El presente trabajo plantea la necesidad de volver a la clásica distinción de conocimiento teórico y conocimiento práctico y repensar el lugar de la voluntad y la libertad humanas en el proceso cognoscitivo en general. Desde la consideración de la noción de conciencia, del valor dado a la dimensión cognoscitiva en el ámbito moral, la índole del conocer como relación con lo real y la idea de verdad, llegamos a la conclusión de que el planteamiento racionalista que excluye a la (...) fe como ajena al conocimiento lo hace por el mismo motivo por el que excluye a la voluntad: para evitar la necesidad de tener que decidir. (shrink)

O seguinte ensaio escrito em texto corrido é uma breve apresentação da Filosofia do Amor no Cristianismo e na Antiguidade Clássica. Partimos do pressuposto que a palavra ‘filosofia’ tem uma dívida não apenas etimológica, mas conceitual com as definições de Amor, de forma que se faz pertinente uma investigação mais detida sobre o assunto. Começamos então com a interpretação cristã de C.S. Lewis sobre a Afeição, Amizade, Eros e Caridade para em seguida introduzir a visão pagã greco-romana. Concluímos com a (...) indagação sobre o amor ser outra coisa que uma definição estanque ou indeterminação abstrata. (shrink)

In this paper I intend to argue that Prince Andrei Bolkonsky, one of the lead characters of the novel War and Peace, by Leo Tolstoy, can be taken as a Schopenhauerian hero.

El artista chileno José Miguel Blanco tuvo un rol protagónico en la escena cultural del país durante la segunda mitad del siglo XIX. Aparte de su labor escultórica, traducida en una cantidad importante de obras, una buena parte de su quehacer estuvo vinculado con la escritura de arte, lo que se materializó, principalmente, en el periódico El Taller Ilustrado, el primer medio informativo en el país dedicado exclusivamente a temas de arte, que este escultor creó y dirigió por casi cinco (...) años. Desde esa tribuna Blanco promovió información, debates e iniciativas que favorecieron el desarrollo cultural del país. Este escultor es, sin lugar a dudas, el autor más prolífico en la escritura artística chilena de su tiempo. The Chilean artist José Miguel Blanco had a protagonic role in the culture scene in the country during the second half of the 19th century. Besides his works of sculpture, reflected in an important quantity of pieces of art, a great part of his work was related to the Artistic Writing, which was materialized, mainly in the newspapers called El Taller Ilustrado, the first informative media in the country dedicated exclusively to the topics of Art, that this sculptor created and managed for almost five years. From this tribune, Blanco promoted information, debates and initiatives that contributed to the development of culture in Chile. The sculptor is, without any doubt, the most prolific author in Chilean Artistic Writing in his time. (shrink)

Iniciamos com a questão da separação entre o poder civil e a fé, a natureza e a graça, o poder temporal e o poder espiritual, de modo a delimitar o âmbito específico dos dois poderes e a mostrar a autonomia da razão natural como fundamento do poder civil. No segundo ponto expomos a questão da origem, natureza e finalidade do poder civil, mostrando a conciliação entre a origem divina e a origem popular do poder, transversal aos autores desta escola, vincando, (...) ao mesmo tempo, o seu fundamento ético. A fundamentação ética do poder político abre caminho, no terceiro ponto, à análise do direito de resistência à tirania, sublinhando que o poder dos reis é supremo na sua esfera mas não absoluto, porque limitado pelo direito natural e pelo _jus gentiu_m. Considerada a circunstância ibérica de abertura ao Novo Mundo, cumpre-nos depois analisar, num quarto momento, a questão da legitimidade das soberanias indígenas e da universalidade do que hoje se designa como direito de autodeterminação. Finalmente expomos a contribuição desta escola para o conceito de comunidade universal. (shrink)

In the context of business, interactions between individuals generate social systems that emerge anywhere within a corporation or in its relations with external agents. These systems influence the behaviors of individuals and, as a result, the collective actions we usually attribute to corporations. Social systems thus make a difference in processes of action that are often morally evaluated by internal and external agents to the firm. Despite this relevance, social systems have not yet been the object of specific attention in (...) the literature on moral agency in business. To fill this gap, I construct a theoretical framework based on Luhmann’s ideas on social systems and morality. In particular, I argue that morality is a phenomenon that occurs in communication, and an agent can engage in morality in three different ways (as a _moral factor_, an _expressive moral agent_, or a _reflective moral agent_) depending on the functions it plays in communicative interactions. Based on this framework, I argue that social systems in business can be considered moral agents of those types. (shrink)

