Este artigo apresenta uma abordagem da cidade contemporânea do ponto de vista da contribuição das novas tecnologias digitais na constituição de laços sociais e na caracterização dos espaços urbanos. A análise de exemplos de interações cotidianas entre o meio digital e a cidade ilustra as considerações teóricas sobre novas formas de experiências do espaço social, mais precisamente a da ubiqüidade, na construção de novas experiências espaciais coletivas.

A crise dos modelos de representação fundadas em unidades coerentes e ordenadas parece ter como um dos traços o que Bruno Latour (1993) chamou de “híbridos”(1). Os híbridos são a figura da multiplicidade que não cabe em categorias e que a modernidade “varia para baixo do tapete”. Atualmente, assistimos ao “retorno dos que nunca foram”, que interpelam de forma contundente nossas formas de vida, fortemente apoiadas na técnica. Mas como apreender os fluxos de discursos e práticas mediatizadas que nos atravessam (...) sem cair nas armadilhas do tecnicismo? Que configurações poderiam hoje assumir práticas e discursos críticos? Que agenciamentos propor? Tentar compreender o estatuto do tecnológico, do político, do artístico, do urbano e do banal como “artes do fazer” parece-nos uma tarefa urgente e necessária. Gilles Deleuze (1977), em “Kafka, por uma literatura menor” (2), deixa-nos uma importante pista, ao afirmar, em sua definição de agenciamento, que “a técnica é antes de tudo social”. A direção nos permite avançar para além das concepções instrumentalistas e dicotômicas da técnica e percebê-la enquanto processo complexo de mediação. De fato, como também afirmava Simondon (1989), os objetos técnicos sempre foram gerados por mediação e geradores de mediação(4). O presente número da Revista Logos traz justamente contribuições para fomentar esse debate e para compor o já vasto quadro das cartografias sobre tecnologia e sociabilidade no Brasil, no campo das possibilidades de mediação sociotécnica. Trata-se de um número especial, organizado dentro da parceria PPGC-Uerj e Centre d’Etudes sur l”Actuel et lê Quotidien (CEAQ) - Paris V, com a colaboração do Professor Stéphane Hugon, coordenador do GRETECH, grupo de pesquisa sobre Tecnologia e Quotidiano. Se, por um lado, o conjunto de artigos compartilha determinados referenciais teóricos, por outro, acolhe também visões próprias, forjadas a partir de diferentes experiências sociais e em distintos contextos culturais. Em comum, todos partem de certa forma da percepção de que as mediações presentes nos processos de sociabilidade podem colaborar nos processos de negociação com as regras e códigos sociais vigentes para inventar outros possíveis. Todos, de certa forma, dão a ver, em seu conjunto, que entramos numa arena onde os diversos elementos que constituem o social interagem e ganham novos contornos: o político não dialoga apenas com o “ideológico”, mas também com o cultural, o subjetivo, o artístico. Da mesma forma, a arte, por exemplo, não diz respeito apenas ao cânone, mas também ao político, ao urbano, ao sensual e ao banal. Com isso, também a noção de tecnologia se amplia e, entendida como “máquina social”, pode ajudar-nos a melhor apreender as dimensões dos fenômenos culturais e de comunicação hoje. Os onze textos reunidos neste número apontam exatamente para o momento singular em que vivemos sob alguns de seus mais diversos ângulos. Stéphane Hugon da Universidade René Decartes-Paris V/CEAQ discute a importância dos processos de apropriação da tecnologia no quotidiano; João Maia e Eduardo Bianchi, da UERJ, abordam a sociabilidade de jovens adolescentes de uma favela carioca como forma criativa de cidadania; Vicenzo Susca, da Universidade René Decartes-Paris V e da Università di Lingue e Comunicazione de Milão, aborda o aspecto subversivo das tecnologias, através de uma perspectiva transpolítica; Beatriz Bretas da UFMG apresenta estudos de caso sobre modos de organização de redes sociais virtuais no Brasil; Fabio Larocca discute como as tecnologias alteram nosso olhar sobre as dinâmicas sócio-espaciais no contexto das cidades; Florian Dauphin faz uma análise do sofware livre na França, país com uma das mais fortes tradições de organização social desse movimento na Europa; José Pinheiro Neves, da Universidade do Minho, recupera a contribuição de Simondon para uma análise da percepção das imagens nas telas dos computadores; Shangsub Choi, do Korea Information Society Development Institute, aborda as mudanças propiciadas pela internet no quotidiano de pessoas e empresas e as possibilidades de contra-poder; a arquiteta e urbanista Julieta Leite aposta na integração das tecnologias digitais aos tecidos da cidade para a construção de novas experiências espaciais coletivas; Maria da Luz Correia analisa a recuperação da comunicação por cartões postais nos dias atuais. Finalmente, Hedi Zamouri faz uma etnografia da Brigada Anti-Pub, movimento contra o abuso da publicidade nos espaços públicos de Paris e José Cláudio Castanheira resenha o último livro de Shetyl Turkle, “História íntima dos objetos”. A Logos 29, edição especial, chega assim aos leitores com uma gama variada de proposições e de lugares de observação, brindando-nos com novas pistas para a análise de questões que compõem a pesquisa atual no campo da comunicação. Desejamos a todos uma boa leitura. Fernando Gonçalves Editor temático desta edição especial da Logos. Professor adjunto da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e membro do Grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade, do PPGC-Uerj, onde leciona a disciplina “Tecnologias e Formas de Vinculação Social”. Notas 1 Latour, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994. 2 Deleuze, Gilles. Kafka, por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago, 1977. 3 Simondon, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. 4eme Édition. Paris: Aubier, 1989. (shrink)

