Este artigo propõe-se a explorar a tectônica das imagens de desastres e o imaginário social das catástrofes e, em particular, nossa relação medialógica com esse tipo de acontecimento. Hoje, em uma sociedade onde a presença e a proliferação das imagens no mundo da vida cotidiana são aspectos característicos do ambiente social contemporâneo, nossa relação com o catastrófico parece se cristalizar em torno de uma contradição: atração/repulsão pelas imagens de desastre.

Partisans et adversaires, acteurs et spectateurs de la Révolution française réfléchirent d’emblée celle-ci comme la mise en oeuvre, triomphale ou désastreuse, de la théorie — entendons la philosophie des « Lumières ». Ce faisant, ils s’enfermèrent dans une alternative — pour ou contre la théorie? — que l’on put tenter de forcer dans trois directions bien distinctes: 1) en substituant une théorie à une autre, aux droits de l’homme l’utilité (Bentham); 2) en instituant le pratique (das Praktische) au fondement de (...) la théorie elle-même (Fichte); 3) en déployant dans le temps nouveau de la perfectibilité indéfinie la réalisation de la théorie dans la pratique (Condorcet, Godwin, Fichte), toute la difficulté se focalisant alors dans la signification précise qu’il s’agissait d’accorder à l’épithète « indéfinie ». (shrink)

Dem Versuch, die These zu stützen, daß Logik und Mathematik eins seien, hat Russell mehrere Bücher gewidmet, unter anderem das dreibändige, gemeinsam mit A. N. Whitehead verfaßte Werk "Principia Mathematica" (1910-1913). Die "Einführung in die mathematische Philosophie" faßt die Ergebnisse dieser Untersuchungen zusammen, ohne Kenntnisse der mathematischen Symbolik vorauszusetzen. Sie ist zuweilen und mit Recht "eine bewundernswerte Exposition des Monumentalwerks Principia Mathematica" genannt worden; und sie ist zugleich etwas anderes, insofern sie eine relativ eigenständige Einführung in die Grundlagen der Mathematik (...) und der Erkenntnistheorie darstellt. Das Buch entstand 1918 im Gefängnis von Brixton, wo Russell eine sechsmonatige Haftstrafe für seine pazifistische Tätigkeit während des 1. Weltkrieges absaß. Es ist sehr anregend zu lesen, wie beinahe alles, was Bertrand Russell geschrieben hat, und es ist ein Buch von der Art, wie es nur jemand wie Russell schreiben kann, wenn er im Gefängnis sitzt und keine Hilfsmittel hat und sich daher entschließt, allen technischen Ballast abzustreifen. Anders als die heute üblichen Texte im Bereich der Philosophie der Mathematik läßt Russell seine Leser immer an seinem Denken teilhaben, an seinen Vermutungen und Irrtümern und an der Begeisterung, die er bei der Beschäftigung mit seinem Gegenstand empfindet. Da er einer der herausragenden Protagonisten des modernen wissenschaftlichen Empirismus und einer der Begründer der heute dominierenden Philosophie der Mathematik ist, gewinnt man auf diese Weise aus seinen Schriften einen einzigartigen Einblick in die Wechselfälle und Ideen der erkenntnistheoretischen und logischen Diskussionen dieses Jahrhunderts. Die Ausgabe bietet eine revidierte Fassung der deutschen Übersetzung des in den 20er Jahren prominenten Mathematikers E. J. Gumbel sowie W. Gordon. Michael Otte stellt in seiner Einleitung die Russellsche Genialität in den Kontext der Gesamtproblematik, wie sie Wissenschaftstheorie, Erkenntnistheorie und Philosophie der Mathematik seit Beginn des 20. Jahrhunderts. (shrink)

Belirli betimlemeler, bir belirli tanımlıkla (Türkçede seslendirilmeyen ancak İngilizcede karşılığı "the" olan) başlayan "İngiltere'nin kralı", "Çin'in başkenti" gibi deyimlerdir. Russell bu yazıda belirli betimlemelerin mantıksal olarak nasıl çözümlenmesi gerektiği ile ilgili kendi betimlemeler kuramını ortaya atar. Russell'ın savı, belirli betimlemeler doğru bir biçimde çözümlenirse bir karşılığı olmayan "Fransa'nın şimdiki kralı" gibi deyimlerin yol açtığı türden birçok felsefi bilmecenin ortadan kalkacağıdır.

