Este artículo pretende contribuir y desarrollar a una de las principales críticas a la ontología orientada a los objetos en su formulación actual propuesta por Graham Harman en su concepto de tiempo que, tras una inspección más cercana, hace que la teoría general sea inconsistente. Si bien este es el caso, la noción de tiempo de Harman puede modificarse de manera que deje intacto el marco de la ontología orientada a objetos. Aunque, esta teoría ya se puede encontrar (...) en Lógica del sentido (2011) de Gilles Deleuze. Gran parte de esta última teoría ya se presupone implícitamente en la ontología de Harman, y en este sentido, veremos que la modificación propuesta aborda con éxito las críticas más destacadas que se han expresado a la noción de tiempo de Harman. (shrink)

Este artigo explora a dialogicidade do objeto da Estética Peirciana. Seguindo Herbart, o pragmaticista americano, em seu relato mais maduro (1911), concebe a Estética como uma ciência que lida com os dois tipos de τὸ καλόν, a saber, com a nobreza da conduta (realizada na ação) e com a beleza sensual (experimentada na arte natureza), embora predilete sistematicamente pela primeira, isto é, pelo estudo das condições da imaginação de um fim último admirável em si mesmo (considerando assim o fim esteticamente (...) em sua primeiridade, como uma qualidade possível) e que é pressuposto no estudo das condições de sua atualização como summum bonum (considerando assim o fim eticamente em sua segundidade, como norma que fundamenta relações diádicas de conformidade de conduta autocontrolada a ele). Como a (des)aprovação estética dos fins revela o fundamento último de imaginar a unidade de uma possível identidade prática, a Estética revela as condições de uma liberdade interior que torna a conduta autogovernada possível em primeiro lugar; não, porém, como dado transcendental, mas como resultado de práticas pedagógicas (Seção I). Em seguida, analisamos como a dialogicidade estética se origina da postura de primeira pessoa da questão fundamental que ela faz: “[O] que estou procurando?” (II.1); diferenciamos os partidos, fases e pressupostos dessa dialogicidade (II.2), e analisamos o papel de um ideal – em sua concretização metodológica como hábito de se sentir “crescido sob a influência de um curso de autocrítica e de heterocríticas” – joga pela causalidade semiótica envolvida na formação da conduta (II.3). (shrink)

