En este artículo analizo como, dadas algunas tesis filosóficas compartidas, comparar a Searle y Descartes crea un efecto déjà vu. La primera tesis es la mente consciente que existe en primera persona. La segunda es que aquella se define mediante un concepto primitivo. La tercera es que la intencionalidad implica condiciones de satisfacción internistas. La cuarta es el cuerpo-máquina. Segundo, argumento que ambos hablan desde cosmovisiones incompatibles –la metafísica deísta versus los “hechos básicos”; y como un hecho “básico” (...) biológico indica la no separabilidad entre mente y cuerpo (cerebro)–, Searle ni es dualista cartesiano ni de propiedades. Palabras clave: dualismo cartesiano; dualismo de propiedades; Searle; mente consciente primitiva; intencionalidad; hechos básicos. (shrink)

En este artículo analizo como, dadas algunas tesis filosóficas compartidas, comparar a Searle y Descartes crea un efecto déjà vu. La primera tesis es la mente consciente que existe en primera persona. La segunda es que aquella se define mediante un concepto primitivo. La tercera es que la intencionalidad implica condiciones de satisfacción internistas. La cuarta es el cuerpo-máquina. Segundo, argumento que ambos hablan desde cosmovisiones incompatibles –la metafísica deísta versus los “hechos básicos”; y como un hecho “básico” (...) biológico indica la no separabilidad entre mente y cuerpo (cerebro)–, Searle ni es dualista cartesiano ni de propiedades. (shrink)

Neste artigo pretendemos discutir a noção de construção da mente consciente a partir da perspectiva de Antonio Damásio. Para isso, centraremos nossa análise em Self comes to Mind. Em um primeiro momento é necessário delimitarmos o conceito de consciência na visão de Damásio, visando, com isso, a evitarmos equivocidades, na medida em que há várias definições de consciência. Acreditamos que, para uma melhor compreensão acerca do surgimento da mente consciente, é necessário levarmos em consideração os processos (...) evolutivos aos quais o homem está sujeito. A consciência é, pois, fruto de um desenvolvimento evolutivo já bem estabelecido pela ciência. Compreender o desenvolvimento evolutivo do self se torna tarefa de suma importância, na medida em que Damásio estrutura sua compreensão de mente consciente a partir do papel desempenhado pelo self na tarefa de agregar conteúdos mentais. Para Damásio, a origem da mente está associada ao momento em que um processo do self é adicionado a um processo mental básico. Quando não ocorre um self na mente, esta mente não é propriamente consciente, o que significa dizer que é o self que garante consciência a uma mente. Isso quer dizer que precisaremos discutir de forma clara e distinta o conceito de self e seus estágios, para que finalmente possamos entender os passos delimitados por Damásio para discutir a construção da mente consciente. (shrink)

En este articulo, desarrollo una version modificada de la teoria de la conciencia en terminos de pensamientos de orden superior. Argumento que un estado mental es consciente cuando va acompanado por un pensamiento de se implicito. Esta nueva version es importante porque puede acomodar la objecion de que un pensamiento de orden superior que es la conclusion de una inferencia consciente no puede hacer que un estado mental se vuelva consciente. Argumento tambien que si la introspeccion consiste (...) en tener un pensamiento de se explicito, puede mantenerse la distincion entre estados mentales conscientes y estados mentales que, ademas, estan bajo introspeccion.In this paper I develop a modified version of the higher-order thought theory of consciousness. I argue that a mental state is conscious when it is accompanied by an implicit de se thought. This new version is important because it can accomodate the objection that a higher-order thought which is the conclusion of a conscious inference is not able to make a state mental conscious. Also I argue that if introspection consists in one’s having an explicit de se thought, the distinction between conscious mental states and mental states which are in addition introspected can be preserved. (shrink)

En este articulo, desarrollo una version modificada de la teoria de la conciencia en terminos de pensamientos de orden superior. Argumento que un estado mental es consciente cuando va acompanado por un pensamiento de se implicito. Esta nueva version es importante porque puede acomodar la objecion de que un pensamiento de orden superior que es la conclusion de una inferencia consciente no puede hacer que un estado mental se vuelva consciente. Argumento tambien que si la introspeccion consiste (...) en tener un pensamiento de se explicito, puede mantenerse la distincion entre estados mentales conscientes y estados mentales que, ademas, estan bajo introspeccion.In this paper I develop a modified version of the higher-order thought theory of consciousness. I argue that a mental state is conscious when it is accompanied by an implicit de se thought. This new version is important because it can accomodate the objection that a higher-order thought which is the conclusion of a conscious inference is not able to make a state mental conscious. Also I argue that if introspection consists in one’s having an explicit de se thought, the distinction between conscious mental states and mental states which are in addition introspected can be preserved. (shrink)

Este trabajo se inserta en la discusión sobre la filosofía de la mente de Spinoza, específicamente en torno a si ofrece o no una teoría de la consciencia. Sostenemos que sí lo hace y que se explica a través de la articulación de varios conceptos según una particular lectura del llamado «paralelismo». Procedemos de la siguiente manera. Primero ofrecemos una caracterización preliminar de definición spinoziana de mente. Entonces damos una interpretación de la ontología. Por último, aplicamos esta lectura (...) a la relación mente-cuerpo, deteniéndonos en la física, las ideas de ideas y el conatus. (shrink)

Suspeitando de que grande parte dos problemas atuais em filosofia da mente decorre de “nós” na teia sobre a qual estrutura-se a linguagem ordinária e o jargão filosófico pretendemos, com o presente artigo, identificar e dissolver o que julgamos ser os “pontos de tensão” subjacentes à colocação de alguns problemas aparentemente intratáveis na filosofia da mente contemporânea, em especial, o problema da experiência consciente, ou problema dos qualia. E, Fazendo uso dos escritos de Wittgenstein, tencionamos estabelecer que (...) o problema da experiência consciente seria mais um pseudoproblema decorrente da aceitação irrefletida por parte dos filósofos e cientistas contemporâneos da terminologia cartesiana que estabelece as assimetrias entre o público e o privado, entre o interno e o externo. Em resumo, pretendemos, com o presente artigo, fazendo uso das reflexões wittgensteinianas nas obras acima citadas, examinar a relação entre o que convencionou-se chamar de “interno” e “externo”, em filosofia da mente, bem como argumentar que o problema da experiência consciente proposto por alguns teóricos contemporâneos pode ser “dissolvido” com o adequado uso da linguagem, tal como Wittgenstein sugere nas referidas obras. (shrink)

Suspeitando de que grande parte dos problemas atuais em filosofia da mente decorre de “nós” na teia sobre a qual estrutura-se a linguagem ordinária e o jargão filosófico pretendemos, com o presente artigo, apresentar a argumentação de Wittgenstein no que tange a identificar e dissolver o que julgamos ser os “pontos de tensão” subjacentes à colocação de alguns problemas aparentemente intratáveis na filosofia da mente contemporânea, em especial, o problema da experiência consciente, ou problema dos qualia. E, (...) fazendo uso dos escritos de Wittgenstein, tencionamos apresentar as reflexões de Wittgenstein no sentido de que o problema da experiência consciente “poderia” ser mais um pseudoproblema decorrente da aceitação irrefletida por parte dos filósofos e cientistas contemporâneos da terminologia cartesiana que estabelece as assimetrias entre o público e o privado, entre o interno e o externo. Em resumo, pretendemos, com o presente artigo, fazendo uso das reflexões wittgensteinianas nas obras acima citadas, examinar a relação entre o que convencionou-se chamar de “interno” e “externo”, em filosofia da mente, bem como argumentar que o problema da experiência consciente proposto por alguns teóricos contemporâneos pode ser “dissolvido” ou melhor entendido com o adequado uso da linguagem, tal como Wittgenstein sugere nas referidas obras. (shrink)

