Em sua obra, Robert Brandom apresenta uma teoria expressivista da lógica. Segundo o autor, a lógica tem o papel expressivo de tornar explı́citas as relações inferenciais implı́citas em nossas práticas linguı́sticas. Estas relações inferenciais conferem conteúdo aos conceitos. Neste artigo, exploraremos a tese de que o expressivismo lógico de Brandom é uma teoria antirrealista acerca da lógica. Realistas lógicos costumam defender a existência independente de fatos lógicos em relação a nossas práticas cognitivas e linguı́sticas, de modo que a lógica, uma (...) vez que seria capaz de representar estes fatos, descreveria verdadeiramente a estrutura da realidade. Por contraste, antirrealistas lógicos não se comprometem com a existência independente de fatos lógicos para entenderem a natureza da lógica. Em contraste com uma visão realista, mostramos que o antirrealismo de Brandom tem como consequências uma ontologia simples e econômica e a fundação de uma alternativa pragmatista para se examinar a normatividade da lógica, o fenômeno da pluralidade de lógicas rivais e a natureza de nossa racionalidade. (shrink)

En este trabajo, nos proponemos redefinir las posturas que toman parte en el debate entre realismo y antirrealismo científicos, dejando de concebirlas únicamente como doctrinas o teorías que describen cómo es el mundo. En cambio, acorde al camino iniciado por van Fraassen en The empirical stance, optamos por definirlas como stances: políticas, estrategias o perspectivas a partir de las cuales construimos creencias fácticas. Así, en primera instancia nos dedicamos a entender qué es una stance y cómo caracterizar esta noción. (...) En segundo lugar, exploramos metodologías y enfoques para tratar el realismo y el antirrealismo como stances, y, en esta clave, definirlos adecuadamente. Por último, examinamos el impacto de esta propuesta en la explicación de los acuerdos y desacuerdos en el debate, evaluando los grados de afinidad o distancia en las perspectivas en juego. (shrink)

Uno de los principales aportes de Michael Dummett a la filosofía contemporánea fue la idea de que ciertas disputas tradicionales de la metafísica podían ser replanteadas a través de una caracterización semántica del realismo y el antirrealismo. Apoyándose en esta caracterización, Dummett propuso una aproximación ascendente a esas disputas. Dicha aproximación buscaba resolver los desacuerdos metafísicos entre realistas y antirrealistas mediante la formulación de teorías semánticas para ciertos conjuntos de enunciados. En este artículo argumentamos que la caracterización de Dummett (...) no captura las disputas metafísicas tradicionales y que, como consecuencia de ello, dicha caracterización no constituye un buen sustento para la aproximación ascendente. (shrink)

McGuinness (2002) é possivelmente, ao lado de Ishiguro (1969), um dos principais nomes do antirrealismo no Tractatus. De modo geral, a leitura antirrealista é baseada no princípio do contexto (TLP, 3.3) – [...] “é só no contexto da proposição que um nome tem significado” – e se inicia pela análise do uso do nome, no contexto da proposição, para, a partir disso, explicar o seu significado. A tese central da leitura antirrealista diz, portanto, que não é possível determinar o (...) significado de um nome fora de seu contexto proposicional. A leitura oposta, conhecida como “leitura realista”, entende que o significado do nome simples seria determinado pelo objeto simples ao qual o nome está associado, pois, os objetos simples seriam anteriores logicamente à linguagem – Malcolm (1986), Pears (1987) e Hacker (1986). Neste artigo irei apresentar algumas das teses de McGuinness contra à leitura realista, além de apresentar também, de modo geral, algumas dificuldades textuais enfrentadas pela própria leitura antirrealista. O argumento que sustento diz que, embora McGuinness, apoiado no princípio do contexto, defenda que o significado do nome simples é determinado pelo contexto, sua leitura parece assumir ao fim uma espécie de realismo residual. (shrink)

Karczmarczyck evalúa y critica algunas tesis centrales defendidas en mi libro Vericuetos de la filosofía de Wittgenstein en torno al lenguaje y el seguimiento de reglas, centrado en las ideas del segundo Wittgenstein. Debato aquí sobre diversos puntos examinados por Karczmarczyck. En particular: rechazo su concepción antirrealista de la intencionalidad, según la cual factores posteriores a una acción pueden determinar que dicha acción sea o no una acción deliberada; exploro otros aspectos de la contraposición realismo/antirrealismo, vinculándolos con la lectura (...) antirrealista que Kripke, Karczmarczyck y otros autores hacen de Wittgenstein; explico por qué no es circular mi solución disposicional-teleológica al enigma sobre seguir una regla. (shrink)

