Más allá de las críticas de Aristóteles a la noción platónica de participación, existen algunos usos de este término que merecen ser atendidos en la obra aristotélica, en tanto suponen no solo una herencia platónica sino también una resignificación en un plexo conceptual diverso. Este trabajo explora el uso aristotélico de la noción de participación como finalidad no intencional en el argumento que sostiene que uno de los modos de alcanzar la inmortalidad es la procreación, para mostrar cómo se puede (...) compatibilizar la adopción de la terminología platónica de la participación con el entramado causal aristotélico. (shrink)

O presente trabalho pretende investigar como a noção de superstição apresentada por Espinosa no Apêndice da Ética I tem sua gênese no fato dos homens julgarem livre sua capacidade de imaginar e desejar e, deste modo, ignorarem que estas também possuem causas que independem da vontade de um Deus criador. Para tal, iniciaremos nossa análise apresentando, a partir do Apêndice da Ética I, como os preconceitos que impedem a compreensão de Deus podem ser resumidos a um só, a saber, o (...) preconceito finalista. Em seguida, explanaremos a tese espinosana de como o preconceito finalista se transforma em superstição, que tem como causa o medo que se origina nos amores imoderados dos homens pelos bens da fortuna. Finalmente, a partir de algumas passagens da parte II da Ética evidenciaremos como essas ideias derivam do equívoco dos homens em julgar livre sua capacidade de imaginar, ignorantes das causas que naturalmente os determinam. (shrink)

Este artigo tem em vista examinar a questão de como uma “metafísica da Vontade" que não admite nenhum “telos” pode, ao mesmo tempo, aceitar para fins epistemológicos uma “reabilitação das causas finais". Ora, a idéia de um finalismo na natureza para explicação do mundo orgânico esta intimamente ligada à predominância da Vontade sobre o Intelecto e, assim, à tentativa de banir da filosofia qualquer traço de teologia: a saber, ao propósito de negar qualquer inteligência externa ordenadora que possa ser (...) formada como causa transcendente do mundo. (shrink)

The moral pedagogy in the fairy tales is simple but powerful. It is concentrated in the lesson –according to the message of Aristotle– about the finalism sense of action: it makes the child understand that the human answer is an action with sense. Everything in the fairy tale leads to this perspective. Moreover, it exemplifies MacIntyre’s opinion which says that current people tend to be proto-aristotelian and to understand their own life and the other’s in narrative terms.

La noción de finalismo en Gassendi ha sido objeto de interpretaciones críticas en el marco de la historiografía reciente. Desde estas perspectivas, la recurrencia al télos resulta en dos opciones: o es un elemento fuera de su materialismo o tiene visos de vitalismo. En ambos casos significa que Gassendi incluyó en su filosofía principios, estructuras y explicaciones externas al sistema. En este artículo quisiera defender que en el pensamiento de Gassendi se afirma un finalismo natural en el marco (...) de un mecanicismo, al cual podemos denominar teleomecanicismo. Más aún, la inclusión de la finalidad se puede observar en la evolución de la obra de Gassendi, lo que nos permite afirmar que su teleología es un elemento crucial, propio e inmanente de su filosofía natural. (shrink)