In this work, I investigate some questions pertaining to intentional actions and consciously morally reckless actions, seeking to answer the question whether it is possible to morally hold the agent responsible morally for the unwanted results arising from his intentional actions. The first conclusion reached was that the result of an action that was not the object of the agent's intention is a mere consequence of the main action, however, the action that provoked it can be characterized as a consciously (...) morally reckless action. The second conclusion is that, yes, the unwanted results arising from an intentional action are also the moral responsibility of the causative agent, therefore, it is reasonable to hold him responsible for this. (shrink)

“Como duas mentes podem conhecer uma única coisa” é um dos textos que Wil-liam James (1842-1910) pretendia reunir sob o nome de Ensaios sobre empirismo radi-cal, embora nunca tenha chegado a ver o projeto concluído. Trata-se da obra tardia do autor, quando este passou a desenvolver algumas das ideias que já se encontravam, em muitos casos de forma embrionária, no monumental Princípios de psicologia. “Como duas mentes podem conhecer uma única coisa” é um dos textos mais importantes desse esforço, uma (...) vez que explica, de forma clara e elegante, um dos pilares do empirismo radical. Como o título já diz, James pretende mostrar como algo pode ser conhecido por duas mentes sem que haja aí uma duplicação, ou um recurso à noção de representação como duplicação de um objeto físico. James postula o conceito de experiência pura e indivisa que se desenvolve em estados de experiências momentâneas sucessivas. A experiência pura acrescenta a consciência à percepção de objetos. Nessa experiência indivisível ocorrem “apropriações” conscientes — que se dão de forma retroativa — das sensações dos objetos pelos sentidos. A consciência conquistada nessa apropriação marca a subjetivação e se dá a partir da inserção do algo sensível, resultante da relação com um objeto físico, na experiência individual. No instante da experiência pura, o objeto é ao mesmo tempo objetivo e subjetivo, não ocorrendo uma duplicação ontológica. Aí reside a resposta à pergunta posta no título: é possível sentir objetos sem duplicá-los. (shrink)

Este trabajo presenta algunos aspectos introductorios a la lectura de las "Oraciones Inaugurales", el De nostri y el De mente heroica, y la "Sabiduría primitiva de los italianos", tenidas en cuenta por el traductor al español de estas obras viquianas, recientemente publicadas en un volumen .This papers presents some preliminary aspects related with the Inaugural Lectures , the De nostri, De mente heroica and the "Primitive Wisdom of Italians" which the Spanish translator has taken into account shortly (...) before those works appear in one single volume. (shrink)

Os artigos que compõem este dossiê lidam com temas centrais da filosofia da mente e da filosofia da linguagem. Alguns deles abordam temas clássicos e apresentam panoramas em língua portuguesa, de modo que se fazem úteis a jovens leitores. Outros textos apresentam propostas mais ousadas e prometem incitar debate entre filósofos mais experientes. Desse modo, este volume se equilibra ao oferecer conteúdo para diversos públicos. Esta introdução pretende fornecer uma descrição sintética das contribuições deste volume, para que o leitor (...) possa ter uma visão sinóptica do conteúdo apresentado. Em filosofia da mente, há discussões sobre o consciente e o inconsciente, qualia, fisicalismo, alucinações, hipótese da mente estendida, emoções, o problema da lacuna explicativa e reducionismo nas explicações em ciências cognitivas. Em filosofia da linguagem, são tratados temas como a relação entre pensamento e linguagem, normatividade linguística e demonstrativos. Além disso, contamos com textos com abordagens históricas que tratam dos escritos de Wittgenstein acerca da psicologia e da investigação de Antístenes acerca dos nomes. (shrink)

En el presente artículo hacemos una revisión del método neurofenomenólogico de Thomas Metzinger y su capacidad para responder a problemas habituales de filosofía de la mente y evitar dificultades de otros materialismos. Metzinger define estados mentales en función de estados cerebrales, sin embargo, frente al materialismo eliminativo, sí considera como real la experiencia fenoménica y rechaza su reducción conceptual o epistémica. Esta peculiaridad salva su propuesta de críticas como la de José Ignacio Murillo o Graham Harman, que parecen dirigidas (...) a otros tipos de materialismos. Por ello, consideramos necesario repensar las consecuencias éticas de la tajante negación del libre albedrío y la afirmación de la posibilidad de máquinas artificiales conscientes que conlleva la propuesta de Metzinger. (shrink)

La principal objeción contra al dualismo cartesiano en filosofía de la mente es que resulta incompatible con la ciencia. Se sostiene, en particular, que el principio de clausura causal del mundo físico y el teorema de preservación de la energía, así como el concepto de interacción dinámica de la física fundamental, desautorizan la postulación de interacciones causales entre sustancias pensantes y sustancias extensas. En este trabajo sostengo que esta conclusión es por lo menos apresurada y que no es un (...) asunto trivial refutar el dualismo cartesiano usando consideraciones empíricas. Mis tesis son: (i) que las críticas antidualistas basadas en premisas científicas colapsan en un reduccionismo metafísicamente implausible y (ii) que la teoría física no excluye la existencia de una relación de causación o interacción dinámica recurrente como la que se requiere para explicar la experiencia consciente, postulando un nexo pertinente entre mentes inmateriales y sistemas nerviosos. (shrink)

A semelhança entre o padrão de interação dos neurônios do cérebro humano e a colônia de formigas torna esta última objeto da hipótese de ser uma estrutura apta a ter uma consciência. Assim, neste artigo, a definição de Thomas Nagel da consciência como algo que é ser para um organismo se torna basilar para o exame dela como um possível sujeito experiencial. A colônia de formigas, se considerada um organismo, poderia ser um sujeito apto a ter experiências internas. Por isso, (...) neste artigo, eu desenvolvo com base no Pampsiquismo, critérios de análise da colônia, apresentando quais características ela deve atender para ser qualificada como consciente. Dessa maneira, ela se torna um modelo apropriado para o exame da relação corpo-mente. Não defendo que a colônia de formigas é um organismo genuíno, mas que, caso seja, terá algum tipo de experiência consciente. No tratamento dessa questão, eu examino se a colônia é um indivíduo biológico, e, em seguida, se é possível que as mentes das formigas embasem a mente da colônia. Concluo que, a partir do modo de interação das partes com o todo, pode haver mais de uma resolução para o problema, i.e., a consciência da colônia depende do modo como seus componentes estão física e fenomenalmente integrados. (shrink)

O presente trabalho efetua um exame do problema mente-corpo por meio do seu rastreamento no campo da Psicologia e, em especial, na Filosofia da Mente contemporânea. O trabalho mostra que o problema mente-corpo é determinado pela forma como uma dada teoria concebe a noção de qualidade e que as abordagens dualistas da mente tratam desta noção em termos de propriedades intrínsecas, ao passo que os materialistas adotam uma teoria da propriedade extrínseca. São exploradas as características das (...) duas abordagens, bem como suas implicações para o problema da possibilidade de um tratamento científico dos processos mentais conscientes.The mind-body problem is examined, taking into consideration its recentpsychological history, especially its contemporary discussions in the Philosophy of Mind. It is argued that the mind-body problem is determined by the way that the notion of quality is theoretically conceived, and that the dualistic approaches of the mind conceive of this notion in terms of intrinsic properties, whereas the materialist approaches embrace an extrinsic properties theory. The dualist and materialist approaches are characterized, as well as their implications to the problem of the possibility of scientific treatment of conscious mental processes. (shrink)