Existen tres grandes estrategias para intentar combinar realismo y antirrealismo: una distinción de niveles, una distinción de aspectos y una distinción de partes. En el trabajo se analizan estas tres estrategias. La primera de ellas ha sido desarrollada por numerosos autores. Comentamos en detalle los planteamientos recientes de José Zalabardo a propósito de ciertas tesis de John McDowell, Crispin Wright y Wittgenstein. Esta estrategia plantea graves dificultades. La segunda estrategia parece poder escapar a ellas. Sin embargo, no puede ser (...) adoptada en un sentido máximamente general. Proponemos una combinación basada en la tercera estrategia. Realismo y antirrealismo podrían combinarse de una manera muy natural cuando son adoptados en un sentido local. (shrink)

O presente artigo se propõe a confrontar uma leitura antirrealista da obra do fenomenólogo Edmund Husserl e a sugerir que ela pode ser interpretada mais adequadamente como marco do realismo científico. Para tanto, primeiramente, será exposto um dos mais recentes e elaborados projetos nos quais Husserl se relaciona ao Empirismo Construtivo de Van Fraassen. Posteriormente, serão assinaladas as dificuldades encontradas para interpretar algumas teses de Husserl desde o marco antirrealista, enfocando, principalmente, a discussão sobre os inobserváveis, mostrando como a sua (...) existência não é uma tese indiferente à fenomenologia husserliana. Por fim, será indicado como Husserl poderia estar mais próximo do marco realista. In this paper I confront an anti-realistic approach to Edmund Husserl's Phenomenological work and I suggest that this work could most suitably constitute into the Scientific Realistic framework. In order to this, I will first show one of most recent and elaborate claims which relates Husserl with Van Fraassen's Constructive Empiricism. Later, I will point out some existing difficulties to interpret the Husserlian thesis using the anti-realist framework. I will specially focus on the discussion about unobservable entities, arguing how the existence of the unobservable is not an alien thesis to the Phenomenology of Husserl. Finally, I will point out how Husserl is closer to the Realistic framework. (shrink)

The dispute between nomological realists and anti-realists has been reflected in the formulation of various arguments and counterarguments that reach topics as diverse as modality, induction and the very scientific practice. In this context it is common to take the main realist argument –the nomological argument– for an instance of Inference to the Best Explanation, while Nomological Anti-realism is considered a skeptical alternative concerning natural laws, sustained by independent reasons. This paper aims to review that image of the Nomological Realism (...) vs. Anti-realism debate in light of what we believe is an appropriate distinction between abduction and Inference to the Best Explanation. (shrink)

En este artículo retomo la discusión con Pérez Otero sobre la interpretación de Wittgenstein. Defiendo la tesis de que el análisis gramatical de Wittgenstein implica que las atribuciones de comprensión y seguimiento de reglas poseen un carácter retrospectivo, en línea con el análisis de la gramática de “capacidad”, que atribuye “estados” a los objetos a partir de sus efectos. Indico que esta tesis no desemboca en una concepción antirrealista incoherente, ya que es parte integral del factualismo deflacionario que caracteriza a (...) la “solución escéptica” propuesta por Kripke en su interpretación de Wittgenstein. En contraste, destaco la inconsistencia de las posiciones que intentan limitar su momento antirrealista a la crítica a las condiciones de verdad mentalistas subjetivistas. Analizo las dificultades de esta concepción para elucidar el concepto de criterio y muestro cómo una elucidación escéptica de este concepto evita estas dificultades. (shrink)

Este artigo discute e contrapõe as leituras realistas e antirrealistas da metapsicologia freudiana. Para tanto, parte de um comentário da interpretação tipicamente antirrealista apresentada no livro O método especulativo de Freud, de Leopoldo Fulgencio. A seguir, discute a possibilidade alternativa de uma interpretação realista da metapsicologia, tomando por base alguns autores que assumem essa orientação e analisando algumas passagens da obra de Freud que parecem poder subsidiar essa leitura. Por fim, procura distinguir algumas implicações e consequências de ambas as leituras (...) para o modo como se concebe a natureza do conhecimento psicanalítico e o desenvolvimento futuro da psicanálise, em geral, e da metapsicologia, em particular.This paper discusses and compares the realist and antirealist readings of Freudian metapsychology. It starts with a commentary of a typically antirealist interpretation as presented in Leopoldo Fulgencio’s book, Freud’s speculative method. Next, it discusses the alternative possibility of a realist interpretation of metapsychology based on some other authors who sustain this point of view; it also comments on some passages of Freud’s work which seem to support this interpretation. Finally, it seeks to discern some consequences brought about by each one of these readings to the understanding of the future development of psychoanalysis and metapsychology. (shrink)