Resumo: Neste artigo, procura-se evidenciar que a genealogia nietzschiana representa um conceito novo para a história da filosofia, que ela não deve ser confundida com a “filosofia histórica” de Humano, demasiado humano, mantendo antes uma identificação não utilitarista da história e da filosofia. Com isso, a genealogia dá origem a um tipo original de narrativa em que Nietzsche finalmente resolve satisfatoriamente uma de suas preocupações mais antigas, na medida em que a genealogia celebra o casamento da especulação e do empirismo (...) à igual distância da história dos historiadores, das filosofias da história e da pseudo-história dos empiristas.: This article aims to show that the Nietzschean genealogy represents a new concept for the history of philosophy, that it should not be confused with a historical philosophy, maintaining instead a non-utilitarian identification of history and philosophy. I show how it gives rise to an original type of narrative in which Nietzsche finally satisfactorily resolves one of his oldest concerns, as genealogy celebrates the marriage of speculation and empiricism at an equal distance from the history of historians, of the philosophies of history and pseudo-history of empiricists. (shrink)

Tendo em vista as ameaças dolorosas da vida, o conhecimento delas pelas crianças não deve ser evitado nem impedido; esse conhecimento deverá vir quando as circunstancias o fizerem inevitável. As coisas dolorosas, quando elas devem ser mencionadas, devem ser tratadas sincera e indiferentemente, exceto quando a morte ocorrer na família, porque neste caso não seria natural esconder o sofrimento. Os adultos deveriam demonstrar em suas próprias condutas certa coragem extrovertida, que os jovens adquirirão inconscientemente a partir de seus exemplos.

Realçam-se aqui como príncipais traços identificadores das ditas obras "filosóficas" de Francisco Sanches, o facto de elas, em vez de se tratarem simplesmente de escritos de um filósofo que também era médico, constituírem textos em que a preocupação com a ciência da medicina ou a matérìa médica exerce uma função prìmordial e essencial, e aqueloutro de nessas obras se observar o tratamento conjunto e conjugado dos temas do juízo e da incerteza. É este tratamento em particular seguido no itinerárío que (...) cumpre na prìncipal obra filosófica de Sanches, o Quod Nihil Scitur. The aim of this article is to study the interplay of the notions of judgement and incertitude in the main philosophical text by the 16th Century Portuguese philosopher and physician Francisco Sanches, Quod Nihil Scitur. There we see that the developments that interplay of the two notions gives use to form an essential part of a moderate skeptical philosophy. (shrink)

Resenha do livro “O Arsenal da Democracia”, de Claude-Jean Bertrand, Bauru, 2002.

Die Arbeit behandelt das Verhältnis von Beobachtungs- und theoretischer Sprache anhand der Typenlogik und der Erkenntnistheorie Bertrand Russells. Seine Typentheorie wird auf seine Erkenntnistheorie angewandt. Seine Typentheorie macht deutlich, warum schon aus formalen Gründen eine theoriefreie Beobachtungssprache unmöglich ist.

Resumo Este artigo apresenta um referencial pragmatista para compreender o estatuto epistêmico da valoração que é produzida na reflexão acerca das consequências sociais de propostas científicas e tecnológicas. O problema é posto, seguindo-se as considerações de Bertrand Russell sobre o impacto da ciência na sociedade. Russell argumenta que a valoração de arranjos sociais fica fora dos limites do conhecimento, porque valorações não podem ser verdadeiras ou falsas, em sentido correspondencial. Isso leva o pensamento social a um impasse, pois não (...) se pode saber que dado arranjo social seria indesejável ou inadequado. Este texto esboça uma alternativa, a partir dos trabalhos sobre valoração de Clarence Irving Lewis, tomados em continuidade com a teoria da investigação de John Dewey. Esse referencial alternativo assume noções epistêmicas de verdade e justificação, o que permite que valorações possam ser concebidas em contextos de investigação e, assim, como objetos de conhecimento.This article presents a pragmatist framework to understand the epistemic status of valuations produced upon reflection on social consequences of scientific and technological proposals. The problem is set following Bertrand Russell’s considerations on the impact of science on society. Russell argues that valuating social arrangements falls beyond the limits of knowledge, because valuations cannot be true or false in the sense of correspondence. This leads social thought to a deadlock, since one cannot know that a given social arrangement would be undesirable or inadequate. This article sketches an alternative from Clarence Irving Lewis’s works on valuation taken in continuity with John Dewey’s theory of inquiry. This alternative framework assumes epistemic notions of truth and justification, allowing that valuations can be construed in contexts of inquiry and thus as objects of knowledge. (shrink)