: The development of the interdisciplinary areas of cognitive, affective and action neurosciences contributes to the identification of neurobiological bases of conscious experience. The structure of consciousness was philosophically conceived a century ago as consisting of a subjective pole, the bearer of experiences, and an objective pole composed of experienced contents. In more recent formulations, Nagel refers to a “point of view”, in which qualitative experiences are anchored, while Velmans understands that phenomenal content is composed of mental representations “projected” to (...) the space external to the brains that construct them. In Freudian psychology, the conscious mind contains a tension between the Id and the Ego. How to relate this bipolar structure with the results of neuroscience? I propose the notion of projection [also used by Williford et al. ] as a bridge principle connecting the neurobiological systems of knowing, feeling and acting with the bipolar structure. The projective process is considered responsible for the generation of the sense of self and the sense of the world, composing an informational phenomenal field generated by the nervous system and experienced in the first-person perspective. After presenting the projective hypothesis, I discuss its philosophical status, relating it to the phenomenal and high-order thought approaches, and a mathematical model of projection. Eight ways of testing the status of the projective hypothesis are briefly mentioned. Resumo: O desenvolvimento de áreas interdisciplinares das neurociências, contribui para a identificação das bases neurobiológicas da experiência consciente. A estrutura intrínseca da experiência consciente foi filosoficamente concebida há um século como consistindo de um pólo subjetivo, o portador de experiências, e um pólo objetivo, composto dos conteúdos experimentados. Em formulações mais recentes, Thomas Nagel refere-se a um “ponto de vista”, no qual experiências qualitativas são ancoradas, enquanto Max Velmans entende que o conteúdo fenomenal é composto de representações mentais “projetadas” para o espaço externo ao cérebro que as constrói. Na psicologia freudiana, a mente consciente contém uma tensão entre o Id e o Ego. Como relacionar esta estrutura bipolar com os resultados da neurociência? Proponho a noção de projeção como princípio-ponte, conectando os sistemas neurobiológicos do saber, sentir e agir com a estrutura bipolar. O processo projetivo é considerado responsável pela geração do sentido do eu e do sentido do mundo, compondo um campo fenomenal informacional gerado pelo sistema nervoso e vivenciado na perspectiva da primeira pessoa. Após apresentar a hipótese projetiva, discuto seu status filosófico, relacionando-o às abordagens fenomenológicas, à teoria do pensamento de ordem superior e ao modelo matemático da projeção. Oito maneiras de testar o status da hipótese projetiva são brevemente mencionadas. (shrink)

Las intuiciones basadas en la perspectivade la primera persona fácilmente nospueden inducir a error sobre lo que es yno es concebible. Este punto usualmentese presenta como apoyo de posicionesreduccionistas comunes sobre el problemamente-cuerpo, pero considero que se puedeseparar de tal perspectiva. Me pareceque la fuerte apariencia de contingenciaen la relación entre el funcionamiento delorganismo físico y la mente consciente–una apariencia que depende directa oindirectamente de la perspectiva de laprimera persona– tiene que ser una ilusión.Enotraspalabras,creoquehayunaconexiónnecesariaenambasdireccionesentre lo físico y lo (...) mental, pero que nopuede descubrirse a priori. La opinión sedivide fuertemente entre la credibilidad dealgún tipo de reduccionismo funcionalista,y no examinaré mis razones para ubicarmeen el lado antireduccionista de este debate.Mi lectura del asunto es que nuestra faltade habilidad para obtener una concepcióninteligible de la relación mente-cuerpo esun signo de la inadecuación de nuestrosconceptos actuales, y que se requiere algúngrado de desarrollo.The Intuitions based on the first-personperspective can easily mislead us aboutwhat is and is not conceivable. This pointis usually made in support of familiarreductionist positions on the mind-bodyproblem, but I believe it can be detachedfrom that approach. It seems to me thatthe powerful appearance of contingency inthe relation between the functioning of thephysical organism and the conscious mind–an appearance that depends directly orindirectly on the first person– perspectivemust be an illusion. In other words, I believethatthereisanecessaryconnectioninbothdirectionsbetweenthephysicalandthemental,butthatitcannot bediscovereda priori. Opinion is strongly divided on thecredibility of some kind of functionalistreductionism, and I won’t go through myreasons for being on the antireductionistside of that debate.My reading of the situation is that ourinability to come up with an intelligibleconception of the relation between mindand body is a sign of the inadequacy of ourpresent concepts, and that some developmentis needed. (shrink)

Filosofias africanas é uma viagem ao pensamento africano pelos ganhadores do Prêmio Jabuti – Livro do ano. Num sentido amplo, o termo “filosofia” designa a busca do conhecimento iniciado quando os seres humanos começaram a tentar compreender o mundo por meio da razão. O termo pode também definir o conjunto de concepções, práticas ou teóricas, acerca da existência, dos seres, do ser humano e do papel de cada um no Universo. Na prática acadêmica, é usado para designar o “conjunto de (...) concepções metafísicas (gerais e abstratas) sobre o mundo”. A grande crítica que se faz às tentativas de caracterizar o pensamento tradicional africano como filosofia é a de que, na África, os nativos, defrontados com a grande incógnita que é o Universo, seriam incapazes de ir além do temor e da reverência, próprios das mentes ditas “primitivas”. A partir daí, o chamado “racismo científico”, um dos pilares do colonialismo no século XIX – desqualificando as fontes do saber africano conhecidas desde a Antiguidade –, negou a possibilidade de os africanos produzirem filosofia. Então, o reconhecimento como filósofos, no sentido estrito do termo, de pensadores nascidos na África e de uma linha filosófica deles originada só ocorreu a partir do século XX. Filosofias africanas trata tanto dos saberes ancestrais africanos, sua essência preservada nos provérbios, na diversidade multicultural e nos ensinamentos passados durante gerações por meio da oralidade, quanto da contribuição de filósofos africanos e afrodescendentes contemporâneos na atualização desses saberes, muitos dos quais pautados no decolonialismo. Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, de maneira didática, mais uma vez escreveram uma obra que evidencia a complexidade, sofisticação e profundidade do pensamento africano e das perspectivas de mundo que sua filosofia provoca. (shrink)

: Interpreting results of contemporary neuroscientif studies, I present a non-reductive physicalist account of mind-brain relationship from which the criticism of unintelligibility ascribed to the notion of mental causation is considered. Assuming that a paradigmatic criticism addressed to the notion of mental causation is that presented by Jaegwon Kim’s analysis on the theory of mind-body supervenience, I present his argument arguing that it encompasses a formulation of the problem of mental causation, which leads to difficulties by him pointed. To ask (...) "how mental events, being a non-physical property of the brain, could act causally on brain structure and functioning?", is not to treat the mind as a property of the brain, but as a Cartesian substance. I argue that, rather than asking "how does mind could act causally on the brain?", as if the mind were something apart and independent of the brain, it would be more in line with a non-reductive physicalist view to ask "how the brain, guided by its mind, could act causally on itself?". To justify this last formulation of the problem of mental causation, I propose a "double face view", which consists in considering the consciousness as the essential property of the mind, and mind and brain as inseparable, dependent and irreducible faces. It means, in general terms, that the conscious mind is the result of brain structure and activity - "conscious mind as brain" - and that the brain, using its conscious mind as a guide to its actions, interacts with its body, and with the physical and sociocultural environment, constructing and being constructed by both - "brain as conscious mind". Resumo: Interpretando resultados de estudos neurocientíficos contemporâneos, apresento, em linhas gerais, uma abordagem fisicalista não-reducionista da relação mente-cérebro, a partir da qual a crítica de ininteligibilidade atribuída à noção de causação mental é considerada. Assumindo que uma crítica paradigmática à noção de causação mental é aquela apresentada por Jaegwon Kim, em suas reflexões sobre a teoria da superveniência mente-corpo, considero criticamente o seu argumento, oferecendo uma concepção geral a respeito da relação mente-cérebro, a qual acredito tornar a noção de causação mental inteligível. Penso que o principal problema do argumento de Kim se relaciona à formulação da questão da causação mental por ele aceita. Por exemplo, ao perguntar "como os eventos mentais, sendo propriedades não-físicas do cérebro, podem agir causalmente sobre a estrutura e funcionamento do cérebro?" a mente está sendo considerada não como uma propriedade do cérebro, mas como uma substância cartesiana. Entendo que, em vez de perguntar "como a mente age causalmente sobre o cérebro?", como se a mente fosse algo dele separada e independente, seria mais conforme a uma concepção fisicalista não-reducionista perguntar "como o cérebro, guiado por sua mente, pode agir causalmente sobre si mesmo?" Para justificar essa formulação do problema da causação mental, proponho uma "abordagem dupla face" da relação mente-cérebro, segundo a qual a consciência é a propriedade essencial da mente, sendo a mente inseparável do cérebro, embora a ele irredutível, e a estrutura e funcionamento do cérebro dependente numa certa medida da existência da mente. Isso significa, em termos gerais, que a mente consciente resulta da estrutura e funcionamento do cérebro - "mente consciente como cérebro" -, e que o cérebro, usando a mente consciente como um guia para sua ação, interage com seu corpo e com o ambiente físico e sociocultural circundante, construindo e sendo construído por ambos - "cérebro como mente consciente". (shrink)

