Conhecimento e sorte parecem dois conceitos excludentes, isto é, em ordem de atribuirmos conhecimento a alguém, tal sucesso cognitivo deve excluir elementos de sorte da aquisição intelectual. Entretanto, desde o artigo de Edmund Gettier “Is Justified True Belief Knowledge?” (1963), tem se reconhecido cada vez mais a envergadura que elementos de sorte assume no conhecimento, a ponto de chegarmos a uma conclusão cética no campo epistemológico. A questão que fica, então, é como solucionar a atribuição de conhecimento, (...) com fatores de sorte praticamente onipresentes. Dito isso, o objetivo do trabalho será dois: (i) primeiro, irei expor os desdobramentos do debate da sorte epistêmica, ou seja, mostrar sua amplitude, classificações, conceituação e algumas respostas ao problema. Após (ii) pretendo argumentar sobre as vantagens de se abordar a sorte epistêmica fora do campo proposicional a partir de uma abordagem da epistemologia das virtudes que foque em outros bens epistêmicos além da crença verdadeira. (shrink)

Este artigo propõe uma crítica à epistemologia anti-sorte, tal como defendida por Duncan Pritchard. A teoria de Pritchard é uma das mais bem desenvolvidas explorações do conceito de sorte, e da sua significação epistêmica. Ele julga possível derivar uma condição que exclua a sorte epistêmica a partir de uma análise modal do conceito de sorte. A cláusula epistêmica resultante é uma condição denominada princípio de segurança. Após apresentar a teoria e algumas de suas (...) motivações, argumento que ela não consegue responder a uma objeção apresentada por Mark McEvoy, e que consiste em uma variação do exemplo da loteria. Por fim, alego que o princípio de segurança, tal como defendido por Pritchard, não captura corretamente nossas intuições sobre quando sorte está ausente ou presente. (shrink)

O artigo busca elaborar um conceito de liberdade democrática como desenvolvimento de si, resistência à opressão e à injustiça epistêmica mediante engajamento crítico com as obras de Paulo Freire, Amílcar Cabral e Augusto Boal. No pensamento dos três autores, democracia, liberdade e desenvolvimento de si constituem uma tríade de mútua influência, de sorte que o pleno exercício de quaisquer desses itens é impossível na ausência de qualquer um dos outros dois. Trata-se de mostrar, além disso, a maneira pela (...) qual a opressão é compreendida nos trabalhos dos três pensadores como o oposto da liberdade, e a injustiça epistêmica, como uma dimensão psíquica da opressão. (shrink)

Stephen Hetherington é um dos mais proeminentes epistemólogos a defender que é possível ter conhecimento segundo as condições de crença verdadeira e justificada, apesar dos contraexemplos elaborados por Edmund Gettier. Ele fundamentou sua perspectiva no pressuposto de falibilidade do conhecimento e naquilo que ele chamou de "falácia de contrafactuais epistêmicos", segundo a qual não se deve assumir impossibilidade do conhecimento factual apenas em virtude da sua impossibilidade contrafactual - o que é reiterado por Anthony Booth. As críticas apresentadas por Brent (...) Madison, John Turri e Duncan Prtichard apontaram para a relevância das suas ideias, mas também para o fato de que Hetherington ignorou que há diferentes tipos de sorte que podem interferir no processo de aquisição de conhecimento. Palavras-chave: Falácia de contrafactuais epistêmicos. Falibilismo. Infalibilismo. Sorte epistêmica. Stephen Hetherington. (shrink)

[ES] La creencia es considerada como una especie de expresión, que alcanza un nivel de éxito si es verdadera, un segundo nivel si es competente, y un tercero si es verdadera por ser competente. El conocimiento a un nivel es una creencia apta. La normatividad epistémica que constituye tal conocimiento es, de esta manera, una especie de normatividad de la expresión. Un problema surge para esta explicación del hecho de que la suspensión de la creencia parece caer bajo la misma (...) especie de normatividad epistémica que la creencia misma; aunque suspender es, sin embargo, precisamente no actuar, en todo caso no teniendo como objetivo la verdad. El presente trabajo examina este problema, y propone una solución que distingue varios niveles de normatividad de expresión, incluyendo un primer orden donde la competencia de expresión está en juego, y un segundo orden en que el ejecutante tiene que evaluar el riesgo concomitante con la realización de una expresión de primer orden. Esto introduce un nivel de conocimiento reflexivo que se eleva encima del nivel animal. [EN] Belief is considered a kind of performance, which attains one level of success if it is true, a second level if competent, and a third if true because competent. Knowledge on one level is apt belief. The epistemic normativity constitutive of such knowledge is thus a kind of performance normativity. A problem is posed for this account by the fact that suspension of belief seems to fall under the same sort of epistemic normativity as does belief itself, yet to suspend is of course precisely not to perform, certainly not with the aim of truth. The paper takes up this problem, and proposes a solution that distinguishes levels of performance normativity, including a first order where execution competence is in play, and a second order where the performer must assess the risks attendant on issuing a first-order performance. This imports a level of reflective knowledge that ascends above the animal level. (shrink)

Intellectualists about knowledge-how state that knowledgehow is a kind of propositional knowledge. Anti-intellectualists try to show that there are cases where the agent has knowledge-how without knowing-that. This paper focuses on recent anti-intellectualists’ arguments by Carter and Pritchard. I argue that Carter and Pritchard’s arguments are not well succeeded and that, if we apply virtue epistemology to this debate, we can conclude that knowledge-how shares the same epistemic properties as propositional knowledge. If this is correct, we can say that knowledge-how (...) is a kind of propositional knowledge and intellectualism is safe again. (shrink)