A crise dos modelos de representação fundadas em unidades coerentes e ordenadas parece ter como um dos traços o que Bruno Latour (1993) chamou de “híbridos”(1). Os híbridos são a figura da multiplicidade que não cabe em categorias e que a modernidade “varia para baixo do tapete”. Atualmente, assistimos ao “retorno dos que nunca foram”, que interpelam de forma contundente nossas formas de vida, fortemente apoiadas na técnica. Mas como apreender os fluxos de discursos e práticas mediatizadas que nos atravessam (...) sem cair nas armadilhas do tecnicismo? Que configurações poderiam hoje assumir práticas e discursos críticos? Que agenciamentos propor? Tentar compreender o estatuto do tecnológico, do político, do artístico, do urbano e do banal como “artes do fazer” parece-nos uma tarefa urgente e necessária. Gilles Deleuze (1977), em “Kafka, por uma literatura menor” (2), deixa-nos uma importante pista, ao afirmar, em sua definição de agenciamento, que “a técnica é antes de tudo social”. A direção nos permite avançar para além das concepções instrumentalistas e dicotômicas da técnica e percebê-la enquanto processo complexo de mediação. De fato, como também afirmava Simondon (1989), os objetos técnicos sempre foram gerados por mediação e geradores de mediação(4). O presente número da Revista Logos traz justamente contribuições para fomentar esse debate e para compor o já vasto quadro das cartografias sobre tecnologia e sociabilidade no Brasil, no campo das possibilidades de mediação sociotécnica. Trata-se de um número especial, organizado dentro da parceria PPGC-Uerj e Centre d’Etudes sur l”Actuel et lê Quotidien (CEAQ) - Paris V, com a colaboração do Professor Stéphane Hugon, coordenador do GRETECH, grupo de pesquisa sobre Tecnologia e Quotidiano. Se, por um lado, o conjunto de artigos compartilha determinados referenciais teóricos, por outro, acolhe também visões próprias, forjadas a partir de diferentes experiências sociais e em distintos contextos culturais. Em comum, todos partem de certa forma da percepção de que as mediações presentes nos processos de sociabilidade podem colaborar nos processos de negociação com as regras e códigos sociais vigentes para inventar outros possíveis. Todos, de certa forma, dão a ver, em seu conjunto, que entramos numa arena onde os diversos elementos que constituem o social interagem e ganham novos contornos: o político não dialoga apenas com o “ideológico”, mas também com o cultural, o subjetivo, o artístico. Da mesma forma, a arte, por exemplo, não diz respeito apenas ao cânone, mas também ao político, ao urbano, ao sensual e ao banal. Com isso, também a noção de tecnologia se amplia e, entendida como “máquina social”, pode ajudar-nos a melhor apreender as dimensões dos fenômenos culturais e de comunicação hoje. Os onze textos reunidos neste número apontam exatamente para o momento singular em que vivemos sob alguns de seus mais diversos ângulos. Stéphane Hugon da Universidade René Decartes-Paris V/CEAQ discute a importância dos processos de apropriação da tecnologia no quotidiano; João Maia e Eduardo Bianchi, da UERJ, abordam a sociabilidade de jovens adolescentes de uma favela carioca como forma criativa de cidadania; Vicenzo Susca, da Universidade René Decartes-Paris V e da Università di Lingue e Comunicazione de Milão, aborda o aspecto subversivo das tecnologias, através de uma perspectiva transpolítica; Beatriz Bretas da UFMG apresenta estudos de caso sobre modos de organização de redes sociais virtuais no Brasil; Fabio Larocca discute como as tecnologias alteram nosso olhar sobre as dinâmicas sócio-espaciais no contexto das cidades; Florian Dauphin faz uma análise do sofware livre na França, país com uma das mais fortes tradições de organização social desse movimento na Europa; José Pinheiro Neves, da Universidade do Minho, recupera a contribuição de Simondon para uma análise da percepção das imagens nas telas dos computadores; Shangsub Choi, do Korea Information Society Development Institute, aborda as mudanças propiciadas pela internet no quotidiano de pessoas e empresas e as possibilidades de contra-poder; a arquiteta e urbanista Julieta Leite aposta na integração das tecnologias digitais aos tecidos da cidade para a construção de novas experiências espaciais coletivas; Maria da Luz Correia analisa a recuperação da comunicação por cartões postais nos dias atuais. Finalmente, Hedi Zamouri faz uma etnografia da Brigada Anti-Pub, movimento contra o abuso da publicidade nos espaços públicos de Paris e José Cláudio Castanheira resenha o último livro de Shetyl Turkle, “História íntima dos objetos”. A Logos 29, edição especial, chega assim aos leitores com uma gama variada de proposições e de lugares de observação, brindando-nos com novas pistas para a análise de questões que compõem a pesquisa atual no campo da comunicação. Desejamos a todos uma boa leitura. Fernando Gonçalves Editor temático desta edição especial da Logos. Professor adjunto da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e membro do Grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade, do PPGC-Uerj, onde leciona a disciplina “Tecnologias e Formas de Vinculação Social”. Notas 1 Latour, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994. 2 Deleuze, Gilles. Kafka, por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago, 1977. 3 Simondon, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. 4eme Édition. Paris: Aubier, 1989. (shrink)

Se presenta en este trabajo la traducción comentada del primer capítulo del Kitâb al-Zahra de Ibn Dâwûd de Ispahán (m. 909), recopilación poética y teoría sobre la concepción amatoria del pensamiento neoplatónico bagdadí. El texto supone una adecuación a la tradición islámica de las teorías de origen aristotélico y platónico sobre el amor, aunque fundamentada en la tradición poética de los árabes y en la preceptiva moral atribuida a Mahoma. En él se aborda, desde un punto de vista ontológico, la (...) contemplación de la belleza como objeto de afectación sensual, que es el origen de la dolencia de amor. (shrink)

O objetivo do artigo é apresentar como Simondon concebe o objeto técnico, a mediação e o ensino refletido da técnica. Num primeiro momento será apresentada a defesa dos objetos técnicos frente a acusação de restrição da experiência humana, da cultura. Num segundo, será apresentada a genealogia do objeto técnico, compreendido enquanto mediação entre o homem e a natureza, para então abordar o tema do ensino refletido da técnica.