Tom Kelly argues that instrumentalist aeeounts of epistemie rationality fail beeause what a person has reason to believe does not depend upon the eontent of his or her goals. However, his argument fails to distinguish questions about what the evidence supports from questions about what a person ought to believe. Once these are distinguished, the instrumentalist ean avoid Kelly’s objeetions. The paperconcludes by sketehing what I take to be the most defensible version of the instrumentalist view.

Tom Kelly argues that instrumentalist accounts of epistemic rationality fail because what a person has reason to believe does not depend upon the content of his or her goals. However, his argument fails to distinguish questions about what the evidence supports from questions about what a person ought to believe. Once these are distinguished, the instrumentalist can avoid Kelly’s objections. The paper concludes by sketching what I take to be the most defensible version of the instrumentalist view.

Sustainability reporting has become a well-entrenched practice in the mining sector. Failure to adequately live up to societal expectations is now considered a significant threat to the viability of the industry. There is general agreement that broad endorsement of standards for nonfinancial disclosure supports mining companies to improve their image, while conflicts persist. Because sustainability reports “speak” on behalf of sustainably operating organizations and may create socio-political effects, we explore the symbolic nature of SR. We conceive of SR as a (...) performative practice to research how it interferes with the world that it seeks to represent. Our case study research suggests that conformity with global templates is not an end in itself but might create below-compliance effects if a common interest in mining is developed in local arenas that avoids clarification of impacts and maintains ambiguity over responsibility. (shrink)

This examination of a fundamental but often neglected aspect of the intellectual history of early modern Europe brings together philosophers, historians and political theorists from Great Britain, Canada, the United States, Australia, France and Germany. Despite the diversity of disciplines and national traditions represented, the individual contributions show a remarkable convergence around three themes: changes in the modes of moral education in early modern Europe, the emergence of new relations between conscience and law (particularly the law of the state), and (...) the shared continuities and discontinuities of both Roman Catholic and Protestant moral culture in relation to their medieval past. (shrink)

Journal Name: Semiotica Issue: Ahead of print.

