoretical repercussions. At first, I examine the broader scope in which the philosophical approach to images became relevant in the 20th century, the so-called “iconic turn” or “pictorial turn”, according to the respective terms proposed by Gottfried Boehm and William Mitchell. In this context I situate the phenomenology of image and, more specifically, the phenomenology of image consciousness elaborated by Husserl, considering, in particular, the guiding axes of three directions that stand out in contemporary theories of image, namely: the anthropological, the semiotic and the perceptual approach. By the resumption of semiotic nuances remaining in the phenomenology of image consciousness I present some critical points about the classification of Husserl’s analyses in the scope of perceptual approach. Finally, I point out some implications of the co-belonging to the intuitive image presentation of what can be called “indicative circumstantiality”. (shrink)

Enargeia se convirtió en un término técnico –para cuya traducción Cicerón acuñó el neologismo evidentia– en la epistemología helenística, al parecer, a partir de Epicuro. En sus análisis de la evidencia perceptiva Epicuro desarrolló una relevante reformulación de la naturaleza del percibir y de la tipología aristotélica de los sensibles que fundamenta la veracidad de la percepción en la autonomía y opacidad de cada uno de los sentidos respecto a los demás sentidos y a otras facultades como la memoria (...) o la razón. Sexto Empírico objetó a este tipo de planteamientos que todo acto perceptivo conlleva síntesis, en las que interviene la memoria o la razón, y requiere la afección, que se interpone entre percepción y objeto, y hace de la evidencia perceptiva otro caso más de inferencia mediante signos. El modo de reflexividad elemental que en la antigüedad tardía se denominó synaisthesis parece haber sido esgrimida contra la segunda objeción de Sexto Empírico. (shrink)

El objetivo de este artículo es presentar el esbozo de una teoría de las emociones. La tesis que guiará nuestra propuesta es que una experiencia emocional es un tipo de experiencia perceptiva. Los agentes perciben emocionalmente el mundo, cuyos objetos y situaciones se les presentan como siendo relevantes para su bienestar, y lo hacen a través de relaciones prácticas con el entorno. Esta propuesta pretende, de este modo, eludir los problemas de algunas de las teorías clásicas: teoría de la (...) percepción somática de James y las teorías cognitivas. Pero, frente a otros tipos de teorías de las emociones como percepciones, que denominamos propioceptivas, la nuestra es una aproximación ecológica, según la cual el mundo forma parte de las condiciones de individuación de los episodios emocionales. (shrink)

Resumen Las tecnologías digitales han transfigurado el campo del arte teatral y vienen produciendo una serie de mutaciones que afectan la tradición perceptiva del espectáculo vivo. Para acercarnos a esos nuevos modos de comunicación que establece hoy el teatro, robustecido en el cruce con estas tecnologías, acudiremos al concepto de remediación planteado por Bolter y Grusin, para examinar en dos performances representativas de la escena latinoamericana del siglo XXI (Sin sangre, de Teatrocinema, yOthelo, de Buendía Theatre), las maneras cómo (...) la opacidad del medio (hipermediación) o su transparencia (inmediación) contribuyen a la construcción de las poéticas tecnológicas sobre la escena misma. Abstract Digital technologies have transfigured the field of theatrical art and have been producing a series of mutations that affect the perceptive tradition of live performance. To approach these new modes of communication that theater establishes today, strengthened in the intersection with these technologies, we will turn to the concept of remediation proposed by Bolter and Grusin, to examine two representative performances of the Latin American scene of the 21st century (Sin Sangre, by Teatrocinema, and Othelo, by Buendía Theatre), the ways in which the opacity of the medium (hypermediation) or its transparency (immediacy) contribute to the construction of technological poetics on the scene itself. (shrink)

El pasaje de la _Física _ (218b21-219a) ha llevado a postular un concepto de tiempo deter minado por las condiciones perceptivas de la psyche. Se muestra cómo las condiciones de percepción son un punto de partida en la investigación: lo que es primero y más cercano a los sentidos y más conocido para los seres humanos. El punto de llegada es la conexión necesaria entre la existencia del tiempo y la del cambio. La percep ción del cambio de los durmientes (...) de Cerdeña permite determinar los elementos que componen la experiencia del tiempo y proceder a determinar aquellos que compo nen la existencia de este. (shrink)