RESUMEN Se explora la relación entre las dimensiones proposicional y no proposicional de la creencia religiosa para mostrar que la última dirige el proceso de justificación y representa su límite. Se defiende que la no proposicional también tiene valor cognitivo, porque constituye una suerte de elección epistémica preteórica que no es exclusiva de la fe religiosa. Se explora la noción de ambigüedad religiosa, tanto a nivel intelectual como experiencial, y se sostiene que la relación entre la dimensión proposicional y la (...) no-proposicional de la fe está mediada por la función directiva de las presuposiciones metafísicas instauradas por la experiencia religiosa. ABSTRACT The article explores the relation between the propositional and non-propositional dimensions of religious belief in order to show that the latter guides the process of justification and represents its limit. It argues that the non-propositional dimension also has cognitive value because it constitutes a sort of pre-theoretical epistemic election that does not pertain exclusively to religious faith. The article also delves into the notion of religious ambiguity, both in its intellectual and experiential interpretations, and argues that the relationship between the propositional and the non-propositional dimensions of faith is mediated by the guiding role of the metaphysical presuppositions established by religious experience. (shrink)

My aim in this paper is to gather some evident in favor of the view that a general purge of self-reference is possible. I do this by considering a modal-epistemic version of the Liar Paradox introduced by Roy Cook. Using yabloesque techniques, I show that it is possible to transform this circular paradoxical construction (and other constructions as well) into an infinitary construction lacking any sort of circularity. Moreover, contrary to Cook’s approach, I think that this can be done without (...) using any controversial multimodal rules, i.e., the usual rules from normal epistemic and modal logic are enough to show the paradoxicality of the infinitary construction. Mi objetivo en este trabajo es ofrecer cierta evidencia a favor de la tesis según la cual una purga general de la autorreferencia es posible. Hago esto considerando una versión modal-epistémica de la Paradoja del mentiroso introducida por Roy Cook. usando técnicas yablescas, muestro que es posible transformar esta construcción paradójica circular (y también otras construcciones) en una construcción infinitaria que carece de cualquier forma de circularidad. más aún, en contra de la propuesta de Cook, muestro que esto puede hacerse sin utilizar ninguna regla multimodal controversial, esto es, las reglas usuales de la lógica modal y la lógica epistémica son suficientes para mostrar la paradojicidad de la construcción infinitaria. (shrink)

ABSTRACT In the current debate between scientific realism and empiricism, both sides seem to embrace some sort of structuralism as an important component of their descriptions of science. The structural realism is generally presented in two versions: one ontic and the other epistemic. It has been argued that that epistemic structural realism is close, if not identical, to a Kantian approach. We aim to show that this is not the case, since ESR, being fundamentally a realist position, cannot be fully (...) consistent with a transcendental approach. Such a position is better called transcendental structuralism, an alternative that we believe is worth being investigated on its own. In this paper, we will take Henry Allison's interpretation of transcendental idealism as a starting point to establish the distinctions between ESR and TS.RESUMO No debate atual entre realismo científico e empirismo, ambos os lados parecem abraçar algum tipo de estruturalismo como um componente importante de suas descrições sobre a ciência. O realismo estrutural é geralmente apresentado em duas versões: uma ôntica e outra epistêmica. Tem-se argumentado que o realismo estrutural epistêmico, por sua vez, é próximo, se não idêntico, a uma abordagem kantiana. Nosso objetivo neste artigo é mostrar que esse não é o caso. Sendo o ESR fundamentalmente uma posição realista, queremos defender que ele não pode ser totalmente compatível com uma abordagem transcendental. Uma posição kantiana mais coerente é aqui defendida sob o nome de estruturalismo transcendental. Neste artigo, partiremos da interpretação de Henry Allison do idealismo transcendental para estabelecer as devidas distinções entre ESR e TS. (shrink)

Reductionism as an approach to the epistemology of testimony places certain demands on the recipient of testimony that its competitor, antireductionism, does not. After laying out the two approaches and their respective demands on the recipient of testimony, I argue that reductionism also places certain anonymity-shedding demands on the testifier that antireductionism does not. The difficulty of deciding between the approaches leads to a worry about the extent to which the current state of affairs in epistemology can offer secure advice (...) on the sorts of anonymity constraints that a networked society should place on its testifiers. This worry can be mitigated, I further argue, upon recognition of the fact that the two approaches stand on common ground when it comes to cases of known testimonial conflict. (shrink)

Epistemic structures, often naturalized, are one of the most elusive features of the forms of harm spread in contemporary societies, which also obstruct the subject to wake up to them. Thus, to engage with social harm encourages to inspect how epistemic structures and models of society match in a complex way through the processes that make it possible to build subjective identity and horizons of action. Moreover, these cognitive frameworks also unfold a weave of emotions fitting in those cognitive spaces. (...) Beyond distributive paradigms in the reflection on justice, to pay attention to the inequal distribution of voices in social spaces allows the ethical inspection to check where the experience of moral negativity does not provide the appropriated tools to be perceived and narrated. I will claim that this phenomenon means for the harmed subject a sort of second social death. To become aware of the perceptual and discursive frameworks which determine how we act and analyze social life seems to be part of a non-ideal transformation of these contexts. Therefore, this transformation takes into account the factual levels displaying the cultural and social interdependence and mutuality which human beings are unfailingly embedded in. (shrink)

