Este trabajo entiende lo musical como dinámica cultural híbrida y como espacio de resistencia simbólica y material, corporal y subjetiva, que se manifiesta entre formas culturales hegemónicas y subalternizadas. Se parte de la idea de hibridez para analizar la capacidad de adaptación y resistencia de los movimientos culturales y, por esa vía, reflexionar sobre el universo social del Caribe colombiano. Tres aspectos se estudian con este fin: primero, los procesos de institucionalización de la música nacional y su impacto en la (...) conformación de la música popular; segundo, las relaciones entre la cultura oficial y las prácticas negras “populares”; y tercero, la interacción entre lo hegemónico y lo subordinado como medio de reconfiguración de los ritmos y estilos cotidianos. Este texto parte de una perspectiva ensayística e interdisciplinar, propia de los estudios culturales, para contribuir a los debates sobre cultura, marginación y resistencia en el Caribe colombiano, en particular, e hispánico, en general. (shrink)

Este artículo es una respuesta a la crítica de Noé Expósito Ropero —que se basa en gran medida en la visión de Javier San Martín— a mi interpretación de la filosofía de José Ortega y Gasset. El resultado del argumento de Expósito Ropero es que Ortega es más fenomenólogo de lo que yo considero, que me equivoco al pen-sar que existen los “objetos reales” más allá de los objetos intencionales de Edmund Husserl, y que ningún objeto inanimado (...) puede ser tratado como un “yo”. Como réplica, respondo a cada una de estas acusaciones.This article is a response to Noé Expósito Ropero’s critique—which draws heavily on the views of Javier San Martín—of my interpretation of the philosophy of José Ortega y Gasset. The upshot of Expósito Ropero’s argument is that Ortega is more of a phenomenologist than I realize, that I am wrong to think there is any such thing as “real objects” beyond Edmund Husserl’s intentional objects, and that no inanimate object can be treated as an “I.” In response, I answer each of these charges. (shrink)

O artigo trata, na perspectiva da filosofia heideggeriana, dos fundamentos ontológicos da socialização, da individuação e da singularização, cuja pertinência para o campo educacional é realçada por meio de uma aproximação do conceito alemão de formação (Bildung). O objetivo é mostrar que o modo como Heidegger aborda a questão do indivíduo e da sociedade, do si mesmo próprio e do si mesmo impessoal, em termos de autenticidade e inautenticidade, o inscreve no debate tradicional acerca da formação, enquanto autocultivo de si. (...) Nessa linha, o cuidado, indicado como essência do ser-aí, é interpretado como o termo heideggeriano para formação. (shrink)

Part two of an innovative trilogy on anarchist geography, this text examines how we can better understand the ways in which space has been used for resistance.

Background: The family interview context is permeated by numerous ethical issues which may generate conflicts and impact on organ donation process. Objective: This study aims to analyze the family interview process with a focus on principlist bioethics. Method: This exploratory, descriptive study uses a qualitative approach. The speeches were collected using the following prompt: “Talk about the family interview for the donation of organs and tissues for transplantation, from the preparation for the interview to the decision of the family to (...) donate or not.” For the treatment of qualitative data, we chose the method of content analysis and categorical thematic analysis. Participants: The study involved 18 nurses who worked in three municipal organ procurement organizations in São Paulo, Brazil, and who conducted family interviews for organ donation. Ethical considerations: The data were collected after approval of the study by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of the University of São Paulo. Results: The results were classified into four categories and three subcategories. The categories are the principles adopted by principlist bioethics. Discussion: The principles of autonomy, beneficence, non-maleficence, and justice permeate the family interview and reveal their importance in the organs and tissues donation process for transplantation. Conclusion: The analysis of family interviews for the donation of organs and tissues for transplantation with a focus on principlist bioethics indicates that the process involves many ethical considerations. The elucidation of these aspects contributes to the discussion, training, and improvement of professionals, whether nurses or not, who work in organ procurement organizations and can improve the curriculum of existing training programs for transplant coordinators who pursue ethics in donation and transplantation as their foundation. (shrink)

