Tradução para o português do verbete sobre Sexto Empírico, de Charlotte Stough, retirado de Jonathan Dancy e Ernest Sosa (org.) A Companion to Epistemology (Oxford: Blackwell, 1997), pp. 475-477.

En los Esbozos Pirrónicos, Sexto Empírico adelanta un argumento similar al sueño de Descartes, que parece comprometer a Sexto con una especie de relativismo protagórico. En este artículo examino este argumento en el contexto de otros pasajes de Sexto y propongo una interpretación que muestra que el escepticismo que uno puede trazar desde este argumento es tan radical como el de Descartes, pero nunca podrá considerarse como un argumento relativista. Muestro que Sexto comete un error crucial al describir la posición (...) de Protágoras y la suya, un error que podría llevarle a uno a concluir falsamente que Sexto es un relativista protagórico. (shrink)

Artigo de caráter introdutório publicado na Revista CULT, número 121, caracterizando superficialmente a obra de Sexto Empírico.

This paper consists in the presentation of the first version of the Greek/Portuguese translation of Sextus Empiricus’ _Outlines of Pyrrhonism _1.220-235, passage where Sextus traces a comparison between the Pyrrhonism and the Academic philosophy.

The object of study in this paper is belief. Our aim is to show how, through this concept, Hume's modern and Pirro's ancient scepticism may converge into a fairly similar position. Both the theoretical and at the same time practical attitudes consider it licit to "assent to what presents itself to man in an unavoidable way and independently from our will". As we now, there is for Sixtus as well as for Hume something, regardless of the name we give it (...) , which "induces" us to or "demands" assent from us, [the latter being] a fundamental term which seems to indicate a concept common to both, ancient scepticism and Hume's thought. Would it then be legitimate or justified to keep giving our support to that statement of history that called Hume first an "empiricist" and afterwards a "naturalist"? Would it not be more accurate to trace some pirronism, even unconscious, in the Scot's ideas? Our answer starts off from Michael Frede's non-traditional interpretation, who somewhat firmly set up the idea that the sceptical resign having beliefs, or at least, can have them without by it trespassing the epoché. The central issue will then be to determine which meaning should be attributed to the term "belief".El objeto de estudio de este trabajo es la creencia. Nuestro objetivo es mostrar cómo a través de ese concepto el escepticismo moderno de Hume y el antiguo de Pirrón pueden llegar a converger en una posición bastante similar. Ambas actitudes teóricas y a la vez prácticas consideran que es lícito dar "asentimiento a aquello que se presenta al hombre de modo inevitable e independientemente de nuestra voluntad. Sabemos que tanto para Sexto como para Hume hay algo, independientemente del nombre que le demos , que nos "induce" o nos "exige" asentimiento, término fundamental que parece indicar un concepto común al escepticismo antiguo y al pensamiento de Hume. ¿Será entonces legítimo o justificado seguir apoyando el juicio de la historia que calificó en un principio a Hume de "empirista" o posteriormente de "naturalista"? ¿No será más exacto rastrear cierto pirronismo, aunque sea inconsciente, en las ideas del escocés? Nuestra respuesta parte de la interpretación no tradicional de Michael Frede que fundamentó con cierta solidez la idea de que el escéptico no renuncia a tener creencias o, al menos, puede tenerlas sin infringir con ello la epoché. La cuestión central será entonces determinar qué significado habría que atribuir al término "creencia". (shrink)

A leitura da obra de Sexto Empírico que Porchat nos legou apresenta uma inovadora interpretação do conceito cético de phainómenon. Tal interpretação explicitou, ao contrário do que comumente é feito, o enorme alcance e largo escopo de tal conceito, sem, contudo, subtrair do pirronismo boa parte do radicalismo típico de uma filosofia sem crenças. O fenômeno, ou “aquilo que aparece”, é o critério de ação do ceticismo, após a conhecida suspensão do juízo sobre tudo. Ele desempenha também, não obstante, um (...) curioso papel no conflito de ideias que levava o pirrônico grego à equipolência e à consequente retenção do assentimento, ao contribuir frequentemente, segundo o próprio Sexto Empírico, para um dos lados de algumas das disputas mais essenciais da História da Filosofia, como a da querela com o imobilismo. Tal aspecto da noção de phainómenon pode apontar para um lado curioso e um tanto anacrônico da filosofia sextiana que, não notado por Porchat, nos apresenta uma figura do cético bastante diferente da do neopirrônico contemporâneo: alguém profundamente impactado filosoficamente tanto pela metafísica quanto por aquilo que aparece. (shrink)