This paper reports on the results of a survey of faculty members at California State University, Northridge in Los Angeles, California regarding their understanding of and familiarity with the concept of fake news. With very few studies published on the attitudes of teaching faculty at universities, this study is a unique approach to the issues facing educators, knowledge creators, and information specialists. The paper examines the origins of the term “fake news”, the factors contributing to its current prevalence, and proposes (...) a new definition. It also reports upon the attitudes that teaching faculty hold, and how they define fake news within their specific disciplines. Though nearly all surveyed faculty felt fake news was an important topic that impacted them professionally, the researchers also find that faculty across all disciplines and ranks, ages, and gender, hold widely differing conceptions of fake news. This lack of consensus may have future implications for students in particular and higher education in general and are worth exploring further. (shrink)

Grammatical gender processing during language production has classically been studied using the so-called picture-word interference (PWI) task. In this procedure, participants are presented with pictures they must name using target nouns while ignoring superimposed written distractor nouns. Variations in response times are expected depending on the congruency between the gender values of targets and distractors. However, there have been disparate results in terms of the mandatory character of an agreement context to observe competitive gender effects and the interpretation of the (...) direction of these effects in Romance languages, this probably due to uncontrolled variables such as animacy. In the present study, we conducted two PWI experiments with European Portuguese speakers who were asked to produce bare nouns. The percentage of animate targets within the list was manipulated: 0, 25, 50, and 100%. A gender congruency effect was found restricted to the 0% list (all targets were inanimate). Results support the selection of gender in transparent languages in the absence of an agreement context, as predicted by the Gender Acquisition and Processing (GAP) hypothesis (Sá-Leite et al.,2019), and are interpreted through the attentional mechanisms involved in the PWI paradigm, in which the processing of animate targets would be favored to the detriment of distractors due to biological relevance and semantic prioritization. (shrink)

One of the central aims of the neo-mechanistic framework for the neural and cognitive sciences is to construct a pluralistic integration of scientific explanations, allowing for a weak explanatory autonomy of higher-level sciences, such as cognitive science. This integration involves understanding human cognition as information processing occurring in multi-level human neuro-cognitive mechanisms, explained by multi-level neuro-cognitive models. Strong explanatory neuro-cognitive reduction, however, poses a significant challenge to this pluralist ambition and the weak autonomy of cognitive science derived therefrom. Based on (...) research in current molecular and cellular neuroscience, the framework holds that the best strategy for integrating human neuro-cognitive theories is through direct reductive explanations based on molecular and cellular neural processes. It is my aim to investigate whether the neo-mechanistic framework can meet the challenge. I argue that leading neo-mechanists offer some significant replies; however, they are not able yet to completely remove strong explanatory reductionism from their own framework. (shrink)

En el presente trabajo se desarrollarán algunos avances del grupo de investigación Feminización de la Extensión Crítica, el cual forma parte del Grupo de Trabajo Extensión crítica: teorías y prácticas en América Latina y el Caribe del Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO). Este grupo tiene como objetivo hacer visibles algunos invisibles que sostienen y reproducen la división social, técnica y sexual de la práctica extensionista, utilizando dos estrategias: 1- constituir la extensión universitaria en objeto de análisis y; 2- revisar (...) su corpus teórico desde las categorías propuestas por los feminismos academicistas y populares. Se presentarán algunos resultados preliminares obtenidos a partir de la lectura sintomal (leer un texto o un corpus teórico no solo por lo que dice sino también por lo que omite o silencia), lo que permite la elucidación crítica de los sesgos sexistas en el interior de las propias prácticas y construcciones teóricas para posibilitar reconceptualizaciones y aportes. Se incorpora además una nueva estrategia de abordaje: el análisis de la implicación subjetiva, para permitir el despliegue de lo opaco, para poder así actualizar la extensión crítica latinoamericana y caribeña y continuar recorriendo, con pasos renovados, los caminos de la extensión critica que ya fueran marcados por otrxs. (shrink)