En el presente trabajo discuto la consistencia que elargumento de la inferencia a la mejor explicación ofrece al realismo, en particularal realismo científico. Mi trabajo está dividido endos partes. En la primera, trataré de explicar lasvirtudes del realismo, relacionándolo con la IME.En otras palabras, expondré los argumentos de porqué la IME es importante para el realismo científico.Adicionalmente mencionaré algunas definicionessobre teorías de la verdad para justificar cuál deellas es la más afín al realismo en general; y mereferiré a las diferencias (...) que existen sobre losdistintos niveles de realismo para mostrar que,por lo menos, uno de ellos puede ser compatiblecon una postura antirrealista, que en últimas esla que voy a defender. En la segunda, mostrarétres réplicas que se le pueden hacer a la IME si lointerpretamos como un razonamiento distintivodel realismo científico. El primer reparo es que losrealistas científicos incurren en un error categorialcuando hablan de términos observacionales yentidades teóricas; el segundo es que la IMEconstituye una petición de principio, siempre ycuando se use como un argumento realista; y latercera objeción consiste en mostrar que la IMEno es genuinamente un argumento exclusivo delrealismo científico ya que puede ser compatible conposturas empiristas o instrumentalistas.In this paper I try to discuss the consistencyargument that the inference to the best explanation offers to realism, in particular toscientific realism. My paper will be divided in twoparts. In the first one, I try to explain the virtuesof realism, relating it to IBE. In other words, I willdiscuss the arguments of why IBE is important forscientific realism. I also mention some definitionson theories of truth to justify which one is moreakin to realism in general. In addition, I will focuson the differences of various levels of realism toshow that, at least one of them may be compatiblewith an anti-realist position, which ultimately iswhat I defend. In the second part, I offer threereplies that can be given to IBE if we interpret it asan argument typical of scientific realism. The firstobjection is that scientific realists make a categorymistake when they talk about observation termsand theoretical entities, the second is that IBE turnsout to be a petitio principii, provided it is realisticto use it as an argument, and the third objection isthat IBE is not genuinely an argument exclusive ofscientific realism, since it may also be compatiblewith empiricist or instrumentalist views. (shrink)

This article intends to analyze, in general, the romantic roots of Wittgenstein thought and, specifically, what could have been the position of Wittgenstein, especially the second Wittgenstein, on the philosophical problem of the language-reality relationship. No doubt it is a bold exercise, since Wittgenstein did not openly deal with this question, and would have considered it nonsense. However, its elucidation- the idea that Wittgenstein was committed to antirealism- seems to make his conception of language more understandable, and in particular how (...) private languages would not be possible. (shrink)

The work deals with the problem of realism, as one of the focuses in which semantic, ontological and epistemic issues merge together. The analysis starts from Putnam's internal realism, pointing out its difficulties and the movement towards pragmatic or natural realism. This movement implies the reviewing of the epistemic notion of truth and of the instances of justification, and consequently, of the relations established between perceptive activity and linguistic practices.El trabajo se aboca al problema del realismo, como uno de los (...) focos en los que convergen cuestiones semánticas, ontológicas y epistémicas. El análisis parte del realismo interno de Putnam, señalando sus dificultades y el tránsito al realismo pragmático o natural. Este tránsito implica la revisión de la noción epistémica de verdad y de las instancias de justificación, y consiguientemente de las relaciones que se establecen entre la actividad perceptiva y las prácticas lingüísticas. (shrink)

Anjan Chakravartty sostiene que – tradicionalmente - el debate realismo-antirrealismo científico ha sido eminentemente epistémico, estando en juego si debemos comprometernos o no con la creencia de que nuestras mejores teorías científicas son verdaderas o aproximadamente verdaderas y sus términos centrales refieren exitosamente a los aspectos del mundo. Sin embargo, las versiones contemporáneas del realismo científico muestran una clara tendencia hacia la profundización de los aspectos metafísicos de la ciencia, a tal punto que una de las características más prominentes (...) de estas son tesis metafísicas sustanciales. Frente a esta situación, Chakravartty afirma que, más allá de ciertos compromisos metafísicos “básicos” - basados en la práctica científica -, el realista científico puede mantener una postura más pragmática - incluso escéptica - frente a los compromisos metafísicos más “profundos”, más propios de la metafísica de la ciencia que del debate que nos compete. El presente trabajo se propone demostrar que los argumentos esgrimidos por Chakravartty no logran justificar dicha postura pragmática y ofrece un ejemplo en el cual dicha postura resulta insostenible para el realista científico. (shrink)

During the Winter of 2011 I visited SADAF and gave a series of talks based on the central chapters of my manuscript on the Yablo paradox. The following year, I visited again, and was pleased and honored to find out that Eduardo Barrio and six of his students had written ‘responses’ that addressed the claims and arguments found in the manuscript, as well as explored new directions in which to take the ideas and themes found there. These comments reflect my (...) thoughts on these responses (also collected in this issue), as well as my thoughts on further issues that arose during the symposium that was based on the papers and during the many hours I spent talking and working with Eduardo and his students. Durante el invierno de 2011, visité SADAF y dí una serie de conferencias sobre los capítulos centrales de mi manuscrito sobre la paradoja de Yablo. El año siguiente, visité Buenos aires nuevamente y tuve el placer y el honor de descubrir que Eduardo Barrio y seis de sus estudiantes habían escrito respuestas que abordan las afirmaciones y argumentos de mi manuscrito, además de explorar nuevas direcciones en las cuales considerar las ideas y temas encontrados allí. El presente trabajo refleja mis pensamientos sobre estas respuestas (también incluidas en este volumen), así como mis ideas sobre otras cuestiones que surgieron durante el simposio en el que se presentaron los artículos y en las muchas horas que nosotros discutimos y trabajamos con Eduardo y sus estudiantes. (shrink)

