Esse artigo trata de uma revisão de literatura sobre uma temática muito discutida atualmente no meio educacional: o ensino à distância durante a pandemia do Novo Coronavírus. O objetivo é trazer para o debate os resultados das pesquisas de autores recentes sobre a temática. Para isso, usou-se a metodologia de busca por repositórios e plataformas como Google Schollar, Mendeley, Scielo, entre outras a fim de filtrar autores mais recentes que publicaram sobre esse tipo de tema e tentar entender os desafios (...) dos docentes diante dessa nova perspectiva causada pela pandemia do COVID 19, entre elas a implantação do ensino híbrido nas salas de aula virtuais. Assim, a partir de buscas e pesquisas com docentes e discentes, conseguimos entender a nova dinâmica de trabalho que surge como alternativa viável para a continuidade de semestres letivos, afim de não afetar a progressão acadêmica. (shrink)

O texto traduzido nas páginas que seguem figura como introdução ao curso de Antropologia que Kant ministrou em Königsberg no semestre de inverno de 1781-1782. Esse curso é o primeiro da chamada fase “crítica”, e o mais longo dos publicados por Reinhardt Brandt e Werner Stark nos dois enormes tomos que constituem o volume XXV da edição da Academia (Berlim: de Gruyter, 1997). À diferença dos demais, catalogados pelo nome do aluno, do detentor do manuscrito ou do local em (...) que foi encontrado ou depositado, o curso recebeu dos organizadores o título Menschenkunde (literalmente: “conhecimento do homem”), denominação que lhe fora dada por Fr. Ch. Starke (pseudônimo de Johann Adam Bergk) quando o publicou pela primeira vez em 1831. O texto que a edição da Academia traz da Antropologia de 1781-1782 é bem maior que o da edição Starke1, por ter sido estabelecido também a partir de outro manuscrito (sempre da mão de aluno ou copista) encontrado na Biblioteca Nacional de São Petersburgo. (shrink)

En este trabajo, de carácter descriptivo cualitativo, se estudian los neologismos del ámbito político venezolano. Los objetivos de este trabajo son i) describir los neologismos de la esfera política y económica venezolana, y ii) describir los procesos léxico-genésicos más frecuentes hallados en el corpus de análisis. El corpus de este estudio está compuesto por textos periodísticos, extraídos de los portales electrónicos de los diarios venezolanos: El Nacional y Últimas Noticias. Los casos se registraron en fichas lexicográficas y fueron sometidos al (...) análisis contrastivo con un corpus de exclusión compuesto por i) obras lexicográficas, ii) glosarios de investigaciones previas sobre el tema y iii) la base de dato de neologismos del Instituto Cervantes. Los resultados indican que los neologismos identificados en el corpus son mayormente de tipo formal y un caso de neologismo semántico. (shrink)

Au cours du semestre d'hiver 1817-1818, à l'université de Heidelberg, Hegel prononça une série de leçons intitulées " Droit Naturel et Science de l'État " (sous-titre des Principes de la philosophie du droit publiés trois ans plus tard), dont on peut considérer à bon droit qu'elles constituent la première philosophie du droit. Ces leçons nous sont parvenues sous la forme du manuscrit d'un auditeur, Peter Wannenmann, étudiant en droit, qui rédigea une transcription fidèle et exhaustive de l'enseignement oral de (...) Hegel. Le présent ouvrage offre une traduction complète du manuscrit Wannenmann, lequel, outre les leçons de Heidelberg, donne aussi à lire les remarques de l'introduction au cours tenu à Berlin en 1818-1819. La traduction est accompagnée d'une présentation et d'un appareil critique établissant la portée philologique et philosophique du manuscrit au sein du corpus de la philosophie du droit hégélienne. Par leur ampleur insoupçonnée, les innombrables passages qui annoncent le livre et en complètent la lecture, les nombreux autres passages qui s'en écartent tout aussi significativement et renouvellent son interprétation, les leçons de Heidelberg " sur le droit naturel et la science de l'État " forment un document indispensable pour l'étude de l'évolution et du contenu de la philosophie juridique, morale, et politique de Hegel. (shrink)

