A moral kantiana recebe de Hegel a crítica de se constituir um "vazio formalismo', onde o Imperativo Categórico não passa de uma 'indeterminação abstrata'. O debate entre os dois autores pretende recolocar os objetivos fundamentais de cada um e demonstrar a necessidade de sua complementariedade no que se refere a uma avaliação global do agir humano do ponto de vista moral.

El artículo presenta y analiza un conjunto de notas manuscritas de clases para cursos sobre geometría, dictados por David Hilbert entre 1891 y 1905. Se argumenta que en estos cursos el autor elabora la concepción de la geometría que subyace a sus investigaciones axiomáticas en Fundamentos de la geometría . Por un lado, afirmo que lo que caracteriza esta concepción de la geometría es: i) una posición axiomática abstracta o formal; ii) una posición empirista respecto del origen de la geometría (...) y de su lugar dentro de las distintas teorías matemáticas. Por otro lado, sostengo que el papel que Hilbert le confiere a la intuición geométrica en el proceso de axiomatización de esta teoría, permite apreciar claramente su oposición respecto de las posiciones formalistas con las que habitualmente es identificado. (shrink)

O presente trabalho tem por objetivo fornecer uma resposta à crítica direcionada pelo jurista Fábio Konder Comparato ao formalismo jurídico de Kant. Explicarei porque essa crítica se equivoca quando identifica, na Doutrina do Direito de Kant, uma Teoria do Direito incompleta e insatisfatória. Para tanto, pretendo mostrar que o propósito do filósofo alemão não era apresentar uma teoria do direito, mas sim uma Metafísica do Direito. O que explica, por conseguinte, a razão para o direito ter sido concebido como (...) um conceito puro. Além disso, a fim de determinar o significado do formalismo jurídico, ocupar-me-ei da crítica hegeliana ao suposto formalismo ético de Kant, bem como da resposta a essa crítica. (shrink)

Apparsa in versione integrale nel 1916, l’opera che qui offriamo al lettore in una nuova traduzione, accompagnata peraltro dal testo originale e da un esteso indice analitico che per la prima volta, in edizione italiana, restituisce la ricchezza del lessico fenomenologico (e le integrazioni editoriali apportate nel tempo al testo - fino all’ultima edizione tedesca, l’ottava), costituisce l’opus magnum di Max Scheler e, nell’ambito della ragione pratica, un modello di pensiero mai disgiunto dalla vita, capace di guidare, nel sentire e (...) nei corrispondenti giudizi di valore, i nostri passi nel mondo: il nostro volere e il nostro agire. Muovendo da una concezione olistica della percezione assiologica, in linea con i più influenti orientamenti del pensiero filosofico e scientifico contemporaneo, Il formalismo nell’etica e l’etica materiale dei valori presenta una teoria dei valori che sfugge finalmente alla cieca alternativa del relativismo e dell’assolutismo etico e indica con precisione i criteri di correttezza dei giudizi di valore. Nel sottotitolo – Nuovo tentativo di fondazione di un personalismo etico – il volume tradisce, inoltre, l’intento più ambizioso di Scheler, quello di rifondare il classico personalismo declinandolo, appunto, nei termini di una personologia laica che, rivelando all’essere umano un possibile accesso alla propria identità personale e alla propria vocazione, tenta di strapparlo al destino. (shrink)

Este ensaio considera a obra poética de Francis Ponge a partir do debate entre dois movimentos teóricos: a fenomenologia e o formalismo. A partir de certa chave de interpretação proveniente da linguística estrutural, a fenomenologia não constitui um referencial teórico válido para a obra de Francis Ponge. Considerando o teor das críticas à fenomenologia provenientes do estruturalismo, este ensaio explora algumas iniciativas de respostas motivadas pela fenomenologia de Merleau-Ponty. A partir do nó górdio ou elo intrínseco entre as palavras (...) e as coisas, nota-se que ambos os movimentos teóricos participam da composição poética do autor de O Partido das Coisas. Ao rebater as críticas do formalismo, a fenomenologia ganha um papel constitutivo na composição poética. Trata-se de explorar uma alternativa válida e conciliadora entre a fenomenologia e o formalismo. (shrink)

