Deleuze e Guattari entendem as idéias de Ética e Moral como movimentos produtores de realidade psicossocial ou sentidos de produção da vida psicossocial. Buscamos entender como os modos de funcionamento psicossociais produzem sentidos e podem ser captados nas práticas psicossociais éticas e morais. Nossa intenção é demonstrar, a partir da literatura kafkiana, os modos de subjetivação ética e moral.

O assunto de que se trata neste ensaio situa-se na confluência entre a filosofia moral e a filosofia da religião de Kant, uma zona de coabitação problemática ou, antes, uma zona de passagens e de tensões, que muito raramente é visitada, mesmo pelos kantianos. E, todavia, da sua abordagem podem resultar importantes clarificações para pontos fulcrais nomeadamente da ética kantiana. Em termos gerais, essa relação está determinada pelas duas questões – que devo fazer? e que me é permitido (...) esperar? -, que o filósofo expressamente vê não só como intimamente relacionadas, mas mesmo como imbricadas uma na outra. Palavras-chave: Kant. Cristianismo. Bíblia. Ética. (shrink)

A aproximação que apresentamos entre Hegel e Nietzsche não é uma reconciliação entre ambos, mas uma investigação da crítica que ambos fazem com relação a moral cristã, ou seja, do destino que o Cristianismo assumiu a partir da "tradição cristã", resultando no afastamento de seu espírito. Esse afastamento se dá a partir da cristalização de suas doutrinas em dogmas, implicando num estranhamento de Deus. Nietzsche lê este estranhamento através da moral, portanto uma falsificação do verdadeiro espírito (...) cristão pela cristandade. (shrink)

Se propone un examen crítico de la última obra de J.-L. Marion titulada, dedicada a la unión de alma y cuerpo, y cuya tesis principal es: los problemas que esta unión suscita confunden dos términos, cuerpo y mi cuerpo. Esta confusión lleva a que se apliquen al primero categorías propias del segundo. Se examinan las "paradojas ónticas" que mi cuerpo (la carne) inaugura (a); se despeja la tesis de dos interpretaciones de las meditaciones primera y sexta (b); se discute la (...) "excepción a la metafísica" instaurada por el conocimiento de mi cuerpo (c); se arriesga, siguiendo una indicación del autor, la apertura a una dimensión ética que exige examinar ya no la unión de cuerpo y alma, sino la unión por el amor a un semejante y a la comunidad de semejantes (d). The article carries out a critical examination of J.-L. Marion's latest work, "Sur la pensée passive de Descartes", whose main thesis is that the problems posed by the union of body and soul confuse two terms: body and my body. This confusion leads to the application to the former of categories inherent to the latter. The paper examines the "ontic paradoxes" that my body (the flesh) gives rise to (a); it clarifies the thesis of two interpretations of the First and Sixth Meditations (b); it discusses the "exception to metaphysics" established by the knowledge of my body (c); and, following an indication by the author, it proposes an opening to the ethical dimension, which demands an examination of the union, through love, with a fellow human being and with the community of human beings, rather than of the union of body and soul (d). Neste artigo, propõe-se um exame crítico da última obra de J.-L. Marion, intitulada "Sur la pensée passive de Descartes", dedicada à união de alma e corpo, e cuja tese principal é: os problemas que essa união suscita confundem dois termos, corpo e meu corpo. Essa confusão leva a que se apliquem ao primeiro categorias próprias do segundo. Examinam-se os "paradoxos ônticos" que meu corpo (a carne) inaugura; a tese de duas interpretações das medita ccedil;ões primeira e sexta é esclarecida; arrisca-se, seguindo uma indicação do autor, a abertura a uma dimensão ética que exige examinar já não a união de corpo e alma, mas sim a união pelo amor a um semelhante e à comunidade de semelhantes. (shrink)

En este artículo exploraremos un dilema surgido del progresivo asentamiento de una disciplina reciente en el ámbito de la teoría moral, comprendida como una rama de los enfoques naturalistas de la ética, a saber, la ‘ética evolutiva’. Esta disciplina incluye en sus investigaciones de orden ético conocimientos de tipo biológico y, particularmente, estudios en clave de las teorías posdarwinianas de la evolución. En pocas palabras, el dilema surgido de la articulación entre ética y naturalismo evolutivo consiste (...) en lo siguiente: (i) o bien las propiedades morales son naturales y explican nuestro comportamiento como resultado de procesos evolutivos, pero no alcanzan para justificar el comportamiento moral; (ii) o bien lo justifican, pues tales propiedades retienen su autonomía respecto de las propiedades naturales, pero dejan de explicar o anclar la moral en bases ‘reales’ (naturales, fácticas) objetivas de la moralidad como tal. Nuestra propuesta en este artículo busca, si no solucionar dicho dilema, al menos ‘relajar’ la tensión que contiene. Para ello realizaremos una exploración del debate en torno al realismo moral que subyace al dilema en cuestión, así como también, y particularmente, a los posibles aportes que algunas perspectivas neoaristotélicas contemporáneas podrían ofrecer para la elucidación de una vía intermedia, que evite caer en ambos extremos. (shrink)