Microsystems are described as contexts formed by a subject, their roles, interactions, and a specific physical space and time, such as housing and the school environment. Although several studies suggest the importance of studying this type of environment and its repercussion on children's development, in a Latin American context few studies integrate the interaction of two primary settings in the development of executive functioning. The present study explores the effects of the quality of housing and school environments on the perception (...) of stress, decision making, and planning among children. A total of 114 children (43% girls and 57% boys, Mage = 10.57) from a primary school located in a community classified as poor participated in the study. It was measured: environmental quality of classrooms, housing, stress and executive functioning of children. The results reveal a model linking environmental quality levels in children's homes and schools and executive functioning. We also obtain a mediating role of stress between microsystems and performance, finding a deficit in executive performance when children experienced higher levels of stress as a result of poor environmental quality both in their homes and in their schools. (shrink)

Walter Benjamin fala da experiência como sendo o tipo de sabedoria que resulta do encontro de práticas individuais com o horizonte de sentido fornecido pela vida comunitária. Mas esse encontro tem se tornado mais difícil a partir do desenvolvimento da sociedade capitalista moderna. As novas dinâmicas de trabalho, somadas ao ritmo acelerado da vida urbana, favorecem o isolamento dos indivíduos e deturpam sua capacidade de filtrar, significativamente, os eventos que se acumulam no cotidiano. Muitas coisas acontecem, mas muito pouco permanece (...) desses acontecimentos. A experiência dá lugar, assim, à mera vivência. Diferentemente da experiência, que se articula a partir do fundo significativo de uma comunidade e se torna significativa em relação a ela, a vivência se constitui como um momento privado. A vivência não conecta os indivíduos à vida da comunidade, à tradição, e nisso reside sua pobreza. Pobreza de experiência é, portanto, pobreza cultural, carência de perspectivas mais amplas que possam apoiar uma avaliação significativa das vivências; em suma, incapacidade de aprender. Diante desse contexto, o presente ensaio busca enfatizar o impacto negativo da pobreza de experiência à constituição da subjetividade do indivíduo contemporâneo e assinalar a possibilidade de fazer frente a esse quadro de empobrecimento a partir de uma ideia de educação voltada à formação integral, que, mesmo diante do apelo crescente do conhecimento técnico-científico especializado, não abra mão do ensino das humanidades. Nessa linha, defende-se a tese de que as disciplinas de formação humanística, como Artes, Literatura, Filosofia, cumprem um papel de destaque no desenvolvimento das condições necessárias à realização de experiências, no sentido específico descrito por Benjamin. O ensaio, de cunho bibliográfico-hermenêutico, se apresenta como uma contribuição para pensar nos atuais desafios educacionais. Palavras-chave: Experiência. Pobreza de experiência. Walter Benjamin. Educação. Educação humanística. (shrink)

Jacques Derrida delivered the basis of The Specters of Marx: The State of the Debt, the Work of Mourning, & the New International as a plenary address at the conference ‘Whither Marxism?’ hosted by the University of California, Riverside, in 1993. The longer book version was published in French the same year and appeared in English and Portuguese the following year. In the decade after the publication of Specters, Derrida’s analyses provoked a large critical literature and invited both consternation and (...) celebration by figures such as Antonio Negri, Wendy Brown and Frederic Jameson. This forum seeks to stimulate new reflections on Derrida, deconstruction and Specters of Marx by considering how the futures past announced by the book have fared after an eventful quarter century. In this fifth group of contributions, three philosophers explore the specters of colonialidade, the specifically Brazilian legacies of Portuguese and European coloniality. Carla Rodrigues opens the dialogue by exploring the haunting and melancholy provoked by colonial forms of violence and shows how confronting Brazilian necropolitics sustains the Derridean legacy; Rafael Haddock-Lobo offers a meditation on the difficulties of being before the law and standing before specters as a means of being justly haunted by the others of European philosophy in Brazil; finally, Marcelo Moraes continues the theme of Europe as a specter-producing machine and invokes specifically the presences of indigenous and Afro-Brazilian political resistances with the aim of deconstructing coloniality. (shrink)

Desde la didáctica de la Historia, el análisis de los libros de texto es una de las líneas de investigación más arraigadas en los últimos años. Este trabajo analiza la forma en que se ha enseñado la Transición democrática a través de libros de texto de Bachillerato correspondientes a la asignatura de Historia de España, de diferentes editoriales, tanto confesionales como laicas.