Bertrand Russell has been traditionallly identified with logical positivism. The author of this paper holds that this identification has no historical basis in Russell's philosophy, and he suggests that, since the logical positivists themselves, it has been used metahistorically and metaphilosophically as an instrument of the legitimacy of analytical practice along the different contexts of analytical philosophy. He shows that when logical positivism emerged in the international scene, during the 1930's, Russell was one of the first philosophers (if not (...) the first), long before the anti-positivist criticism of Popper, Quine, Kuhn an others, to oppose to it and to criticize systematically it from a purely philosophical perspective. Furthermore, he holds that Russell's criticism is an anticipation of the central thesis of contemporary historiography, according to which the most known logical positivists. from the beginning of their career, clearly had an holistic attitude concerning philosophical problems in general. /// Bertrand Russell tern sido tradicionalmente com o positivismo lógico. O autor deste trabalho defende que esta identifiçãc. ao não tern uma base histórica na filosofia de Russell, e sugere que esta, desde os próprios positivistas lógicos. foi usada meta-histórica e meta-filosoficamente como um instrumento de legitimação da prática análitica ao longo dos diferentes contextos da filosofia analitica. Ele mostra que quando o positivismo lógico emergiu na cena internacional, durante os anos trinta, Russell foi um dos primeiros filósofos (senão o primeiro). muito antes das criticas anti-positivistas feitas por Popper, Quine, Kuhn e outros, a opor-se-lhe e a critica-lo sistematicamente de um perspectiva puramente filosófica. Além disso, o autor defende que essa crítica é claramente uma anticipação da tese central da historiografia contemporânea, de acordo com a qual os mais conhecidos positivistas lógicos tiveram. desde o principio da sua carreira. uma atitude claramente holista a respeito dos problemas filósoficos em geral. (shrink)

RésuméPrésentation de la correspondance inédite entre Bertrand Russell et Louis Couturat, proba‐blement la plus remarquable qui nous reste de Russell tant par son ampleur que par son contenu. Ľauteur en expose ici les thèmes les plus importants, concernant en particulier les fondements de la géométrie et la logique mathématique, et les met en relation avec les positions philosophiques respectives de Russell et de Couturat.SummaryIntroduction to the unpublished correspondance between Bertrand Russell and Louis Couturat – probably the most remarkable (...) that remains from Russell, as tar as its richness and its content is concerned. The author exposes the most important themes concerning mainly the foundations of geometry and of mathematical logic which she relates with the respective philosophical positions of Russell and Couturat.ZusammenfassungEs wird der noch unveröffentlichte Briefwechsel zwischen Bertrand Russell und Louis Couturat vorgestellt. Was Russell betrifft, so dürfte es sich sowohl in bezug auf den Umfang als auch in bezug auf den Gehalt um das Bemerlcenswerteste handeln, was er uns zurückgelassen hat. Die Autorin stellt die wichtigsten Themen dar, die im besonderen die Grundlagen der Geometrie sowie der mathematischen Logik berühren, und sie setzt diese in Beziehung zu der von Russell und Couturat eingenommenen philosophischen Positionen. (shrink)

Ponto de partida do presente artigo é uma interrogação acerca do significado existencial das proposições. Em primeiro lugar, é considerada a ideia de existência simbólica na lógica de MacColl, ao mesmo tempo que se assinalam os problemas que, na perspectiva de Bertrand Russell, estão associados com a auta-referência e o significado da classe-nula. Por outro lado, o artigo demonstra também até que ponto a própria perspectiva de Russell não está livre de problemas, de ambiguidades e de mudanças de opinião. (...) O autor do artigo partilha a crítica de Russell sobre o significado do quantificador, acabando por usar Russell contra Russell, ou seja, a réplica russelliana de 1957 a G. J. Warnock contra a réplica russelliana de 1905 a MacColl. Assim, a partir de uma análise lógica do debate entre Russell e MacColl, o artigo procede a uma investigação da relação entre Lógica e Ontologia, considerando de um modo especial o caso dos objectos não-existentes. /// Moving from a technical, logical point of view in the RusselUMacColl debate about the existential import of propositions and the significance of the null-class, the paper tries to inquiry the relationship between logic and ontology, considering in special the case ofnon existing objects, Russell's philosophical treatment of the existential quantification gains his full meaning in his realistic perspective. But it is possible to use this treatment versus Russell intentions, to deny that there is a supplementary (in space-time) existence, that "lies wholly outside Symbolic Logic". (shrink)