Resumo: Este artigo corresponde à segunda de duas partes que perfazem um estudo sobre a questão da teleologia nos apontamentos do jovem Nietzsche entre 1867 e 1869. No seu todo, o trabalho pretende oferecer uma leitura de três conjuntos de notas escritos pelo filósofo nesse período: Zu Schopenhauer, Zur Teleologie e Vom Ursprung der Sprache, com um claro enfoque nas notas sobre a teleologia, de 1868. Meu objetivo é tentar mostrar que, apesar das diversas críticas de Nietzsche à teleologia e (...) de sua aparente adesão ao darwinismo, sua posição é melhor compreendida como um tipo de vitalismo, que é receptivo à ideia de uma intencionalidade inconsciente na natureza, mas que recusa explicitamente a concepção antropomorficamente inflacionada de um designer divino. Nesta segunda parte do estudo, encerro minha análise, iniciada na primeira parte, do conjunto de notas reunidas sob o título Zur Teleologie e as contextualizo no horizonte das teses defendidas por Nietzsche no texto Vom Ursprung der Sprache, escrito cerca de um ano depois.: This paper corresponds to the second of two parts that make up a study on the question of teleology in the notes of the young Nietzsche between 1867 and 1869. On the whole, the study intends to offer a reading of three sets of notes written by the philosopher in that period: Zu Schopenhauer, Zur Teleologie, and Vom Ursprung der Sprache, with a clear focus on the notes on teleology of 1868. My aim is to show that, despite Nietzsche’s various criticisms of teleology and his apparent adherence to Darwinism, his position is best understood as a kind of vitalism, which is receptive to the idea of an unconscious intentionality in nature, but explicitly rejects the anthropomorphically inflated conception of a divine designer. In this second part of the study, I close my analysis of the set of notes collected under the title Zur Teleologie and contextualize them in the horizon of the theses defended by Nietzsche in the text Vom Ursprung der Sprache, written a year later. (shrink)

O autor analisa os postulados do finalismo e retira suas consequências para a delimitação do conceito de dolo. Dentre essas consequências, defende que o reconhecimento do dolo eventual na estrutura finalista do delito acontece de forma incoerente, devido, sobretudo, aos postulados que fizeram do finalismo uma das teorias mais aceitas pela doutrina, a saber: o respeito às estruturas lógico-objetiva e a inclusão do dolo no tipo subjetivo.

The moral pedagogy in the fairy tales is simple but powerful. It is concentrated in the lesson -according to the message of Aristotle- about the finalism sense of action: it makes the child understand that the human answer is an action with sense. Everything in the fairy tale leads to this perspective. Moreover, it exemplifies MacIntyre's opinion which says that current people tend to be proto-aristotelian and to understand their own life and the other's in narrative terms.

Este artigo propõe estabelecer uma correlação entre a concepção de Spinoza acerca da imaginação e a teoria da ideologia de Althusser. Compreendida em seu modo de funcionamento e nos seus efeitos sobre a percepção dos homens acerca de seu corpo, de suas ideias e das coisas que a afetam, a imaginação, segundo a acepção spinozista, passa a constituiria a forma da consciência subjetiva ao operar no mundo da política. Marcada pela regularidade e previsibilidade dos processos causais e pela reprodução das (...) relações, a ordem política se afiguraria à imaginação como uma ordem teleológica, cuja repetição fixaria, como verdades universais, as ideias das imagens das coisas na forma com que estas se apresentariam mais recorrentemente à percepção dos homens. À estabilidade das relações e das imagens sob as quais os homens as representam corresponderia a estabilidade dos modos de pensar sob os quais eles representam a si mesmos no interior da ordem política. Os conteúdos da consciência – da imaginação politicamente estruturada – seriam, desse ponto de vista, sempre conteúdos ideológicos. (shrink)

La metafísica puede entenderse como una disciplina cuyo objeto son entidades inteligibles, pero es también y, sobre todo, comienza siendo una interpretación de la naturaleza. La inversión nietzscheana del platonismo tiene en la crítica del finalismo uno de sus rasgos principales. La oposición aparente/verdadero, desde esta perspectiva, se explica en función de la ausencia o la presencia de finalidad en la interpretación de la naturaleza, pero a juicio de Nietzsche la finalidad forma parte de la apariencia y no de (...) la realidad del mundo natural. Independientemente de la valoración y de la genealogía que atribuye al pensamiento platónico, a mientender, su interpretación del platonismo es en lo esencial certera, pues Platón intentó ofrecer con la teoría de las ideas una concepción de las causas del devenir, basada en las categorías de finalidad y unidad, que calificó como «segunda navegación» precisamente porque constituía una alternativa a la teoría de la naturaleza transmitida por los presocráticos. (shrink)