Desde 1935 Ortega anunció la publicación de un libro con el título de El hombre y la gente contendría su doctrina sociológica, pero sólo se publicó en 1957 y como la primera de sus obras póstumas. Esta nueva edición incluye el texto, inédito hasta la fecha, de la conferencia pronunciada por Ortega en 1934 a la que había dado el título que hoy lleva este libro, y en la que por primera vez expuso públicamente su idea de los (...) " usos " como realidad constitutiva del hecho social. Por otra parte, el texto va revisado y cotejado conforme a los originales. (shrink)

Propone develar cómo influye el narcotráfico, las formas de resistencia y reexistencia en la escuela del Norte del Valle del Cauca (Colombia). Desde un enfoque cualitativo se forman textos de las historias de vida y relatos de experiencias construidos en diálogo sobre los temas generadores Escuela y narcotráfico, analizados por medio de matrices de interpretación y su triangulación; autores, actores y maestro participante en una perspectiva hermenéutica pluritópica. En ella participan estudiantes, padres y madres de familia, docentes y otros miembros (...) de la comunidad escolar. En sus conclusiones se destaca: la marca colonial en la economía nacional (glocal); el imperativo impuesto por las precarias condiciones económicas; los altos niveles de corrupción que crean un caldo de cultivo para el surgimiento de grupos delincuenciales; la escuela como posibilidad de formación humana que resiste y reexiste al narcotráfico; las contradicciones a las que son sometidos los jóvenes en el enfoque de atención al problema del consumo y la capacidad de algunos miembros de la comunidad para construir un proyecto de vida que les permite reexistir por fuera de las lógicas del narcotráfico como sujetos históricos. (shrink)

6 volumenes: 1. Meditaciones del Quijote, I. 3a ed. 2. Personas, obras, cosas. 2a ed. 3. España invertebrada. 4-6. El espectador. t. 1-3. 2a ed.

El filósofo español José Ortega y Gasset y su traductora al alemán Helene Weyl intercambiaron correspondencia entre los años 1923 y 1946. José Ortega y Gasset y Helene Weyl formaron parte de dos grandes comunidades de intelectuales europeos: Ortega, representante de la filosofía académica en España y Helene Weyl, representante de una intelectualidad vivida más allá de cualquier corsé academicista. Su correspondencia documenta el desarrollo de dos grandes espíritus europeos así como la singular intersección de (...) estos dos mundos y culturas a través de un momento histórico difícil y turbulento del siglo XX. (shrink)

Trata-se duma leitura do ensaio Experiência do Pensamento, em que Marilena Chaui analisa a maneira como Merleau-Ponty lê e se posiciona a respeito da tradição filosófica em que desenvolve o seu próprio pensamento. Unindo dois termos polarizados pela tradição como dois opostos irreconciliáveis, Chaui mostra como os dois termos se articulam no interior da reflexão de Merleau-Ponty. Nosso objetivo aqui é investigar como um pensamento filosófico se constitui enquanto diálogo, interrogação e combate entre sistemas e correntes de pensamento, confrontando a (...) ideia de que as grandes filosofias se comportariam como sistemas e correntes isolados. (shrink)

"The Spanish original, 'La rebelión de las masas,' was published by 1930; this translation, authorized by Sr. Ortega y Gasset, remains anonymous at the translator's request." Contents: 1. The Coming of the Masses 2. The Rise of the Historical Level 3. The Height of the Times 4. The Increase of Life 5. A Statistical Fact 6. The Dissection of the Mass-Man Begins 7. Noble Life and Common Life, or Effort and Inertia 8. Why the Masses Intervene in Everything, and (...) Why Their Intervention is Solely by Violence 9. The Primitive and the Technical 10. Primitivism and History 11. The Self-Satisfied Age 12. The Barbarism of “Specialisation” 13. The Greatest Danger, the State 14. Who Rules the World 15. We Arrive at the Real Question. (shrink)

Contents: The Modern Theme – Supplemental: The Sunset of Revolution – Epilogue on the Mental Attitude of Disillusion – The Historical Significance of the Theory of Einstein. Translation of El tema de nuestro tiempo. El ocaso de las revoluciones. El sentido histórico de la teoría de Einstein (1923).

José Ortega y Gasset publicó en 1939, en la colección Austral, este ensayo filosófico que obtuvo una gran repercusión internacional en su día y sigue siendo en la actualidad una de las obras clave del pensamiento orteguiano. Esta edición conmemora los setenta años transcurridos desde entonces y ofrece la única edición autorizada y revisada personalmente por el autor.