El presente artículo se inscribe dentro de la tradición interdisciplinaria e intenta hacer un aporte en el campo de las relaciones entre psicoanálisis y fenomenología hermenéutica. Puntualmente, la contribución se centra en señalar la transformación que Winnicott realiza de la metapsicología freudiana. Para lograr este propósito, se asume como criterio de análisis de la obra de Winnicott las reflexiones fenomenológico-hermenéuticas de la lectura que P. Ricoeur hace de la metapsicología freudiana en _Freud: una interpretación de la cultura_.

El propósito de este trabajo es doble: por un lado, intentaremos exponer el vínculo entre sublimación y ciencia en Freud y la relación entre la desmundanización y el discurso teórico en Heidegger con el fin de establecer sus similitudes y diferencias. Y, por el otro, el trabajo propone una lectura crítica de la concepción heideggeriana de la ciencia a partir de la noción freudiana de sublimación. La idea es mostrar que Heidegger no lograría ver un significado positivo de los discursos (...) objetivantes en la constitución de la propiedad del Dasein, es decir, en la modalidad auténtica de la subjetividad. Asimismo, se afirma que la interpretación enunciativa de la segunda tópica de Freud posibilita una crítica a su epistemología naturalista.The purpose of this paper is double: at one side we tried to expose the link between sublimation and science in Freud and the relationship between unworlding and the theoretical discourse of Heidegger with the aim of establishing similarities and differences. And on the other side, the paperintends a critical reading of Heidegger’s conception of science by means of Freud’s conception of sublimatization. The idea is to show that Heidegger fails to see a positive meaning in the objectivizing discourses in the constitution of the property of Dasein, that is, in the authentic mode of subjectivity. In additionthe article maintains that the enunciative interpretation of Freud’s second topic makes possible an criticism of his naturalistic epistemology. (shrink)

ABSTRACT We have several objectives in this article. Firstly, we return to the category of semiosphere due to its dialectical and polysemic character, but we also introduce some reflections in order to analyze more complex cultural productions. In this same sense, the category of internal and external semiotic border allows us to present the cultural, intercultural, and transcultural translation problems that are articulated with the dynamic changes of every culture. Secondly, we examine the category of culture and articulate it with (...) the no-culture, with the anti-culture, which would lead to propose three types of semiosphere: cultural semiosphere, noncultural semiosphere, and anti-cultural semiosphere, which introduce controversial aspects that must be considered. Thirdly, we study Iuri Lotman’s latest approaches on the unpredictable in cultural processes, assuming assumptions of complexity and transdisciplinarity that are present in all his work. (shrink)

Este trabajo se propone defender una interpretación moderada de los argumentos de Thomas Pogge sobre justicia y pobreza globales, elaborados en su libro La pobreza en el mundo y los derechos humanos. Para esto, se analizará minuciosamente la reconstrucción que los críticos hacen de los argumentos de Pogge. Con esto, se espera poner de manifiesto que dicha reconstrucción se aleja en muchos casos de una interpretación mínimamente caritativa y malinterpreta los argumentos originales de este autor. Así, en este trabajo, se (...) defenderán una tesis principal y una subtesis. 1. Tesis principal. El deber negativo de no “cooperar en el mantenimiento de instituciones sociales injustas sin hacer una protección que compense y esfuerzos de reforma para sus víctimas” (en adelante, el “deber de no contribuir con la injusticia”) es menos exigente de lo que los críticos de Pogge afirman. Para defender esta tesis, se mostrará la relación entre el deber negativo de no contribuir con la injusticia y las obligaciones positivas de 1) proteger a las víctimas de un orden institucional injusto y de 2) trabajar para reformar los rasgos injustos de ese orden. Asimismo, se tratará de establecer cuáles son las implicancias prácticas de estas dos obligaciones positivas. 2. Subtesis. La violación del deber de no contribuir con la injusticia no convierte a los agentes morales en “violadores” de derechos humanos, tal como los críticos de Pogge sostienen, sino en “contribuyentes”. Para defender esta subtesis, se examinarán las críticas que se le formulan al autor con respecto a la falta de cumplimento del deber de no contribuir con la injusticia y se explicitarán las consecuencias del incumplimiento de este deber y de las dos obligaciones positivas mencionadas. El objetivo general de este trabajo es ofrecer una interpretación consistente de los principales argumentos de Pogge sobre justicia y pobreza globales que esclarezca los puntos incomprendidos o malinterpretados por sus críticos más importantes. Así, este trabajo constituye una contribución valiosa al campo de estudio, ya que, 1) sienta sobre bases más firmes una de las teorías filosóficas contemporáneas más citadas y ampliamente debatidas sobre justicia global y 2) facilita un verdadero intercambio de ideas entre filósofos, filósofas y otros expertos en el tema, mediante un real entendimiento de los argumentos poggeanos. (shrink)