Tencionamos, neste artigo, demonstrar os meandros constitutivos do que seja um formalismo moral em Immanuel Kant, tendo como pressuposto teórico sua compreensão de uma teoria da vontade. Este movimento de análise e demonstração teórica terá como fio condutor a ideia de autonomia que permeia a construção da vontade no formalismo kantiano, ou seja, a pressuposição de uma possível autonomia formal da razão é a base na qual se assenta a teoria moral deste pensador. Para execução de nossa pretensão (...) será necessário reconstituir os pontos nevrálgicos do que venha a ser uma teoria da vontade para em seguida analisar os pressupostos kantianos que realçam a centralidade da autonomia da razão na compreensão de uma vontade livre. Desta maneira, o que se pretende por em desnudo é a originalidade kantiana, em relação à tradição que promulga a vontade como marca da liberdade humana, a partir de seu pressuposto de autonomia formal na constituição moral do indivíduo humano. (shrink)

A partir de mediados del siglo XIX, y como rechazo de la historiografía del arte subordinada a sistemas filosóficos universales, el Formalismo intenta desarrollar la Historia del Arte como disciplina científica a partir del principio de la autonomía artística. La expresión más acabada de los métodos formalistas se encuentra en los conceptos de Wolfflin y en su explicación del paso entre el Renacimiento y el Barroco. Las ideas del Formalismo tuvieron una resonancia permanente en el desarrollo de las (...) vanguardias y su interés por el predominio de la forma artística. Pero, de la misma manera, estas ideas participaron en la crisis de toda la Modernidad. En las últimas décadas han aparecido nuevas perspectivas que intentan recuperar sus aportes para la disciplina de la Historia del Arte y la práctica de la crítica. (shrink)

Las razones con las que Joseph Kosuth ha defendido el arte conceptual dan por supuestas las categorías del formalismo que Kosuth pretende criticar, y meramente las invierte. Ello obedece a una noción restringida de verdad, entendida como adequatio o como tautología (formal). La consecuencia ineludib..

Pensamos que apesar de Kant inaugurar sua filosofia crítica tratando das condições de possibilidade formais para resolução de problemas (filosofia crítica), ele avança na década de 1790 em direção a estabelecer a antropologia como finalidade da sua filosofia. Considerando isso, o objetivo deste escrito é mostrar que a recepção da filosofia kantiana nos séculos XIX e XX foi logicista e formalista, ressaltando bem mais sua base transcendental que pragmática (em sentido kantiano). Desse modo, o retorno a Kant, promovido pelo Neokantismo, (...) contribuiu para o esquecimento e não tematização da centralidade da sua antropologia, pois se voltou às condições de possibilidade para a consolidação das ciências na segunda metade do século XIX e legou ao kantismo do século XX modelos interpretativos de viés logicista a analítico, deixando de lado qualquer reflexão profunda sobre a parte empírica de sua filosofia, posto considerá-la impura. Também pontuaremos que a própria ciência etnográfica desconsidera qualquer herança de Kant em sua constituição. No final, provaremos estatisticamente, por meio da análise do centenário histórico da revista Kant Studien que houve um baixíssimo volume de textos sobre temas pragmáticos. A antropologia de Kant foi esquecida pela fortuna crítica, quando deveria ter sido posta como central. (shrink)

This essay discusses three axioms of sociopoietic theory from the point of view of philosophy of social science. The first axiom, its de-ontologised character, it is associated to theory formalism and it allows to question the validity of a factual theory that do not presuppose the reality. Th..

O presente artigo pretende problematizar, nos três primeiros livros filosóficos de Sartre, a noção de consciência, em torno de um duplo horizonte de interlocução: o legado “formalista” kantiano, e os diversos projetos de “ciência psicológica” existentes nos séculos XIX e XX. Para isso, recompõem-se esses dois horizontes a partir do panorama feito por Sartre desde o momento cartesiano, discutindo as diferentes filosofias da subjetividade e culminando na noção de “intencionalidade”, formulada por Husserl. A noção de consciência intencional serviria como referência (...) para julgar tanto o legado filosófico, quanto para depurar seus prejuízos, entrevistos até mesmo nos contemporâneos de Sartre. ///////////////////////////// This paper intends to discuss, in the three first philosophical books of Sartre, the concept of “conscience”, on two sorts of problems: the kantian legacy, called “formalist”, in one side, and the several projects of “psychological sciences” of XIX and XX ́s centuries. In order to do that, the text retraces the panorama made by Sartre, beginning with the cartesian moment, passing by the theme of “subjectivity”, and culminating with the notion of “intentionality”, on Husserl. The notion of intentional conscience would function as referencial, to judge the philosophical legacy, and even though to purify its defects, seen through the contemporaries of Sartre. (shrink)