In the decision of modern problems of education and, first of all, removal of extreme measures of unification and autonomic of its development the significant role is got with strategy of optimum forming of a harmonious parity of sensual and rational approaches in the organization and conducting educational processes in preparation of youth for a life. Educational process is indissoluble unity sensual and rational as preparation of the person for a life it is necessary includes as purchase versatile and a (...) profound knowledge and skills, and the certain personal attitude (feelings, behaviors) it to the world, other people and to itself. If sensual approaches are characterized mainly by problems of formation of practical knowledge of the person about the validity, progresses of its first-hand experience and the attitude to a life within the limits of culture of the nearest environment rational approaches at the most are focused on progress of intelligence of the person, on formation of its capacity completely to capture and interpret great volume of the information. Both that, and another approaches contain the dignity and the lacks. Therefore, in rational strategy of education scholastic theoretical speculations quite often replaces everyday, practical knowledge. As a result, the person not always correctly understands and estimates the importance of the decision of those or other problems in sphere of the activity and development of the country.Rational approaches dominate over modern education systems. Rational domination in educational processes shows that there is a gap between scientific and personal models of an image of the world of the modern person. All this considerably affects moral consciousness of modern youth and its civil socialization. For this reason, it is important to lead at reforming education systems to conformity (harmony) of sensual and rational approaches. (shrink)

Almost since their publication, the writings of Michel de Montaigne have provided rich fodder for the work of scholars in myriad disciplines. Philosophers have considered Montaigne's views on skepticism; historians have examined his views on the Indians; deconstructionists and literary scholars have examined Montaigne's view of the self; and, political scientists have touched on his arguments for toleration. However, because each of these projects has been done largely in isolation, most scholars have failed to see the relationships between the various (...) aspects of Montaigne's thought. Alan Levine, in Sensual Philosophy, unites Montaigne's thought for the first time, ably and convincingly demonstrating the significant role Montaigne played in establishing the liberal ethos in the West. In exploring Montaigne's grounding for liberalism, Levine considers Montaigne's conceptualization of skepticism and its relationship to toleration. He argues that Montaigne's theories of self ground his idea of toleration without leaving it open to the corrosive charges of relativism and nihilism. Levine also articulates the importance of Montaigne's thought for contemporary conceptions of personal freedom, individuality, subjectivity, and self-creation by bringing him into dialogue with modern and postmodern political theorists such as Heidegger, Nietzsche, and Richard Rorty. This lively book persuades those who might be tempted by postmodernism that they should turn to Montaigne instead. (shrink)

M J Newby; Sensualism, Spirituality and Education: some reflections on the value of the individual and their significance for teaching, Journal of Philosophy of.

This paper examines the construction of the poet Du Mu’s libertine image to illustrate how Chinese writers and readers of the ninth and tenth centuries validated the search for sensual pleasure by associating it with literary talent, unconventional character, and political disengagement. In doing so, they added indulgence in sensual pleasures to the repertoire of fengliu cultural ideals, a repertoire previously associated with reclusion and drinking. Because sensual pleasure was traditionally viewed as trivial and/or disruptive to social order, ninth-century writers (...) approached the new ideal with considerable ambivalence. Although Du Mu had fashioned a libertine poetic self-image as a young man, he attempted to shed this image later in life. I argue that it was Du Mu’s readers who, by creatively reading his poems and writing anecdotes about his sexual adventures, re-imagined the poet as a figure of fascination and thus created one of the most enduring fengliu characters in Chinese history. (shrink)

The stated goal of Donna Haraway's “Cyborg feminism” is to liberate sensuality from violence. In examining her book alongside that of Jesuit Toletus it becomes clear that both argue that sensuality is a place of metaphysical violence. The first two sections of the essay demonstrate this, and, in addition that Toletus' commentary on Aquinas is hardly accurate. This fact will help justify the claim that the Jesuit tradition includes a rather particular theory of sensuality, the origin of which is perhaps (...) Giles of Rome. A third section shows how the Jesuit Gaston Fessard rediscovered Aquinas' own theory of sensuality through a thoroughgoing critique of Hegelian and Marxist dialectic. The essay concludes that Haraway would do well to adopt Aquinas' non‐violent theory of sensuality as her own. (shrink)