Este ensaio pretende levantar as seguintes questões: 1. de que modo é possível reconstituir o sentido de moral segundo um amor-próprio cujo conteúdo é dado menos por um isolamento ou negaçáo do outro do que por um trabalho pessoal sobre si mesmo, em vista de um êthos , de uma ética? 2. em que medida o valor da moral hoje em dia pode ser deslocado da lei universal para uma atitude de diferença, da normalidade do comportamento para (...) o cultivo de si e, por fim, da verdade sobre o sujeito para uma subjetivaçáo ascética que náo exige a prerrogativa de uma identidade, mas a transformaçáo de si na relaçáo consigo e com os outros? Tais questões sáo levantadas a partir de Friedrich Nietzsche, Michel Foucault e Fernando Savater. Palavras-chave: Amor-próprio, Estética da existência, Ética, Identidade. (shrink)

Este artigo analisa, aproximando as áreas da Literatura e da Filosofia, a Moral e a Ética sob a perspectiva do filósofo grego Epicuro, na obra italiana _Così parlò Bellavista: Napoli, amore e libertà_, de Luciano de Crescenzo, publicada em 1977. Apesar das ideias de Epicuro terem sido concebidas há séculos do personagem professor de filosofia Gennaro Bellavista, este acredita que os napolitanos se comportam conforme os ensinamentos do mestre grego: pela via do prazer e pela negação das dores (...) físicas e das atribulações mentais. Ainda que a análise de Bellavista seja pautada em Epicuro, o professor acrescenta suas próprias reflexões sobre a vida em Nápoles, contextualizando a filosofia epicurista para esse povo. A partir deste contexto, busca-se analisar também, com base na antinomia utilizada no pensamento filosófico _apolíneo-dionisíaco_, por trechos do romance e pela análise de uma anedota, intitulada “Geraldinho, o kamikaze”, presente no livro estudado, como os napolitanos podem ser observados por esse viés. Observa-se que os napolitanos, pensados pelo professor Bellavista, seguem um comportamento epicurista-napolitano: ética e moral são pautadas nas características do dionisíaco, isto é, preferência pela desordem, desprezo pelas leis e desfrute dos prazeres primários, segundo a classificação dos prazeres de Epicuro. (shrink)

Este ensayo parte de la recogida de algunos criterios esenciales que ofrece el pensamiento filosófico occidental y del estudio de la fenomenología de la religión contemporánea para entrar en diálogo con la mística. En un segundo momento, exponemos las consideraciones al problema de la religión, acudiendo al pensamiento sobre lo absoluto desde una aproximación fenomenológica que salve a la relación religiosa de cualquier forma de sentimiento de consuelo o encubrimiento del mal. Como resultado de esto, señalamos las dificultades para asumir (...) la analogía entre relación con Dios y relación interpersonal o empatía, como instrumento idóneo para explicar la relación religiosa. En un cuarto momento, intentamos la articulación de la experiencia matriz-ontológica y las experiencias culminantes ética y filosófica con la mística española. Con estos factores de transición, ofrecemos algunas conclusiones de la dialéctica de la vida y su sentido hacia la mística. Quedan así establecidas las bases antropológicas de la mística. (shrink)