Partiendo del supuesto de que lo acontecido al interior de los Centros Clandestinos de Detención (CCD) configuró una experiencia límite cuyos efectos se sostienen aún en el presente, el objetivo de este artículo consiste en aproximarnos a los modos de emergencia y/o persistencia de la violencia vivida en el espacio subjetivo. A partir del análisis de entrevistas en profundidad a sobrevivientes de los CCD en la Argentina, abordaré las formas de irrupción/disrupción narrativas que se producen en la evocación presente de (...) la experiencia de la (propia) desaparición. Si estas formas de persistencia remiten, por un lado, a temporalidades propias del acecho y la ruptura, se solapan también en y con nuevas temporalidades que lejos de subsumir al sujeto en el presente continuo, acuciante y paralizante de la violencia vivida, tornan posible la vida en términos de la proyección a futuro y la afirmación del sujeto en el presente. (shrink)

El tema de los celos ha sido recurrente en las novelas europeas del cambio de siglo XIX al siglo XX. Senilità (1898) y Un amour de Swann, –la segunda parte de Du côté de chez Swann (1913)– comparten esta temática que se encuentra relacionada con la noción de enfermedad. Los celos en tanto enfermedad que contraen los protagonistas de estas novelas tienen implicancias directas en nuevas formas estéticas del género novelesco Fin-de-Siècle. Este trabajo analiza hermenéuticamente y desde una perspectiva comparada (...) la composición de la novela de los celos y la figura del celoso. Sostiene que dicha composición de la trama inclina a las novelas seleccionadas a tomar un estilo decadente que recupera la mímesis (en momentos en los que l’art pour l’art atenta contra ella). Esta recuperación de la mímesis es una creación estética que entabla un vínculo explícito con la praxis social a través del celoso burgués (de pequeña o alta burguesía) y sus acciones detectivescas que, sin embargo, no tienen ninguna finalidad orientada a la verdad o la moral. En consecuencia, al no obedecer a un propósito práctico, la novela del celoso concluye estéril. (shrink)

Name der Zeitschrift: Kant-Studien Jahrgang: 108 Heft: 2 Seiten: 175-194.

The synthetic experience can be understood as the natural experience extended through technological means. These means are usually designed to immerse a person or people into a representation of reality, being that reality is one of being immersed in a task, a state of mind or an imagined space, or a combination of them. To represent reality, technology is built around the human perceptual system that connects with the focus of its attention towards the outside world. In handling reality, the (...) human perceptual system also extends inwards, to patterns of reasoning where the structure of the body, that is, the perceptual system itself, models the organization of ideas and interaction. Therefore, a synthetic experience has unique potential to allow for interaction with structures of the mind. (shrink)

Los asesinatos de los estudiantes universitarios Cabral y Bello durante las protestas ocurridas a mediados de mayo de 1969 fueron un punto de inflexión en las crecientes manifestaciones estudiantiles que, unidas a las de otros sectores, desembocarían el 29 de mayo en el Cordobazo.