Intensely discussed in the philosophy of science in the 20th and 21st centuries, the themes of realism and anti-realism pervade Feyerabend’s work. However, discerning the author’s position on these subjects poses a problem for scholars. One sign of this is that they attribute to Feyerabend the adherence to (or the rejection of) different conceptions of realism and anti-realism. Despite the divergences, however, scholars approach the topic in a similar way, detecting elements of Feyerabend’s realist and anti-realist positions that are incompatible (...) with each other and that follow one another in the course of his work. Although such studies are of great value, we propose to explore another approach, which also seems pertinent. Examining Feyerabend’s writings, we seek to discern conditions that make it possible for the author to assume, without contradiction, realist and anti-realist positions. Finally, we seek to infer from Feyerabend’s conception of science features of the realism prescribed by the author as well as features of the realism proscribed by him. (shrink)

Resumo: Neste artigo, argumentamos a favor de uma versão sofisticada do realismo científico, tendo como eixo norteador a análise do desempenho do que consideramos ser o seu elemento de defesa estratégico: o “argumento do milagre”. O realismo científico é a perspectiva comprometida com as nossas melhores teorias científicas, isto é, com a existência de entidades, processos, relações etc., observáveis ou inobserváveis, indispensáveis para explicar o seu sucesso empírico, em particular, com aqueles componentes das teorias que são cruciais para se alcançar (...) novas previsões bem-sucedidas. O argumento do milagre é um tipo de abdução ou inferência da melhor explicação e se expressa na célebre formulação de Putnam : “O realismo científico é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um milagre.” Analisamos e rebatemos duas importantes modalidades de argumentação antirrealista: a indução pessimista e a circularidade viciosa da inferência da melhor explicação. Acreditamos estar justificados quanto à defesa da intuição básica do realismo científico, com o apoio de uma versão fortalecida e articulada do argumento do milagre, mediante as qualificações de novidade preditiva e fecundidade teórica: a ciência é bem-sucedida em explicar e prever fenômenos, inclusive novos, porque suas melhores teorias são verdadeiras e as entidades inobserváveis postuladas por essas teorias realmente existem. Concluímos que o argumento do milagre continua sendo basilar e estratégico na defesa do realismo científico.: In this article, we argue in favor of a sophisticated version of scientific realism, based on an analysis of what we consider to be the strategic element of its defense: the “miracle argument”. Scientific realism is the perspective applicable to our best scientific theories; that is, it applies to entities, processes, and relationships, etc., whether observable or unobservable, which are indispensable for explaining the empirical success of theories, and it applies particularly to those components of the theories that are crucial to achieving new and successful forecasts. The miracle argument is a type of abduction or inference to the best explanation, and is expressed in the famous formulation of Putnam : “[Scientific] realism is the only philosophy that doesn’t make the success of the science a miracle.” We analyze and refute two important modes of antirealist argument: pessimistic induction and vicious circularity of inference to the best explanation. We believe that we are justified in defending the basic intuition of scientific realism, supported by a strengthened version of the miracle argument, together with the attributes of predictive novelty and theoretical fecundity. From this perspective, science succeeds in explaining and predicting phenomena, including new phenomena, because its best theories are true, and the unobservable entities postulated by these theories actually exist. We conclude that the miracle argument continues to be basic and strategic in the defense of scientific realism. (shrink)

Una parte de la explicación del gran florecimiento en los EE. UU. de la filosofía analítica, particularmente la filosofía analítica del lenguaje, después de la segunda guerra mundial está sin duda en la amplitud de la comunidad de filósofos que un país grande en dimensiones permite. Pues conseguir un buen nivel de excelencia en la práctica de este modo de entender la filosofía requiere una amplia comunidad de colegas en que difundir y contrastar nuevas ideas. Conscientes de esto, los filósofos (...) analíticos continentales estamos embarcados en la tarea de ampliar recíprocamente nuestras comunidades, aprovechando el impulso del proyecto de mayor unión política europea. Aunque, a diferencia de lo que ocurría en EE. UU. en el tiempo a que nos hemos referido antes, existen importantes obstáculos culturales, hay buenas razones para ser optimistas. Existe claramente la voluntad, lo que ha permitido en la última década llevar a cabo con éxito proyectos tales como los de la European Society for Philosophy and Psychology y la European Society for Analytic Philosophy, así como establecer importantes lazos de conocimiento mutuo a través de pequeños seminarios bilaterales. Y existe también algo muy importante: el que los temas que más interesan a los filósofos del lenguaje continentales son muy próximos; algo que, aventuramos, lo explica parcialmente una formación que presta más atención a la tradición filosófica que la de nuestros colegas americanos. Estos temas incluyen típicamente la referencia, particularmente la referencia de expresiones indéxicas, así como cuestiones relativas a la objetividad, las condiciones de verdad, el realismo y el antirrealismo. (shrink)