Este artículo examina cómo la separabilidad y unidad mente-cuerpo resultan clave para poner de manifiesto lo inapropiado del “teatro cartesiano”, metáfora creada por Daniel Dennett para criticar la experiencia consciente unificada en Descartes. La primera sección introduce al problema de la separabilidad cartesiana. La segunda examina cómo mente y cuerpo, separables mediante lo concebible según Descartes, resultan ser cosas metafísicamente distintas. La tercera enfatiza como separables no implica separados. La última sección enfatiza el argumento de la dis-analogía (...) del piloto y el navío, y cómo, según el filósofo francés, aunque separables, mente y cuerpo son substancias estrechamente unidas, formando un ens per se. En vista de este, criticamos la metáfora del “teatro cartesiano” de Dennett: es imposible que la mente sea un espectador, puesto que la experiencia consciente ya es unificada e incluso somatizada. Notamos, por último, que pese a Dennett, hay investigadores de la Ciencia Cognitiva que coinciden con Descartes en relación con la estrecha unión mente-cuerpo, i.e., quienes defienden que la mente es encarnada, incrustada o incluso extendida. (shrink)

La discusión en filosofía de la mente del último siglo giró en torno a los dualismos y monismos ontológicos para explicar la consciencia y los conceptos mentales. Uno de los rasgos distintivos de la discusión fue la pregunta por la existencia de una brecha explicativa entre las categorías mentales y físicas, y el reto de explicar la relación causal entre estas. De ahí que el objetivo de este trabajo sea analizar los problemas que no permitieron el avance en la (...) reflexión filosófica sobre la ontología de la consciencia y los conceptos mentales. Para ello, primero, se introduce el problema difícil de la consciencia y las diversas acepciones sobre lo que significa ser consciente; segundo, se analiza críticamente algunas de las tendencias ontológicas dualistas y monistas más emblemáticas de la filosofía; tercero, se presentan varias de las inconsistencias de las teorías ontológicas tradicionales respecto a la comprensión de la consciencia y el lenguaje psicológico, y cuarto, se brindan argumentos a favor de la idea de que muchos de los problemas filosóficos sobre la consciencia y la relación entre la mente y el cuerpo son el resultado de un mal entendimiento de la naturaleza de los conceptos mentales. El artículo concluye que la negación de la experiencia consciente, el lenguaje mental y los dilemas categoriales de la tradición dualista cartesiana deben quedar en el pasado. (shrink)

En filosofía de la mente se ha sugerido que, a diferencia de los estados puramente materiales, los estados conscientes serían aquellos de los cuales podemos decir que existe ‘un algo que es como estar en ellos’ para un sujeto, esto es, estados que poseen una fenomenología. Asumiendo una demarcación intuitiva entre estados sensoriales y estados cognitivos, durante los últimos años se ha establecido un debate en torno a la pregunta acerca del carácter fenoménico de nuestros estados cognitivos, especialmente, el (...) de nuestros pensamientos. A este asunto se le ha denominado el debate acerca de la fenomenología cognitiva. El análisis del debate parece depender del examen crítico de las formas en las que establecemos conclusiones acerca de los componentes fenoménicos de nuestra propia vida mental. El presente artículo elabora diversos problemas que se derivan del uso de dos estrategias en este contexto: reportes introspectivos y los contrastes fenoménicos. Luego de analizar la forma en que tales estrategias podrían favorecer a cierta posición dentro del debate, el artículo concluye comentando cómo algunos asuntos asociados a la fenomenología de la actividad matemática podrían iluminar el debate. (shrink)

En el marco de la teoría de la intencionalidad de John Searle, se plantea cómo las emociones y los estados de ánimo pueden analizarse en cuanto estados mentales in­tencionales, en la medida en que se considere la intencionalidad no solo como una relación de “acerquidad” (aboutness) entre un estado mental del sujeto y los objetos o eventos del mundo. Se critica la teoría de Searle y se muestra que los estados mentales están corporizados y situados. Para una mente encarnada (...) y situada, las emociones y los estados de ánimo no son meras reacciones mecánicas de un cuerpo objetivado, sino que exhiben rasgos no necesariamente conscientes de intencionalidad con respecto a problemas existenciales concretos. Se muestra la necesidad que tiene la filosofía de considerar cuestiones empíricas provenientes de varias ciencias particulares, así como la necesidad de la psiquiatría de abordar cuestiones conceptuales vinculadas con el problema de la intencionalidad, que constituye uno de los problemas centrales de la filosofía de la mente. El beneficio de este encuentro interdisciplinar será una mejor comprensión de la mente humana. (shrink)

El fragmento, inédito en español, pertenece al capítulo IX de La razón en el sentido común, libro primero de La vida de la razón, 5 vols. (1905-1906) del filósofo hispano-norteamericano Jorge/George Santayana (Madrid, 1862-Roma, 1953). Santayana aborda aquí la relación entre mente y cerebro desde un naturalismo materialista, que ha asumido por completo la revolución intelectual darwinista, y mostrando ser un fino analista de la experiencia de la acción consciente.

¿Qué relaciones hay entre la intencionalidad -el contenido- de los conceptos y pensamientos y el significado -el contenido- de las palabras y oraciones? El presente artículo analiza esta cuestión distinguiendo en ella seis problemas diferentes que atienden a la naturaleza primitiva de la intencionalidad de lo mental, su expresión, el papel del lenguaje o de las instituciones lingüísticas en las condiciones de individuación del contenido mental. Una vez separados unos de otros esos seis problemas, el artículo llama la atención (...) sobre un aspecto del problema hacia el cual la reflexión de los últimos años parece haber dejado de ser sensible: la faceta conceptual del estudio de esas relaciones. Aunque Wittgenstein y Ryle nos previnieron de que el estudio de estas relaciones está lleno de callejones sin salida, muchos científicos y filósofos no parecen ser conscientes de ello. (shrink)

Tradicionalmente se le atribuye a Descartes la tesis del «animal-máquina». De acuerdo con ésta los animales carecen de capacidades cognitivas, emociones y, en general, de conciencia. Esta interpretación, que todavía sigue vigente, se apoya en los avances de la filosofía natural cartesiana, que rompió con la aristotélico-escolástica, de carácter cualitativo, proponiendo un modelo físico-matemático cuantitativo mucho más cercano al nuestro. Pero, la propuesta de Descartes en su vertiente fisiológica, que en el fondo supone una concepción del ser humano innovadora, dejaba (...) muchas cosas por fuera: como la vida, la salud, o los fines de la conducta. Sin embargo, tales elementos reaparecen en su tratamiento terapéutico y moral de las pasiones, al considerar al sujeto como unión primitiva de mente y cuerpo. Dicha solución cartesiana también puede alcanzar a los animales que, concluiremos, no necesariamente son frías y desapasionadas máquinas. (shrink)

