O objeto voz

Prometeus: Filosofia em Revista 5 (10) (2012)
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Abstract

No começo havia Saussure, mais ou menos daí parte nossa história. Para serpreciso, ela começa muito antes – talvez tenha de fato “desde sempre” começado –, maspedimos licença para tomar como nosso ponto de partida provisório essa dóxa de algummodo duvidosa de nossos tempos.O giro saussuriano tem, obviamente, muito a ver com a voz. Se tomarmos, comseriedade, a natureza negativa do signo linguístico, seu valor puramente diferencial eopositivo, então a voz – como o terreno supostamente natural da fala, sua substânciaaparentemente positiva, seu firme substrato – deve ser colocada em questão. A voz deveser descartada com cuidado como fonte de uma blindagem imaginária que tem, até estemomento, impedido a linguística de descobrir as determinações estruturais quepossibilitam a espinhosa transubstanciação da voz em signo linguístico. A voz é oobstáculo do qual teríamos de nos livrar a fim de dar início a uma nova ciência dalinguagem.

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Mladen Dolar
University of Ljubljana

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