En este ensayo considero la relación entre el famoso “viraje” (Kehre) de Heidegger y el realismo. Comienzo con la crítica de Heidegger al problema de un mundo externo, y describo cómo esta crítica anticipa el nuevo realismo. A continuación, ofrezco una reconstrucción de la autocrítica de Heidegger en Ser y tiempo, mostrando cómo esta obra (escrita antes del viraje) exhibe un antirrealismo de orden superior. A continuación, muestro cómo el giro de Heidegger está motivado por la insuficiencia de este (...) antirrealismo anterior. En su filosofía del acontecimiento avanza hacia una ontología realista desarrollando conceptos como el de “destino” (Geschick), que entiende como independiente de las actitudes humanas. Sin embargo, Heidegger vuelve a caer finalmente en un antirrealismo, porque el ser sigue dependiendo de la implicación de los seres humanos. Por tanto, concluyo este ensayo defendiendo brevemente mi propia versión del nuevo realismo, según la cual los objetos tienen sentido de un modo independiente de nuestras actitudes hacia ellos. (shrink)

RESUMEN En el estudio de las teorías filosóficas sobre las leyes naturales, se ha prestado poca atención a las leyes de la termodinámica. El artículo busca aplicar los marcos conceptuales de tres teorías relevantes, la universalista, la disposicionalista y la contrafactualista, para reformular dichas leyes, y mostrar cómo los marcos conceptuales de las dos primeras no resultan adecuados para tal reformulación, pero sí lo es el de la tercera. Si esta teoría se considera realista, se puede ser realista en este (...) caso. ABSTRACT Little attention has been paid to the laws of thermodynamics in the study of philosophical theories regarding natural laws. The article seeks to apply the conceptual frameworks of three relevant theories, universalism, dispositionalism, and counterfactualism, to reformulate those laws and show that the conceptual frameworks of the first two turn out to be inadequate for that reformulation, while the third one is adequate. If this theory is considered realist, then one can be a realist in this case. (shrink)

El concepto clásico de observación en la astrofísica contemporánea ha sufrido cambios considerables debido, en gran parte, a ciertas observaciones llevadas a cabo a través de simulaciones computacionales. Al considerarse la evolución que ha tenido esta noción en las últimas décadas, se analizarán diferentes reflexiones filosóficas acerca de la observabilidad. Se mencionará la dicotomía teórico-observacional, el debate realismo-antirrealismo y aquellos tratamientos actuales más afines a las prácticas científicas, aludiendo a la distinción entre entidades observables e inobservables. En este trabajo (...) se abordará, mediante un estudio de caso, la problemática en torno al rol de la validación externa en este ámbito disciplinar. Teniendo en cuenta los datos adquiridos tanto por la vía tradicional u observacional, como por aquélla lograda mediante modelos de simulación, se analizarán los diferentes mecanismos de producción de datos y su eventual reducción en astroinformática. A propósito, se desarrollará la propuesta ofrecida por Reiss (2019), examinando los argumentos a favor y en contra de la validación externa. Así, se identificarán aquellas estrategias vigentes de validación en modelos de datos diferentes, estableciendo los vínculos necesarios para una valoración cuantitativa y cualitativa de observaciones y de simulaciones. A partir del inter-juego entre estas últimas se mostrará el estatus y la conformación de la evidencia disponible y su dependencia con el diseño de las observaciones actuales. Se concluirá que la interacción entre modelos de observación y de simulación no sólo contribuyen al desarrollo de guías heurísticas, sino que permiten una retroalimentación favorable en los procesos de validación externa de ambos modelos. (shrink)

Arguyo en este escrito que la epistemología del primer Schelling debe interpretarse como un antirrealismo trascendental. Reconstruyo aquí los argumentos en esas obras tempranas contra el realismo de los kantianos, que son desarrollos de premisas tomadas de la Crítica de la razón pura. Muestro coherentemente que el idealismo del primer Schelling resalta los límites trascendentales del discurso sobre objetos de conocimiento y que en realidad no incurre en dogmatismo, ni siquiera en el escrito Vom Ich.