Dans cet ouvrage, Jan Patocka nous propose un cheminement, une « tentative d'introduction aux questions générales d'orientation dans la situation présente du monde ».Remontant aux fondements spirituels de l'Europe et aux racines mêmes de la métaphysique chez Platon, il met le thème platonicien du soin de l'âme en parallèle avec la méthode de la phénoménologie de Husserl et le questionnement renouvelé par la pensée de Heidegger. Il s'interroge à la fois sur notre héritage et sur notre avenir.La fin de la (...) philosophie est-elle possible?La philosophie - non pas celle qui s'est rendue tributaire de la science ou de la praxis révolutionnaire, mais celle des « hommes pris à la gorge par la nécessité vitale de s'expliquer avec la détresse fondamentale de la vie », l'aspiration vers la « vie bonne » dont l'Europe est issue - n'est-elle pas à même de nous fournir, aujourd'hui encore, un appui et une arme contre le déclin? N'y-a-t-il pas un autre « engagement » que celui qui, se cantonnant dans le domaine du quotidien, s'égare fatalement, victime de prophètes antithétiques?S'interroger sur le sens et les possibilités de la philosophie, c'est s'interroger sur le rôle qui pourra encore revenir à l'Europe dans l'histoire. Le message de Patocka est fait de lucidité et d'espoir. (shrink)

Le discours international actuel sur l’écologie s’est mué en un mouvement qui s’identifie avec le discours de la vérité scientifique. L’exemple de Greta Thunberg et de ses appels à l’action illustre dans quelle mesure l’identité actuelle du mouvement enveloppe un paradoxe qui lui est inhérent. D’une part, elle s’appuie sur la nature auto-explicative et claire des idées vraies. D’autre part, pour propager ces idées, elle fait résider son pouvoir rhétorique dans l’impact émotionnel. L’approche par Spinoza de la relation entre raison (...) et foi, telle qu’elle apparaît quand on juxtapose les passages pertinents de l’ Éthique et ceux du Traité théologico-politique qui décrivent la prophétie, constitue un cadre théorique susceptible de rendre compte de ce paradoxe inhérent à l’écologie moderne. (shrink)

O artigo examina a ideia da filosofia com base no questionamento sobre a esfera pré-teoréticada vivência do mundo do entorno (Umwelterlebnis) na segunda parte da preleção acadêmica intitulada“A ideia da filosofia e o problema da visão de mundo” de 1919 (GA 56/57, p. 63-76). Após desqualificar,na primeira parte da preleção, a teleologia crítica dos neokantianos da Escola de Baden a partir danecessidade de interrogar o que é dado quando se fala justamente de doação (material ou ideal nessadoutrina), Martin Heidegger privilegia (...) o Umwelt como esfera apreendida com base em uma “ciência préteórica originaria”. Examinando, fenomenologicamente, as vivências da pergunta (Frageerlebnis), dacátedra (Kathedererlebnis) e destacando o caráter de apropriação (Ereignis) de tais vivências (§§ 13, 14,15 do curso em questão), Heidegger preserva o caráter mundanizante ao verbalizar o substantivo Welt(“es weltet”) no exemplo da vivência da cátedra. Assim procedendo, ele rompe com o primado doteorético (isto é, com a relação entre percepção e conhecimento) em favor da dimensão da“significatividade” da qual parte com o objetivo de pleitear nesse período uma ciência não teórica paraentender o ver fenomenológico como um “compreender intuitivamente” ou como uma “intuiçãohermenêutica”. (shrink)

REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA é uma publicação semestral do Departamento de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia. Este número é o primeiro fruto de um sonho antigo e de um inconformismo com a falta de um veículo como este, entre nós. Pretendemos incentivar e divulgar trabalhos de natureza interdisciplinar nas áreas de Educação e Filosofia. Mas, se a Revista vier a ter uma linha preferencial — e isto depende muito mais dos nossos colaboradores, que da direção — essa linha não (...) será exclusiva nem excludente, pois a Revista estará aberta às mais diversas correntes de pensamento, não se fechando, pois, com quaisquer grupos. Isto é consequência de nossa visão de Universidade como lugar onde se deve estimular a heterogeneidade de tendências e o debate. Entendemos que uma filosofia que propugne posições dogmáticas inviabiliza o debate sobre seus próprios pressupostos, deixando de ser filosofia para tornar-se mera ideologia. Ademais, a discussão de questões de princípio tem razão de ser e há momentos em que apenas ela pode contribuir para a superação de impasses de ordem teórica ou prática, sobretudo nas ciências sociais; somente uma abordagem crítica — o que equivale a dizer: sem preconceitos — pode contribuir para os debates de questões fundamentais tanto para a filosofia, quanto para a educação, ou ainda quanto para uma filosofia de educação. A REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA deve representar um fórum de permanentes debates aberto a todo educador, todo pensador e, sobretudo, a todo pensador-educador. Propomo-nos a acolher e divulgar contribuições que sintetizem os resultados de investigações empíricas e teóricas e de projetos práticos, preferencialmente, mas não exclusivamente, desenvolvidos na região do Triângulo Mineiro. Dentro do princípio de que o caráter objetivo e preciso do conhecimento científico não é incompatível com os conformismos diante das injustiças de toda ordem, pretendemos, ainda, ser um estímulo aos balanços críticos. A REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA é a soma do que temos e somos, mas será um veículo para atingirmos aquilo que queremos ser e ter. Deverá abrir caminho para a reflexão filosófica, a reflexão sobre educação, a reflexão sobre o ensino da filosofia e possibilitará o diálogo com os pensadores e educadores presentes e pretéritos visando à construção do futuro. Nós não teríamos sido justos se olvidássemos o empenho da professora Carmelita Vieira dos Santos, chefe do Departamento de Pedagogia para que, diante de tantos cortes de recursos, fossem mantidos aqueles destinados à revista. Nossos agradecimentos também à professora Marly Bernardes de Araújo, diretora do Centro de Ciências Humanas e Artes. Ao Conselho do Departamento de Pedagogia, nossa gratidão por ter acolhido a Revista. (shrink)

Escrito en el segundo semestre de 1893, en el contexto de una prolífera colaboración con La Revue blanche, “Avant la nuit” [Antes de la noche] cobra la forma de un relato que, bajo la rúbrica del “estudio”, hace confluir la narrativa y el ensayo de argumentación para exponer, desarrollar y examinar el tema de la homosexualidad o, dicho en los términos de la época, de los “invertidos”. En el diálogo entre Françoise y Leslie, entre una bella mujer asediada por (...) la muerte y un hombre que supo amarla “desprovisto de toda esperanza de placer carnal”, Proust ofrece un examen tripartito de la homosexualidad que consta de un primer abordaje socrático, luego de una perspectiva médica y finalmente de un argumento estético. Ofrecemos a continuación una versión castellana del relato, antecedida de algunas palabras sobre su génesis y su carácter. (shrink)

O artigo se ocupa da Hermenêutica da facticidade, do filósofo alemão contemporâneo Martin Heidegger (1889-1976). Nosso propósito inicial é apresentar, sumariamente, os termos do referido projeto filosófico e como este pretende uma abordagem do fenômeno humano enfocado como “vida fática” (faktische Leben). Neste modo de visar, importa para Heidegger a determinação dessa vida, a qual ele denomina de “facticidade” (Faktizität), conceito que, ao longo de sua investigação, vai, progressivamente, ganhando importância e centralidade. Tratado no seio de Ontologia: Hermenêutica da Facticidade (...) (preleção do semestre de verão ministrada na Universidade de Friburgo em 1923), o conceito de facticidade tem lugar no tentame de elaboração de um modo de tornar nosso ser mais claro a nossa própria compreensão. Justamente por isso, uma tal hermenêutica de nós mesmos não constitui uma metodologia de interpretação de um objeto que pretensamente seríamos. Assim, hermenêutica diria, antes, do procedimento que, contando com a compreensão que temos de nosso próprio ser, pode tomar o sentido de nosso factum, de nosso fato de ser. Intentamos evidenciar o quanto a hermenêutica da facticidade é tão hermenêutica quanto também fenomenológica e que, a ideia de “tomar o nosso próprio ser nas mãos”. O artigo ainda se empenhará por deixar claro o quanto a facticidade não é um traço natural, substancial ou essencial do ente que somos; em sua caracterização fenomenológica, tal figura constitui, para Heidegger, uma dinâmica de “fazer-se”, o que nos leva a pensar no caráter em aberto e continuamente criador da vida em seu “dar-se”. Ao fim, ensaiamos, como nosso título anuncia, uma indicação do quanto a hermenêutica da facticidade teria a contribuir para o modo de compreender e comportar-se de uma psicologia fenomenológico-existencial. (shrink)