Placed in a historical context, sexuality was once so prominent in psychoanalytic writing that sexual drive and psychoanalysis were synonymous. The exciting discovery of childhood sexuality filled the literature. Then other discoveries came to the fore until sexuality slipped far in the background. This book evokes the excitement of the original discoveries of childhood sexual experience while linking childhood sensuality and sexuality to adult attachment, romantic, and lustful love. This revised perspective offers the general reader insight into contemporary psychoanalytic thought, (...) and presents clinicians with a perspective for exploring their patients sensuality and sexuality with renewed interest and knowledge. (shrink)

The late Nietzsche defended a position which he sometimes to refers as ‘sensualism’ and which consists of two main theses: senses ‘do not lie’ (T1) and sense organs are ‘causes’ (T2). Two influential interpretations of this position have been proposed by Clark and Hussain, who also address the question whether Nietzsche's late sensualism is (Hussain) or not (Clark) compatible with the epistemological view which he held in his previous work and which has been dubbed the ‘falsification thesis’ (FT). In my (...) paper I will show that both readings raise substantial difficulties and propose an alternative account of Nietzsche's sensualism. In particular, I will argue: (a) that according to Nietzsche the representational content of sensory experience ‘does not lie’ since it is physically grounded in causal exchanges with the external world which are mediated by sense organs; (b) that Nietzsche believes that the claim that senses ‘do not lie’ is also true of the phenomenal, qualitative content of sensory experience; and (c) that FT, despite its prima facie tension with (a) and (b), fit well Nietzsche's sensualism. (shrink)

This book examines the link between sensual austerity and moral leadership—a topic largely neglected in contemporary academic scholarship and public policy—by exploring the comparative cross-cultural perspectives of Plato, Confucius, and Gandhi, on this theme. Despite the diverse cultural contexts that gave rise to their respective philosophical perspectives, they shared similar views on what might constitute a universal and perennial basis for individual moral development in any harmonious political order. They all agreed that sensual austerity is necessary for the realization of (...) a flourishing society and political culture: recognizing that control over sensual desire is both a vehicle for individual moral self-cultivation and social-political progress. Sensual austerity is thus an essential aspect of any morally governed person, institution, state, or society. The book also argues that further examination of this theme may assist scholars and policymakers in developing more peaceful and harmonious national and global communities. (shrink)

En este trabajo se estudia la determinación escotista del objeto de la lógica, en tanto ciencia intencional común. La reflexión se concentra en la tercera de las Cuestiones a la Isagoge de Porfirio, donde Escoto presenta y evalúa varios candidatos al rol de objeto de la lógica. Teniendo como parámetro de evaluación un conjunto de condiciones a cumplir por el objeto de una ciencia, Escoto concluye que el objeto de la lógica es el silogismo. Sobre ese resultado, el artículo defiende (...) la tesis de que, junto a dicho objeto, entendido como objeto propio, se puede inferir la presencia de un objeto común: las segundas intenciones. En cuanto al silogismo como objeto, se sostiene que este da unidad a la lógica por atribución y no por predicación. (shrink)

ABSTRACT In this article I show how to integrate nietzsche's apparently conflicting views on the relationship of philosophers to the ascetic ideal of the ascetic priest. in sections 7 and 8 of GM iii, Nietzsche makes philosophers seem fundamentally different from priests; but in sections 9 and 10, he argues that philosophers early on succumb to the ascetic ideal of the priest. the key to understanding how these two aspects of GM iii fit together lies in nietzsche's ideas about the (...) origins of contemplative life. priests and their ascetic ideal come first; philosophers come later. Though the ambitions of philosophers are radically unlike those of priests, the two types of contemplative nature share a common predicament in their earliest days, against the background of which it becomes understandable how philosophers as a class could have become more mixed up in the ascetic ideal than is good for them. (shrink)

