phýsis em Sexto Empírico e a concepção da natureza como guia para a vida

Griot : Revista de Filosofia 19 (1):254-265 (2019)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Este artigo se divide em duas partes. Na primeira seção, após a introdução, mapeamos as diversas ocorrências de “phýsis” ao longo das Hipotiposes Pirrônicas de Sexto Empírico, dividindo-as em 5 categorias: “natureza” como o real, em posição à “aparência”; o “natural” como aquilo que parece próprio, pertencente a algo ou alguém; a “Natureza”, como uma dimensão criadora e regente; o “natural” em oposição ao “antinatural”; a “natureza dos homens”. A forma como esses diversos usos aparecem na obra é invariavelmente crítica, como elementos da argumentação contra os dogmáticos, especialmente os estoicos. Na segunda parte do trabalho, entretanto, mostramos como a “phýsis” aparece também de maneira positiva no início das Hipotiposes com a função de guia para a vida, como parte da resposta à célebre objeção da apraxía. Além disso, defendemos a hipótese de que a “natureza”, da perspectiva de Sexto, não se opõe nem ultrapassa as convenções e os costumes; pelo contrário, a natureza é o que é reconhecido por todos e é mesmo determinada pelas convenções e pelos costumes.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 93,867

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2021-04-24

Downloads
7 (#1,404,117)

6 months
5 (#836,928)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Alice Haddad
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references