La perspectiva evolutiva de Michael Ruse sobre la moral se caracteriza por combinar dos aspectos aparentemente contradictorios: por un lado, un escepticismo metaético y, por otro lado, una defensa de la ética normativa. Siguiendo la distinción de Daniel Dennett entre explicaciones con ‘ganchos celestiales’, que apelan a entidades sobrenaturales, y con ‘grúas’, que se adecúan a la teoría de la evolución por selección natural, la propuesta de Ruse busca llevar la comprensión de la ética y de la (...) metaética en clave de ‘grúa’ hasta sus últimas consecuencias. Ahora bien, la propuesta ruseana parece llegar a una aporía. Esto porque si bien en su propuesta se plantea una defensa de la ética normativa, Ruse le adjudica un rol destacado a las ‘disposiciones mentales innatas’ (vinculadas con piezas de psicología como las intuiciones o emociones morales), quedando todavía, aparentemente, un cabo suelto de su filosofía: cómo capturar, sin diluir, o sin reducir al mínimo, la normatividad de dicha ética (que el autor llama a veces ‘sustantiva’ en contraste con la metaética). En este artículo nos proponemos conservar la comprensión de la moral en clave de ‘grúa’ propuesta por Ruse pero, al mismo tiempo, recuperar una noción de razonamiento moral con mayor injerencia en la normatividad ética. Para ello, recurriremos al concepto de ‘metacognición’ que, una vez definido, nos permitirá poner en evidencia de qué manera el conocimiento de los procesos y productos cognitivos propios puede jugar un papel en el razonamiento moral destinado a inhibir disposiciones tendencialmente egoístas. (shrink)

El filósofo argentino Ricardo Maliandi destinó su larga trayectoria a elaborar una propuesta ética original que denominó «ética convergente» y que rebautizamos «convergética». La misma ha suscitado una serie de debates entre los especialistas en ética del mundo de habla hispana. En el marco de esas críticas es que se desarrolla nuestro trabajo, pero busca ofrecer una perspectiva desde dentro de la teoría convergente. Para ello se reconstruye la teoría de Maliandi en tres convergencias: la de teorías (...) éticas precedentes (ética axiológica de N. Hartmann y ética del discurso de K. O. Apel), la de principios éticos (los cuatro principios cardinales enunciados por Maliandi) y las dos esferas del ser humano (la esfera racional o lógos y la emocional o páthos). A partir de la elaboración de un experimento mental que llamamos «la nave letona» se ponen en cuestión las ideas nucleares de las dos primeras formas de convergencia en pos de sostener la primacía de la tercera convergencia. Nuestra hipótesis es que si la convergética abandona la aprioricidad de dos de los principios, que ligamos a la dimensión emocional y práctica del ser humano, salvaría así su coherencia interna y ofrecería una mejor guía para los agentes morales. (shrink)

Artículos Ciudadanía y sociedad civil en las democracias contemporáneas. Citizenship and civil society in contemporary democracies. de La Vega, Marta El poder simbólico de los medios de comunicación.The transformations of the political in the field of the symbolic.González Broquen, Ximena La rutinizacion de la indiferencia ética y el aplanamiento de los valores en la Argentina actual. Ethical indifference routine and smoothing moral in contemporary Argentine. Meabe, Joaquín E. Jürgen Habermas: entre la ética del discurso y la (...) class='Hi'>ética de la especie. Jürgen Habermas: between the ethics of discourse and the ethics of the species. Moreno Lax, Alejandro Derechos humanos y proceso justo.Human rights and rightful process. Ramos Pascua, José Antonio El Fedón o la trascendencia del alma.Phaedo or the inmortality of the soul. Robledo Rodriguez, Alejandro La enseñanza del derecho en los países de derecho escrito.Legal education in civil law systems. Rodríguez Ferrara, Mauricio De cómo los latinoamericanos percibimos la pena de muerte. How latin-americans view the death penalti. Rodríguez Ferrara, Mauricio La doctrina platónica del alma en el 'Timeo'.The platonic doctrine of soul in 'Thimaeus'. Suzzarini, Andrés Interdisciplinares Bajo los murmullos: tributo a Juan Rulfo. Under the whispers: a homage to Juan Rulfo. Camacho Crispín, Marco Antonio Recensiones Semblanza del jurista venezolano Tulio Chiossone. Belandria, Margarita Informaciones Índice acumulado. (shrink)

El artículo repasa el debate que enfrentó a estos grandes autores tomistas durante dos años (1934-1936). Según J. Maritain, la fi losofía moral es el tipo más perfecto de filosofía cristiana y, por esta razón, ella no puede prescindir de la Revelación. Es decir, si la filosofía moral quiere permanecer complète et adéquate en su objeto, debe considerar al hombre no según su sola naturaleza, sino también, según su estado de naturaleza caída y redimida, en relación con su (...) verdadero fin último que es sobrenatural. De allí que S. Ramírez critique, por un lado, el error epistemológico cometido por el filósofo francés al no distinguir los objetos formales de la filosofía y la teología; y, por otro, no considerar que el fin último del hombre efectivo no es el mismo que el propio. (shrink)