Usamos cotidianamente um conjunto de expressões para captar, selecionar ou referir uma determinada coisa particular e podermos em seguida dizer algo sobre essa coisa. Expressões desse tipo incluem nomes próprios, como “Platão” ou “João”, descrições definidas, como “o rei da França” ou “o autor da República”, demonstrativos, como “este” ou “isto”, etc. O uso cotidiano de tais expressões pode parecer não envolver problema filosófico algum. Afinal, o que poderia haver de mais banal? Mas, infelizmente (ou felizmente?) há problemas filosóficos dificílimos (...) envolvidos aí. Bertrand Russell notou isso, e desenvolveu uma curiosa análise das expressões do segundo tipo mencionado, estendendo-a, posteriormente, às do primeiro tipo. Russell pensava que se a sua análise estivesse correta, seria capaz de resolver um conjunto de problemas filosóficos que vão da filosofia da linguagem à metafísica. O principal objetivo deste trabalho é propor uma introdução acessível a essa análise, conhecida como Teoria das Descrições, sem esquecer o número gigantesco de críticas e defesas levantadas a favor e contra ela. (shrink)

No último quartel do Séc. XX, instalou-se na Filosofia da Linguagem um vivo debate entre duas teorias acerca da referência, a teoria descritivista, formulada por Bertrand Russell e com raízes na filosofia de Frege, e, a desafiar esta, a teoria causal da referência, sob o impulso de Putnam e de Kripke. Há, por outro lado, importantes estudos do pensamento de Husserl, centrados sobretudo em Ideias I, que dão conta da possibilidade de uma sua leitura fregeana. O intuito desta comunicação (...) reside, primeiramente, em mostrar que, não obstante essas leituras, os aspectos semânticos mais originais na fenomenologia de Husserl e, além disso, também mais interessantes para o debate sobre o problema da referência, se encontram logo na Primeira das Investigações Lógicas. Com efeito, nesse texto, cremos ser possível mostrar que a teoria da expressão de Husserl não se ajusta nem à teoria descritivista nem à teoria causal da referência. As razões do desajustamento, segundo tese que propomos, prendem-se com o facto de ambas as teorias da referência, descritivista e causal, disputarem entre si o problema da frxação da referência das expressões como se esse fosse o problema de saber o que faz com que as expressões refiram. Mostrar que não é assim com Husserl, conduz-nos a um terceiro problema, na obra póstuma Experiência e Juízo, sobre a constituição dos referentes, enquanto objectos de uma relação directa ao individual, ou seja, enquanto objectos de experiência. Quererá isto dizer, concluindo, que o problema da referência, antes de respeitar às expressões referenciais, respeita à própria experiência e que tal problema deverá, por isso, resolver-se na constituição passiva e ante-predicativa da experiência. (shrink)

Examines the impact of both Bertrand Russell and John Dewey's philosophical influences on Chinese intellectuals during their visit in the 1920s. Also features biographical information on Russell and Dewey, important speeches and correspondences between Russell, Dewey, and Chinese scholars, a list of Russell and Dewey's works, and the timelines of Russell and Dewey's visits to China.

Bertrand Russells Buch A Cntical Exposition of the Philosophy of Leibniz bildet einen Meilenstein in der Leibniz-Forschung, vor allem in den angelsächsischen Ländern. In diesem Aufsatz untersuche ich zunächst die Entstehungsgeschichte dieses Werkes (Russells intensive Beschäftigung mit Leibniz anläßlich einer Vorlesung, die Quellen, die Russell benutzt hat, und die Hilfe und Unterstützung, die ihm von Philosophen wie James Ward und G. E. Moore zuteil wurden). Anschließend behandle ich das Echo, das Russells Buch gefunden hat. Am Schluß suche ich Russells (...) Einstellung zu Leibniz' Denken zu verdeutlichen. Dabei berücksichtige ich Russells spätere Werke, soweit sie mit Leibniz in Beziehung stehen. Meine Aufmerksamkeit gilt im besonderen Maß dem Briefwechsel mit Louis Couturat und dem Einfluß, den Couturat auf Russell ausgeübt hat. As an original and critical position regarding Leibniz, Russell's [A Critical Exposition of the Philosophy of Leibniz] is not outdated. It is a work still young, one worked out by the "young Russell", and of fundamental importance for the historical and philosophical investigation of Bertrand Russell's thought. But even more fundamental is what we derive from reading it : the understanding of the history of philosophy in terms of dialogue, where the speculative affinities are properly complemented by that critical perspective which calls into question those divergences which set the limit of philosophical reflections and assess their value circumstantially. (shrink)