El pasaje de la Física ha llevado a postular un concepto de tiempo determinado por las condiciones perceptivas de la psyche. Se muestra cómo las condiciones de percepción son un punto de partida en la investigación: lo que es primero y más cercano a los sentidos y más conocido para los seres humanos. El punto de llegada es la conexión necesaria entre la existencia del tiempo y la del cambio. La percepción del cambio de los durmientes de Cerdeña permite determinar (...) los elementos que componen la experiencia del tiempo y proceder a determinar aquellos que componen la existencia de este. Passage 218b21-219a of Aristotle's Physics has led to the formulation of a concept of time that is determined by the perceptual conditions of the psyche. The paper shows that the conditions for perception, that which is prior, closer to the senses, and better known by human beings, are just the starting point for the investigation. The point of arrival is the necessary connection between the existence of time and change. The perception of change in the case of the sleeping Sardinian heroes makes it possible to determine those elements involved in the experience of time and, subsequently, those that make up the existence of the same. (shrink)

Las conjugadas nociones del Lugar y del Alcance pretenden promover aquí una forma inédita y potente de cuestionar la misma naturaleza de la (no) experiencia que nos proporcionan la pintura y el dibujo, apuntando para un (no) espacio y un (no) tiempo específicos de los (no) objetos pintados y/o dibujados, que no son en absoluto el espacio, el tiempo, y los objetos de nuestra experiencia perceptiva consciente de serdiciente tal como fue diseñada de un modo globalmente fenomenológico, por Kant (...) o por Husserl por ejemplo. (shrink)

Partindo de uma relevante premissa de Paulo Freire, a de que “a compreensão crítica do ato de ler […] não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”, o vertente artigo procura analisar os primeiros anos do processo de construção social de (...) um indivíduo-leitor, a saber, Vitor Silva Tavares, timoneiro, a partir de 1974, da histórica casa editora & etc. Com uma infância vivida num meio nada culto ou diletante, e tendo abandonado precocemente os estudos liceais, Vitor Silva Tavares acabou por tornar-se, contra toda a probabilidade, numa figura marcante do campo da edição literária em Portugal na segunda metade do século XX. Ganhando ele espessura de caso, trata-se aqui de reflectir, a partir de elementos obtidos através do recurso à história de vida do referido editor, como sob a colagem de diversos efeitos, socializações e acasos se foi produzindo um perfil singular de indivíduo, perfil esse onde a atividade da leitura ocupou um papel determinante, gerando predisposições mentais, desafios, condicionando a própria vida que Vitor Silva Tavares quis levar, dedicada à prescrição editorial, à mediação da leitura, transferindo para outros impressões que foram primeiramente suas. (shrink)

O presente artigo trata sobre experiências leitoras motivadas por canções, memórias autobiográficas e comentários publicados em plataformas digitais. Partindo-se do princípio de que a leitura é mais que uma simples atividade de decodificação, defende-se que ao deixar-se ler pelas canções e pela arte o sujeito, involuntariamente, arma-se para produzir sentidos às marcas inscritas e re-inscritas na sua própria história, reinventando-se e gerando novos processos de subjetivação. Os objetivos deste trabalho são: 1. Construir uma compreensão sobre o lugar da canção (...) no cenário artístico brasileiro, bem como sobre a sua capacidade de produzir efeitos nos sujeitos leitores, amparando-se em algumas produções intelectuais reconhecidas no meio acadêmico. 2. Narrar uma experiência de leitura, em que a canção atua como desveladora de demandas afetivas pessoais, geradora de um produto artístico: a série de vídeo Histórias de Maria. 3. Identificar e analisar possíveis leituras sobre as Histórias de Maria, imersas em comentários sobre a respectiva série, publicados nas plataformas digitais. Para efeito didático e metodológico, organiza-se este artigo em três itens: 1) O lugar da canção como suporte de leitura. 2. Experiência subjetiva: leituras de marcas inscritas e reinscritas pela canção. 3. Histórias de Maria: leituras e leitores. Autores como Wisnik, Rossi e Neder Lima, Agamben, Martins e Jouve contribuem para a compreensão do lugar da canção no cenário artístico brasileiro, sua qualidade de objeto biográfico e dispositivo, bem como sua potência em levar o corpo a produzir sentidos para marcas inscritas e reinscritas, através de diversos níveis de leitura. Contribuem, também, para a análise das possíveis leituras imersas nos comentários recolhidos para este trabalho. Por fim, nas considerações finais, conclui-se que toda forma de ler vale a pena. (shrink)