O presente artigo tem por objetivo mostrar, desde a psicanálise freudiana, um caminho possível que a leva ao encontro da filosofia de orientação fenomenológica. Em O eu e o isso, de 1923, Sigmund Freud emprega uma nova noção pouco explorada na literatura psicanalítica: o eu-corpo. O escopo de nossa análise delimita-se à interpretação e à explicitação da noção de eu-corpo tal como esta foi apresentada por Freud, confrontando-a com a fenomenologia em Merleau-Ponty e Michel Henry. Para tanto, propomos uma análise (...) em quatro tempos. Inicialmente, evidenciaremos o entendimento de Freud sobre o modelo de psicologia originada em Brentano que tem como um de seus desdobramentos a fenomenologia. Depois, mostraremos como a concepção do isso, segundo o próprio texto de Freud, foi determinante para que ele formulasse uma revisão da primeira tópica e a incorporasse em uma segunda tópica. Por fim, nas últimas duas partes, examinaremos o tratamento dado por Merleau-Ponty e Michel Henry à questão do corpo. Concluímos que é possível o encontro entre a psicanálise e a fenomenologia via a noção de eu-corpo freudiano; contudo, tal condução implicará reformulações em teses centrais da psicanálise. (shrink)

SUMARIO Artículos ¿Por qué democracia? Referencia a los derechos humanos y a la ciudadanía. Why democracy? Reference to human rights and citizenship. Bozo de Carmona, Ana Julia Libertad de expresión y "libertad cómica". Free speech and "comical liberty".Calvo González, José La justicia según J. Finnis. Justice according to John Finnis. Hocevar G., Mayda G. El lenguaje sagrado y su escritura. The sacred language and its writing. Lizaola, Julieta Del carácter coactivo de la μετηνεστασζ en Tucídides. On cornening to compelling (...) nature of Thucydides' μετηνεστασζ. Meabe, Joaquín E. Apuntes para una filosofía crítica de la historia regional. Notes for a critical philosophy concern to the regional history. Mora García, José Pascual Competencia política partidista en los textos de Simón Bolívar . The defender political competition in the Simon Bolivar’s writings . Ortiz Palanques, Marco Fundamentación socio-jurídica de los procesos normativos. Social and juridical reasoning about the normatives changes. Pavó Acosta, Rolando Filosofía y psicopatología en Karl Jaspers: los entramados de la existencia. Philosophy and psychopathology in Karl Jaspers: the studworks of the existence. Portuondo Pajón, Gladys L. La doctrina platónica del alma en la «república». The platonic doctrine of the soul in the «republic» dialogue. Suzzarini, Andrés Una aproximación a la concepción romana del derecho. An estimate study to the roman concept of law. Terán Pimentel, Milagros Interdisciplinares Lo dionisíaco y lo apolíneo en Don Juan Tenorio. The dionysiac and the apolline in Don Juan Tenorio. Pérez Lo Presti, Alirio. (shrink)

Dual process theory proposes clusters of features that form two dichotomous groups in cognition. One standing internal issue is defining what the reference of these two dichotomous groups could be in the mind or brain. Does dual process theory speak of two systems, types, minds, modes, kinds or just metaphors? A particular common answer is that differences in clusters of features are evidence of different underlying systems, often called system 1 and system 2. However, the suggestion to abandon the ‘system’ (...) terminology is now common in the literature, but the consequences of doing so need to be addressed. This work reviews and critically discusses previous suggestions. (shrink)

Macrobio dedicó especialmente uno de sus textos, Saturnalia a la discusión de la obra y la persona de Virgilio –considerado tanto autoridad poética como filosófica y religiosa— aplicando como estrategia la comparación con la otra gran auctoritas de la Antigüedad: Homero. Si bien el punto de partida es la valoración de las habilidades literarias, la competencia se dirime finalmente apelando al plano de la moral y del respeto por la tradición, ambos contemplados en la práctica de la imitatio, fundamental en (...) la Antigüedad Tardía y en particular en la obra macrobiana. (shrink)

Reseña de: Kohan, Walter. Viajar para vivir: ensayar. La vida como escuela de viaje. Buenos Aires: Miño y Dávila, 2015, 285 p.