Los distintos intentos por aclarar el concepto de justificación epistémica han dado lugar a los más intrincados debates en la epistemología analítica contemporánea. Da cuenta de ello la controversia entre el internismo y el externismo de la justificación, y las discusiones que han surgido allí entre el fiabilismo y la epistemología de la virtud. Estas disputas han tomado un nuevo aire tras el surgimiento de la tesis de la mente extendida propuesta por Clark y Chalmers (1998), que sugiere la posibilidad (...) de conocimiento extendido más allá de la mente o el cerebro individual del sujeto. El objetivo de este capítulo es mostrar y evaluar cómo un debate que en su origen fue epistemológico ha recibido influencia de una tesis metafísica, proveniente de la filosofía de la mente. En la primera parte de este capítulo identificaremos las principales corrientes que surgieron en el marco del debate sobre el internismo y el externismo de la justificación, esto es, grosso modo, el debate acerca de si la justificación de una creencia debe estar al alcance del sujeto (internismo) o si esa justificación se determina independientemente de tal alcance (externismo). Seguidamente, abordaremos este debate desde el punto de vista del fiabilismo y la epistemología de la virtud, y finalmente presentaremos las tesis de la mente extendida y la cognición distribuida para mostrar cómo estas tesis pueden ser influyentes en las discusiones epistemológicas entre posturas internistas y externistas. (shrink)

El presente trabajo lleva a cabo una reflexión sobre el proceso de incorporación de la conciencia feminista en el imaginario occidental a partir de los casos de Christine de Pizan y sor Juana Inés de la Cruz, que permiten ejemplificar el concepto de heroicidad epistémica propuesto por José Medina. Para ello se expondrán las posiciones críticas de ambas autoras y se valorará el efecto que tuvieron en sus respectivos contextos, así como el rastro que dejaron en momentos posteriores. Este recorrido (...) servirá para problematizar dicho concepto y apuntará la necesidad de enmarcarlo históricamente desde las expectativas del presente. (shrink)

La injusticia epistémica significa desacreditar a alguien en su capacidad de sujeto de conocimiento. En las instituciones psiquiátricas se filtran los sesgos y prejuicios, las injusticias e inequidades del conjunto de la sociedad. Las personas diagnosticadas con problemas de « salud mental» suelen ser estereotipadas negativamente y desacreditadas cognoscitivamente. En este artículo analizamos este tema a través del documental uruguayo Locura al aire (2018), basado en una experiencia radial que surgió en una institución psiquiátrica de Montevideo liderada por un grupo (...) de pacientes ambulatorios y de psicólogos con autonomía de la institución. La invitación a participar en el primer encuentro de «radios locas» en México es la excusa para la realización de este documental donde exploramos las injusticias testimoniales y hermenéuticas y visibilizamos el ineludible lugar del cuerpo y las emociones en la producción de conocimiento. La experiencia de la radio Vilardevoz expresa un modo de contrarrestar y resistir al estigma y la agencia disminuida que suelen experimentar los pacientes psiquiátricos, reivindicando así un espacio epistémico alternativo. En primer lugar, nos detendremos en la injusticia como norma del sistema médico, luego en la radio Vilardevoz como espacio de resistencia epistémica y finalizamos con algunas reflexiones sobre este espacio comunitario. Palabras clave: Injusticia epistémica, emociones, resistencia, Vilardevoz. (shrink)

Tradicionalmente, las discusiones acerca del análisis correcto del concepto de justificación epistémica se han centrado en la justificación de creencias. Este artículo sugiere que hay una correlación filosóficamente interesante entre las nociones de ‘justificación epistémica’ y de ‘práctica’. Se argumenta que, con base en tres conocidos argumentos wittgensteinianos (el del regreso infinito de reglas, cl de la subdeterminación de las reglas por las regularidades observadas y contra el lenguaje privado), es posible mostrar la relevancia de las prácticas para Ja evaluación (...) epistemica -algo que mina la utilidad dei reduccionismo tradicional para la epistemología.Traditionally the discussion concerning the correct analysis of the concept of epistemic justification has centered on the justification of beliefs. This paper suggest that there is a philosophically interesting correlation among the notions of ‘epistemic justification’ and ‘practices’. I argue that based on three well-known wittgensteinian arguments (the infinite return of rules, the subdeterminacióon of the rules by observed regularities, and against the private language) it is possible to show the relevance of practices for epistemic evaluation - something which undermines the usefulness of traditional reductionism to epistemology. (shrink)

Toda cultura lleva inherente una cultura-de-la-cultura por la que contrae compromisos epistémicos, pues cualquier forma de cultura no es compatible con cualquier forma de conocimiento. La cultura ignorante de sus responsabilidades epistémicas es una cultura irresponsable. Se desarrolla esta tesis en torno a tres tópicos (las “dos culturas”, la permeabilidad cultural de la ciencia, el “efecto Hydra”) y se infieren algunas condiciones mínimas de la responsabilidad cultural epistémica.