A pesar de toda la plausibilidad del externalismo en relación al significado lingüístico, la cuestión crucial es la de cómo el externalismo se enfrenes a nuestras intuiciones cartesianas mas profundas sobre el contenido de la experiencia consciente. La tradición cartesiana respecto a la experiencia consciente parece invulnerable al análisis externalista porque las propiedades fenomenológicas de los estados conscientes sitúan el lugar de la experiencia enteramente dentro del sujeto de la misma, y la bacen exclusivamente dependiente de él. Un (...) externalismo consecuente y consistente acerca de la mente requiere un argumento sobre la experiencia consciente paralelo al desarrollado sobre el significado. En este trabajo, se examina críticamente un argumento elaborado por Martin Davies a favor de la compatibilidad del externalismo con la idea de la existencia de un contenido no-conceptual en la experiencia perceptiva consciente, el contenido perceptual de los estados mentales en cuanto son experimentados por criaturas conscientes. (shrink)

Este ensayo examina un experimento mental clásico de John Searle en filosofía de la mente, cuyo argumento ha sido descalificado por Dennett y Hofstadter como una bomba de intuiciones no confiable. Lo que se defiende aquí es que este experimento mental tiene un sesgo cartesiano, pero ello no obsta a que no sea confiable. En efecto, la característica principal de la Pieza China es depender de un agente cognitivo consciente que realiza el experimento, y en particular, de quien (...) no se puede prescindir para saber si ocurre o no entendimiento lingüístico luego del procesamiento de símbolos. En efecto, el punto de vista de la 1ª persona de quien lleva a cabo el experimento es, al igual que en otras instancias, lo que permite el testeo de una hipótesis sobre la naturaleza de lo mental. (shrink)

Notre livre peut se lire selon quatre "preuves" indépendantes bien que complémentaires : preuve cartésienne selon l'ordre et la mesure (tome 1), preuve kantienne-hégélienne selon l'histoire de la philosophie (tomes 2 et 3), preuve scientifique selon la psychologie de l'enfance (tome 4), enfin preuve populaire prise dans l'espace médiatique (tome 5). La philosophie française avait été, depuis 1939 au moins, la plus productive au monde. Mais dès les années 1980, elle s'est laissé détourner vers une philosophie de poche, par le (...) chemin anglo-américain d'une anti-dialectique contre nature. Bien au contraire, la psychologie développementale européenne (Freud, Wallon, Piaget) lui démontrait depuis près d'un siècle (19001980) l'exemple d'une dialectique naturelle de l'esprit, d'abord binaire, puis ternaire dès l'âge de raison (7 ans). Dialectique dont le noyau rationnel - structure et histoire - a été utilisé en fait, selon des modèles différents, mais depuis toujours par presque toutes les philosophies occidentales connues. Le savoir humain est comme un arbre, dont les racines puis le tronc sont les savoirs sur l'esprit inconscient et conscient, les branches qui sortent de ce tronc étant les sciences formelles, les sciences de la nature et les sciences de l'homme, le feuillage de l'arbre se formant alors de l'entrelacement de leurs applications techniques et pratiques particulières. D'emblée, les applications pédagogiques iraient de soi : évidence des notions et des définitions, analyse subordonnée à la synthèse, totalisation en spirale amplifiante. Les cinq volumes peuvent se lire séparément."--Page 4 of cover. (shrink)

A bela manhã de sol era um convite a visitar meus pensamentos mais distantes, assim, absorto em minhas reflexões caminhava a passos lentos, sem perceber a presença de Alina, que observava sorrindo aquele meu ritual. Alina: Esse caminhar kantiano me diz que buscavas algo, ou melhor; alguma resposta. Estou certa? Lancio: Alina, que bom vê-la! É verdade. Caminhar estimula a circulação e os neurônios, consequentemente, é ótimo para raciocinar e ir em busca de respostas para delas obter perguntas, contudo é (...) sempre mais provável ao fim, encontrarmos um grande “nada”, um vazio, mas o que nos conforta é saber que o “nada” nunca é verdadeiro. Alina: Lancio, não seria o contrário, as perguntas gerando respostas? Lancio: O senso comum pensa assim, é o que a maioria das pessoas acredita, mas quando buscamos os primeiros princípios, muito do que procuramos não é conhecido, portanto inacessível a perguntas, o que resta é a esperança de cegos, tropeçarmos neste “nada” que sabemos irreal, para então sermos capazes de formular perguntas até então impossível de ser formulada. Alina: Poderia então dizer que o fim último do passeio filosófico é buscar respostas a perguntas inexistentes? Lancio: Há outros propósitos filosóficos, mas este é o propósito maior dos filósofos, porque, se uma incompreensibilidade é conhecida, significa que é fato a partir do qual todos os esforços devem ser engendrados à sua resolução. Todavia pode acontecer que o fato que dá origem à incompreensibilidade não seja verdadeiro, mas criado pela expectativa e assim sendo, o próprio homem é criador da incompreensão que busca compreender. Ao que é físico, a percepção e a correção de um erro é questão de tempo e às vezes de pouco tempo, ao que é metafísico, não há esta mesma percepção, neste caso é necessário transcender, buscar o fato antes que ele o seja. -/- Alina: Mas se imaginarmos que todos nós estamos propensos à mesma dúvida existencial, esse caminhar filosófico não seria uma exclusividade, mas comum a todos em algum momento, não é certo? Lancio: Sua reflexão nos leva de volta à pergunta: o que é a filosofia? E torno a dizer: Se disséssemos que é a arte de pensar, todos seriam filósofos. Se disséssemos que é a arte de imaginar, ainda assim cada um de nós poderia se dizer filósofo. No entanto, tanto o pensar como o imaginar pertence ao alicerce filosófico e se também pertence a todos como exercício da mente, porque nem todos podem ser filósofos? Uma manifestação verdadeira do pensamento pela busca de uma determinada verdade, não significa que se está fazendo filosofia, é necessário que se leve para mais além, esse pensar. Todos de alguma forma ao caminharem, caminham em direção a algo, seguem em direção aos seus objetivos profissionais, emocionais, seguem em direção às suas casas, sabendo que lá é o fim último de sua caminhada, onde os aguarda o pai, a mãe, o filho, a esposa, o gato, um banho quente ou as preocupações domésticas. Caminham em direção ao trabalho, à padaria, ao mercado, à farmácia, ao parque, ao shopping, ao teatro. O homem sempre segue um caminho que leva a um fim. Quando envelhecem, caminham menos, às vezes caminham do quarto à sala ou à cozinha ou à varanda. Quando debilitado, inerte numa cama, seus olhos e ouvidos caminham até a televisão ou a uma tela de computador ou apenas caminham por entre esparsas recordações. Há sempre um objetivo que se espera conhecido no final de cada caminhada para o homem, inclusive a morte. O filósofo, entretanto, não caminha somente para casa ou para o trabalho, mercado, farmácia ou para o parque, shopping ou teatro. Não caminha somente para a sala, cozinha ou varanda, seus olhos e ouvidos não caminham somente para a televisão, para uma tela de computador ou para uma paisagem ou uma recordação antiga e cara ou para as vozes que o cerca. Para todos os homens, cada caminho percorrido tem o seu fim e aos homens isto basta. Mas o que é fim para o homem comum, não é fim para o filósofo em seu ir e vir, em seu olhar, em seu ouvir, ele vai sempre além do fim comum a todos. Alina: Pelo que acabas de dizer não posso duvidar que imaginei indevidamente que todos tinham a mesma percepção. Contudo se a maior parte dos homens estão convictos, conformados ou inconformados com os fins cotidianos e com o fim último de suas vidas, há que ter uma razão que os move a pensar e agir como tal, por que essa mesma razão não age sobre os filósofos? Lancio: Sim, Alina, e a razão de que falas é a fé em um ser supremo, criador de tudo e de todos, que está no imaginário de homens e mulheres independente de raça, por isso, a crença age sobre os seres e os impulsiona a tal conduta, desde os centros mais desenvolvidos, às mais primitivas tribos espalhadas ao redor do mundo. O símbolo da divindade fixado na natureza humana é a razão que move o homem ao conformismo. Alina: Sabe Lancio, desde muito cedo tive minhas dúvidas a respeito das religiões, mas às vezes penso que a despeito de muitas delas agirem como comércio da fé, elas são um mal necessário que têm o papel anestésico e consolador para as desgraças e as dúvidas existenciais de milhares de homens e mulheres, mas o que sempre me fascinou é a presença de Deus, como você disse, no imaginário da raça humana. Milênios após milênios, geração após geração, Ele permanece, oculto, invisível, permitindo virtudes e atrocidades, sempre inatingível e pouco questionável. Por quê? Lancio: Bem, Alina, das dúvidas e questionamentos que cerca o ser humano no curso de sua existência está a orfandade, é este vazio que possibilitou com pouco esforço, a adoção de um criador, de uma divindade que pudesse ser a explicação de tudo aquilo que o homem não podia compreender, inclusive a ele próprio, e ser o Pai de tudo e de todos. Quando você fala em mal necessário, sei que pensa nos dias de hoje, mas a instituição de Leis Divinas em tempos remotos teve o mesmo sentido que acabas de expressar e foi certamente um meio eficaz de conter o barbarismo e domesticar os homens. Todavia o início desse processo é o temor do homem quando constata sua pequenez ante a grandiosidade dos fenômenos naturais e do próprio universo, por este motivo as primeiras adorações foram o sol, a lua [97] e as estrelas. Com a inevitável evolução estes objetos de devoção foram substituídos pela imposição das Leis [98], mas ainda hoje, nas comunidades mais primitivas é possível ver o mesmo culto ao sol e à lua, como há milhares de anos [99]. -/- Todavia, após a adoção de um ser supremo ouve sempre questionamentos desde os tempos mais remotos por diferentes classes de pensadores, mas a necessidade de regras e rédeas para a manutenção da ordem nas comunidades, tribos e reinos, sempre falou mais forte e a divindade nunca deixou de acompanhar as Leis, legitimando os atos dos legisladores que se passavam eles próprios, por instrumentos da Divindade. Desse modo Licurgo com suas Leis representava a vontade de Apolo, Moisés os desejos de Jeová e Minos cumpria os mandamentos de Zeus [100]. Este modelo de Leis Divinas dos antigos gregos e hebreus são heranças de tradições egípcias, levadas por suas expedições com o intuito de obter obediência dos povos onde fixava colônias [101], mas também pela estreita convivência de algumas tribos com a cultura do Nilo [102], todavia eles mesmos, os egípcios, tinham na classe sacerdotal, uma escola de conhecimento e não de superstição. Seus ensinamentos não constavam de nenhum princípio que não fosse racional, nenhum elemento fabuloso, seus costumes tinham por fundamento; princípios morais, razão de utilidade e lembranças históricas [103], que transmitiam pelo método simbólico e ritualístico, o primeiro dando a compreensão dos fenômenos da natureza e o segundo repetindo atitudes e comportamentos viciosos ou valorosos de seus antepassados ou de fatos acontecidos. A incompreensão do que era ensinado nas exclusivas Escolas de Mistérios por parte dos menos afortunados, que não tinham acesso a estes centros de estudos, deu lugar a superstições e mitos, fenômeno fabuloso que viria a ser utilizado por Legisladores em suas Leis, como rédea à civilidade, uns no entanto abusando da credulidade, faz plenamente Divina a Lei que redige, criando então o embrião das antigas religiões. (shrink)