Resumen La mayoría de los comentarios y estudios tradicionales sobre Tomás de Aquino, como los que han predominado en la escolástica y la neoescolástica, se han caracte rizado por el intelectualismo de su pensamiento basado principalmente, aunque no exclusivamente, en la primacía ontológica del intelecto sobre la voluntad; en la afir mación de la ignorancia como una de las causas primordiales del mal actuar, y en la existencia de una facultad como la voluntad que tiende a seguir el juicio de (...) la razón. En los últimos cincuenta años, sin embargo, esta interpretación ha sido revisada crí ticamente poniendo a la luz de los textos el valor de la voluntad en la antropología y la ética de Tomás de Aquino. Sin tratar de negar la presencia de elementos intelec- tualistas en su obra, el objetivo de este trabajo es reflexionar en torno a la existencia de cierto voluntarismo psicológico de santo Tomás con base en el papel que ejerce la voluntad en la realización del mal moral.Most of the studies and commentaries on Thomas Aquinas such as those made from the scholastic and neo-scholastic perspective have emphasized the intelectualism of his thought. This intelectualism is based mainly but non exclusively on the ontologicalprimacy of the intellect over the will, on the affirmation that the ignorance is one of the pivotal causes of evil actions, and on the fact that the will tends to follow the judgment of reason. Over the last fifty years, however, this reading has been the object of a critical revision by bringing to light in the texts the value of the will in Ethics and Philosophical Anthropology of Thomas Aquinas. Without the least intention of questioning the presence of intelectualist elements in his works, the aim of this paper is to reflect on some kind of psychological voluntarism in Thomas Aquinas, grounded on the role of the will in realiging the moral evil. (shrink)

This paper faces the projections of the moral philosophy of Cicero on medieval scholastic ethics; it examines the influence of Cicero's writings dealing with treatment of the justificating way of moral behavior starting from natural human inclinations. First, the article analyses the philosophical elaboration of the theme in the field of ciceronian thinking. Second, already inside the frame of medieval elaborations, the article deals with projections of ciceronian tradition around natural human inclinations in their relations with moral (...) life, in the philosophical developments of Thomas Aquinas about origins of virtue and natural law. (shrink)

A statement or summary of a position that seems attractive, but which remains unconvincing as presented here. "Moral" philosophy issues from Kant, and is concerned with arriving discursively at conclusions or imperatives. The "ethical" however, underlies the moral as Aristotelian virtue underlies practical reasoning; this ethical dimension has been ignored by recent moral philosophy. Galimberti sympathetically but painstakingly criticizes Hare's The Language of Morals. Ultimately, all views which lead to "voluntarism" come under attack on a number of (...) counts. The synthesis consists in distinguishing the moral from the ethical in order to effect their collaboration; for moral reasoning, an "ethical language" is necessary, and the content of moral reasoning requires the form or basis provided by the ethical. Some kind of intuition or sensitivity is involved here, but unfortunately the case for it rests mostly upon the insufficiencies uncovered in other views.--C. D. (shrink)

Embora elaborada principalmente na década de 1970 a ética de Hans Jonas permanece atual e é particularmente relevante pelo uso da metafísica em um contexto pós-moderno (algo inusitado e ousado) e por sua teoria dos valores que podem ser atribuídos ao ser e ao não-ser. Pretende-se aqui apresentar as limitações que Jonas detectou nas éticas tradicionais (judaico-cristã, kantiana, por exemplo) e analisar as soluções por ele propostas (notadamente heurística do medo e futurologia comparada). Compreender também a fundamentação de (...) tais soluções (um dos maiores desafios da ética jonasiana). A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica que envolve a fonte primária, a obra de Jonas, e fontes secundárias. Constatou-se que a ética de Jonas surge da detecção de um niilismo tanto prático quanto teórico que permitiu um avanço desenfreado da técnica. É necessário então submeter a atividade humana à ética novamente. Para tanto foi utilizada uma ontologia que atribui relevância ética ao metabolismo (e não à razão). Deste modo, a ética da responsabilidade objetiva combater o niilismo e o ceticismo moral e supervisionar o progresso técnico, garantindo assim a existência de uma vida humana autêntica e de uma natureza que tem a si própria como fim. (shrink)