A filosofia da natureza de Aristóteles muitas vezes é apresentada como um capítulo inteiramente ultrapassado na história do pensamento: um “finalismo antiquado”, antropocêntrico, avesso à mensuração exata das condições materiais subjacentes aos fenômenos. Essa perspectiva, no entanto, é inadequada: não atenta para o papel relevante que Aristóteles atribui à matéria na explicação dos fenômenos naturais, assim como não atina com o real significado da teleologia aristotélica. Na contra-mão dessa perspectiva apressada, procuramos mostrar que, no cerne da filosofia aristotélica da (...) natureza, entendida como uma teleologia, encontra-se a idéia de que os seres naturais definem-se por uma tendência intrínseca à auto-preservação. É por essa tendência que a forma de cada ser natural governa teleologicamente sua matéria. (shrink)

O caráter polêmico e a relevância da obra de David Hume são indisputáveis. Neste livro, discute-se a visão do filósofo sobre a teoria do conhecimento e da ciência, além de tópicos mais particulares, mas nem por isso menos cruciais, como sua crítica ao finalismo, sua relevância para a leitura de Freud e a tese humeana, retomada por Quine, da continuidade entre conhecimento comum e teórico.

Nel mio articolo propongo una lettura dei §§ 79-84 della Critica del Giudizio, parte della sezione Metodologia del Giudizio teleologico. Dapprima mi interrogo sul significato di una Methodenlehre del Giudizio teleologico, che rintraccio in un’attività metariflessiva del Giudizio; procedo poi ad una lettura analitica del testo nelle sue varie articolazioni, nella quale passo in rassegna le questioni attinenti alla specificità dello statuto epistemologico della teleologia, alla possibile convivenza tra finalismo e meccanicismo nella scienza della natura, all’origine della vita, allo (...) scopo ultimo della natura e allo scopo finale della creazione; approdo, infine, ad un’interpretazione per cui l’intera teleologia rationis humanae, che si estende dalla teleologia naturale alla teleologia morale passando per l’antropologia e per la filosofia della storia, viene in questa sezione riarticolata intorno ad un nuovo fulcro concettuale di livello trascendentale, che può garantire l’effettivo collegamento tra queste diverse parti della filosofia proprio perché esso non si esercita in forma di dominio legislativo, ma in forma di riflessione sul molteplice empirico e sulla causalità teleologica propria dell’uomo. (shrink)

Este artigo tem como objetivo principal analisar o pensamento desenvolvido por Georges Canguilhem e Gilbert Simondon sobre dois conceitos principais: o conceito de organismo e de máquina. A intenção é de reconstruir, a partir das continuidades e descontinuidades entre os dois conceitos, o raciocínio desenvolvido pelos dois autores sobre esses temas na história da filosofia francesa do século passado. Assim, tomamos como escopo as obras La connaissance de la vie, publicada por Canguilhem em 1952 e a tese complementar de doutoramento (...) de Simondon, orientada por Canguilhem, Du mode d’existence des objets techniques, de 1958. A partir disso, o texto se divide em seis partes: uma introdução, onde damos as especificações de escopo e de análise, seguida pela primeira parte, onde analisamos os conceitos de pensamento, conhecimento, sujeito e objeto. Em seguida, na parte dois, analisamos os conceitos de máquina, mecanismo e motor, como utilizadas em Canguilhem, e os conceitos de indivíduo, elemento e conjunto técnico desenvolvidas por Simondon. A terceira parte se dedica a analisar a questão do autômato, bem como os conceitos de mecanismo e finalismo. A quarta parte desenvolve o conceito de organismo-máquina e os conceitos de potencialidade e de teleologia desenvolvidos principalmente em Canguilhem. Por fim, na conclusão, analisamos as aproximações e distâncias entre os dois autores, bem como a imagem do monstro e do robô. (shrink)