Notícias referentes ao segundo semestre de 2022 sobre os estudos sobre o século XVII e sobre o espinosismo.

Neste trabalho são apresentados dados e reflexões sobre a proposta pedagógica de Ensino Médio Politécnico, implantada desde 2012 nas escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul, Brasil. Tendo como pano de fundo as concepções do Educar pela Pesquisa e da Interdisciplinaridade - eixos norteadores da parte diversificada denominada Seminário Integrado -, a investigação teve cunho qualitativo, apresentando inferências sobre as compreensões acerca do conceito de pesquisa alcançadas pelos estudantes. As intervenções pedagógicas da investigação foram desenvolvidas em quatro turmas de (...) uma escola em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, encaminhadas no início do ano letivo de 2015. Por meio da análise qualitativa das falas dos alunos, da identificação da ampliação da complexidade dos seus respectivos mapas conceituais, confeccionados no software CmapTools, assim como da avaliação quanto à profundidade dos projetos encaminhados, pôde-se evidenciar ampla evolução nas compreensões dos alunos quanto ao conceito de pesquisa, percebendo-se assim que a metodologia aplicada nessa investigação foi profícua. (shrink)

Este repertorio registra los artículos sobre Nietzsche que se encuentran en la Hemeroteca de la Biblioteca Central de la Pontificia Universidad Católica del Perú. El listado abarca las publicaciones existentes hasta el primer semestre del 2003.

Entre os anos 1925 e 1928, Edmund Husserl elaborou uma série de reflexões acerca do que deveria ser uma psicologia fenomenológica e sua relação com a fenomenologia transcendental, presentes na Husserliana IX, com o título de “Psicologia fenomenológica” (Phänomenologische Psychologie). Esses escritos são partes constitutivas das preleções do semestre de verão de 1925, somados à quarta e última versão do artigo destinado à Enciclopédia Britânica, as Conferências de Amsterdam e, adicionalmente, alguns apêndices bastante ilustrativos do que ficara amplamente concebido (...) como a psicologia fenomenológica. (shrink)

O presente artigo apresenta um relato de experiência das ações extensionistas promovidas no ano de 2021 pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus Ibirama da Instituto Federal Catarinense. Devido ao contexto de pandemia de COVID-19, que perdurou durante quase todo o ano letivo de 2021, as atividades do Núcleo precisaram ser adaptadas para que ocorressem em ambientes virtuais. Apesar desta adequação forçada, que limitou em grande medida a diversidade das ações, foi possível identificar tanto o promissor (...) potencial do NEABI quanto os desafios a serem superados para que a temática étnico-racial seja definitivamente incluída nos espaços institucionais e passe a fazer parte do cotidiano da comunidade escolar. (shrink)