RESUMOBento Prado de Almeida Ferraz Neto, em seu livro de 2003, oferece uma análise detida do §67 das Observações Filosóficas de Wittgenstein e mostra como este parágrafo se encontra diretamente relacionado ao abandono do projeto de construção de uma linguagem fenomenológica, em 1929, por razões relacionadas ao tempo. O objetivo deste artigo é traçar paralelos entre a análise de Ferraz Neto do §67 e um argumento utilizado por Bertrand Russell em 1901, para mostrar a impossibilidade da construção de uma (...) série temporal a partir das qualidades (como prazer e dor). A importância do §67 reside no fato de ser o principal trecho no qual Wittgenstein expressa a impossibilidade temporal da linguagem fenomenológica. Ferraz Neto é o único comentador que de forma detida analisa este parágrafo e, a partir dele, oferece uma interpretação para a impossibilidade da linguagem fenomenológica. Meu objetivo principal é mostrar que a argumentação de Russell em 1901 antecipa alguns elementos presentes no §67, de acordo com a intepretação de Ferraz Neto. Isso nos permitirá um novo viés interpretativo para a afirmação de Wittgenstein de que o que compreendemos pela palavra “linguagem” flui no tempo homogêneo da física. Na perspectiva de Russell, essa afirmação equivaleria à constatação de que uma série temporal independente dasqualidades seria um requisito da forma lógica das proposições temporais. Isso, por sua vez, possibilitará conectar as análises fenomenológicas de Wittgenstein de 1929 com o debate acerca da contraposição entre as concepções relacional e absoluta da estrutura temporal da linguagem.Palavras-Chave: linguagem fenomenológica, tempo da memória, tempo físico, tempo relacional, tempo absoluto.ABSTRACTBento Prado de Almeida Ferraz Neto, in his book from 2003, offers a detailed analysis of the paragraph 67 from Wittgenstein’s Philosophical Remarks and shows how Wittgenstein’s abandonment of the phenomenal language project in 1929 is direct related to time. This paper aims to contrast his analysis of the paragraph 67 with anargument used by Bertrand Russell in 1901, used to demonstrate the impossibility of a temporal series constructed from the temporal relations of qualities (such as pleasure and pain). My main point is to show that Russell’s argument in 1901 anticipates some elements present in §67, according to Ferraz Neto’s interpretation. This allowsus a new perspective for Wittgenstein’s idea from 1929 that what we understand by the word “language” flows in the physical homogeneous time. In Russell’s perspective from 1901, this assertion would amount to the idea that a temporal series independent of qualities would be a requirement of the logical form of temporal propositions. This, in turn, would allow us to connect Wittgenstein’s phenomenological analyses from 1929 with the dispute between the relational and absolute concepts of the temporal structure of language.Keywords: phenomenological language, memory time, physical time, relational time, absolute time. (shrink)

Este artigo parte da hipótese de que o conceito de sujeito transcendental envolve pressupostos teóricos da física clássica. Em seguida, a partir da reformulação feita por Schopenhauer do conceito de sujeito transcendental em Kant, procuramos mostrar como a física moderna acarreta a necessidade de revisão de tal conceito, na medida em que reformula noções como espaço-tempo, matéria e causalidade. Para tal propósito recorremos à noção de monismo neutro, um tipo de materialismo não-reducionista, defendido por Bertrand Russell e Michael Lockwood.

Provides a critical and analytical history of ancient Greek theories on the nature of pleasure, and of its value and rolein human lfie, from the ealriest times down to the period of Epicurus and the early Stoics.

In this paper I argue that Hegel’s treatment of dialectical inferences, in particular of Plato’s dialectics in the Lectures on the History of Philosophy, belongs to the history of the logical rule that, from Gerolamo Cardano to Bertrand Russell, is known as consequentia mirabilis. In 1906 Russell formalises it as follows: and its correspondent positive form as My paper has two parts. First, I show that dialectical inferences, for Hegel, involve sentences of the form and. Hegel, following Plato, stresses (...) that these inferences are das Wunderbare, the marvellous element of dialectical reasoning. In this sense Hegel’s view belongs to the history of CM from a perspective that is both terminological and logical. Second, I stress the peculiarity of Hegel’s CM. In a classical setting, the conditional is admissible and from we can, by CM, derive, and from, by CM, infer. However, in Hegel’s analysis it is evident that we can neither infer from, nor from. Rather, in dialectical inferences what we can vali... (shrink)