Este artigo se divide em duas partes. Na primeira seção, após a introdução, mapeamos as diversas ocorrências de “phýsis” ao longo das Hipotiposes Pirrônicas de Sexto Empírico, dividindo-as em 5 categorias: “natureza” como o real, em posição à “aparência”; o “natural” como aquilo que parece próprio, pertencente a algo ou alguém; a “Natureza”, como uma dimensão criadora e regente; o “natural” em oposição ao “antinatural”; a “natureza dos homens”. A forma como esses diversos usos aparecem na obra é invariavelmente crítica, (...) como elementos da argumentação contra os dogmáticos, especialmente os estoicos. Na segunda parte do trabalho, entretanto, mostramos como a “phýsis” aparece também de maneira positiva no início das Hipotiposes com a função de guia para a vida, como parte da resposta à célebre objeção da apraxía. Além disso, defendemos a hipótese de que a “natureza”, da perspectiva de Sexto, não se opõe nem ultrapassa as convenções e os costumes; pelo contrário, a natureza é o que é reconhecido por todos e é mesmo determinada pelas convenções e pelos costumes. (shrink)

Neste artigo examino a noção de ataraxía tal como presente no ceticismo pirrônico de Sexto Empírico. Meu propósito é mostrar que, a despeito de conservar aspectos que parecem estar a ela associados desde a filosofia de Pirro, o sentido da noção de ataraxía muda substancialmente e passa a possuir, ao menos nas Hipotiposes, um aspecto fundamental de ordem “intelectual” associado à supressão de um tipo específico de perturbação filosófica. Pretendo igualmente mostrar que tal peculiaridade permitiria compreender como ele se relacionaria (...) de modo coerente com a noção de investigação cética pirrônica e, para tanto, como ele se associa com a noção de “terapia filosófica” e de “epokhé sobre todas as coisas” que se fazem presentes na obra de Sexto. (shrink)

O objetivo deste artigo é examinar como Montaigne retoma, na sua crítica das filosofias morais e, especialmente, da existência de leis naturais, a proposta por Sexto Empírico acerca do mesmo tema ao final das Hipotiposes Pirronianas. Pretendo mostrar que, para além das consideráveis similaridades, o modo como Montaigne relaciona razão, natureza e costume, confere um perfil próprio à sua reconstrução do pirronismo, particularmente visível na sua compreensão da oposição entre critério de verdade e critério de ação. Igualmente, sustento que essa (...) distinção, proveniente do pirronismo, ocupará um lugar central na sua reflexão moral. The aim of this paper is to investigate how Montaigne adopts, in his own discussion of moral philosophies (and, in particular, of the proponents of natural laws), Sextus Empiricus' criticism on the same topic, as exposed in his Outlines of Pyrrhonism. I want to show that, besides the deep similarities we can find between them, Montaigne's peculiarities show themselves throughout his way of dealing with relations between reason, costume and nature, as well as in his interpretation of the opposition between a criterion of truth and a practical criterion. I maintain also that this Pyrrhonism notion occupies a prominent place in his moral reflections. (shrink)

Elástico de sombra (Sexto Piso, 2019) expone las problemáticas que reflejan las prácticas culturales y económicas de las poblaciones minoritarias de este país —me refiero a las negritudes y los indígenas— como la producción del cacao, el tabaco, el algodón y el aguardiente, que en realidad han sido colonizadas por el supremacismo blanco, reafirmando de esta forma el lumpen capitalista.