In remote regions of the eastern Andaman, into the 1990s, a remarkable rapport with nature's forces was occurring.1 Most strikingly expressed during adolescence, it emerged spontaneously from a local type of consciousness. Both the capability and the underlying consciousness were conceived within a pervasive milieu of lushly sensual infant nurture.2 So dependable was the pattern of affection, it spawned a tactile language long before onset of speech. Speech, learning and sociality then followed in the eros‐driven paradigm already set. So did (...) a rare rapport with nature's forces.With nothing in the culture to discourage it, eros was not walled‐off as children grew. It remained firmly at the root of consciousness on through teens. To be a child out in those seas was to move spontaneously and digressively out into life pursuing sundry passion pulses. When erotic power escalated during adolescence, rapport with natural forces dramatically increased. Spectacular gambolings with nature began bursting forth—sometimes astonishingly complex rhythmic ones. No clouds of moody adolescent angst discouraged spontaneity; no flattening of affect suppressed adolescent verve; no emotional dissimulation confounded purpose. Adolescence was a time for a blossoming of affect, for melding deeply and dynamically with habitat. It was a time to profoundly dance with nature's forces.Possessing a protean character, love lies more fluidly within the human frame than language. Following its own inner protocols, love seems able to evade the stable kinds of labeling required for logical inquiry. In exotic cultures it is hard to see at all. In the eastern Andaman, its workings were initially invisible to Western eyes. It was necessary to firm up subliminal awarenesses before the workings out of eros could even be detected there. Though difficult to deal with scientifically, love plays such a profound role in the affairs of humankind that it begs experimental types of scrutiny.A fracturing of love into Bacchanalian and Sublime occurred during the early Greek foundations of Western culture. Out of that schism Western ethos grew. The ethos molded the Western type of consciousness. In the eastern Andaman, eros was not cleaved at all. It shaped a type of psyche not countenanced by the West since its prehistory. (shrink)

Este artículo describe la cultura material de la campaña de escraches, un tipo específico de activismo performativo implementado por la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) con el fin de presionar a la clase política para cambiar la ley hipotecaria española. A partir del análisis de los círculos gigantes de cartón utilizados por la PAH en los escraches, se estudia cómo estos objetos tienen la capacidad de replantear el espacio y el tiempo de la política. A partir del (...) material etnográfico que se presenta, el artículo indica cómo se elaboran y cómo se usan estos círculos para teorizar sobre la noción de objeto desobediente. De este modo, el trabajo se centra en tres aspectos: cómo los círculos convocan diferentes actores y audiencias, su papel en tanto herramientas políticas que subvierten la narrativa oficial de la crisis financiera, y su rol como elementos clave para cuestionar la moralidad de la deuda hipotecaria y del endeudamiento. (shrink)

L'essai concerne le philosophe-théologien, Giles de Rome, de la fin du treizième siècle. Bien qu'il fut un disciple de Thomas d'Aquin, sa théorie de la sensualité est très différente de la sienne. Dans sa discussion de la maîtrise de soi, Giles utilise des métaphores politiques pour exprimer comment la raison contrôle les appétits des sens. Ces métaphores sont toutes d'un caractère violent. Ici, Giles se trouve en compagnie de Platon, Descartes, Kant, et plus récemment du Jésuite Karl Rahner. Aquinas, au (...) contraire, développe un modèle de contrôle de soi basé sur un langage politique de persuasion. La préoccupation centrale de l'article consiste à montrer que ces images politiques contrastées mettent en lumière des conceptions métaphysiques très différentes de la structure de la personne humaine. A cause de sa métaphysique, Giles est très proche de poser la violence dans la structure même de la personne: une position commune à l'âge moderne, mais très différente de celle de Thomas d'Aquin. (shrink)

El psicoanalista francés Jacques Lacan piensa el objeto del deseo como un objeto que falta y que no puede ser representado. Por su parte, Gilles Deleuze y Félix Guattari rechazan en El Antiedipo cualquier concepción que relacione el deseo con la carencia y sostienen que el deseo es un proceso de producción de un objeto real presente. En su opinión el psicoanálisis lacaniano maldice al sujeto deseante condenándolo a una melancolía y a una insatisfacción perpetuas. El objetivo principal de este (...) artículo es rechazar esta crítica basándose en tres argumentos: una distinción entre la falta y la carencia, la consideración de la falta como no necesariamente negativa y la defensa de que un deseo limitado y parcialmente insatisfecho es más liberador que un deseo masivamente colmado. (shrink)

This article intends to follow the path of building the notion of object in relation to the démarche Lacanian, as well as locate elements of rapprochement with Winnicott's transitional object. For accomplish our purpose, we begin with the object definition as proposed by Freud - (1) as the correlate of drive; (2) as the correlate of love and (3) in relation to the subject - and indicates the Lacanian option of emphasize the dimension of language in a reading that focuses (...) on Freud's theory and technique as a whole. In this context, Winnicott arises as an author that, proposing the concept of transitional object, allows Lacan's presentation of the distinction between the symbolic and imaginary records in relation to concepts of desire, demand and need while enabling the construction of a proper concept of object. One can consider that, in his formulations, Lacan does criticize the post-freudians for producing a deviation of the technique and doctrine of Freud in disregarding the subject's speech, favoring a practice of interpreting resistance. Winnicott is then greeted as a distinguished author, a post-Freudian psychoanalyst post that doesn't deviates from freudian's precepts and takes the clinic as its main support. The theoretical relations of approximation and distanciation between Lacan and Winnicott, allow us, in the body of this article, to problematize the bound between the concepts of object a and transitional object. (shrink)