Antonio Damasio elabora una teoría de la mente humana y de la conducta moral a partir de su hipótesis sobre la evolución de los mecanismos de autorregulación biológicos. En ella, a la capacidad para representar relaciones organismo-mundo se le confiere un importante papel en los cambios organizacionales que emergen de los sistemas con un sistema nervioso central. Concretamente, en nuestro artículo analizamos, en primer lugar, la tesis acerca de la doble homeostasis biológica- mental que caracteriza a los agentes racionales. (...) Desde su perspectiva, la conciencia es producto y manifestación de complejos procesos del procesamiento de representaciones, los cuales favorecen la regulación no consciente. Además, para entender los procesos conscientes también es clave, según Damasio, conocer cómo la evolución de tales mecanismos está asociada con el desarrollo de áreas neuronales próximas al córtex emocional, especialmente, el giro cingulado. Los argumentos que Damasio utiliza para vincular los procesos representacionales con la particular preocupación humana por los sentimientos de los otros es la segunda cuestión que evaluamos. (shrink)

Resumen El autor distribuye este trabajo en los siguientes apartados: plantea la diferencia entre el concepto de desarrollo y de progreso, consciente de que después de estos cincuenta años, con la evolución tanto de la economía como de las ideologías, y después de una gran crisis social y financiera, es necesario distinguir conceptual-mente y en la praxis estos dos términos; situamos la reflexión en el horizonte de la agenda 2030. Desde esta perspectiva estudia la propuesta de PP sobre (...) el desarrollo y la evolución y dinamismo de este pensamiento a través de las encíclicas sociales posteriores hasta nuestros días dedicando un apartado especial a su relación con la ecología integral. Finalmente, a modo de conclusión, presenta los principios que fundamentan la gradualidad del desarrollo.The author distributes this work in the following sections: he points out the difference between the concept of development and progress, aware that after these fifty years, with the evolution of both economy and ideologies, and after a great social crisis and financial, it is necessary to distinguish conceptually and praxis these two terms; we place the reflection on the horizon of the 2030 agenda. From this perspective, he studies the proposal of Populorum progressio on the development and evolution and dynamism of this thought through the social encyclicals that have been up until now, devoting a special section to its relation with integral ecology. Finally, by way of conclusion, it presents the principles underlying the gradual development. (shrink)

Este artigo apresenta um modelo do agente livre compatível com as teorias evolutivas e neurofisiológicas da mente e com base especificamente nas noções de liberdade em situação, de Sartre, e de racionalidade limitada, de Simon. Além disso, a noção de agência de controle de Skinner é generalizada, sendo aplicada também ao caso de estruturas cerebrais. O agente livre é descrito como o indivíduo humano cujo eu consciente escolhe e decide no contexto de múltiplas determinações tanto ambientais quanto neurofisiológicas. (...) A autonomia do agente humano é resultado dos processos que levam à aquisição das modalidades da consciência existencial, inclusive a consciência moral. O agente livre é alguém que alcança o autocontrole. (shrink)

Esta tesis estudia el pensamiento del conservador español Juan Donoso Cortés (1809- 1853). Más precisamente, se ocupa de responder cómo resuelve el problema de la decadencia de la autoridad monárquica en Europa a partir de las revoluciones de 1848. Para abordar este objetivo general elaboramos dos objetivos específicos. El primero busca señalar las continuidades y discontinuidades de la obra donosiana, escindida generalmente en dos períodos: el juvenil, con un Donoso Cortés liberal, y el maduro, que luego de una “conversión religiosa” (...) se vuelca hacia el catolicismo reaccionario. El segundo objetivo hace foco en el concepto de dictadura, bajo la sospecha de que en esta noción reside la clave de su proyecto conservador. Con esto en mente construimos dos hipótesis. La primera afirma que nuestro autor es consciente de la imposibilidad de restituir el proyecto monárquico. La segunda, sugiere la presencia de una fórmula parcialmente decisionista como alternativa a dicho proyecto. Luego de un trabajo de lectura de primera mano de los textos donosianos, las conclusiones confirman las hipótesis y observan que existe una continuidad estructural en las ideas del español, pero también que hay discontinuidades, de las cuales la más importante es su particular noción de dictadura, que denominamos dictadura catolizante. (shrink)