Leo Strauss (1899-1973), uno dei maggiori protagonisti della filosofia politica del Novecento, considera Hobbes il vero fondatore della filosofia politica moderna. The Political Philosophy of Hobbes (1936) costituisce l’opera più importante della critica straussiana alla modernità politica e rappresenta “il primo tentativo di una emancipazione radicale dal pregiudizio moderno”, come ebbe a scrivere lo stesso Strauss in una lettera a Alexandre Kojève del 9 maggio 1935. Lo Hobbes di Strauss è un filosofo morale che costruisce un’antropologia pessimistica, scevra da ogni (...) finalismo, fondata sullo studio delle passioni umane, non dei presupposti scientifico-meccanicistici o naturalistici dell’agire, centrandola sulla paura della morte violenta intesa come una passione razionale in grado di fondare la teoria di uno Stato il cui unico scopo è la sicurezza, cioè l’effettività dell’efficacia razionale. Il primo confronto di Strauss con Hobbes avviene, in forma mediata, attraverso la discussione di Der Begriff des “Politischen” (1932) di Carl Schmitt e prosegue fino al capitolo dedicato al filosofo inglese in Diritto naturale e storia (1953) in cui, sostituendo alla nozione di “legge” la nozione di “diritto” inteso come “pretesa soggettiva”, si esplicita la concezione moderna e individualistica del diritto naturale. In Die Religionskritik Spinozas (1930) è presente un capitolo consacrato espressamente alla critica hobbesiana della religione nel quale Strauss analizza il ruolo svolto dal conflitto teologico-politico, che diventa un conflitto eminentemente politico - e solo secondariamente teologico. In Die Religionskritik des Hobbes (1933-1934) Strauss dimostra come Hobbes intraprenda un’approfondita critica della religione rivelata passando dall’epicureismo al secolo radicale dei Lumi, concludendo che la salvezza e la dannazione dell’uomo sono affatto “terrestri” e che soltanto la scienza e la politica consentono all’uomo di sopravvivere in un mondo incomprensibile. Il volume si chiude con un’appendice che ripercorre il rapporto tra Strauss e Schmitt e la pubblicazione di due testi inediti in lingua italiana. (shrink)

Partimos da perspectiva que nos convida a observar que a leitura que Bergson faz sobre Leibniz tanto nos seus cursos, quanto em Possível e o Real e em A Evolução Criadora participam da construção de um modelo de individuação no âmbito filosofia bergsoniana. No curso sobre o opúsculo De rerum natura originatione, Bergson propõe uma avaliação sobre o finalismo metafísico leibniziano a partir da noção do possível e sua relação com o princípio da harmonia pré-estabelecida. Neste artigo, pretende-se mostrar (...) que as implicações decorrentes da leitura de Leibniz são conservadas até as proposições sobre o elã vital e as tendências. (shrink)

El artículo plantea distintas concepciones que algunas tradiciones filosóficas y religiosas, tanto de Oriente como de Occidente, han mantenido en torno a lo que es el espíritu y la manera de concebirlo. Se analiza la noción de Alianza entre Dios y el hombre y la personalización del espíritu que deriva de ello en el judaísmo; además, se exponen los argumentos que confrontan tal posición y se debate en torno al finalismo espiritual, aludiendo tanto a Spinoza como a Nagarjuna. Con (...) todo ello, se observará que la filosofía, ya sea como herramienta o modo de vida, constituye un antecedente necesario para considerar la metafilosofía, la cual se alude en la tercera parte del texto. (shrink)

Partimos da perspectiva que nos convida a observar que a leitura que Bergson faz sobre Leibniz tanto nos seus cursos, quanto em Possível e o Real e em A Evolução Criadora participam da construção de um modelo de individuação no âmbito filosofia bergsoniana. No curso sobre o opúsculo De rerum natura originatione, Bergson propõe uma avaliação sobre o finalismo metafísico leibniziano a partir da noção do possível e sua relação com o princípio da harmonia pré-estabelecida. Neste artigo, pretende-se mostrar (...) que as implicações decorrentes da leitura de Leibniz são conservadas até as proposições sobre o elã vital e as tendências. (shrink)