G. E. Moore identified a peculiar form of epistemic irrationality. Wittgenstein called it “Moore’s Paradox”. Neither of them knew exactly what he was talking about. And yet, the vast literature on the problem leaves no room for doubt: the paradox is deep; its resolution, elusive. But, up until now, we haven’t been in a position to appreciate its importance for contemporary epistemology. This paper puts forward an epistemological solution to the paradox. It also seeks to show that the paradox yields (...) counter-examples to deductive closure claims for both epistemic rationality and knowledge that are immune to contextualist pro-closure maneuvers. (shrink)

O objetivo deste ensaio é examinar a proposta de Sandy Goldberg, segundo a qual há divisão de trabalho epistêmico em certos processos de aquisição de conhecimento – ao menos em se tratando de conhecimento testemunhal. Goldberg propõe mostrar a veracidade desta alegação salientando a nossa dependência epistêmica em relação a outros indivíduos, ou mesmo comunidades inteiras. Nós, então, vamos propor o tratamento de um famoso caso tipo-Gettier que, segundo Gilbert Harman, revelaria algumas dimensões sociais do conhecimento. Por fim, nós (...) esperamos tirar algumas lições da explicação oferecida por Goldberg, dentre as quais a mais importante a ser tomada é que, havendo tal divisão de trabalho epistêmico em processos de aquisição de conhecimento, muitas vezes, não são apenas as propriedades epistêmicas do sujeito que determinam a sua posse de conhecimento ou ignorância, de modo que o conhecimento é mais social do que individual em se tratando de uma ampla gama de casos. (shrink)

G. E. Moore identificou uma forma surpreendente de irracionalidade epistêmica. Wittgenstein a chamou “o Paradoxo de Moore”. Nenhum deles sabia, exatamente, do que estava falando. Mas, a vasta literatura sobre o problema se encarregou de mostrar sua importância. O que, no entanto, ainda não se havia notado, com suficiente clareza, é que o paradoxo está fortemente conectado a alguns dos debates mais fundamentais da agenda epistemológica contemporânea. Este artigo propõe uma resolução epistemológica ao problema e busca mostrar que o (...) paradoxo ameaça, de forma contundente, as teses de fecho dedutivo da racionalidade epistêmica e do conhecimento, inutilizando as manobras contextualistas pró-fecho. (shrink)

Injusticia epistémica es una etiqueta conceptual que ha tenido, al menos, un doble rendimiento. Por una parte, el concepto que ha propuesto Miranda Fricker en Injusticia Epistémica ha permitido profundizar en el diálogo filosófico respecto de cómo se generan y justifican las creencias y las pretensiones de conocimiento y, por otra parte, ha permitido en el dominio social nombrar distintas prácticas culturales de abuso, invisibilización, o asimetrías de poder que benefician algunos y deterioran a otros. Ya han pasado quince años (...) desde la publicación del libro de Fricker que permitió tales avances, en la esfera disciplinaria y en la esfera política. El presente volumen, por un lado, intenta celebrar esta importante obra que generó un espacio indiscutido en el terreno filosófico mediante la consideración de sus temas y, por otra parte, intenta contribuir ofreciendo el análisis de problemas reales y contingentes en distintas culturas epistémicas, y de prácticas sociales ancladas en distintos países de Latinoamérica. CRISTIÁN SANTIBÁÑEZ Es investigador y profesor de la Facultad de Educación de la Universidad Católica de la Santísima de Concepción, Chile, y miembro del Centro de Investigación en Educación y Desarrollo de la misma universidad. Se doctoró en lingüística en la Universidad de Houston, USA. Ha propuesto una perspectiva cognitiva y evolutiva de la competencia argumentativa en Origen y función de la argumentación (Palestra, 2018). Desarrolla investigación en teoría de la argumentación, cognición, epistemología y filosofía del lenguaje. LEANDRO DE BRASI es Doctor en Filosofía del King's College London y Profesor Asociado del Departamento de Ciencias Sociales (Área de Investigación Filosófica) de la Universidad de La Frontera (Chile). Sus intereses de investigación se concentran principalmente en la epistemología social, política y legal y ha publicado sobre estos y otros temas en revistas tales como The International Journal of Evidence and Proof, Critical Review: A Journal of Politics and Society, IEEE Technology and Society, y Cogency: Journal of Reasoning and Argumentation. Actualmente se encuentra investigando distintas patologías epistémicas de la esfera pública, con especial énfasis en injusticias epistémicas. (shrink)

Neste artigo examino a possibilidade de agência no domínio epistêmico – a visão compartilhada por muitos filósofos de que possamos ser ativos, ao invés de passivos, em relação às nossas crenças e manifestações de conhecimento. Concluo que a noção de agência epistêmica é plausível apenas em sentido indireto, referindo-se as diferentes ações que realizamos com intuito de melhorar nossos compromissos epistêmicos. Trata-se de um tipo de agência prática, como qualquer agência, mas que não nos autoriza a pensar que possamos (...) estar agindo de alguma maneira quando cremos ou conhecemos. (shrink)

Tradicionalmente, las discusiones acerca del análisis correcto del concepto de justificación epistémica se han centrado en la justificación de creencias. Este artículo sugiere que hay una correlación filosóficamente interesante entre las nociones de ‘justificación epistémica’ y de ‘práctica’. Se argumenta que, con base en tres conocidos argumentos wittgensteinianos (el del regreso infinito de reglas, cl de la subdeterminación de las reglas por las regularidades observadas y contra el lenguaje privado), es posible mostrar la relevancia de las prácticas para Ja evaluación (...) epistemica -algo que mina la utilidad dei reduccionismo tradicional para la epistemología.Traditionally the discussion concerning the correct analysis of the concept of epistemic justification has centered on the justification of beliefs. This paper suggest that there is a philosophically interesting correlation among the notions of ‘epistemic justification’ and ‘practices’. I argue that based on three well-known wittgensteinian arguments (the infinite return of rules, the subdeterminacióon of the rules by observed regularities, and against the private language) it is possible to show the relevance of practices for epistemic evaluation - something which undermines the usefulness of traditional reductionism to epistemology. (shrink)

En la presente investigación propongo el concepto de prudencia epistémica. La prudencia epistémica es la habilidad social para influir en los demás para fines socio-cognitivos. Como habilidad pragmática, la prudencia epistémica consiste no sólo en una descripción de los orígenes empíricos del error, sino en la habilidad social para evitar el error y otros males cognitivos frutos del egoísmo lógico y otros vicios epistémicos.