I argue that the opening line of the _Phaedrus_ proleptically encapsulates the major themes of the dialogue and that paying attention to the opening line enables us to strengthen the identification of psychagogy as the key unifying thread of the whole dialogue. In particular, I argue that the opening line foreshadows the quarrel between Lysias and Socrates over the practical guidance of Phaedrus’ soul; the prominence of friendship in the philosophical form of life; the pertinence of Socrates’ one-on-one, custom-built speeches, (...) vis-à-vis the later conceptualization of rhetoric; the definition of the soul as a source of never-ending movement; as well as the origin (_arché_) and destiny (_télos_) of human souls, following the lines of the Palinode. (shrink)

Nicolas de Cues (1401-11 août 1464) assume pour l’essentiel la thèse érigénienne et alanienne de l’incognoscibilité de Dieu et de la quiddité des choses. Il développe et approfondit la conscience de la supériorité de la négation sur l’affirmation in divinis qui avait permis au Néoplatonisme Médiéval d’élaborer une théorie sémantique du langage en nette rupture avec le triptyque aristotélicien qui établit la nécessité d’une correspondance entre chose, pensée et signe : pour Nicolas de Cues, l’essence du langage est dans la (...) production d’un sens, et celui-ci peut être entièrement indépendant de la possibilité d’appréhension de son objet. La présente recherche entend démontrer que cette thèse de l’incognoscibilité divine est intimement liée à une autre thèse d’ordre épistémologique qui décrète radicalement que toute affirmation est une conjecture au sujet du réel et que notre esprit est dans l’impossibilité d’atteindre la vérité de façon adéquate. Il n’existe pas de connaissance humaine certaine, car la quiddité des choses qui détermine leurs essences véritables est inaccessible. (shrink)

Apresentar ao pesquisador da história da filosofia os fundamentos e o quão rico e fértil são as contribuições do Neoplatonismo no decorrer da Idade Média, o objeto da organização deste volume. Para tal foram mobilizados grandes especialistas da área que generosamente colaboraram na elaboração do presente número da Revista de Ética e Filosofia Política da Universidade Federal de Juiz de Fora. Palavras-chave: Neoplatonismo, Filosofia Medieval, Plotino, Gnosticismo, Proclo, Agostinho, João Escoto Erígena, Al-Kindi, Alberto Magno, Mestre Eckhart, Nicolau de Cusa, Ficino.

O sermão número 48, “O dia santificado” (Sermo XLVIII: Dies Santificatus), proferido em Mainz na data de 6 de Janeiro de 1445, na Festa da Epifania do Senhor, traz alguns temas de interesse na compreensão do desenvolvimento da filosofia cusana no período imediatamente posterior à obra A douta ignorância (De docta ignorantia, 1440) e As conjecturas (1442). Este sermão é citado no opúsculo A busca de Deus (De querendo deum, I, 16, 3), de 1445, como sendo a primeira tentativa cusana (...) de tratar do tema dos “modos de conhecimento” (modi cognoscendi) a partir da perspectiva do tema da “luz e das cores”, caro à tradição de comentadores escolásticos do De anima aristotélico, tentativa essa que viria a ser aprimorada no referido opúsculo. Nele, Cusa busca uma “conjectura” capaz de simbolizar a relação paradoxal de imanência e transcendência entre Deus e a criação, mediante a relação que se estabelece entre a luz sensível e as cores do arco-íris. A luz, embora explicada em suas determinações, isto é, nas cores, ainda permanece transcendente às mesmas, as complicando enquanto luz pura. Do mesmo modo, Cusa evoca o exemplo do “sentido comum” da tradição escolástica, que em sua interpretação neoplatonizante, seria responsável por “complicar” todos os sentidos. Por fim, mediante tais exemplos da luz e dos sentidos, Cusa encaminha sua reflexão à visão do “modo de ser divino”, que, segundo ele, também poderia ser intuído no exemplo do nome divino IHWH. Esse nome inominável que complica todos os nomes, assim como os exemplos tratados, simboliza aquela realidade divina que complica e explica todas as coisas. A reunião desses exemplos é abalizada por uma coleção de citações escriturais, que buscam trazer respaldo às suas interpretações. (shrink)

In this paper, I examine phenomenologically the structure of the normative noema, which I call the “nomothetic noema.” I distinguish the meaning content, its normative characters, which I call “ductive forces”, and its modes of givenness. Next, I introduce the traditional difference between modalities de re and de dicto. I argue that the current tendency, in deontic logic, to treat deontic expressions as operators over sentences induces, at least on the syntactic surface, a de dicto reading. I then discuss some (...) of the theoretical decisions that underlie deontic logic, starting from two basic asymmetries between modal alethic logic and deontic logic. The decisive point is to recover a strong sense of permission that I equate with the factor of free agency, which is difficult to formalize. Finally, I return to the analysis of the nomothetic noema and try to show how a de re reading is better suited to account for normative intentionality. I simultaneously introduce the concept of status-imposing norms, which must be formulated with a normative use of the copulas “is” and “has.” I conclude that the treatment of normative expressions is more appropriate when they are understood as complex copulas, irreducible to assertive sentences, rather than as operators over whole sentences. I emphasize on this occasion that, from a phenomenological point of view and within the framework of genetic analysis, the primitive basic datum is the freedom of agency, on which the normative domain of assigning statuses to agents, obligations, and prohibitions is built. (shrink)