O presente trabalho visa elucidar a renovaçáo da teleologia no pensamento de Hans Jonas, mostrando como esta ocupa aí duas funções centrais, a saber: pensar uma nova ontologia que atenda de forma mais exata à construçáo de um universo psicofísico e em vir-a-ser; e pensar o dever-ser da humanidade enquanto telos e valor absoluto no processo evolutivo do Ser. Para alcançarmos nosso objetivo, primeiro explicitaremos que o que Jonas designa por "enigma da subjetividade" é o problema fundamental da ontologia, e (...) que a filosofia moderna fracassa diante de tal problema, exigindo assim a reabilitaçáo – e renovaçáo – de uma concepçáo teleológica do ser. Depois mostraremos que essa renovaçáo da teleologia – que pode certamente ser designada de "neo-finalismo" – define o finalismo como intrínseco náo só aos seres individuais, mas ao próprio devenir do mundo, onde o homem seria a própria realizaçáo última de uma possibilidade latente no interior de tal processo evolutivo da substância universal. Com isso, resultaria um princípio da ética que náo estaria fundado nem na autonomia do Eu, nem nas necessidades da comunidade, mas antes no próprio caráter teleológico do processo evolutivo da natureza – o homem assumindo aí um valor absoluto por justamente ser o telos – entenda-se: "qualidade final" – de tal processo. Quer isto dizer, a teleologia jonasiana visa por fim responder sobre o bem que é a humanidade, que se firmaria assim como o próprio fundamento da ética. (shrink)

RESUMEN La historia de las ideas y de la cultura considera el romanticismo un movimiento estético y literario, sin embargo su origen responde a una cuestión esencial de la Filosofía, con una actitud altamente contestataria contra las formas políticas establecidas y la educación recibida de la generación anterior. Traer el romanticismo al academicismo del aula fue la forma de desactivar su fuerza. La búsqueda de una edad heroica, determinó una concepción del tiempo y su proceso civilizador opuesta a la pretensión (...) ilustrada de progreso. El primer precedente es Hamann, una teología crítica alimentada por el pietismo que interiorizó a la vez el empirismo de Hume. Con Herder la Naturaleza se convierte en medio y fin de la nueva educación, recuperando de alguna manera lo que fue el radicalismo de Rousseau. Para Kant, aquella moda era estridente, sin embargo comprendió de ellos las aporías de un finalismo organicista de la Naturaleza y la incapacidad de explicar este proceso desde el determinismo físico laplaciano, vigente en las ciencias experimentales. Frente a la casuística externalista, la libertad se convierte en la esencia de lo humano. Esto apasionó a los románticos. Para Schiller es el motor de la historia humana, que está por encima de la historia natural —el Espíritu, según Hegel—. Este fue el contexto de la Filosofía que Fichte enseñaba, el idealismo: el deber de acción es anterior al propio deber moral. Y esta es la Filosofía de los «años de formación» de Schelling, los Naturphilosophen y el mismo Hegel. La voluntad de acción de la Filosofía fichteana es en Novalis y Hölderlin una «fuerza insconsciente». Contemplan el sublime proceso de la Naturaleza, como una transposición de su propia juventud vivida, de la contradicción y devenir de su propia psique: la crianza que supera años e incorpora etapas. Por eso Hegel apunta en su semestre de 1805/06, la Realphilosophie: «¿La Tierra tiene una historia? ¿Qué es historia?». (shrink)

Tomando como marco de referencia las aportaciones teóricas de la epistemología del Sur de Boaventura de Sousa Santos, el objetivo principal de este artículo es el de revisar críticamente algunas de las modernas concepciones lineales y homogeneizantes del tiempo y la historia, concretamente la filosofía ilustrada del progreso, la teleología eurocéntrica de Hegel y el finalismo histórico neoconservador del primer Fukuyama. Con este propósito, el artículo plantea un nuevo enfoque de la relación entre pasado, presente y futuro desde la (...) perspectiva crítica, emancipadora y poscolonial de la sociología de las ausencias y de las emergencias propuesta por el teórico social portugués. (shrink)