resumo Este tra b a l ho pretende apontar algumas cons ide rações sobre o tra t a do Contra os gramáticos, de Sexto Empírico. A análise dessa obra vem sendo feita com algumas questões no r t e a doras – e, reconhe c idamente, teme ro s a s. Duas delas se ent relaçam ao inda g a re m pela possibilida de de se ent rever alguma perspectiva de ling ua gem preservada por Sexto Empírico; e, em (...) caso afirmativo, se ela poderia ser cons iderada contemporaneamente pra gmática ou representacionista. Nessa etapa da pesquisa, é nosso objetivo enfatizar o movime nto espira l a do que o texto de Sexto Empírico impõe a seus leitore s, em que se pode flagrar um movimento oscilante no que diz respeito às concepções de linguagem ali presentes. palavras- chave Contra os gramáticos; Sexto Empírico; ceticismo pirrônico; gramática antiga; pragmática; representacionismo. (shrink)

En varios pasajes de sus _Memorias_, Gibbon explicaría las razones de la publicación de estas _Critical Observations on the Design of the Sixth Book of the Aeneid_, surgidas, como anotó escrupulosamente en sus _Memorias_, de la decimotercera lectura de la _Eneida_ y de la recuperación del inglés como lengua de escritura. “El sexto libro de la _Eneida_ —escribe en la Memoria C— es la composición más grata y perfecta de la poesía latina.” “A principios del año 1770 —sigue diciendo— mis (...) _Observaciones críticas sobre el sexto libro de la Eneida_ fueron enviadas a la imprenta sin mi nombre. En ese breve ensayo, mi primera publicación en inglés, dirigí mis golpes contra la persona y las hipótesis del obispo Warburton. (shrink)

Edición a cargo de José Luis Tasset & Francisco Vázquez García. Introducción de José Luis Tasset. Epílogo de Francisco Vázquez García.

Enargeia se convirtió en un término técnico –para cuya traducción Cicerón acuñó el neologismo evidentia– en la epistemología helenística, al parecer, a partir de Epicuro. En sus análisis de la evidencia perceptiva Epicuro desarrolló una relevante reformulación de la naturaleza del percibir y de la tipología aristotélica de los sensibles que fundamenta la veracidad de la percepción en la autonomía y opacidad de cada uno de los sentidos respecto a los demás sentidos y a otras facultades como la memoria o (...) la razón. Sexto Empírico objetó a este tipo de planteamientos que todo acto perceptivo conlleva síntesis, en las que interviene la memoria o la razón, y requiere la afección, que se interpone entre percepción y objeto, y hace de la evidencia perceptiva otro caso más de inferencia mediante signos. El modo de reflexividad elemental que en la antigüedad tardía se denominó synaisthesis parece haber sido esgrimida contra la segunda objeción de Sexto Empírico. (shrink)

Es un hecho natural que la vida no puede ser suspendida, al contrario de los juicios. Admitimos que tenemos que decidir en la vida, y que nos movemos o tenemos impulsos hacia las cosas. Por ello, actuamos de una manera o de otra, sirviéndonos y prestando cierta validez a impresiones de nuestros sentidos, frente a otras que no nos merecen confianza. Esto es lo que quiere decir Sexto, cuando advierte que el escéptico tiene un criterio no para distinguir lo verdadero (...) de lo falso, sino para conducirse en la vida. En este artículo queremos defender que las diferencias entre los diversos tipos de filosofías, y hasta de escepticismos, se producen más en el plano gnoseológico que en el práctico. Es más, defendemos que, en la mayoría de las ocasiones, no actuamos con principios establecidos, actuamos con cierto escepticismo “socializado” que todos activamos, dejándonos convencer con los datos que tenemos, de manera relativa, asimilando que lo probable o lo plausible o lo razonable en cada situación decide que actuemos en una dirección u otra, y todo presidido por lo que se nos aparece, por el fenómeno. (shrink)

The aim of this study is to offer a reflection on the theory of knowledge of Francisco Suárez and his nominalism in the light of Sextus Empiricus’ sceptical thought in his Outlines of Pyrrhonism. It is Sextus who allows us to compare the epistemology of Suárez with a dynamic system of knowledge. With this in view, in the first place, I examine Sextus’s scepticism and Suárez’s nominalist ontology. In the second place, I analyse the mental representation as conceived by Sextus (...) in analogy with the formal and objective concepts of Suárez, and I also discuss the concept of relation in both authors. Finally, I proceed to examine the concept of belief inasmuch as certain restrictions in the configuration of our judgements are manifest and recognized. (shrink)