Este artigo mostra que não há uma tese de subdeterminação de teorias científicas pelos indícios observacionais, mas várias. Identificamos quatro, com significados, plausibilidades e implicações distintos. Mostra-se que as mais fortes não passam de conjeturas, e que as mais fracas são mais plausíveis, mas não possuem implicações filosóficas robustas – em particular, não implicam o antirrealismo científico –, embora forneçam indícios de alternativas teóricas sistematicamente ignoradas na ciência, bem como do emprego de critérios em parte valorativos de escolha de (...) teorias. (shrink)

Este artigo pretende oferecer uma apresentação à tradução para o português de “Inference to the Best Explanation: Criteria for Theory Choice”, de Paul Thagard. Neste artigo, Thagard assume a importância epistemológica do argumento da inferência da melhor explicação e postula três critérios para a escolha de teorias científicas: consiliência, simplicidade e analogia. Nesta apresentação desse artigo fundamental para o desenvolvimento da inferência da melhor explicação, reconstruímos, na primeira seção, a concepção de Thagard. Em seguida, na segunda seção, sugerimos algumas discussões (...) filosóficas sobre a ciência a partir da proposta de Thagard. Na conclusão, situamos a contribuição de Thagard no interior do debate realismo/antirrealismo, identificando-a com uma postura epistemologicamente neutra acerca desse debate. (shrink)

RESUMEN Se propone una aproximación al realismo científico desde la perspectiva de Zubiri, para quien, por un lado, la realidad es el modo "de suyo" en que se actualizan los contenidos "en" la aprehensión y, por otro lado, la verdad es la misma realidad en cuanto que "actualizada". Como la realidad ya se da en la aprehensión, no es un logro de la ciencia, mientras lo postulado solo puede ser erróneo en un proceso de verificación. En la medida en que (...) el error es posible por la verdad, los fracasos de la ciencia, en lugar de ser una prueba a favor del antirrealismo, son un indicio que apoya al realismo. ABSTRACT The article addresses scientific realism from the perspective of Zubiri, for whom reality is the intrinsic way in which contents are actualized "in" apprehension, on the one hand, and truth is that same reality inasmuch as it is "actualized", on the other. Since reality is already present in apprehension, it is not an achievement of science, while the postulates of scientific theories can only prove to be erroneous in a process of verification. Insofar as error is possible in the search for truth, the failures of science would support realism, rather than provide evidence of antirealism. (shrink)

Tomando en cuenta las críticas más importantes a la teoría de los individuostransmundanos, así como algunos argumentos en relación con el esencialismo deorigen, este artículo trata el problema de la identidad de aquellos individuos a travésde mundos posibles. Proponemos la noción de mundo admisible como un tipo especial de modelo en Lógica Intensional, que, dentro de otro modelo, permite el mapeo de la historia e identidad de los individuos en diferentes mundos posibles. Esta propuesta sugiere una solución plausible para determinar (...) propiedades esenciales empíricamente relevantes ostentadas por los individuos transmundanos, un método eficaz para evaluar su identidad y, finalmente, una nueva perspectiva desde la cual reexaminar el clásico debate entre realismo y antirrealismo en la Filosofía del Lenguaje. Considering the most important criticisms to the theory of transworld individuals aswell as some problems related to origin essentialism, this article addresses the issue of the identity of those individuals across possible worlds. We propose the notion of admissible world as a special type of model in Intensional Logic, which, within another model, allows mapping the history and identity of individuals in different possible worlds. This view suggests a plausible solution for determining the empirically relevant essential properties of transworld individuals, a useful method to assess their identity, and, finally, a new way of reexamining the classical debate between realism and anti-realism in the Philosophy of Language. (shrink)

Quantum indeterminism seems incompatible with Kant’s defense of causality in his Second Analogy. The Copenhagen interpretation also takes quantum theory as evidence for anti-realism. This article argues that the law of causality, as transcendental, applies only to the world as observable, not to hypothetical (unobservable) objects such as quarks, detectable only by high energy accelerators. Taking Planck’s constant and the speed of light as the lower and upper bounds of observability provides a way of interpreting the observables of quantum mechanics (...) as empirically real even though they are transcendentally (i.e., preobservationally) ideal.El indeterminismo cuántico parece incompatible con la defensa de la causalidad que hace Kant en su Segunda Analogía. La interpretación de Copenhague de la mecánica cuántica también considera a esta teoría como evidencia a favor del antirrealismo. Este artículo defiende que la ley (trascendental) de la causalidadse aplica solamente al mundo en tanto que observable, y no a objetos hipotéticos (inobservables) como los quarks, detectables solo mediante aceleradores de altas energías. Tomar la constante de Planck y la velocidad de la luz como límites inferior y superior de la observabilidad nos ofrece un modo de interpretar losobservables de la mecánica cuántica como empíricamente reales, incluso aunque estos sean trascendentalmente, es decir, preobservacionalmente, ideales. (shrink)