O presente artigo tem como objetivo analisar a articulação feita por Malebranche entre a física mecanicista o finalismo em sua teoria da preexistência dos germes. Pretendemos mostrar como essa articulação permite que o oratoriano forneça uma resposta ao problema, deixado por Descartes, da explicação mecânica da geração dos corpos organizados. Assim, tomamos como ponto de partida as tentativas de Descartes de fornecer uma explicação mecânica à geração para, em seguida, analisar a noção de finalidade no ocasionalismo de Malebranche e, (...) finalmente, a articulação entre mecanicismo e finalismo na teoria da preexistência dos germes. (shrink)

La Modernidad afirma la autonomía del mundo. Pero amigos y enemigos siguen operando con el prejuicio mitológico de un intervencionismo divino: si Dios quisiera, no habría mal y el mundo sería perfecto. El dilema de Epicuro, asimilable en una cultura de fe ambiental, se convierte en dificultad insuperable en la nueva «era crítica», y Kant —preso él mismo del prejuicio— proclama el fracaso de la teodicea. Fracaso para los creyentes, pues resulta increíble un dios que pudiendo no quiere o que (...) queriendo no puede. Fracaso para el ateísmo moderno que se apoya en el mal, pues atribuyéndolo a Dios niega la autonomía del mundo. Pero el fracaso kantiano afecta sólo a la teodicea pre-crítica en un mundo secular. El propósito del presente libro es «repensar el mal» tomando con toda consecuencia la secularidad. Partiendo del mundo, como si Dios no existiese, obliga a empezar desde abajo, respetando la autonomía de su funcionamiento. Entonces el problema —por primera vez en su historia— se estructura en tres pasos distintos. La ponerología muestra que la finitud, constitutivamente carencial y contradictoria, hace inevitable la aparición del mal. La pisteodicea, desde este resultado, señala que toda visión del mal es una respuesta, una «fe» que debe justificarse: sea náusea sartriana o esperanza religiosa. La teodicea es entonces la «pisteodicea» cristiana, que ahora puede romper el dilema, lograr la coherencia y presentar a Dios como el Anti-mal. Nace así una visión que distingue entre una «vía corta» (el fondo verdadero de la visión antigua, apoyada en la confianza) y una «vía larga» (con los tres pasos) de la teodicea; insiste en la «lógica del a-pesar-de» frente a cualquier finalismo del mal; responde a la dificultad del «demasiado mal» o posibilidad de salvación escatológica, y, finalmente, actualiza la comprensión de temas tan vivos como el pecado original, la providencia, el milagro, la oración de petición, el holocausto y el infierno. (shrink)

Bases de la teoría del delito. Causalismo, finalismo y funcionalismo. Pasado, presente y futuro. Neurciencias. Conceptos penales -- Teoría de la imputación objetiva -- Consideraciones generales. Dogmática jurídica en torno al autor y participe. La tesis del dominio del hecho -- El dominio del hecho. La gran respuesta a los problemas de la autoría. Derecho comparado -- Autor que domina y otras hipótesis. Formas de autoria. Directa. Coautoria: funcional y concomitante. Mediata -- Las formas de autoria en la legislación (...) latinoamericana y europea. La influencia de Roxin -- El participe -- La autoria y la participación en los delitos económicos: La empresa -- Delitos de peligro. Omisión. Dolo. Error. Legitima defensa -- Tentativa -- Enrique Bacigaupo: el profesor latinoamericano de mayor dedicación a la dogmática de la teoría del delito -- Culpabilidad -- Enfoques sobre la teoría de la pena. (shrink)

Este artigo tem como objetivo analisar o conceito de Vontade a partir do estudo detalhado do livro II de O mundo como vontade e representação , no qual Schopenhauer explicita sua Metafísica da Natureza. Para este fim, nós analisaremos a relação entre Vontade e Representação como dois lados constitutivos e inseparáveis do mundo, bem como a ideia de finalismo da Vontade.