Siguiendo a Martha Nussbaum, Graciela Vidiella argumenta que las humanidades están llamadas a cumplir un rol importante en la promoción de la ciudadanía virtuosa que es tan crucial para la salud de nuestras democracias. Este trabajo pretende aportar al proyecto de promover una ciudadanía virtuosa reuniendo tres reflexiones sobre el tipo de educación humanística del que cabe (y el tipo del que no cabe) esperar un aporte significativo en ese sentido. Argumentaré, en primer lugar, que una educación humanística que esté (...) a la altura de tal propósito, no puede ser concebida ni practicada como un bien Veblen. Sostendré, en segundo lugar, que una formación humanística que busque promover las virtudes cívicas necesita apoyarse en una concepción integrada del conocimiento que lo entienda como parte de la sabiduría y reconozca la centralidad del conocimiento vivo frente al conocimiento inerte. Por último, señalaré la importancia de diseñar las tareas formativas y los instrumentos de evaluación con vistas a entrenar a los estudiantes en las habilidades requeridas para el pensamiento crítico y propondré una herramienta idónea a tal efecto. De estas tres maneras, intento aportar algunas precisiones sobre el tipo de educación humanística del que cabe (y el tipo del que no cabe) esperar contribuciones significativas de cara a fomentar el desarrollo de una ciudadanía virtuosa. (shrink)

One variety of love is familiar in everyday life and qualifies in every reasonable sense as a reactive attitude. ‘Reactive love’ is paradigmatically (a) an affectionate attachment to another person, (b) appropriately felt as a non-self-interested response to particular kinds of morally laudable features of character expressed by the loved one in interaction with the lover, and (c) paradigmatically manifested in certain kinds of acts of goodwill and characteristic affective, desiderative and other motivational responses (including other-regarding concern and a desire (...) to be with the beloved). ‘Virtues of intimacy’ as expressed in interaction with the lover are agent-relative reasons for reactive love, and like other reactive attitudes, reactive love generates reasons in its own right. Within a broad conception of the virtues, reactive love sheds light on the reactive attitudes more generally. (shrink)

En este breve trabajo hago dos cosas. En primer lugar, señalo que el costo de satisfacer el derecho a verse libre de pobreza no debería convertirse en una cuestión decisiva, si es que vamos a tomarnos en serio la existencia de tal derecho. Y, en segundo lugar, apoyo (desde la perspectiva utilitarista de Peter Singer) la posición que sostiene que erradicar la pobreza mundial no implica un costo significativo y que, por lo tanto, la persistencia de este problema es absolutamente (...) irracional y gratuita. (shrink)

El objetivo de este ensayo es hacer una defensa de la exigibilidad de los derechos económicos y sociales. Esta noción se refiere a “la posibilidad de reclamar ante un juez o tribunal de justicia el cumplimiento, al menos, de algunas de las obligaciones que se derivan [de estos derechos]”. Para realizar este objetivo, procederé de la siguiente manera. En la sección II, haré una reconstrucción de uno de los argumentos más tradicionales que se han ofrecido en contra de la exigibilidad (...) de los derechos económicos y sociales. En la sección III, haré una reconstrucción de la interpretación institucional de los derechos humanos, presentada por el filósofo Thomas Pogge, en su libro La pobreza en el mundo y los derechos humanos. La relevancia de esta interpretación consiste en que pretende trascender la crítica libertariana que sostiene que los derechos económicos y sociales no son derechos humanos. En la sección IV, me ocuparé de los derechos económicos y sociales incluidos en la Constitución nacional y en varios instrumentos internacionales. En la sección V, haré algunas reflexiones sobre la exigibilidad de estos derechos. Finalmente, en la sección VI, extraeré algunas conclusiones de las secciones previas. (shrink)