Embora tenha sido contemporâneo de muitos colegas de curso que tiveram alguma disciplina ministrada pela professora Maria das Graças Moita, a Moitinha, eu mesmo não tive essa experiência. Mas, enquanto professor substituto do DFIL, entre os anos de 2007 a 2009, pude acompanhar de perto o trabalho da professora enquanto ministrante da disciplina de Introdução à Metodologia Científica. Isso acontecia sobretudo nas reuniões departamentais de começo de período letivo acadêmico. Nos reuníamos para construir e debater os planos de curso (...) das disciplinas que iríamos ministrar. Como ministrávamos a disciplina de IMC, então ficávamos sempre no mesmo grupo de discussão. Depois de alguns anos, quando eu já havia me tornado professor efetivo da UFPI, e a Professora Moitinha passou a trabalhar mais diretamente com o Curso de Filosofia na modalidade à distância, começamos a partilhar das experiências de trabalho um do outro. A relação que hoje culminou em amizade, começou da partilha das experiências de trabalho. E é a partir dessas experiências partilhadas de ensino que começaremos a tecitura do presente texto. (shrink)

A partir de 15 casos de discriminação racial vividos por alunos e alunas de uma escola pública do Bairro do Guamá, analiso como os distintos processos identitários com base na cor, referência de identificação étnico-racial, são construídos pelos estudantes como elementos marcadores de sua trajetória educacional. A forma de atuação da escola e a influência dos casos de racismo vividos pelos sujeitos sobre a construção desses processos de identificação aparecem em um cenário escolar marcado pela diferenciação de acesso aos meios (...) didático-pedagógicos entre os alunos conforme o pertencimento aos três turnos letivos, nos quais a figura mítica do indígena aparece na construção de uma morenidade. (shrink)

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Neste artigo sáo apresentadas as origens do diagnóstico crítico de Heidegger sobre a constituiçáo ontoteológica da metafísica. Argumenta-se que o diagnóstico realiza-se já no período imediatamente posterior à publicaçáo de Ser e tempo (1927), especialmente por meio de uma reinterpretaçáo da filosofia primeira de Aristóteles delineada na preleçáo do (...) semestre de veráo de 1928 Metaphysische Anfangsgründe der Logik im Ausgang von Leibniz e consumada nos Grundbegriffe der Metaphysik (1929/30). Mostra-se como Heidegger identifica o que se pode denominar uma interpretaçáo bipartida do ente : a bifurcaçáo da interpretaçáo do ente nos questionamentos sobre o ente como ente (ontologia) e o ente no todo (teologia). Por fim, argumenta-se que a reinterpretaçáo da metafísica da tradiçáo como ontoteologia associa-se inicialmente a uma virada metafísica , cuja implicaçáo é um projeto de filosofia denominado metafísica do Dasein , orientador das tarefas de pesquisa de Heidegger no período de 1927-1930. (shrink)

RESUMO O artigo trata da apropriação fenomenológica das epístolas aos Tessalonicenses levada a termo por Martin Heidegger em sua prelação do semestre de inverno de 1920-1921 intitulada “Introdução à Fenomenologia da Religião”, quando era assistente de Edmund Husserl na Universidade de Freiburg. A preleção foi publicada pela primeira vez no quadro da Edição Integral das obras de Heidegger em 1995. No artigo considerarei especialmente a noção de temporalidade escatológica a partir da análise do fenômeno cristão da παρoυσíα fora do (...) contexto do sercrente e de sua consequente fundamentação teológica. Portanto, a proposta do presente estudo sobre o jovem Heidegger consistirá, em primeiro lugar, no “status quaestionis” da pesquisa sobre a referida preleção acadêmica e sua relação com o Denkweg de Heidegger. Em segundo lugar, destacarei a peculiaridade da leitura das epístolas de Paulo no contexto de uma abordagem fenomenológica a partir do conceito de “pré-compreensão” no sentido de que há um sentido a ser procurado em um fenômeno sem ainda determiná-lo teoricamente. Esta categoria metodológica indica um horizonte para o qual é preciso avançar realizando uma metamorfose do si. Em terceiro lugar, examinarei o §26 da segunda parte da mesma preleção acadêmica que versa sobre a “expectativa da parusia” no Cristianismo das Origens para explicitar especialmente as conexões entre historicidade e modalidade da vida autenticamente vivida, bem como a estrutura da temporalidade vivida pelo Cristianismo das origens: “a experiência fática da vida é histórica. A religiosidade cristã vive a temporalidade como tal”. ABSTRACT The article deals with the phenomenological appropriation of the epistles to the Thessalonians carried out by Martin Heidegger in his lecture of the winter semester of 1920-1921 entitled "Introduction to the Phenomenology of Religion", when he was assistant to Edmund Husserl at the University of Freiburg. The lecture was first published in the context of the Integral Edition of Heidegger's works in 1995. In the article, I will especially consider the notion of eschatological temporality from the analysis of the Christian phenomenon of the παρoυσíα outside the context of the believer and its consequent theological foundation. Therefore, the proposal of the present study on the young Heidegger will consist, in first place, in the "status quaestionis" of the research on the said academic lecture and its relation with the Denkweg of Heidegger. In second place, I will highlight the peculiarity of the reading of Paul's epistles in the context of a phenomenological approach from the concept of "pre-comprehension" in the sense that there is a meaning to be sought in a phenomenon without yet determining it theoretically. This methodological category indicates a horizon for which one must advance by performing a metamorphosis of the self. In third place, I shall examine § 26 of the second part of the same academic lecture dealing with the "expectation of the parusia" in Christianity of Origins in order to explicate especially the connections between historicity and modality of an authentically lived life, as well as the structure of temporality experienced by Christianity of the origins: "the factual experience of life is historical. Christian religiosity lives temporality as such". (shrink)