Teniendo como punto de partida el importante intercambio crítico entre John Rawls y Jürgen Habermas desplegado en The Journal of Philosohy en marzo de 1995, el presente escrito tiene por objetivo explorar el lugar que ocupa el consenso en la fundamentación del pensamiento político de ambos autores. De modo tal que pueda ponerse en evidencia el carácter intersubjetivo que subyace tanto en los planteos de la teoría de la justicia de Rawls como en la ética del discurso habermasiana. Lo (...) anterior, en efecto, implica un ejercicio conceptual que decanta en el esclarecimiento de dos sendas argumentativas, ambas herederas de una interpretación de Kant, encauzadas a dar solución a la fundamentación de principios morales en las sociedades plurales contemporáneas. (shrink)

Este artículo cuestiona filosóficamente, a partir de las tesis de Günther Anders, el uso masivo de las redes sociales y la forma en que configuran la subjetividad y la intersubjetividad, particularmente en cuanto a los efectos cognitivos sobre la verdad, las creencias y la objetividad. El uso intensivo y compulsivo de las redes sociales ha permitido una comunicación casi instantánea y una sociedad presta a la observación y vigilancia de todos los aspectos de la vida cotidiana y de la política; (...) pero, al mismo tiempo, ha impulsado una sociedad de la intrusión, el voyerismo, el juicio moral lapidario y el linchamiento público de personajes famosos o de cualquier persona acosada por sus conductas, aunque estas pudieran no ser verdaderas. Manuel Castells observaba en La era de la información (2000), que en nuestra época se ha trastocado el tiempo, se han fundido y confundido lo real y lo virtual, lo público y lo privado, generando nuevos problemas éticos, jurídicos y políticos. Tenemos ahora una subjetividad hipersensibilizada, saturada de información, de verdades y falsedades indistinguibles que complican la comunicación y el sentido compartido de la realidad, así como las responsabilidades y las acciones sociales efectivas para contribuir al bien público. (shrink)

Este trabajo analiza los intentos llevados a cabo por Jeremy Bentham y John Stuart Mill para hacer converger algunos de los principales modelos de fundamentación moral: las éticas de la felicidad, como la aristotélica, o la propia ética utilitarista, las éticas del deber de raíz kantiana y las éticas de los derechos.Si conseguimos “reducir”, en primer lugar, las éticas de los derechos al modelo de la ética del deber, podremos simplificar mucho la cuestión y limitarnos a contrastar (...) este último modelo con las éticas de la felicidad, que a su vez deberían converger en la propia ética de la utilidad. No obstante, y aun reconociendo su gran interés, una convergencia completa entre modelos alternativos se revela como imposible. A pesar de los esfuerzos, sobre todo de John Stuart Mill, no es posible una unificación completa de los planteamientos utilitaristas con los de Aristóteles y Kant. La continuación de la empresa utilitarista de lucha por la unificación teórica en el ámbito del problema de la fundamentación moral encuentra un buen ejemplo actual en la obra de Esperanza Guisán. (shrink)

Los escritos de Jean-Marie Schaeffer destacan entre los de otros filósofos franceses por el hecho de que no solo enfatizan la relevancia del enfoque evolutivo al interior de la reflexión filosófica, generalmente desacreditado por completo en los círculos intelectuales vinculados a la filosofía continental, sino por el hecho de que lo introducen en la investigación estética, lo cual resulta aún menos frecuente entre los filósofos en general. En la argumentación de Schaeffer, dicho enfoque explicita la existencia de un punto de (...) encuentro entre, por un lado, la crítica filosófica al antropocentrismo y la ética animal y, por otro lado, el análisis estético. Según se argumenta en este artículo, a la luz de las reflexiones del filósofo francés se evidencian algunas implicaciones importantes de la teoría de la evolución biológica en la problematización del supuesto de una superioridad moral humana al interior de la estética filosófica. (shrink)

Critics have charged that John Stuart Mill''s discussion as of paternalism in On Liberty is internally inconsistent, noting, for example, the numerous instances in which Mill explicitly endorses examples of paternalistic coercion. Similarly, commentators have noted an apparent contradiction between Mill''s political liberalism – according to which the state should be neutral among competing conceptions of the good – and Mill''s condemnation of non-autonomous ways of life, such as that of a servile wife. More generally, critics have argued that while (...) Mill professes an allegiance to utilitarianism, he actually abandons it in favor of a view that values personal autonomy as the greatest intrinsic good. This paper presents an interpretation of Mill that provides a viable and consistent treatment of paternalism, thereby refuting each of the aforementioned critiques. Mill''s views, it argues, are consistently utilitarian. Moreover, the interpretation accounts for all of Mill''s departures from his otherwise blanket prohibition of paternalistic legislation. In particular, it explains his most notorious example, the condemnation of voluntary contracts for slavery. The interpretation emphasizes Mill''s conceptual linkage between autonomy and utility, noting his implicit use of at least three different senses of the notion of autonomy. (shrink)