La consciencia es un estado unificado de la mente, cualitativo y subjetivo. Una de cuyas formas más especiales es la autoconsciencia, que nos permite darnos cuenta de que nos damos cuenta y reflexionar sobre nuestros propios pensamientos. Esta consciencia dota al ser humano de la capacidad para interpretar el mundo y responder a él. Así, gracias a los qualia, tenemos la capacidad de comportarnos circunstancialmente. Es importante conocer los correlatos y las causas cerebrales que dan origen a la consciencia. (...) Es en la corteza cerebral donde radica la capacidad de ser consciente. Problema de la unidad de percepción: sincronización de neuronas o integración funcional. Sin embargo, el problema de la consciencia no consiste sólo en conocer su naturaleza, sino también en conocer cómo se produce la emergencia de la imaginación subjetiva, respuesta que actualmente no existe y que tampoco aportaría ninguna ventaja práctica a la especie. (shrink)

Searle defende a perspectiva – historicamente associada a Descartes – segundo a qual a consciência é a essência da mente. Isso gera complicações para que ele possa explicar a existência de fenômenos mentais inconscientes – existência que o próprio Searle aceita. Sua estratégia para conciliar a essencialidade da consciência com a existência de fenômenos mentais inconscientes é recorrer a uma teoria disposicional: estados inconscientes existem na forma de disposições para a causação de estados conscientes. O presente artigo se concentra (...) em uma dificuldade enfrentada por essa teoria, dificuldade decorrente da eficácia causal que o próprio Searle atribui aos fenômenos mentais inconscientes. Se um fenômeno inconsciente causa uma determinada ação, então ele o faz em virtude de suas propriedades mentais aspecto qualitativo de sensações, ou o conteúdo representativo de desejos), mas se estas propriedades mentais desempenham um papel essencial na causação, então elas existem efetivamente, o que significa que o fenômeno inconsciente possui uma existência mental independente da consciência, o que contradiz a visão cartesiana da consciência como a essência do mental. (shrink)

This paper is motivated by the general idea that philosophical ambition to understand and define the human mind exclusively in terms of conscious, propositional, and deliberative behaviour cannot be adequate, for it leaves out great part of our mentality, which resides in the background. On a more specific plane it focuses on the background as a means of providing the cognitive organism with most plausible scenarios of reality, and prepares it for what appears most likely to be the case in (...) the world, in an instant way and without engaging in contemplation. The background proves to be a powerful instrument of initiating guesswork and does it in automatic and effortless manner. In such a way this backgrounded “reason” acts ahead of actuality and drives our behaviour and modes of our coping in the natural, social, and cultural world in an implicit way, not available in the conscious foreground.Este artículo viene motivado por la idea general de que la ambición filosófica de definir y entender la mente humana exclusivamente en términos de comportamiento consciente, proposicional y deliberativo no puede ser adecuada, pues deja inexplicada gran parte de nuestra mentalidad, la cual reside en el trasfondo. Más específicamente, el artículo se centra en el trasfondo como medio para proporcionar al organismo cognitivo los escenarios más plausibles de la realidad, y prepararlo para lo que más probablemente sea el caso en el mundo, de forma instantánea y sin entrar en la contemplación. El trasfondo demuestra ser un instrumento poderoso a la hora de hacer conjeturas de una manera automática y espontánea. De esta forma, esta “razón” de trasfondo se anticipa en la práctica y conduce nuestro comportamiento y modos de habérnoslas con el mundo natural, social y cultural de forma implícita, no disponible en el primer plano conscien-te. (shrink)

Resumen En el marco de la filosofía de la mente, este artículo aborda el problema de la causación mental en el proyecto naturalista biológico de John Searle. A partir de la concepción de la mente como un fenómeno emergente de procesos cerebrales, evalúo las críticas que Jaegwon Kim realiza a la eficacia causal de la consciencia, centrándome en los argumentos de sobredeterminación y violación del principio de clausura físico causal. Luego analizo el debate de la causación mental a (...) partir de los descubrimientos de Benjamin Libet respecto a la existencia de actividad neuronal pre-consciente en la conducta motora voluntaria. Dicha actividad, llamada potencial de preparación, junto a la noción de causación trabajada en neurociencia, avala la eficacia causal de los estados mentales, pero en un sentido distinto al propuesto por Searle.Within the framework of philosophy of mind, this paper addresses the problem of mental causation in John Searle's biological naturalist project. Beginning with the conception of the mind as a phenomenon emerging from cerebral processes, I evaluate the criticisms that Jaegwon Kim makes to the causal efficacy of consciousness, focusing on the arguments of overdetermination and violation of the principle of physical causal closure. Then, I analyze the debate on mental causation from the findings of Benjamin Libet regarding the existence of pre-conscious neural activity in voluntary motor behavior. This activity, called readiness potential, and the notion of causation worked in neuroscience, support the causal efficacy of mental states, but in a different sense from that proposed by Searle. (shrink)

Resumen En el marco de la filosofía de la mente, este artículo aborda el problema de la causación mental en el proyecto naturalista biológico de John Searle. A partir de la concepción de la mente como un fenómeno emergente de procesos cerebrales, evalúo las críticas que Jaegwon Kim realiza a la eficacia causal de la consciencia, centrándome en los argumentos de sobredeterminación y violación del principio de clausura físico causal. Luego analizo el debate de la causación mental a (...) partir de los descubrimientos de Benjamin Libet respecto a la existencia de actividad neuronal pre-consciente en la conducta motora voluntaria. Dicha actividad, llamada potencial de preparación, junto a la noción de causación trabajada en neurociencia, avala la eficacia causal de los estados mentales, pero en un sentido distinto al propuesto por Searle.Within the framework of philosophy of mind, this paper addresses the problem of mental causation in John Searle's biological naturalist project. Beginning with the conception of the mind as a phenomenon emerging from cerebral processes, I evaluate the criticisms that Jaegwon Kim makes to the causal efficacy of consciousness, focusing on the arguments of overdetermination and violation of the principle of physical causal closure. Then, I analyze the debate on mental causation from the findings of Benjamin Libet regarding the existence of pre-conscious neural activity in voluntary motor behavior. This activity, called readiness potential, and the notion of causation worked in neuroscience, support the causal efficacy of mental states, but in a different sense from that proposed by Searle. (shrink)

En este artículo, examino algunas características importantes de las teorías de conciencia y autoconciencia de Brentano y Rosenthal. En particular, analizo la distinción entre estados mentales y estados conscientes, y la cuestión relacionada con de determinar si todos los estados mentales pueden convertirse en estados conscientes. Interpreto la teoría de Brentano como una teoría de la mente de un nivel que está de acuerdo con la fusión cartesiana entre los estados mentales y la conciencia. Argumento que los problemas que (...) surgen de la posición de Brentano son, hasta cierto punto, superados por una teoría de orden superior, de modo que la posición de Rosenthal es más precisa. Sin embargo, estoy en desacuerdo con ambos en la interpretación de la consciencia de un estado mental como autoconciencia. Desarrollo los fundamentos de una teoría basada en la primacía del organismo y su mundo vital, y de la experiencia consciente como la forma superior de la vida mental, que tiene, sin embargo, sus raíces en la compleja red de estados mentales que son no estados conscientes.In this paper, I examine some important features of Brentano’s and Rosenthal’s theories of consciousness and self-consciousness. In particular, I discuss the distinction between mental states and conscious states, and the related question of determining whether all mental states can become conscious states. I interpret Brentano’s theory as a one-level theory of mind which is in keeping with the Cartesian conflation between mental states and conscious-ness. I argue that the problems arising from Brentano’s position are to a certain extent surpassed by a higher-order theory, so that Rosenthal’s position is more accurate. Nevertheless, I disagree with both in the construal of the consciousness of a mental state as self-consciousness. I develop then the fundamentals for a theory based on the primacy of the organism and its vital world, and of conscious experience as the higher form of mental life, which has, however, its roots in the complex net of mental states which are not conscious states. (shrink)