Tomando en cuenta las críticas más importantes a la teoría de los individuos transmundanos, así como algunos argumentos en relación con el esencialismo de origen, este artículo trata el problema de la identidad de aquellos individuos a través de mundos posibles. Proponemos la noción de mundo admisible como un tipo especial de modelo en Lógica Intensional, que, dentro de otro modelo, permite el mapeo de la historia e identidad de los individuos en diferentes mundos posibles. Esta propuesta sugiere una solución (...) plausible para determinar propiedades esenciales empíricamente relevantes ostentadas por los individuos transmundanos, un método eficaz para evaluar su identidad y, finalmente, una nueva perspectiva desde la cual reexaminar el clásico debate entre realismo y antirrealismo en la Filosofía del Lenguaje. (shrink)

La discusión acerca de la capacidad de nuestra inteligencia de acceder al conocimiento de la realidad en sí es y sigue siendo una de las más antiguas y apasionantes de la filosofía. Piaget revolucionó la historia de la psicología y la pedagogía a partir de sus descubrimientos científicos relativos al modo en que el ser humano conoce. Sin embargo, por su misma inclinación filosófica, su constructivismo pedagógico quedó fuertemente arraigado en tradiciones filosóficas inmanentistas, a punto tal que la asociación entre (...) constructivismo pedagógico y antirrealismo constituye una suerte de lugar común y un cierto presupuesto dogmático. Lo cierto es que esta asociación no constituye la única alternativa posible y, hasta cierto punto, ni siquiera parece responder cabalmente a los principios o consecuencias últimas de los hallazgos del constructivismo de Piaget. Es posible justificar el constructivismo pedagógico desde posiciones realistas, siempre y cuando se revisen algunos supuestos que la modernidad ha instalado de manera no muy crítica en los círculos educativos y filosóficos. La revisión de la noción de representación, concebida según la tradición aristotélica y aggiornada por los aportes del constructivismo, permite abrir un camino de conciliación entre el constructivismo pedagógico y un tipo de realismo que sea, a la vez, robusto y plural. (shrink)

PORTUGUESE: Neste artigo, apresentaremos uma visão particular do desenvolvimento de teorias científicas que denominamos (inspirados em Ortega y Gasset) "perspectivismo". Discutiremos como, através desse enfoque, é possível compatibilizar diversas descrições aparentemente distintas e incompatíveis de uma suposta realidade que se investiga. Fazemos isso distinguindo entre a "realidade" (R) e a "descrição empírica da realidade" (Re). Aceitando que podemos ter diversas descrições empíricas de uma mesma realidade, discutimos o caso particular em que esse esquema é utilizado nos debates atuais acerca da (...) ontologia da física quântica, em especial da mecânica quântica não relativista. Como se sabe, essa teoria é compatível com distintas ontologias (ou metafísicas), em particular, pode ser vista como comprometida com uma ontologia de indivíduos, mas também com uma ontologia de não indivíduos. Ambas as alternativas são plausíveis e merecem ser desenvolvidas. Propomos que o perspectivismo aqui apresentado é neutro com relação à escolha de uma metafísica (ontologia), bem como aos debates entre realistas e antirrealistas em filosofia da ciência. Concluímos que passar do pluralismo aceito pelo perspectivista ao realismo ou antirrealismo envolve comprometimento com teses mais robustas acerca da relação entre realidade e descrição da realidade. ENGLISH: In this article we present a particular view of the development of scientific theories which (following Ortega y Gasset), we term "perspectivism". Making use of this view, we discuss how we can accommodate distinct and apparently incompatible descriptions of a supposed reality under investigation. We distinguish between a "reality" (R) and its "empirical description", (Re). Acknowledging that we can have diverse empirical descriptions of the same reality, we discuss the particular case in which the view is applied to current debates on the ontology of quantum physics, especially of non-relativistic quantum mechanics. As it is well known, this theory is compatible with treating quantum objects either as individuals or as non-individuals. Both ontologies are possible and deserve to be developed. We propose that the perspectivism developed here is neutral not only with respect to the choice of an ontology, but also concerning the debates among realists and anti-realists in the philosophy of science. We conclude that to go beyond the pluralism accepted by perspectivism, and to adopt realism or anti-realism, involves commitment to strong theses about the relation between reality and its descriptions. (shrink)

El presente trabajo tiene como objetivo esclarecer la relación del constructivismo y la filosofía moral kantiana. En tal sentido comienza mostrando qué es el constructivismo moral y cómo es una posición en metaética que busca esclarecer la cuestión de la objetividad de los juicios morales de una mejor manera que las posiciones tradicionales en el campo: el realismo y el antirrealismo morales. Seguidamente aborda el constructivismo moral kantiano por ser una de las versiones más desarrolladas y estudiadas. De esta (...) manera se aclarará la relación que guarda el constructivismo con la crítica de la razón, la razón práctica y la autonomía moral de la persona. Finalmente, se presentan las conclusiones más relevantes del estudio. (shrink)