O presente texto tem como objetivo não só precisar os conceitos de “moral”, “ética” e “estética da existência”, nos períodos estudados por Michel Foucault, como também captar suas diferenças significativas, tendo em vista o direcionamento para a possibilidade de uma ético-política na e da atualidade. Tais estudos arqueo-genealógicos da Grécia Clássica, do período Greco-Romano e do Cristianismo, mostram que os referidos conceitos mantem sua marca, de época em época, pela utilização de técnicas que visavam atingir a temperança e (...) um cuidado de si cada vez maior e detalhado. A estilização da vida ganhou formas das mais variadas neste processo histórico, tendo como base práticas que, por vezes, aproximavam ou não a atitude moral da atitude ética. Essa flexibilidade dos usos dos conceitos, consequentemente, das práticas históricas e culturais, traz em Foucault a abertura do pensamento na busca de uma atitude política perante os atos, os pensamentos e a liberdade. (shrink)

El autor comienza con una breve reseña de su propio involucramiento en la (-uestión, centrándose en la reunión defilósofos morales, teólogos, doctores, abogados y enfermeras que él presidió en 1986 para discutir este tema en prnfÚndidad, después de que la declaración de 1985 de la Pontificia Academia de Ciencias dijo que no se requiere el tratamiento de la persona permanentemente inconsciente, aunque si se les Jebe todo el cuidado, incluyendo la alimentación. Este encuentro lo llevó a él y a otros (...) a cambiar sus posturas iniciales, las cuales consideraban que la alimentación no era obligatoria, y a preparar un escrito, publicado en Temas de la ley y Medicina, en 1987, y .firmado por más de 90 estudiosos, aportando las razones por las cuales se requiere moralmente la alimentación. Después, el autor revisa las posturas desde diferentes fuentes, incluyendo a obispos católicos y estudiosos, desde los primeros años ochenta hasta la declaración de Juan Pablo II del 20 de marzo de 2004. En particular, presenta el argumento que ha tenido mucha influencia presentado por Kevin O 'Rourke, OP, sosteniendo que una lectura adecuada del escrito de 1957. (shrink)

O artigo organiza o debate sobre a medicina genética corretiva e analisa as principais objeções contra ela: a acusação de eugenia e a possibilidade do aumento da discriminação e da desigualdade social. A primeira objeção é respondida através da distinção entre eugenia liberal e eugenia autoritária e da crítica à distinção entre terapia e melhoramento. À segunda objeção é oferecida a resposta liberal através da discussão de seus princípios de justiça genética. Portanto, as principais questões morais em torno da medicina (...) genética corretiva são: as intervenções genéticas ameaçam a comunidade moral? e como evitar as consequências sociais indesejáveis das intervenções genéticas? Embora o respeito à autonomia da futura criança e o interesse pela justiça social coloquem limites éticos a esse tipo de intervenção, a conclusão é que a medicina genética corretiva não deve ser proibida. (shrink)

TEIXEIRA, C. M. Comunidade ética e religião: A estruturação da fé kantiana. Dissertação (Mestrado). 2013. 113f - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião, Belo Horizonte Palavras-chave Liberdade. Comunidade ética. Igreja. Religião moral. Fé racional.