Resumo O curso proferido por Heidegger, no semestre de verão de 1923, e publicado posteriormente, sob o título de Ontologia: a hermenêutica da facticidade, é um dos importantes loci nos quais Heidegger deixa entrever tanto a influência e importância de Kierkegaard quanto algumas de suas avaliações acerca do pensamento do filósofo dinamarquês. Uma delas, em especial, não obstante formule um interessante juízo sobre a relação entre Kierkegaard e Hegel - a partir da figura de F. A. Trendelenburg -, um (...) dos temas mais revisitados da literatura interpretativa sobre Kierkegaard, não tem sido objeto frequente de avaliação por aqueles intérpretes. Assim, o objetivo deste artigo é expor, analisar e avaliar as teses de Heidegger sobre a relação Kierkegaard-Hegel, a fim de sopesá-las em sua correção. Por fim, o artigo apresenta algumas reflexões metafilosóficas, avaliando o juízo de Heidegger sobre Kierkegaard, quanto a não ter se “desprendido de Hegel”.The course delivered by Heidegger during the Summer semester of 1923, and published later under the title of Ontology - The hermeneutics of facticity, is one of the most important loci in which we can have a glimpse of Kierkegaard’s influence on and importance to Heidegger, as well as of some of his interpretations about the thought of the Dane philosopher. One of them, notwithstanding puts forward a very interesting assessment of the relation between Kierkegaard and Hegel - through F. A. Trendelenburg -, one of hottest topics in the Kierkegaardian scholarship, is not usually analyzed by that scholarship. Hence, this paper aims to show and analyze Heidegger’s theses on the relation between Kierkegaard-Hegel in that work in order to evaluate their correctness. As final remarks, this paper presents some metaphilosophical reflections on the very notions of relation and dependence between philosophers. (shrink)

Tratamos, en este trabajo, de un curso de Heidegger de su primera época de Friburgo, a saber Phänomenologie der Anschauung und des Ausdrucks. Theorie der Philosophischen Begriffsbildung, del semestre de invierno 1919/20. Se deciden en dicha época, para Heidegger, cuestiones esenciales en punto a qué sea fenomenología y cuál haya de ser su método. En la primera parte de mi artículo presento ciertos conceptos clave de esta fenomenología de la intuición y de la expresión como son los conceptos de (...) palidecimiento o Verblassung del significado, así como los relativos al movimiento que se presenta como su contrapunto, a saber, la llamada Phänomenologische Destruktion, evidenciando su relación con el hoy célebre proceder «formalmente indicativo», y que tiene en la llamada Phänomenologische Diiudication su punto culminante. Dedicaré una segunda parte a la brillante aplicación de la «destrucción fenomenológica» al concepto de «historia» y a sus diversos sentidos, haciendo uso de las célebres categorías hermenéuticas (Gehaltsinn, Vollzugsinn, Bezugsinn) en las que se moverá el uso de la indicación formal. Veremos así a la destrucción fenomenológica a la obra. (shrink)