La complejidad de la ciudad contemporánea apunta hacia el espacio público como lugar en el que percibir experiencias tanto estéticas como sociales. Por un lado, la estética urbana utiliza herramientas como el paisaje urbano y el arte público para estimular la percepción de lo bello en la ciudad. Por otra parte, el espacio urbano requiere de la actividad social para asentar su condición pública. Esta variable social, tanto en su vertiente perceptiva como participativa, presenta relaciones con el factor estético (...) mediante la interacción entre el medio físico y la sociedad que lo habita. La interpretación dual del espacio público como objeto estético y como fenómeno social contribuye a consolidar las nociones de lugar e identidad en la ciudad. (shrink)

Al asomarme a este texto descubro la disposición personal que anima su vocación pedagógica, y que cada uno de los lectores podrá advertir apenas comience a transitar su lectura. Si bien muchas de sus reflexiones convergen en lo que llamaríamos una propuesta clásica en la materia, esta convergencia está tematizada con cierta originalidad en dos aspectos: 1) por la lectura hermenéutica de los problemas, y 2), por su abordaje al objetivo pedagógico que alienta su vocación. Al respecto, no deja de (...) sorprendernos la invitación reiterada que formula al lector a fin de que atienda el ejemplo complementario a un contenido, al punto que uno tiene la sensación de estar en plena clase con la guía de un docente, quien con dedicada solicitud acompaña la problemática teórica con ejemplos adecuados para una mejor comprensión. En realidad, esta particular propedéutica que anima al autor se completa con explicar oportunamente un abordaje abiertamente hermenéutico a los mismos problemas, curiosidad que desarrolla específicamente en la segunda parte de la obra. Pero el punto exacto de su propósito queda resumido en este párrafo: "introduzco un tema que vertebra todo el texto: la vinculación del conocimiento científico con el provisto por el mundo de la vida". H. Daniel Dei Carlos Emilio Gende tiene a su cargo cátedras de Epistemología y Filosofía del lenguaje en carreras de la Universidad Nacional del Comahue, donde dirige el Proyecto "Aplicaciones del concepto de interpretación: percepción, metáfora y texto". Conferencista en Universidades del extranjero y Profesor invitado al Doctorado en Filosofía de la Universidad de Lanús. Dirige la revista Horizontes filosóficos, del Centro de estudios en Filosofía de las ciencias y Hermenéutica filosófica del Comahue e integra los comités académicos de varias revistas. Es autor de Lenguaje e interpretación en Paul Ricoeur (2007) y La interpretación de las metáforas (2019), ambos publicados por esta editorial. PROMETEO LIBROS ARGENTINA Este libro contiene el desarrollo de los siguientes temas, entre otros: - La legitimación filosófica del conocimiento científico - El conocimiento vehiculizado en proposiciones verdaderas - Las ciencias fácticas como resultado de una clasificación - El lenguaje como uno de los procesos semióticos - Dimensión pragmática: los usos o funciones del lenguaje - La dimensión semántica: el caso de la definición - De la abstracción perceptiva a la abstracción conceptual - El inductivismo: rasgos y deficiencias - El falsacionismo: versión superadora - Las razones de los problemas - Supuestos filosóficos de una mentalidad científica Con este libro usted podrá explorar mas sobre esta interesante faceta de las ciencias. ¡Adquiera ya este libro y aproveche este completo análisis! TAGS: conocimiento científico, enfoque hermenéutico, dimensión semántica, falsacionismo, abstracción, filosofía, ciencias fácticas. (shrink)

En el artículo se reconstruye la teoría perspectivista de G.W. Leibniz. En un primer momento, se analiza el sentido epistemológico del perspectivismo leibniziano. La teoría de la claridad-oscuridad cognitiva permite, en ese momento inicial, caracterizar la particularidad perceptiva como una perspectiva del universo. Se utilizan los escritos de Leibniz sobre ciencia perspectiva, recientemente transcritos, para analizar los sentidos de los conceptos, procedentes de dicha ciencia, que el pensador alemán usa para explicar el acto cognitivo. La explicación perspectivista de la (...) cognición da lugar a una concepción inmanente de la percepción: la perspectiva sustancial es el resultado de la relación entre la fuerza de representación y el universo. Se analiza, entonces, cómo el concepto de punto de vista permite describir la función cognitiva de mediación que el cuerpo desempeña entre la fuerza de representación y el universo. Esta explicación perspectivista de la particularidad perceptiva es, al mismo tiempo, una defensa de la pluralidad metafísica del universo. (shrink)