Esta breve investigação possui como objetivo buscar respostas para as seguintes questões: qual é a importância dos objetos técnicos no exercício do poder? E em que medida a sua abordagem, a análise e o conhecimento do funcionamento de tais objetos, interferem nas interpretações sobre o seu papel político e social?

This article explores the changing parameters of sensibility in the context of a postan­thropocentric paradigm in art. In particular, we address the mechanism of the construc­tion of affects building on the idea of their external autonomy in art. The fundamental disconnectedness of the realm of sensuality is described in the context of object ontolo­gies, via the modes of connectedness and conditionality that exist beyond the limits of individual experience. A generalized description of the procedures of the postanthro­pocentric paradigm of distributed (...) aesthetics is provided. The article discusses the shift in the understanding of the function and autonomy of art associated with the emergence of object forms of art. The current situation in object art, in particular in total installa­tions, suggests a different paradigm of aesthetics. The specific workings of such a para­digm are clarified on the basis of the distinction between affect and emotion proposed by Brian Massumi in his conception of the autonomy of affect. The authors conclude that in deanthropologized environments sensuality operates as a chain of distributed af­fects associated with the effects of increasing intensity and inhibition of intensity through forms of appropriation of affect into a chain of successive instances of sensual­ity. The article’s general theoretical task is to describe the operation of affect structures under conditions of object deanthropologization. The applied task of the article is to de­scribe the mechanisms of understanding and perception of object forms of art, in partic­ular such a form as total installation. (shrink)

I am often asked how one finds isolated people whose whereabouts or existence is unsure. There is even greater curiosity about how one can join such people in the absence of common customs or spoken language. Moreso about how one makes sense of what one sees under such circumstances. After several years of contact with variously acculturated groups of settled and semi‐settled sea nomads in the Sea of Andaman Moken, Moklen, and Urak Lawoi (and its Lonta subgroup) two out‐of‐the‐blue opportunities (...) unexpectedly occurred to travel with fully nomadic pagan ones, a type no longer thought to exist. The first trip was short, but it prepared me for the long next one. The first was a band of unknown origin, the second an aboriginal Moken‐related group off southern Burma. (shrink)

El presente artículo tiene como objetivo principal mostrar de qué modo la concepción de la realidad que mantiene Timothy Morton, basada en una visión peculiar de la noción de objeto tomada de la Ontología Orientada a Objetos de Graham Harman, abre la posibilidad a la fundamentación de un pensamiento ecologista que posee potentes repercusiones en la esfera práctica. Para ello, en primer término, se estudia la categoría de objeto en Morton, el objeto raro o extraño, y, en segundo, se (...) analiza el aparato teórico que constituye la ecognosis, la categoría con la que sintetiza el pensar y actuar ecologistas. En ella la sintonía, como forma de acercamiento y de contacto con los objetos, cobra una importancia esencial. (shrink)

The article takes as a point of departure Brentano`s intentionalist theory and its problematic distinction between intentional and transcendent object, in order to present the way in which Twardowski reformulates these concepts by means of a differentiation between the content and the object of representations: on the one hand, the ‘content’ is the way of givenness of an object and fulfils an intermediary function between the act and its objective correlate; on the other hand, the ‘object’ is the necessary transcendent (...) correlate of every representation, even of those, whose objects do not exist. In this context, it is the dimension of judgment that solves the problem of nonexistent objects. The final aim is to show how Twardowski presents an articulated theory that integrates an intentionalist theory of acts with a theory of objects and a philosophical semantics of sense. (shrink)