En este artículo hago una reconstrucción de la teoría de la justicia global del filósofo Thomas Pogge, basándome fundamentalmente en su artículo “Severe poverty as a violation of negative duties” [Pobreza severa como una violación de deberes negativos]. En la sección 1, expongo la concepción de la justicia sostenida por este autor, que él mismo caracteriza como “mínima”. En la sección 2, explico a qué se refiere Pogge con el deber negativo de no cooperar en la imposición de un orden (...) institucional injusto sin compensar. En la sección 3, explico cuáles son las dos formas de compensación en caso de cooperación. En la sección 4, hago algunas aclaraciones más acerca del deber de no contribuir con la injusticia, tomando como ejemplo el caso de Oskar Schindler. Finalmente, en la sección 5, pretendo responder a la crítica según la cual la concepción de la justicia global de Pogge exige demasiado de nosotros. (Este artículo constituye una versión previa del capítulo 7 de mi tesis doctoral, disponible en mi Perfil). (shrink)

In the Critique of Pure Reason Kant argues that the empirical knowledge of the world depends on a priori conditions of human sensibility and understanding, i. e., our capacities of sense experience and concept formation. The objective knowledge presupposes, on one hand, space and time as a priori conditions of sensibility and, on another hand, a priori judgments, like the principle of causality, as constitutive conditions of understanding. The problem is that in the XX century the physical science completely changed (...) how we conceive our knowledge of the world. Face to this new situation, what was changed in our classical reason? However, if the transcendental point of view is adopted, in the specific case of quantum mechanics, we have to wonder about the general conditions of this theory that make possible such knowledge, which predictive value is much more accurate than the classical physics. The aim of this work is firstly to show the Kantian implications on Bohr’s interpretation of quantum phenomena and secondly to provide an overview of the key elements for understanding the transcendental locus of ordinary language in the quantum mechanics context, in order to give support to a transcendental pragmatic position in the analysis of science. (shrink)

I take as my starting point the evident fact that people are capable of modifying their beliefs in response to reasons in the course of deliberation. This fact is sufficient to make notions such as responsibility, blameworthiness, and praiseworthiness applicable to people with regard to their beliefs. If a state is such, and one is such, that one is capable of determining it through one’s best evaluations of reasons in the course of deliberation, then even if it isn’t under one’s (...) voluntary control, it is attributable to one as something for which one is appropriately held accountable. There is thus conceptual space for the possibility of one’s conducting oneself poorly or well with regard to it, and accordingly for the application of praise or criticism. And there is room for an evaluation of whether one has conducted oneself responsibly or irresponsibly – that is, whether one has proceeded in a way that takes proper account of the considerations which one reasonably could have been expected to take account of, or not. (shrink)

Este artigo constitui um esforço no sentido de articular teoria, método e dados, quando procura expor alguns resultados sobre as pesquisas desenvolvidas junto a escolas de ofício católicas de Porto Alegre/RS, que têm no referencial de Pierre Bourdieu um dos seus principais referenciais teóricos.

O presente Artigo visa destacar como alguns representantes da Igreja Católica, em Porto Alegre/RS, através de um conjunto de ações e estratégias, promovem a institucionalização de um meio pedagógico que operacionaliza o novo discurso religioso, desencadeado em 1891, com a publicação da Enciclica Rerum Novarum:.as escolas de ofício católicas voltadas às classes populares.

Destaca-se o significado da teoria geral - como a perspectiva habermasiana à produção dos saberes científicos, que tem o seu aprimoramento garantido pela pesquisa.