Este artículo propone un análisis en clave geosituada de la atención sanitaria de las mujeres de comunidades indígenas mapuce en Argentina, desde el marco de la justicia epistémica y participativa. En un primer momento, se caracterizan las concepciones que estas comunidades tienen respecto a la salud-enfermedad y sus modos de vivir el momento de parto. En un segundo momento, se pone en evidencia la violencia específica a la que son sometidas las mujeres mapuce en la atención de partos por parte (...) del modelo médico hegemónico cuando no contemplan sus saberes ancestrales y sus modos de parir. Finalmente, se ofrecen reflexiones respecto a la necesidad de repensar el sistema público sanitario con el claro objetivo de promover un enfoque de derechos humanos, centrado en una atención sanitaria intercultural e interepistémica. En la conclusión se consideró de suma relevancia partir de la narración de las luchas y resistencias desde la propia voz de estas mujeres, para atender a un acercamiento más situado respecto a los relatos de las experiencias vivenciales que las mujeres mapuce describieron sobre las características de la atención sanitaria que reciben. En este aspecto, se pudieron constatar diversas situaciones de violencia obstétrica y cultural desde el propio accionar del sistema sanitario hegemónico. En efecto, se sostiene que es imperativo construir puentes que amplíen las horizontalidades epistémicas y la democratización de la democracia. (shrink)

En este capítulo, defendemos la tesis de que ciertas injusticias epistémicas relacionadas al testimonio que afectan a las personas privadas de la libertad están en tensión con la deliberación democrática. En la primera sección, ofrecemos una breve discusión de la noción de la deliberación democrática. En la segunda sección, presentamos cuatro variedades de injusticia epistémica relacionadas al testimonio. En la tercera sección, consideramos algunos casos de estas variedades de injusticia epistémica en el sistema carcelario a modo ilustrativo y explicaremos cómo (...) esto crea una tensión con la deliberación democrática. (shrink)

En este artículo nos centramos en la consideración de las injusticias epistémicas como emociones público-privadas para enfrentar la injusticia epistémica estructural. Partimos de la propuesta de Judith Shklar, quien critica a la concepción tradicional centrada en la justicia que entiende a las injusticias como una falla del modelo. En esta línea, revisamos la propuesta de Miranda Fricker sobre la injusticia epistémica como injusticia estructural, conceptualización que complejizamos a partir de los aportes de Sally Haslanger. Luego, a partir del planteo de (...) Sarah Ahmed, nos centramos en la dimensión social y a la vez individual de las emociones, entendidas como prácticas sociales y culturales. Desde este abordaje, destacamos el valor epistémico de las emociones socialmente valoradas como negativas, cuyo saber ha sido infravalorado a lo largo de la historia por la epistemología tradicional. En este sentido es que entendemos a la injusticia epistémica como emoción público-privada. Para finalizar, sumamos a este enfoque la propuesta de las estructuras del sentir de Raymond Williams, para profundizar en el análisis de la injusticia epistémica estructural desde esta propuesta entendiendo a las injusticias epistémicas como emociones público-privadas que emergen como sentir epocal. (shrink)

En diciembre de 2011, Samba Martine, interna del Centro de Internamiento para Extranjeros de Aluche, muere de una infección evitable por no haber sido diagnosticada y tratada de manera adecuada, a pesar de haber solicitado insistentemente asistencia sanitaria. La madre de Samba, con el apoyo de varias entidades sociales, denuncia los hechos y llega a los tribunales. Ocho años más tarde, en junio de 2019, se anuncia la absolución por homicidio imprudente del único responsable procesado. Nueve años más tarde, en (...) octubre de 2020, el Ministerio de la Presidencia, Relaciones con las Cortes y Memoria Democrática emite una Resolución por la que se atiende la reclamación de responsabilidad patrimonial por el fallecimiento de Samba Martine. Tomando como punto de partida este caso, este trabajo tiene como objetivo analizar los factores que hacen de él un ejemplo de injusticia epistémica en tres niveles interrelacionados: micro, meso y macro. La relevancia de esta propuesta radica en mostrar cómo la dejación de funciones por parte de la Administración y sus instituciones contribuye a generar una ignorancia, que, combinada con la falta de credibilidad del testimonio de la víctima, tiene como resultado final su muerte. Lejos de ser un caso anecdótico, situaciones de injusticia epistémica como esta forman parte de la cotidianeidad de numerosas personas migrantes indocumentadas, que después de periplos de sufrimiento terminan internadas en limbos legales como los CIE. (shrink)

This paper presents the theory of epistemic safety in relation to three problems: similarity, closure, and generality. Within the neo-Moorean framework of skepticism, the epistemic safety theory complements contextualist theories, where a difference is established between sceptical-thought and everyday contexts. In this way, it is claimed that conviction–i.e., when the bases upon which a belief is constructed remain unquestioned–is an intellectual virtue that makes trustworthy processes in near worlds possible. Finally, the aim of the paper is to highlight the modal (...) difference between beliefs that presuppose near worlds as their core and those that take nearby words as their core. (shrink)