En este trabajo, se presentan y analizan, a modo de debate ciertas problemáticas inherentes a la elección de los investigadores al momento de definir el eje epistemológico de su investigación: pregunta o hipótesis. Durante mucho tiempo se ha considerado que estos componentes deben estar presentes simultáneamente en un proyecto de investigación, cuando en realidad pertenecen a lógicas diversas. Aquí planteamos la necesidad de reflexionar sobre ejes epistemológicos distintos y a la vez potentes para iniciar una investigación. Pero la co-presencia de (...) ambos ejes en la investigación le quita solidez y consistencia epistemológica a un proyecto de investigación, dado que la racionalidad subyacente con que se construye cada uno de estos ejes difiere entre sí.This paper presents and analyses by way of an open debate certain issues inherent to the choice of researchers when defining the epistemological axis of his research: question or hypothesis. It has been long considered that these components must be present simultaneously in a research project, when in fact belong to different epistemological axes. Each one is different and powerful enough to start some research. But the simultaneous presence of both axes removes epistemological strength and consistency to a research project because the different rationale of each of these axes. (shrink)

No começo havia Saussure, mais ou menos daí parte nossa história. Para serpreciso, ela começa muito antes – talvez tenha de fato “desde sempre” começado –, maspedimos licença para tomar como nosso ponto de partida provisório essa dóxa de algummodo duvidosa de nossos tempos.O giro saussuriano tem, obviamente, muito a ver com a voz. Se tomarmos, comseriedade, a natureza negativa do signo linguístico, seu valor puramente diferencial eopositivo, então a voz – como o terreno supostamente natural da fala, sua substânciaaparentemente (...) positiva, seu firme substrato – deve ser colocada em questão. A voz deveser descartada com cuidado como fonte de uma blindagem imaginária que tem, até estemomento, impedido a linguística de descobrir as determinações estruturais quepossibilitam a espinhosa transubstanciação da voz em signo linguístico. A voz é oobstáculo do qual teríamos de nos livrar a fim de dar início a uma nova ciência dalinguagem. (shrink)

Resumo: A epistemologia é usualmente neutra quanto aos diferentes tipos de objeto que a ciência investiga. Entretanto, seguindo Popper e Stengers, podemos descrever que os objetos vivos impõem à investigação científica uma mudança radical em sua abordagem. As ciências que lidam com objetos vivos não podem mais compartilhar os pressupostos do experimentalismo: o ser vivo não é isolável de seu ambiente. Palavras-chave: Conhecimento; Evolução; Filosofia da ciência.

Sabe-se que, durante alguns períodos da história, a Música e a Matemática foram ciências que compartilharam seus conceitos e discussões. Um dos períodos no qual essa comunhão se deu de maneira significativa foi o Renascimento. A Música era então classificada como ciência e, pertencendo ao grupo das matemáticas, dividia seu espaço com a Aritmética, a quem era subordinada, com a Geometria e a Astronomia. Essa divisão foi transmitida através das obras do filósofo Sevério N. Boécio e prevaleceu durante o século (...) XVI, juntamente da noção de subalternação das ciências, provida na obra de Aristóteles e de seus comentaristas. Contudo, durante a segunda metade do século XVI, o cenário teórico foi sofrendo questionamentos e sendo por vezes reformulado. Tais reformulações tomaram várias formas, todavia, foi no diálogo entre dois autores específicos, Gioseffo Zarlino (1517-1590) e Vincenzo Galilei (1533?-1591), que a estrutura vigente foi realmente abalada. Neste artigo, pretendese mostrar a relevância da subalternação das ciências na discussão metodológica para a pretendida reformulação teórica, visto que um dos problemas metodológicos centrais da demonstração nas ciências matemáticas do século XVI foi a reconciliação entre as condições ideais, que governavam o mundo matemático, no caso específico o da Aritmética, e as condições reais do mundo físico natural. It is assumed that during specific periods in history Music and Mathematics were fields which had shared concepts and topics of discussion. A very well known period in which such a communion was specific prolific was the Renaissance. Music was then a mathematic science classified within the quadrivium. During the Renaissance, this conception was well known through the works of the philosopher Boethius and the notion of the subalternate sciences was disseminated through the works of Aristotle and his commentators. However, in the sixteenth century, reformulations were demanded by a number of authors. In the works of Gioseffo Zarlino (1517-1590) and Vincenzo Galilei (1533?-1591) the question on the classification of Music and Mathematics was specifically relevant in challenging the theoretic framework. Therefore, the aim of this article is to demonstrate the relevant role of the discussion on the subalternation of sciences, as it is known that one of the central methodological problems in the demonstration of sciences during the sixteenth century was the definition and reconciliation of the abstract mathematic object and the natural object. (shrink)