O ponto de partida do presente artigo consiste na afirmação de que as religiões originárias do Próximo Oriente - Judaísmo, Cristianismo, e Islamismo - contêm em si mesmas inconsistências práticas e teóricas. Mais ainda, o autor afirma que estas religiões estão em contradição umas com as outras no que diz respeito a aspectos teológicos essenciais, para além de que entre elas existe um passado de guerra e de conflito. Ora estas são precisamente as razões pelas quais o autor considera que (...) a credibilidade epistemológica e moral destas religiões foi dramaticamente afectada. Daí o principal objectivo do artigo: contribuir para o esclarecimento do modo como Filosofia e Teologia podem cooperar entre si em ordem a uma mitigação destas deficiências. Nesse sentido, segundo o autor, uma e outra devem abraçar a possibilidade de demonstrar epistemologicamente que os conteúdos da revelação do ponto de vista da razão não são nem demonstráveis nem refutáveis, pois esses conteúdos não são proposições científicas acerca de eventos e processos interiores ao mundo, mas apenas a expressão de uma atitude religiosa em relação ao mundo no seu todo (e em relação a Deus). Nessa medida, diz o autor, nada justifica que atitudes religiosas de fé e de amor sejam caracterizadas como 'irracionais', antes a elas se devendo aplicar a designação de 'a-racional' ou simplesmente de 'transracional. Mais ainda, a Filosofia e a Teologia estão em posição de mostrar de que modo atitudes religiosas fundamentais estão construídas umas sobre as outras. Com efeito, básica em todas as formas de religião é uma atitude em relação ao mundo considerado como um todo, tal como se pode encontrar, por exemplo, no Taoismo ou no Zen-Budismo, de modo que aqui não se encontra qualquer forma de crença numa divindade transcendente; ora é precisamente esta atitude que o autor do artigo designa por 'Religiosidade A'. Como 'Religiosidade B', por outro lado, designa o autor toda a atitude religiosa de fundo que transcende o mundo presente e nos remete para a existência de um Deus único e da sua Revelação, tal como é o caso com o Judaísmo, o Cristianismo, e o Islamismo. Aqui, a tarefa consiste sobretudo em clarificar de forma lógica e conceptual a possibilidade de uma auto-revelação divina bem como da sua aceitabilidade nos termos de uma crença humanamente constituída. Finalmente, o artigo refere também aquela que o autor considera ser a 'Religiosidade C', expressão esta que simplesmente denota aquela atitude em que, com base nas premissas presentes nas formas A e B de religiosidade, somos especificamente remetidos para á Revelação cristã, ou seja, para a experiência nos termos da qual se professa a encarnação de Deus em Jesus de Nazaré e se afirma a sua condição de ser expressão do amor incondicional de Deus para com todos os seres humanos. Na verdade, a natureza incondicional deste amor apresenta-se como um escândalo moral diante da auto-compreensão ética da humanidade. Consequentemente, a incompreensibiliâade deste amor não pode ser senão objecto da revelação divina e da pura fé, únicos modos possíveis de ele se transformar numa possível justificação 'moral' dos seres humanos. /// Starting-point of this article is the fact that the religions originated from the Near East - Judaism, Christianity, and Islam - do contain in themselves theoretical and practical inconsistencies. Moreover, they contradict each other in essential theological regards, and they made war upon each other in the past. For these reasons, their epistemological and moral credibility has been dramatically diminished. In this context, the article aims at showing how philosophy and theology might be able to work together in alleviating these deficits. First, they may demonstrate epistemologically that the contents of revelation are neither rationally demonstrable nor refutable because they are not scientific statements upon events and processes within the world but the expression of a religious attitude towards the world as a whole (and towards God). Therefore, such attitudes as religious faith and love shouldn't be designated 'irrational', but rather as arational' or, 'transrational'. Furthermore, philosophy and theology are able to show in what manner fundamental religious attitudes are built upon another: Basic for all higher forms of religion is an attitude towards the world as a whole – as one can find for instance in Daoism or Zen-Buddhism – where there is not yet any belief in a transcendent deity; that attitude is called 'Religiosity A'. So called 'Religiosity B' is a fundamental attitude which transcends this world and refers to a sole God and his revelation as can be found among Jews, Christians, and Muslims. Here, the possibility of divine self-revelation and of its acceptability by human faith has to be clarified logically and conceptually. Finally, 'Religiosity C denotes that attitude which, on the premises of those Religiosities A and B, refers to the specifically Christian revelation which confesses the incarnation of God in Jesus and presents him as the expression of God's unconditional love to all human beings. The unconditionality of this love seems to be a moral scandal to human moral understanding. Therefore, this unconceivable love has to be object of divine revelation and of pure faith so that it might be the basis of all possible 'moral' justification of humankind. (shrink)

Rastrearemos a refutação da necessidade de fundamentos ontológicos para teorias éticas de Putnam analisando sua trajetória por autores como Quine, Moore e Wittgenstein. Partiremos do naturalismo epistemológico de Quine para estabelecer sua base coerentista pragmática. Então, investigaremos seu distanciamento da ontologia conforme sua perspectiva wittgensteiniana do conceitualismo mooreano e platônico. Caracterizando Heidegger como alvo primário de sua crítica a uma necessidade de ontologia, afasta-se mesmo de Quine ao abraçar uma relatividade conceitual inspirada na mereologia e em jogos de linguagem para (...) estabelecer a objetividade da ética sem a necessidade de objetos. Por fim, a partir dessa definição, investigaremos a concepção de ética segundo Putnam, fortemente inspirada em Dewey e Aristóteles em diálogo com Levinas e Kant em prol de um “florescimento cognitivo humano”. Sua definição é breve e superficial, todavia clama que tais características sejam necessárias a fim de dar maleabilidade à ética, em contraponto a uma definição rígida e facilmente quebradiça tendo em vista o amplo descordo presente na filosofia moral. Esta flexibilidade não cairia em relativismo absoluto uma vez que preza a razoabilidade e progresso, assim como evitaria doutrinas danosas “anti-florescimento”. (shrink)