Tradicionalmente, las discusiones acerca del análisis correcto del concepto de justificación epistémica se han centrado en la justificación de creencias. Este artículo sugiere que hay una correlación filosóficamente interesante entre las nociones de ‘justificación epistémica’ y de ‘práctica’. Se argumenta que, con base en tres conocidos argumentos wittgensteinianos (el del regreso infinito de reglas, cl de la subdeterminación de las reglas por las regularidades observadas y contra el lenguaje privado), es posible mostrar la relevancia de las prácticas para Ja evaluación (...) epistemica -algo que mina la utilidad dei reduccionismo tradicional para la epistemología.Traditionally the discussion concerning the correct analysis of the concept of epistemic justification has centered on the justification of beliefs. This paper suggest that there is a philosophically interesting correlation among the notions of ‘epistemic justification’ and ‘practices’. I argue that based on three well-known wittgensteinian arguments (the infinite return of rules, the subdeterminacióon of the rules by observed regularities, and against the private language) it is possible to show the relevance of practices for epistemic evaluation - something which undermines the usefulness of traditional reductionism to epistemology. (shrink)

El artículo propone una concepción no individualista de la justifi cación epistémica de las decisiones judiciales. Sugiere que la epistemología jurídica debe reconsiderar su teoría de la justifi cación epistémica con el fi n de dar cuenta de la posibilidad de que juzgadores racionales carezcan de autonomía intelectual. Sostiene que la dependencia epistémica es una de las propiedades que distinguen el razonamiento jurídico sobre los hechos, y que los juzgadores tienen buenas razones para aceptar una proposición sobre la base de (...) la experiencia cognitiva de otras personas. Después de hacer algunas precisiones terminológicas acerca de los conceptos de “testimonio” y “evidencia”, el trabajo explica la estructura de la dependencia epistémica, aborda los debates normativos actuales acerca de la justifi cación epistémica en casos de testimonio, y propone una posición externalista distinta, el antiindividualismo. Al fi nal, se explora una variación sobre el tema, que consiste en la integración de la noción de dependencia epistémica en una teoría de la autoridad en el derecho. (shrink)

This chapter contains sections titled: The Syntax and Semantics of Complex Sortal Terms On the Identity of Sorts.

Esta é uma análise de um item do “externalismo de função própria” de Alvin Plantinga. A seguir, exponho o argumento de Peter Klein, contra o conceito de autorização [warrant] de Plantinga, no qual é mostrado por que ela não contém condições suficientes para o conhecimento, bem como as reações de Plantinga, nas quais se verifica um aprimoramento da mesma teoria. Sugiro uma avaliação teórica dos conteúdos propostos e exponho revisitas à condição do ambiente cognitivo, enfocada no debate. Proponho, ao final, (...) uma resolução do problema, restrita aos termos da teoria de autorização por função própria. PALAVRAS-CHAVE – Autorização epistêmica. Acidentalidade. Problemas de Gettier. Externalismo. Função própria. Ambiente cognitivo. ABSTRACT This is an analysis of an aspect of Alvin Plantinga’s “proper function externalism”. I expound Peter Klein’s argument against Plantinga’s concept of warrant, where it is shown why it doesn’t contain sufficient conditions for knowledge, as well as Plantinga’s reactions, where an improvement of the same theory is put forward. I propose a theoretical evaluation of the views in question and discuss recent analyses of the condition of cognitive environment, which is one of the focal points of the debate. Finally, I propose a resolution to the problem within the confines of the proper function theory of warrant. KEY WORDS – Epistemic warrant. Accidentality. Gettier problems. Externalism. Proper function. Cognitive environment. (shrink)

Los movimientos #MeToo de Hollywood, #YoSiTeCreo de España y #MiraComoNosPonemos de Argentina son el punto de partida de una transición promovida por el movimiento feminista. Esta transición está dirigida a una sociedad justa en la que las mujeres no sean víctimas de violación y acoso que, además, quedan impunes. La perpetración de los males que estos movimientos buscan eliminar ha sido posible hasta ahora, entre otras cosas, dado el déficit de credibilidad que afecta a las mujeres que denuncian tales delitos. (...) En este artículo, me centraré en el caso de la injusticia testimonial y trataré de responder la pregunta sobre qué requiere la transición de una sociedad con altos niveles de injusticia testimonial a una sociedad epistémicamente justa. Para hacerlo, en la Sección 1 trataré de especificar el tipo de mal que implica la injusticia testimonial. En la Sección 2 mostraré que la injusticia testimonial, como una especie de dominación estructural, consiste en una desviación del umbral de la justicia diferente de los dos tipos citados habitualmente. Por lo tanto, la dominación estructural constituye un tipo de injusticia diferente de la desviación del umbral de la justicia debido a la acción incorrecta de un agente o agencia y la desviación debido a factores arbitrarios como la lotería genética. Sin embargo, comparte similitudes con ambos tipos de desviaciones. En la Sección 3 analizaré las particularidades de la justicia de transición epistémica, explorando los puntos de conexión con otros casos de justicia de transición y tratando de especificar el tratamiento que debe recibirse en la transición, las expectativas de las víctimas de esta injusticia, sus beneficiarios y el resto. de la gente. En la Sección 4 presentaré algunas reformas institucionales que podrían implicar la transición a una sociedad con justicia testimonial. Estas reformas constituyen el siguiente paso en la transición promovida por el movimiento feminista. (shrink)