In consulatu sexto et septimo postquam bella civilia exstinxeram per consensum universorum [potitus rerum own]ium rem publicam ex mea potestate in senat[us populique Romani a]rbitrium transtuli. There is very little doubt about the reading of the Latin text, except that the Greek has suggested to Schönbauer that ‘compos’ should be read for ‘potitus’. He urges that ‘compos’ has a ‘milder meaning’ than ‘potitus’ and has no connotation of the use of force. The change to ‘compos’ is worthy of consideration, but (...) suggests that the Latin ran ‘compos factus’ if ‘compos’ was used, and the phrase ‘compos factus’, though good Augustan Latin, is perhaps too retarding in rhythm to fit this place, though to that stylistic feeling too much weight should not be assigned. (shrink)

Este trabajo se propone mostrar cómo la Teoría Neoclásica de la Ley Natural fundamenta la existencia de normas morales absolutas, cuál es su relevancia para la filosofía moral, y qué críticas pueden ser formuladas a la argumentación de los autores. Ellos postulan que la ley natural, mediante normas, lleva a elegir y proteger bienes humanos básicos, correspondientes a los diversos aspectos de la naturaleza humana, evitando su destrucción, daño o impedimento. Aunque la mayoría de las normas morales admiten excepción, nunca (...) lo hacen las que prohíben realizar un acto que siempre daña directamente un bien básico, pues tal acto no puede compatibilizarse con la propia autorrealización, y atenta contra la dignidad humana. La división del trabajo tomará la siguiente forma: en los primeros cuatro apartados se abordarán los conceptos clave para la defensa de una norma absoluta en la Teoría Neoclásica, en el quinto se enlazarán los conceptos al modo que los autores lo hacen para demostrar la existencia de absolutos morales y someter el consecuencialismo a crítica, y en el sexto se hará una breve revisión crítica de los argumentos presentados. (shrink)

Este artículo es una aproximación a la estética moderna desde una lectura comentada del capítulo sexto titulado “Los problemas fundamentales de Estética” de la obra “Filosofía de la Ilustración” del filósofo alemán Ernst Cassirer. A partir de un recorrido continuo de los seis temas principales de la estética moderna se quiere realizar el rastreo de los temas básicos que en este capítulo son más reiterativos tales como belleza, arte, ilustración, intuición.

Resumen: El presente trabajo esbozará ciertos elementos para una interpretación global del proemio de Parménides, a partir del análisis de uno de sus elementos centrales: las doncellas hijas del sol. Tras examinar las acciones que éstas realizan dentro de la narración, y con el objetivo de defender una interpretación alegórica, se definirá la actividad alegórica arcaica mediante algunos ejemplos. Finalmente, se trazarán los cimientos para una revalorización crítica de la interpretación de sexto Empírico y se argumentará que la alegoría platónica (...) del carro alado como símbolo de la se halla motivada por la ambigüedad intrínseca del relato, ambigüedad que tiene por objeto mostrar la unidad real de los contrarios aparentes a través del símbolo de las doncellas hijas del sol.: This paper will outline several guiding principles concerning a comprehensive interpretation of Parmenides' proem through the analysis of one of its essential elements: the daughters of the Sun. After examining the actions they perform throughout the narrative and in order to defend an allegorical interpretation of them, some features of the archaic allegorical activity will be defined by the analysis of some examples. Finally, we will trace the foundations for a critical reappraisal of Sextus Empiricus' interpretation and we will argue that Plato's allegory of the "winged chariot" as a symbol of the ψυχή in the Phaedrus could well be closely recreating and evoking the Parmenidean myth of the proem. The hermeneutic disjunction may be motivated by the intrinsic ambiguity of the narration, an ambiguity intended to show the real unity of apparent opposites by using the symbol of the daughters of the Sun. (shrink)