Esta obra ofrece al lector un amplio relato de las enseñanzas de la Conferencia Episcopal Española a lo largo de todos los años posteriores al Concilio Vaticano II. Las enseñanzas de los Obispos se presentan según su temática, antecedentes y objetivos, y en su contexto social. Esta presentación permite al lector tener pleno conocimiento de la interpretación que los obispos hicieron de los acontecimientos históricos de la época. Por último, se añaden algunas observaciones críticas para comparar las ideas de los (...) obispos sobre los laicos con la doctrina del Concilio. (shrink)

Es un lugar común afirmar que recurrir al contexto es un paso inexcusable de cara a comprender una proferencia o un texto y que tal comprensión es inexcusable asimismo de cara a traducir (correctamente) una proferencia o un texto dados. No obstante, a pesar de que una proferencia o texto puedan ser bien comprendidos, su traducción depende de la posibilidad de (o habilidad para, en su caso) identificar sinonimias entre la lengua origen y la lengua término, especialmente cuando entran en (...) juego fenómenos lingüísticos tales como la ambigüedad, los falsos amigos, la hiponimia o la vaguedad. Cuando tales fenómenos entran en juego las implicaciones y las implicaturas que está permitido hacer de una proferencia o un texto traducidos pueden diferir de las que está permitido hacer del texto original. Teniendo en cuenta estas consideraciones previas, este artículo trata del análisis de las implicaciones e implicaturas que está permitido hacer cotejando textos filosóficos originales y sus traducciones a varias lenguas. Este análisis sugiere que muchos textos filosóficos traducidos crean nuevos contextos, de modo que se posibilitan nuevas interpretaciones del pensamiento de un filósofo dado. (shrink)

In this paper I try to show how transcendental logic can be interpreted in light of the distinction between apophantics and formal ontology. Despite the non-Kantian origin of these concepts, my contention is that they can reveal the scope of Kant’s argument regarding the distinction between formal and transcendental logic and the thesis that transcendental logic has a pure a priori content. While common approaches interpret this a priori content of transcendental logic as the content pure forms of aesthetics give, (...) we stress that this content is the a priori concepts of object which are embedded in the logical form of judgments. (shrink)

Este artigo compara e contrasta dois conceitos filosóficos provenientes de distintas linhagens de pensamento: de um lado, o _clinamen _de Lucrécio; do outro, o _conatus _de Espinosa. O que fomentou minha pesquisa foi uma conjugação dessas noções tal como proposto por Deleuze no apêndice de seu _Logique du sens_. Nesse sentido, a primeira seção está orientada tendo em vista uma elucidação da filosofia de Lucrécio — consequentemente, também a de Epicuro — e, especificamente, uma interpretação do desvio dos átomos ou (...) _clinamen_ em combinação com o tópico da liberdade. A segunda seção se dedica a clarificar a metafísica de Espinosa e a acomodação do tema da liberdade dentro de seu robusto enquadramento necessitário, entrelaçado com o motivo do _conatus _ou esforço de auto-preservação. Contra a leiture de Deleuze, entretanto, argumentarei que _clinamen _e _conatus _pertencem à sistemas metafísicos que são praticamente incompatíveis e que corroboram um entendimento diferente sobre liberdade e necessidade. (shrink)

A pesquisa analisou a liberdade de expressão e a censura judicial no contexto inserido pela internet. Por meio do estudo bibliográfico e jurisprudencial, buscou-se definir o conteúdo do direito à liberdade de expressão e o seu exercício através da internet. Em seguida, passou-se a examinar o polêmico Inquérito das “fake news” (4.781 DF), do qual emanaram-se decisões colidentes com as garantias conferidas à liberdade de expressão. Por fim, após a discussão dos resultados, buscou-se evidenciar os perigos da censura judicial nas (...) plataformas virtuais. (shrink)

O problema deste ensaio é o de saber se há dilemas morais. Defendo que é plausível pensar que não. Há, no entanto, diversos argumentos contra essa tese. Na primeira parte deste ensaio, formulo e discuto um dos argumentos mais influentes: o argumento fenomenológico. Depois disso, mostrarei que, caso aceitemos alguns princípios plausíveis, teremos de recusar a existência de dilemas morais. Mas essa conclusão é prima facie implausível: intuitivamente parece haver dilemas morais genuínos. A última etapa deste ensaio é uma tentativa (...) de explicar por que esta intuição é uma ilusão. Argumentarei que nossas intuições atestam que se trata de um caso no qual não sabemos o que fazer , mas não que seja um conflito genuíno de obrigações. (shrink)