A investigação que se segue tem como escopo evidenciar os motivos que permitem (re)posicionar a filosofia da alteridade de Emmanuel Levinas para além de sua então reconhecida vinculação à fenomenologia. Trata-se de situá-la, paradoxalmente, no rol de um pensamento de corte trágico graças à oposição ao romantismo do Idealismo da filosofia moderna. Entretanto, como o foco da reflexão do autor se volta explicitamente para a ética sui generis que brota da visceral relação/interpelação advinda do contato/Dizer de um Rosto humano (...) que não pode ser reduzido ao Logos, urge enfatizar, por um lado, certa aproximação de seu pensamento tanto da genealogia da moral em Nietzsche como da ética originária ontológica em Heidegger. Por outro lado, pretende-se apontar para certo distanciamento desse outro niilismo que se consolida em torno da ética da alteridade em relação ao pensamento dos referidos filósofos trágicos. Afinal, a ética do Rosto visa pensar outramente a transmutação de valores que já não tem como objeto a vontade de potência e/ou o cuidado da Existência pelo ser humano. Graças à radical (alter)ação da condição humana provocada pelo dizer da proximidade do Outro-próximo, desponta nesse cenário uma subjetividade que se caracteriza por uma autêntica maternagem e por uma substituição de outrem. Tendo-se, pois, em mente essas constatações, procurar-se-á descrever os traços indeléveis de certo niilismo disruptivo presente na gênese da filosofia trágica do Rosto do outro. Palavras-chave: Alteridade. Niilismo. Ética. Filosofia. Linguagem. (shrink)

Fundado em 2003 e sob a coordenação do professor Dr. Antônio Carlos dos Santos, o Grupo de Ética e Filosofia Política da UFS congrega professores vinculados ao Departamento de Filosofia (DFL), ao Colégio de Aplicação (CODAP) e ao Programa de Pós-graduação em Filosofia (PPGF), além de discentes (graduação e pós-graduação). Em seus pouco mais de 15 anos de história, as discussões giraram em torno da Filosofia Política, do Direito, da Moral, da Economia, da Religião e da Ética, (...) sempre pautando seus estudos com um olhar analítico e/ou histórico de autores da Modernidade e da Contemporaneidade. (shrink)

In 'Etica e politica,' la cui prima edizione è del 1931, Croce raccolse quattro suoi lavori già apparsi a stampa; Frammenti di etica, Elementi di politica, Aspetti morali della vita politica e Contributo alla critica di me stesso, pubblicato in edizione privata nel 1918. Tutti questi scritti - salvo il Contributo, che è un caso a sé - risalgono dunque al periodo successivo alla prima guerra mondiale, quando il pensiero di Croce sull’etica e sulla politica, anche sotto lo stimolo del (...) fascismo, fu oggetto di una profonda riflessione. Croce non rinnegava in nulla la sua concezione, profondamente laica e moderna, della politica come attività legata alla vita 'economica' dello Spirito, ossia al perseguimento di fini e di interessi particolari; ma ne accentuava il rapporto con l’etica, concepita come risolutiva ispiratrice di una tensione che sottrae la politica al rischio di esaurirsi in se stessa, di rimanere chiusa in una sfera autonoma e isolata. Perciò Croce avversava le 'false unificazioni' come le 'illegittime separazioni' dell’etica e della politica, l’ottuso moralismo come lo spregiudicato machiavellismo. In questa prospettiva egli esaminava i grandi temi dell’esperienza morale e della vita politica. E alla chiarificazione di tali temi si accompagnava quella di problemi storici altrettanto fondamentali; il mutamento di ideali politici in Europa dopo il 1870, la libertà degli antichi e quella dei moderni, il concetto di borghesia. Per queste ragioni, al di là del suo valore di documento, Etica e politica resta un’opera che getta una luce di impressionante chiarezza su questioni dove la confusione da sempre tende a regnare. Ma al tempo stesso si offre come il singolare diario di un grande spirito - anche là dove le pagine si presentano con l’aspetto classico della trattazione organica di un punto di dottrina. (shrink)