Giambattista Vico fue un pensador audaz, original e importante. Vico es el padre de una nueva visión del papel del mito, de los rituales y del lenguaje. [...] Me gustaría decir por qué creo que merece la pena leer a Vico, y por qué hoy es de alguna manera mejor conocido de lo que lo fue en períodos previos. Su nombre, contrariamente al de aquellos otros grandes creadores, no está unido a un único descubrimiento que haga época, aunque hubiera adelantado (...) muchas ideas de gran audacia y originalidad. [...] Propuso una nueva visión de la naturaleza humana entendida en términos sociales, como algo que crece y se transforma. Nos hizo ser conscientes de la necesidad de utilizar la imaginación disciplinada por la investigación empírica con el fin de entender las instituciones de otras gentes que son en gran medida diferentes a nosotros, de "adentrarnos en sus mentes", como así dice [...].En muchos sentidos, a Vico cabe razonablemente considerarle como el padre de la historia cultural.Giambattista Vico was an audacius, original and important thinker. Vico is the father of new view of the role of myth, of ritual and of langauge. [...] I should say why I think Vico is worth reading at all, and why he is somewhat better known today than at some previous periods. His name, unlike those of other grear originators, is not attached to one single, epoch-making discovery, for he put forward many ideas of great boldness and originality. [...] He propounded a new view of human nature, conceived in social terms, as something which grows and transforms itself. He made us aware of the need to use imagination disciplined by empirical research in order to understand the institutions of people greately different from ourselves, to "enter the minds" of such beings, as he puts it. In many ways Vico can reasonabley be regarded as the father of cultural history. (shrink)

RESUMO: nas últimas décadas, a temática da consciência tem atraído atenção de pesquisadores em filosofia da mente, e em diversas disciplinas científicas e tecnológicas. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão das principais escalas e métodos de avaliação do nível de consciência utilizados na área da saúde, no âmbito internacional, tendo em vista responder a indagações que emergem no contexto da prática dos profissionais de saúde. O procedimento metodológico consistiu em adotar o Monismo de Duplo Aspecto e o (...) Monismo Reflexivo como referencial teórico, e levantar os principais procedimentos relativos à avaliação do nível de consciência na área de saúde, para então discutir se aborda o fenômeno de modo conceitualmente apropriado. Concluímos que os critérios utilizados pelas escalas de avaliação do nível de consciência e pelas escalas de profundidade anestésica avaliam possibilidades de ocorrência da experiência consciente. (shrink)

El artículo analiza el método de estudio del alumnado de FLE con el objetivo de conocer: dónde y cómo estudian, qué planificación del trabajo establecen, qué apoyo reciben al estudio, cómo organizan sus apuntes y cómo preparan sus exámenes. Una vez que hayamos analizado los resultados del diagnóstico, daremos consejos al alumnado para enseñarle a estudiar eficazmente y con mayor autonomía. Pondremos en práctica el Aprendizaje Basado en el Pensamiento (ABP) formado por las destrezas de pensamiento, los hábitos de la (...) mente y la metacognición. Finalmente, evaluaremos en qué medida los estudiantes han conseguido ser conscientes del interés del ABP. (shrink)

Resumen El presente artículo ofrece una interpretación teleológica de la vida consciente y se basa, sobre todo, en la postura fenomenológica de Emmanuel Levinas. Sin embargo, es preciso tener en mente que la fenomenología husserliana está siempre presente como sustrato de ésta. Por ello, a partir de una lectura en que ambas perspectivas se complementan, trazaré un esquema en el que la totalidad de la conciencia se realiza como teleológica y explicaré el papel preponderante que cumple la síntesis (...) en los procesos de constitución para desarrollar los elementos de la ética levinasiana que culminan en una lectura teleológica de la vida consciente. Así, la infinitud con la que Levinas describe el encuentro ético deja de ser sólo una instancia de corte ético-ontológico para describir un momento teleológico.The present paper proposes a teleological interpretation of conscious life based on the phenomenology of Emmanuel Levinas. However, since Husserlian phenomenology serves always as a background for Levinas’s position, I offer a reading in which both views complement each other. First I lay out a scheme in which the totality of consciousness is realized as teleological and then I explain the predominant role played by synthesis in the constitution processes in order to develop the elements of a levinasian ethics culminating in a teleological reading of conscious life. Thus, the infinity with which Levinas describes the ethical encounter ceases to be only an instance of an ethical-ontological dimension to describe a teleological moment as well. (shrink)

Aproximación al análisis formal de la imagen, desde un punto de vista perceptivo y organizativo en el proceso artístico personal de alumnos que cursan la asignatura de Análisis de la Imagen y la Forma de la Universidad de Zaragoza. A través de la Historia de la Imagen se apuesta por estudios prácticos que posibiliten la comprensión de los fundamentos de la comunicación visual, desde su perspectiva estética, a través de la apreciación consciente de las imágenes y las formas. El (...) alumnado abre su mente a nuevas perspectivas, interrogantes y otras líneas de investigación desde diversas áreas: culturales, sociales y artísticas. (shrink)

Filosofía e Historia dormían en la placidez uterina del mito, cuando quizá el hecho del principio era el principio del hecho, donde acaso no era consciente la distinción entre el origen cronológico y el origen lógico. Pero Filosofía e Historia despertaron y, no acordándose de su matricial maridaje, acordaron mutuamente su divorcio. Tal vez fuera la querella entre Ilustración y Romanticismo la expresión "ideal" de esa escisión efectiva entre lo racional y lo histórico. No obstante, la propia conciencia histórica (...) de la separación aportó justamente la posibilidad de su superación: la "conciencia histórica" misma. Y ése era el requisito necesario para una Filosofía de la Historia. La Scienza Nuova lo cumple porque, contando cómo efectivamente se reúnen Filosofía y Filología, relata idealmente la supresión del enfrentamiento ilustrado-romántico. Vico aporta una conciencia histórica que narra una nueva racionalidad, una modificación de la mente en que haciendo de la razón Historia y de la Historia razón se le restituye al mito su condición histórica y racional, a la par que Filosofía e Historia recuperan su mítica originalidad. (shrink)

El verdadero alcance y contenido de lo inconsciente en las CienciasHumanas debería ser establecido en referencia a su relación conceptual con lapsicología popular que moldea a la forma estándar de explicación allí en juego.Un estudio de dicha relación muestra que los científicos de las Ciencias Humanasdeberían apelar al inconsciente solo cuando el lenguaje de lo consciente lesfalla, esto es, especialmente cuando encuentran un conflicto entre la autocomprensiónde las personas y sus acciones. Este estudio muestra también que loscientíficos de las (...) Ciencias Humanas deberían adoptar un concepto más ampliode lo inconsciente que aquel desarrollado por Freud, es decir, un concepto queesté libre de la concepción freudiana ahistórica de los instintos y su énfasisahistórico en las experiencias sexuales de la niñez. Lo inconsciente, entendidode esta manera, tiene una relación ambigua con las más recientes vertienteslingüísticas y narrativas del Psicoanálisis. (shrink)

El presente trabajo explora la postura bergsoniana en torno a la imagen, toda vez que es constituida, de fondo, por la pregunta ¿qué se puede conocer? A propósito del tema Bergson se ubica en un punto intermedio entre el idealismo y el realismo, considera que la imagen es aquello que es más que una representación pero menos que la cosa en sí que el realismo pretende mostrar como objeto de conocimiento. La comprensión de la imagen no sólo lleva a escenarios (...) epistemológicos, también posibilita observar que ahí donde hay una perspectiva ocurre un enfoque interesado de cierto tema. De tal forma que la relación objeto-sujeto se ve trastocada por la implementación de la imagen, como disposición afectiva del mundo que rodea al humano. Si sólo se conocen imágenes, la pertinencia de las distintas ramas científicas cambia según estas estudien imágenes interiores o exteriores. Para nada la actividad mental, puede ser el propiciador de las imágenes mentales, únicamente es una imagen más del conjunto de imágenes. En lo subsecuente, habrá un desarrollo del conocimiento de las imágenes, una propuesta teórica que ofrece una posibilidad distinta a la científica, pero que no es contradictoria. Palabras clave: Bergson - Imagen - Conocimiento - Idealismo - Realismo - Percepción. (shrink)