Pretende-se oferecer uma reconstituição do argumento de Darwin no capítulo 6 da Origem das espécies contra a ideia de finalidade como princípio de explicação das partes funcionais dos seres vivos, de modo a elucidar sua dívida, deliberada ou não, em relação à crítica do finalismo exposta na parte 3 dos Diálogos sobre religião natural. A ideia é situar o ponto preciso em que a teoria de Darwin se vincula à filosofia de Hume, desfazendo, ao mesmo tempo o mal-entendido que (...) encontra no filósofo escocês uma espécie de profeta da teoria da evolução, em pleno século XVIII – um contrassenso que ignora a situação epistemológica da fisiologia e da anatomia no período, ciências para as quais uma teoria como essa teria parecido pura e simples especulação sem base experimental ou teórica. A contribuição de Hume para a biologia do século XIX é outra, e situa-se num nível talvez mais profundo que o da teoria dos seres vivos: consiste em ter solapado em definitivo a noção de que as formas dos seres vivos se deixariam explicar pela funcionalidade que os naturalistas encontram em sua organização específica, vendo aí o sinal de um desígnio. Para Hume, bem como para Darwin, tudo o que há nessa ideia é uma analogia com a forma dos produtos da técnica humana. (shrink)

A un secolo e mezzo dalla pubblicazione dell'Origine delle specie, la nozione di omologia di Owen, che implica che due organi o due funzioni a confronto possono essere riconosciuti come “la stessa cosa” continua a dominare gli attuali approcci al problema dell’omologia. L'idea che i caratteri possano “rimanere se stessi” attraverso un numero indefinito (anche se finito) di stati alternativi che si susseguono nel corso dell'evoluzione è probabilmente basato su un'interpretazione idealistica di come gli organismi si evolvono. Se si dà (...) per scontata l'esistenza di caratteristiche del corpo che conservano la loro identità nel cambiamento, l'esistenza di omologhi può essere spiegata (i) in termini di leggi universali della forma, magari nella forma moderna dello strutturalismo di processo, o (ii) come il prodotto di discendenza comune, o (iii) in termini di cause prossime responsabili della comparsa di moduli di sviluppo conservati. Tuttavia, leggendo la storia della vita attraverso la lente dell’evoluzione, appare molto problematico descrivere un organismo come una somma di caratteri che, una volta apparsi come novità evolutive, rimangono poi come unità costruttive essenzialmente immutabili tra le quali possiamo predicare (o negare) omologia. Tutti i tratti sono meglio interpretati come incroci complessi e mutevoli di un numero indeterminato di elementi e dei processi che li modellano nel corso dell’ontogenesi e della filogenesi. Di conseguenza, appare raccomandabile un approccio fattoriale, o combinatorio, all’omologia. (shrink)

Neste trabalho, nos propomos percorrer algumas etapas do debate sobre a relevância das causas finais nas investigações físicas, que levou Leibniz a confrontar sua filosofia, de modo particular, com o cartesianismo e, mais em geral, com uma concepção estritamente mecanicista da natureza. Serão seguidos aqueles indícios que se encontram na obra de Leibniz, ao procurar pelas referências a Molyneux, um dos primeiros a receber e divulgar a perspectiva leibniziana, e, além disso, um dos poucos interlocutores com os quais se instaurou (...) um diálogo de tons cordiais. Tentaremos mostrar que, todavia, tal troca não polêmica é fruto de um desentendimento de fundo entre os dois intelectuais. (shrink)

Neste trabalho, pretendemos investigar o poder que os argumentos do apêndice da Parte I da _ Ética _ possuem para enfraquecer a superstição que reside na mente do leitor. Dada a necessidade dos preconceitos que levam à consolidação da superstição finalista, é esperado que o leitor, ao se deparar com a _ Ética _, esteja completamente tomado pelas crenças finalistas. Tendo isso em vista, como poderia a compreensão desses argumentos ser capaz de eliminar a superstição? Como intentamos demonstrar, o conhecimento (...) adquirido é incapaz, ao menos num primeiro momento, de levar a cabo essa tarefa: é necessária uma meditação amiúde reiterada. Isso é possível porque a meditação, ao utilizar o conhecimento sobre a necessidade da superstição como ponto de partida, é capaz de reorganizar os afetos, de modo a tornar os afetos racionais gradativamente mais fortes que os afetos ligados à superstição. (shrink)