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In 1930, Johann von Neumann, together with Rudolf Carnap and Arend Heyting, participated in a conference held in Königsberg, called “Second Seminar on the Epistemology of Exact Sciences”. The idea behind the reunion of these three researchers was to compose a fairly faithful picture of the three main foundational programs of mathematics at the time: formalism, logicism, and intuitionism. The main objective of this paper is to propose an analysis of the text “The Formalist Foundation of Mathematics” presented by von (...) Neumann in this conference. We show how, from von Neumann's perspective, the problem of the consistency of mathematical theories results from the transformation of a genuinely philosophical question into a genuinely logical-mathematical question and how a proof of consistency could be seen as the solution to the foundational problem. In the final part of the text, we present some considerations about Gerhard Gentzen’s consistency proofs and their importance to contemporary proof theory. (shrink)

John Etchemendy argumenta que, dado el fracaso del análisis tarskianode la noción intuitiva de consecuencia lógica, no hay razones para considerara la formalidad una condición necesaria para dicha relación. En el presentetrabajo critico este argumento. Primeramente, busco mostrar que la crítica deEtchemendy al análisis tarskiano asume dos requisitos de éxito elucidatorio queno es razonable adoptar conjuntamente. En segundo lugar muestro que, rechazadala anterior asunción, dos argumentos a favor de la adecuación extensionalde dicho análisis confieren apoyo al formalismo. Finalmente, menciono (...) algunasconocidas consideraciones de índole pragmática en favor del formalismo. (shrink)

El presente trabajo desarrolla varios aspectos epistemológicos de la Teoría de la Elección Racional. Se da una perspectiva histórica de la tradición científica occidental en la cual se inscribe la misma, ligándose profundamente a la epistemología idealista y racionalista. Se incluye también un repaso a la revisión crítica de la "racionalidad limitada" opuesta a la TER y de algunos elementos de estudios en psicología aplicados a la economía que contradicen los supuestos de la racionalidad sustantiva. Por último, se hace un (...) repaso de la pretensión de la TER de separarse de cualquier ética, dada su presunción de cientificidad, convirtiéndose, ella misma, en un poderoso ethos en el ámbito de la economía y, por consiguiente, en el político. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:BOOK REVIEWS 135 of his "public philosophy"? The Lawgiver analogy can hardly explain it. Rousseau's Lawgiver is not a philosopher inventing a doctrine but a statesman and educator establishing the reign of law among his own people. Did Rousseau really see himself in this position? The texts do not, in our judgment, support this view. Broome vacillates between seeing in the Lawgiver analogy a doctrinal necessity and an idiosyncrasy (...) born out of Rousseau's near-madness, a consequence of his ambiguous belief that for Rousseau all philosophical problems are personal ones (p. 12). The author is much indebted to current French and Swiss Rousseau studies whose findings he introduces, often with independent, sometimes with wilful adaptations. Since he gives no footnote references to this literature, the reader to whom the book is addressed has no way of distinguishing established critical opinion from the author's own interpretations which have not yet passed the critical test. (The Fall-and-Redemption theme, e.g., is well established, but nowhere has it been made the foundation of exegesis, for the good reason that it is not central enough.) The book should therefore not be taken as a synthesis of current Rousseau research. It is an independent effort to introduce the English student to the new direction in Rousseau exegesis which tries to grasp the unity of the man's life and thought, and seeks to understand him intus et in cute, as he himself had wanted it. GREGOR SEBBA Emory University Alle Origini del Formalismo Giurdico. By A. Negri. (Padova: 1962) In his book At the Origins of Legal Formalism, realizing the problematic nature of the idea of form in Kantian thought, Negri goes back to the origins and the historical, ethical, and political motivations of this ambiguity. Then he examines the prolonging of this ambivalence in the tortuous involutions of the thought of post-Kantian jurists, and points out the consequences. Negri notices how Kant puts form into the frame of reference of intelligible totality and how this leads to very ambivalent interpretations. In fact, as Goldmann too noted, the idea of transcendental totality, when applied to the historical world, becomes a universe that is humanly and concretely dialectical; but at the same time, the idea of form appears in another aspect as a sign of the development of transcendental totality. This means that Kant has both a critical and a metaphysical ideal, and this duplicity is found in the ambivalence of the idea of form, conceived from one point of view as a condition of critical research and from the other point of view as constitutive of metaphysical reconstruction (p. 65). Corresponding to this double conception of form is the ambiguous conception of freedom which Kant uses in legal philosophy. On one hand following Rousseau's opinion, Kant interprets freedom as autonomy of mind, and to this conception of freedom there corresponds the conception of form as constitutive of objectivity. This is developed in the Critique of Practical Reason. But on the other hand, following Montesquieu's opinion, as G. Gurwitch noted, Kant interprets freedom as independence, and, of course, to this conception of freedom there corresponds the conception of form as a "rational structure, as a registration of relations of wills" (p. 74). In this last case Kant appears to accept concretely "legal formalism as a liberal and ideological foundation, rejecting the formative element of democratic ideology to the limbo of a well-intentioned morality" (p. 74). However, these two conceptions of freedom and form complement each other because "independence conditions autonomy, and then reciprocally the autonomous contents of the right are interpreted as independence" (p. 71). But in this way, as Negri subtly notes, independence overburdens itself with that metaphysical character which is peculiar to autonomy, whereas autonomy then loses much of its metaphysical and constitutive importance, because it is used to define individual independence and is therefore bound to a "doctrinaire individualism" (p. 76). These different meanings in Kantian thought are historically justified because Kant as a 136 HISTORY OF PHILOSOPHY man felt two needs :"the theoretical need for guaranteeing a priori the subsistence of an ethical sphere against the Enlightenment's emphasis on happiness, and the... (shrink)