PORTUGUESE: Neste artigo, apresentaremos uma visão particular do desenvolvimento de teorias científicas que denominamos (inspirados em Ortega y Gasset) "perspectivismo". Discutiremos como, através desse enfoque, é possível compatibilizar diversas descrições aparentemente distintas e incompatíveis de uma suposta realidade que se investiga. Fazemos isso distinguindo entre a "realidade" (R) e a "descrição empírica da realidade" (Re). Aceitando que podemos ter diversas descrições empíricas de uma mesma realidade, discutimos o caso particular em que esse esquema é utilizado nos debates atuais acerca da (...) ontologia da física quântica, em especial da mecânica quântica não relativista. Como se sabe, essa teoria é compatível com distintas ontologias (ou metafísicas), em particular, pode ser vista como comprometida com uma ontologia de indivíduos, mas também com uma ontologia de não indivíduos. Ambas as alternativas são plausíveis e merecem ser desenvolvidas. Propomos que o perspectivismo aqui apresentado é neutro com relação à escolha de uma metafísica (ontologia), bem como aos debates entre realistas e antirrealistas em filosofia da ciência. Concluímos que passar do pluralismo aceito pelo perspectivista ao realismo ou antirrealismo envolve comprometimento com teses mais robustas acerca da relação entre realidade e descrição da realidade. ENGLISH: In this article we present a particular view of the development of scientific theories which (following Ortega y Gasset), we term "perspectivism". Making use of this view, we discuss how we can accommodate distinct and apparently incompatible descriptions of a supposed reality under investigation. We distinguish between a "reality" (R) and its "empirical description", (Re). Acknowledging that we can have diverse empirical descriptions of the same reality, we discuss the particular case in which the view is applied to current debates on the ontology of quantum physics, especially of non-relativistic quantum mechanics. As it is well known, this theory is compatible with treating quantum objects either as individuals or as non-individuals. Both ontologies are possible and deserve to be developed. We propose that the perspectivism developed here is neutral not only with respect to the choice of an ontology, but also concerning the debates among realists and anti-realists in the philosophy of science. We conclude that to go beyond the pluralism accepted by perspectivism, and to adopt realism or anti-realism, involves commitment to strong theses about the relation between reality and its descriptions. (shrink)

O artigo aborda o mérito da Dedução Transcendental, argumento central para a Crítica da razão pura, no que concerne especificamente ao embate com o ceticismo epistemológico de Hume. Desenvolve-se a ideia de que o preço pago por Kant em seu projeto (em algum sentido) anti-humeano, a posição idealista transcendental, apesar de conceitualmente distinta do idealismo de Berkeley e aliás o desenvolvimento consequente de um antirrealismo comum aos dois autores, situa-se, ainda e exatamente por conta desse apego antirrealista, em território (...) inapelavelmente vulnerável à crítica do conhecimento, de onde a presença de um fundamento dogmático implícito nesse ponto da obra de Kant. (shrink)

Arguyo en este escrito que la epistemología del primer Schelling (al menos hasta 1797) debe interpretarse como un antirrealismo trascendental. Reconstruyo aquí los argumentos en esas obras tempranas contra el realismo de los kantianos, que son desarrollos de premisas tomadas de la Crítica de la razón pura. Muestro coherentemente que el idealismo del primer Schelling resalta los límites trascendentales del discurso sobre objetos de conocimiento y que en realidad no incurre en dogmatismo, ni siquiera en el escrito Vom Ich.

Uno de los argumentos que se han pronunciado en favor del realismo científico es el argumento del no milagro. En este artículo nos propondremos analizar su fuerza haciendo una revisión minuciosa de sus elementos y la conexión entre estos. Para realizar dicha tarea nos valdremos de la reconstrucción del argumento del no milagro como una inferencia a la mejor explicación realizada por Roberto Azar, entre otros, y concluiremos que la estructuración del argumento del no milagro con la forma de una (...) inferencia a la mejor explicación no puede ser utilizada para apoyar el realismo más que el antirrealismo. (shrink)

Se propone una aproximación al realismo científico desde la perspectiva de Zubiri, para quien, por un lado, la realidad es el modo “de suyo” en que se actualizan los contenidos “en” la aprehensión y, por otro lado, la verdad es la misma realidad en cuanto que “actualizada”. Como la realidad ya se da en la aprehensión, no es un logro de la ciencia, mientras lo postulado solo puede ser erróneo en un proceso de verificaciónEn la medida en que el error (...) es posible por la verdad, los fracasos de la ciencia, en lugarde ser una prueba a favor del antirrealismo, son un indicio que apoya al realismo. (shrink)

The present paper aims to give an account of pessimistic meta-induction and reply to some representative realist authors who want to consider PMI a fallacy. Most of that accounts are misinterpretations of Laudant’s ideas and fails the target. This work intend that PMI is neither a induction nor a reductio, but a skeptic challenge. If this is right then PMI could not be a fallacy and the realism cannot escape from the task of explain why the success is a good (...) indication for the truthlikeness of the current theories. (shrink)