En février 1927 Heidegger publie Être et Temps. Lors du semestre d'été de la même année, il professe à Marbourg un cours intitulé Les problèmes fondamentaux de la phénoménologie. Heidegger précise qu'il s'agit d'une " nouvelle élaboration de la troisième section de la première partie d'Être et Temps " dont le titre annoncé est " Temps et être ". Il s'agit d'abord d'une suite du livre, précisant des questions qui n'avaient été qu'ébauchées : la destruction de l'histoire de l'ontologie, (...) le rapport du concept vulgaire du temps et de la temporalité originaire, la différence ontologique. Toutefois, entre le livre et le cours, on assiste aussi à un approfondissement de la question de la temporalité de l'Être en tant que tel, qui annonce les développements ultérieurs de la pensée heideggérienne : le problème de la vérité et du retrait de l'Être, celui de l'histoire de l'Être et celui du passage du plan du Dasein au plan de l'Être. (shrink)

A lo largo de los siglos anteriores, poderosos agentes empresarialesy gubernamentales han creado una amplia gama de paisajes urbanos postindustriales que han cambiado con el tiempo y se ajustan a las culturas locales. Durante la desindustrialización y la descarbonización, el término “patrimonio industrial ha surgido recientemente como un nuevo tema en los estudios sobre el patrimonio. Esta investigación aborda los retos sociopolíticos y espacio‐culturales de las ciudades postindustriales. Lasrevoluciones industriales, las transiciones energéticas y las rápidas innovaciones tecnológicas disruptivas han cambiado (...) radicalmente la estructura de las ciudades postindustriales. El legado de varias industrias, como la petrolera, la textil y la automovilística, sigue remodelando la industria, la sociedad, la cultura y la política. Estas bruscas transformaciones modifican significativamente el funcionamiento de los edificios y las ciudades a lo largo del tiempo. Este estudio utiliza un enfoque crítico, histórico, espacial y analítico basado en problemas para examinar las estrategias de diseño arquitectónico y los planteamientos de diseño urbano que construyen una nueva imagen e identidad mediante estrategias de reutilización adaptativa del patrimonio industrial. Este resultado de investigación y los proyectos seleccionados se basan en el estudio ʹReutilización adaptativa del patrimonio industrialʹ que impartimos en la Texas Tech University, en el semestre de otoño de 2022. Los resultados destacan las implicaciones de estos proyectos en la creación de entornos urbanos inclusivos y sostenibles, trascendiendo el intercambio de usos y promoviendo una mezcla equilibrada de funciones. (shrink)

En el primer semestre de 2018 la Universidad Javeriana publicó el libro El terreno común de la escritura. Una historia de la producción filosófica en Colombia 1892-1910, del profesor Carlos Arturo López Jiménez, texto producto de su tesis doctoral en historia en la Universidad Libre de Berlín. El libro cuenta con un laudatorio pero crítico prólogo del filósofo colombiano Santiago Castro-Gómez, conocedor de estas discusiones.

On réduit habituellement les idées de Kronecker sur les fondements des mathématiques à quelque boutade ou à quelques principes rétrogrades. Ces idées constituent pourtant une doctrine originale et cohérente, justifiée par des convictions épistémologiques. Cette doctrine apparaît dans un article intitulé ‘Sur le concept de nombre’, paru en 1887 dans le Journal de Crelle, et surtout dans le dernier cours professé par Kronecker à Berlin au semestre d’été 1891. Le but de cet article est d’en préciser les principes et (...) les éléments en la comparant aux autres entreprises de fondement, afin d’en souligner l’originalité, et de montrer comment elle a déterminé la pratique mathématique de Kronecker. (shrink)