Without doubt, in modern society -specially within the European and Northeamerican boundaries- the formalistic doctrine of Dewey, Piaget, Kohlberg, Popper, Reed, Rest, Apel, Habermas and rorty has a deep influence at all levels: personal, social, political, and cultural. This study recognices the moral interest of the so called "consensus ethics", but points out important shortcomings of this approach.

O objetivo proposto pelo presente trabalho é o de expor a crítica elaborada por Schopenhauer à moral kantiana, em especial, na medida em que ela se volta para os conceitos de vontade-livre e imperativo categórico. Com efeito, Schopenhauer (1788-1860) reconhece os méritos de Kant (1724-1804) não só no âmbito da epistemologia, como também na ética, por tê-la desvinculado de todo eudaimonismo. Porém, ele ainda assim direciona-lhe algumas críticas com enfoque em questões como o formalismo da ética kantiana e o (...) seu caráter dietético, i. e., prescritivo, que aqueles conceitos lhe adicionam. (shrink)

Qual a Filosofia da Natureza que podemos inferir da Física Contemporânea? Para Werner Karl Heisenberg, prêmio Nobel de Física de 1932, a ontologia da Ciência Moderna, estruturada no materialismo, no mecanicismo e no determinismo já não pode servir de fundamento para a nova Física. Esta requer uma nova base ontológica, onde o anti-realismo, seguido de um formalismo puro, aparece como o princípio basilar de uma nova Filosofia Natural.

The intellectual hegemony of Catholicism in the general understanding of teaching throughout the Middle Ages suffers a rollover in the beginning of Modernity. The enquiry on the philosophical foundations and demarcation criteria of these confronted theories allows us to measure its real essence, the description of which could be established by taking into consideration Tomist pedagogy as the paradigm to which Comenius’ and Rousseau’s pedagogy is opposed.

In his book Philosophy of Right Hegel has criticized Kant´s moral philosophy negatively, labeling it as an “empty formalism”. As a matter of fact, Kantian concepts such as good will, categorical imperative and duty are rejected by Hegel because he considers them formal, empty and unilateral. In spite of this, by means of a scrutiny of Hegel’s argument it can be thought that such a criticism is only based upon Kant’s Groundwork of the Metaphysics of Moral. Therefore, Hegel has a (...) partial interpretation of Kant’s moral philosophy. To show this, I will first present the three concepts at issue, then I will expose Hegel’s critic to these concepts, and finally I will show some other elements in Kantian moral philosophy that allow us to reconsider Hegel’s critic. This is done in order to show that Kant’s moral philosophy is neither empty nor unilateral, despite being formal, like Hegel’s thought. (shrink)