En este artículo pretendo evaluar las bases conceptuales y interpretativas de las ‘paradojas info-térmicas’ subyacentes a las aproximaciones informacionales a la física térmica, por las cuales nuestra información epistémica sobre un sistema molecular aumenta y disminuye simultáneamente cuando este se aproxima al equilibrio térmico. Defiendo que el contenido paradójico de nuestra tesis persiste incluso cuando se distinguen distintos tipos de información, debido a la conexión robusta entre la parte del incremento y la parte de la disminución informacional de la tesis. (...) Concluiré defendiendo que dicha paradoja muestra las inconsistencias conceptuales de las aproximaciones informacionales de la física térmica. (shrink)

Los estudios de géneros discursivos han prestado poca atención a las tesis o seminarios producidos para la obtención del grado de licenciatura. En este artículo se describe, desde el enfoque del genre analysis (Swales, 1990), la organización retórica del marco referencial de un conjunto de 30 tesis de pregrado elaboradas por estudiantes de la carrera de Trabajo Social de la UCSC. Se identifican cuatro movidas retóricas: teórico, conceptual, empírico y normativo. Se observa que cada una tiene propósitos diferentes sobre cuestiones (...) teóricas, prácticas y legales relacionadas con el problema social que aborda cada tesis. Se advierte la presencia de algunos pasos retóricos recursivo y, al mismo tiempo, un fuerte compromiso de la investigación con la resolución de un problema social real. Studies of discourse genre have paid little attention to graduation theses produced by undergraduate students. This article describes, from a genre analysis approach (Swales, 1990), the rhetorical organization of the reference framework of a set of 30 undergraduate theses prepared by social work students at the UCSC. The study identifies four rhetorical moves: theoretical, conceptual, empirical, and normative. It is observed that each move has different purposes on theoretical, practical, and legal issues related to the social problem addressed by each thesis. The presence of recursive rhetorical steps is apparent, along with a strong commitment to solving real social problems through research. (shrink)

Different forms of oppression are exercised in the manosphere, some explicit and intentional and others implicit and structural. In this paper I assess, from a structural approach, the role that active ignorance plays in maintaining epistemic oppression on these websites, and to what extent this constitutes an obstacle to critical thinking. My argument is that the polarization motivated by the dynamics of the Internet promotes active ignorance, and consequently the resilience of unjust forms of organization is reinforced. Due to this, (...) the space for critical reasoning is limited. (shrink)

En años recientes se han diseñado múltiples experimentos que muestran cómo el razonamiento humano tiende a quebrantar lo que usualmente se consideran los principios normativos de razonamiento, a saber, los principios de la teoría estándar de la probabilidad y de la lógica clásica. Estos supuestos quebrantos han sido interpretados como muestra de la irracionalidad humana. Una noción de norma del razonamiento diferente de la subyacente en dicha interpretación me permite afirmar que razonar correctamente implica razonar de acuerdo con reglas diseñadas (...) para resolver una clase limitada de problemas en el marco de un dominio especifico y que pueden no ser formulados en términos de principios generales. Esta idea me lleva a sostener que la estructura heurística de nuestro razonamiento apunta a la manera como somos racionales. /// Much research in the last decades has demonstrated that khuman reasoning tends to violate what have usually been regarded as the normative principles of reasoning -- e.g. the principles of standard theory of probability or classical logic. These supposed violations have been interpreted as indicating systematic irrationalities in human cognition. A notion of a reasoning norm different from that underlying such an interpretation allows me to assert that correct reasoning implies reasoning in accordance with rules designed to solve a limited class of problems in a specific domain of knowledge and which are not susceptible to being formulated in terms of general principies. This contention leads me to sustain that the heuristic structure of our reasoning signáis the way in which we are rational. (shrink)

La rinascita negli ultimi decenni di un nutrito dibattito intorno alla nozione di analiticità dopo le critiche a suo tempo mosse da Quine alla batteria di nozioni utilizzate da Rudolf Carnap (ad esempio, postulati di significato, regole semantiche, definizioni implicite, convenzioni e stipulazioni esplicite) prende le mosse da una riflessione critica sulle argomentazioni di Quine e tenta, da un lato, di approfondire meglio il legame fra analiticità e conoscenza a priori, e, dall’altro, di capire meglio il ruolo che la definizione (...) può svolgere nella costituzione del significato e nella formulazione di verità concettuali. Questa nuova concezione è detta “epistemica” ed ha fra i suoi più autorevoli fautori Crispin Wright, Bob Hale e Paul Boghossian. Boghossian, al pari di molti filosofi critici della nuova concezione epistemica, come Timothy Williamson, conviene però con Quine nel sostenere che gli enunciati analitici hanno portata fattuale e vertono anch’essi sul mondo, oltre che sul linguaggio. Anche per questa ragione essi possono rendere possibile una genuina estensione delle nostre conoscenze. Tuttavia una seconda linea di obiezioni facenti capo dapprima a Paul Horwich, e in seguito agli stessi Wright e Hale, mette in evidenza rispettivamente due difficoltà corrispondenti alle questioni dell’arroganza e dell’accettazione. In questa discussione una parte importante è svolta dalla ripresa e della discussione del condizionale di Carnap, impiegato per rendere conto del ruolo che i termini teorici svolgono nel quadro dell’intera teoria cui appartengono, senza con ciò sposare le conseguenze dell’olismo quineano. La tesi centrale che questo lavoro cerca di rendere plausibile è che una lettura attenta degli ultimi scritti di Carnap mostri come il carattere aperto che egli attribuisce ai termini teorici in ragione, sia dello loro intrinseca indeterminatezza, sia delle revisioni imposte dalle scoperte scientifiche, è perfettamente compatibile con la fattorizzazione del contenuto di una teoria scientifica data in una parte linguistica, il condizionale di Carnap, riguardante la costituzione del significato di un certo termine teorico, e nella sua controparte empirica, che consente di registrare l’impatto dell’esperienza sulla teoria in questione. Se praticabile, questa concezione può a buon diritto entrare nel novero delle teorie epistemiche dell’analiticità, senza accampare alcuna pretesa di far rivivere i fasti della conoscenza a priori classica. (shrink)

El autor examina la relación entre virtudes epistémicas y políticas. Se argumenta sobre la contribución esencial de los procesos democráticos al carácter intelectual asociado en la busca de la verdad: intelectual coraje (parresia), apertura de miras, equidad… Además, se defiende la centralidad de estos valores para la profundización en la democracia.