RESUMEN La historia de las ideas y de la cultura considera el romanticismo un movimiento estético y literario, sin embargo su origen responde a una cuestión esencial de la Filosofía, con una actitud altamente contestataria contra las formas políticas establecidas y la educación recibida de la generación anterior. Traer el romanticismo al academicismo del aula fue la forma de desactivar su fuerza. La búsqueda de una edad heroica, determinó una concepción del tiempo y su proceso civilizador opuesta a la pretensión (...) ilustrada de progreso. El primer precedente es Hamann, una teología crítica alimentada por el pietismo que interiorizó a la vez el empirismo de Hume. Con Herder la Naturaleza se convierte en medio y fin de la nueva educación, recuperando de alguna manera lo que fue el radicalismo de Rousseau. Para Kant, aquella moda era estridente, sin embargo comprendió de ellos las aporías de un finalismo organicista de la Naturaleza y la incapacidad de explicar este proceso desde el determinismo físico laplaciano, vigente en las ciencias experimentales. Frente a la casuística externalista, la libertad se convierte en la esencia de lo humano. Esto apasionó a los románticos. Para Schiller es el motor de la historia humana, que está por encima de la historia natural —el Espíritu, según Hegel—. Este fue el contexto de la Filosofía que Fichte enseñaba, el idealismo: el deber de acción es anterior al propio deber moral. Y esta es la Filosofía de los «años de formación» de Schelling, los Naturphilosophen y el mismo Hegel. La voluntad de acción de la Filosofía fichteana es en Novalis y Hölderlin una «fuerza insconsciente». Contemplan el sublime proceso de la Naturaleza, como una transposición de su propia juventud vivida, de la contradicción y devenir de su propia psique: la crianza que supera años e incorpora etapas. Por eso Hegel apunta en su semestre de 1805/06, la Realphilosophie: «¿La Tierra tiene una historia? ¿Qué es historia?». (shrink)

Diante de uma crise sanitária mundial, a pandemia do COVID-19, iniciada em 2020, fez com a humanidade se reorganizasse, entrando em uma nova era. Os órgãos de saúde competentes, juntamente com as nações, expuseram suas preocupações, editando decretos e normativas a serem seguidas, com medidas rigorosas de isolamento social. E a Educação foi uma das áreas mais afetadas, por ser um dos pilares mais importante na sociedade moderna. A rotina que antes era totalmente presencial, passou a ser a distância, novas (...) ferramentas foram ganhando palco, as tecnologias entraram em cena, as mídias sociais passam a ser recursos, estratégias para novas abordagens, metodologias passaram a ser repensadas, reorganizadas, para oferecer uma educação de qualidade, mesmo em tempos de crise. E partindo dessa ideia, o presente trabalho visa discutir e compreender se toda essa mudança, essa troca de cenário de forma abrupta, e as estratégias conseguiram alcançar os objetivos propostos no processo de ensino-aprendizagem. A análise ocorreu em uma escola pública municipal da região norte de Cuiabá- MT, no período letivo de 2020 e 2021, sendo observadas o curso das disciplinas Arte e Educação Física, com um público de alunos variados, da pré-escola ao 3° ano do Ensino Fundamental I. (shrink)

La présente étude se propose de fournir quelques repères pour une analyse intégrale de l’évolution du problème de la mort dans la pensée heideggérienne développée après Sein und Zeit. La question qui dirige notre enquête est de savoir comment la phénoménologie de la mort reste encore au centre de l’intérêt philosophique de Heidegger, après l’analytique du Dasein. Notre discussion se focalise sur la période 1931–1935, suivant un parcours chronologique et visant à marquer quelques étapes distinctes de la pensée de la (...) mort après Sein und Zeit. Nous commençons par l’analyse des réactions de Heidegger lui-même par rapport à la réception du problème de la mort dans la première période après la parution de Sein und Zeit. Ensuite, nous analysons l’apparition du thème de la mort dans trois cours : le cours du semestre d’hiver 1931–1932 , le cours de 1934/1935 sur Hölderlin et le cours de l’été 1935 – Introduction à la métaphysique. (shrink)