Incluido a modo de prólogo en el libro Epistemología crítica de la violencia del capital. Verdad y violencia epistémica, el trabajo “Verdad y violencia epistémica. Desafíos al conocimiento humanista sobre lo universal” busca analizar críticamente esa forma particular de violencia que, utilizando herramientas epistemológicas, se basa en el control monopólico de la verdad y en el secuestro de la universalidad humana por parte de aquellos que encarnan los intereses asociados a la lógica del capital y que, precisamente gracias a ese (...) control y a ese secuestro, hacen pasar por verdadera y universal su propia visión del mundo. Al mismo tiempo, se devela la complicidad que con tal posición posee en los hechos, sea o no consciente de ello, aquella postura teórica que, para supuestamente enfrentar tal usurpación de la verdad y la universalidad, asume como salida la negación en abstracto de la existencia misma de la una y la otra. En contraste crítico con esta postura, el trabajo se propone mostrar las condiciones de posibilidad real y concreta del conocimiento verdadero sobre lo universal. (shrink)

En este ensayo propongo una lectura de los contornos de la primera Meditación. Con ella intento resaltar una dimensión importante del pensamiento de Descartes en torno a la virtud de la precisión. Contrasto la preocupación por la verdad en la vida cotidiana y en la indagación cartesiana, exploro la manera en que Descartes enfrenta algunos riesgos epistémicos en el curso de su meditación, señalo algunos aspectos de su concepción de la agencia epistémica y concluyo con una breve disquisición alrededor de (...) la apuesta de Pascal. (shrink)

Resumen Este trabajo parte del fenómeno de constitución del diálogo socrático como formato discursivo para avanzar en la caracterización del modo en que varios representantes de este movimiento comprenden los límites del lenguaje, su poeticidad y su capacidad para representar lo real. La critica homérica en Antístenes y de los desarrollos sobre erótica en Esquines ofrecen un contexto interesante para sopesar los desarrollos platónicos y estudiar, en el contexto de conformación de la filosofía como género autónomo, la importancia y alcances (...) de las teorizaciones acerca de la poeticidad y la potencia epistémica del lenguaje.This paper studies the formation of the Socratic dialogues discourse in order to characterize the way in which several representatives of this movement understand the limits of language, its poetic character and its capability to represent reality. Homeric criticism in Antisthenes and Erotics studies in Aeschines offer an interesting context to measure Platonic works and to study the importance and scope of the theories about the poetic character and epistemic power of language in the context in which Philosophy was formed as an autonomous genre. (shrink)

This chapter contains sections titled: Sorting without Gaps Sharp Semantic Cutoffs and Higher‐Order Vagueness Judgment Situations References.

Tras su consagración como filósofa de referencia en cuestiones de ética, epistemología social, filosofía feminista y filosofía política, la obra cumbre de Miranda Fricker, _Injusticia epistémica, _ha sido traducida al castellano y publicada por Herder. Doctora en Filosofía por la Universidad de Oxford, Fricker ya había publicado anteriormente, junto con Jennifer Hornsby, _The Cambridge Companion to Feminism in Philosophy _, así como recientemente _The Epistemic Life of Groups: Essays in the Epistemology of Collectives _junto con Michael S. Brady. En la (...) obra que aquí nos ocupa, la autora explora dos tipos de injusticias específicamente epistémicas: la testimonial y la hermenéutica. Mientras que la primera se produce cuando los prejuicios llevan a un oyente a disminuir la credibilidad de los juicios de un emisor, no en un instante de exclusión accidental sino de forma estructural-sistemática, la segunda se corresponde con una fase anterior en la que una falta en los recursos de interpretación colectivos dificulta a un sujeto la comprensión de sus propias experiencias. (shrink)

En este trabajo se propone la interpretación de cuatro movimientos alternativos para repensar las ciencias sociales desde una episteme liberadora desde el Sur. Se trata, también, además de repensar, por supuesto, de recrear a partir de la filosofía inter- cultural, el otro logos científico del pensamiento socio-político latinoamericano. Para lograr estos fines, las alternativas se conciben a partir de: i) un proyecto epistémico que de cabida a la investigación complejaya la formación transdisciplinar de investigadores; ii) un proyecto ético que permita (...) fundar valores de convivencia pública y derechos de paz entre hombre y naturaleza; iii) un proyecto político que permita el desarrollo de estados interculturales a favor de la pluralidad de las identidades ciudadanas; y, finalmente, iv) un proyecto económico que parta de la crítica a la producción tecno-científica del consumo, a la vez que justifica el desarrollo de una economía de bienes necesarios. En este tiempo de crisis de los modelos de la racionalidad cartesiana, es en América Latina donde las praxis alternativas hacen posible descubrir esos orígenes insurgentes de la emancipación frente a la decolonialidad. (shrink)