José Ortega y Gasset (Madrid, 1883-1955), doctor en Filosofía y Letras, amplió estudios en las universidades de Leipzig, Berlín y Marburgo, consiguiendo a los veintisiete años la cátedra de Metafísica de la Universidad Central de Madrid. En 1923 funda Revista de Occidente, una de las publicaciones culturales de mayor prestigio internacional. ¿Qué es filosofía? nació en 1929 en la Universidad de Madrid. La suspensión de las actividades académicas por causas políticas y la dimisión de Ortega le obligaron (...) a continuar el curso en un teatro. ¿Qué es filosofía? contiene un análisis radical de la actividad filosófica y es la mejor vía para conocer el pensamiento orteguiano. A ello nos ayuda en su Introducción Ignacio Sánchez Cámara, mostrando cómo Ortega persigue una radical reforma de la filosofía, que consiste en la superación del idealismo y en la crítica de la modernidad. Ortega nos marca el rumbo, sin duda fértil, por donde pueden evitarse los escollos del racionalismo moderno sin recaer en el irracionalismo ni en el relativismo. (shrink)

CON: CUADROS CRONOLÓGICOS / INTRODUCCIÓN / TEXTOS ÍNTEGROS / BIBLIOGRAFÍA / NOTAS / LLAMADAS DE ATENCIÓN / DOCUMENTOS / ORIENTACIONES PARA EL ESTUDIO En septiembre de 1925 Ortega y Gasset reunió en un volumen dos importantes y polémicos ensayos, LA DESHUMANIZACIÓN DEL ARTE e IDEAS SOBRE LA NOVELA, textos que se inscriben en la tarea que se había impuesto el filósofo de interpretar la nueva época cultural que había comenzado con el siglo XX, una época que vive una crisis, (...) la crisis de la razón ilustrada, que afecta a todos los aspectos de la vida europea, dado que se ha producido una ruptura de los valores sobre los que se había venido sustentado la civilización occidental. Ambos ensayos, en parte complementarios, tienen, sin embargo, una orientación distinta. LA DESHUMANIZACIÓN DEL ARTE aborda temas relacionados con todas las manifestaciones del arte nuevo y se refiere, sobre todo, a las artes plásticas, aunque también se aluda a la literatura o a la música; el segundo se centra en un único género literario, la novela. Pero ambos están enlazados por una idea común, el agotamiento de las formas artísticas del pasado, especialmente las del siglo XIX, con el abuso de lo sentimental y de lo narrativo, ha conducido a los artistas jóvenes a evitar la mimesis de la realidad y a convertir el objeto artístico (cuadro, composición musical, poema o novela) en una creación puramente estética que no ha de explicarse como copia de la realidad. (shrink)

El tema de nuestro tiempo ahonda y aclara la metafísica de la razón vital. Las distintas facetas que el lector irá hallando la necesaria exaltación de la vida, las críticas al racionalismo y al relativismo, la entrada en escena de la razón vital, la reforma radical de la filosofía que el perspectivismo de la realidad nos aporta se presentan en el libro con la habitual mano maestra del autor, con esa claridad que él llamaba la cortesía del filósofo. Junto con (...) La rebelión de las masas (también publicado por Austral), el pensamiento fundamental de uno de los grandes filósofos españoles de todos los tiempos. (shrink)

Ligado directamente a la dinámica de los movimientos renovadores del arte que surgieron en la España de los años veinte, el texto de Ortega y Gasset ofrece unas perspectivas más amplias y entronca con la renovación de la estética y la historia del arte que había iniciado la tradición teórica e historiográfica alemana a finales del siglo XIX. Ofrecemos, además otros escritos que, como «¿Una exposición Zuloaga?», «La Gioconda», «Diálogo sobre el arte nuevo», «Ensayo de estética a manera de (...) prólogo» y «Sobre la crítica del arte», permiten una mejor comprensión del pensamiento de Ortega y del debate artístico y estético en España. La presente edición va precedida de un prólogo de Valeriano Bozal. (shrink)

Christopher O. Tollefsen, Lying and Christian Ethics, New York, Cambridge University Press, 2014, xii + 209 pp., ISBN: 978-1-107-06109-5.

Original: José Ortega y Gasset, „No ser hombre de partido”, w: idem, Obras completas, t. IV, 306–313. The consent for the translation and its publication was expressed by the heirs of Ortega, represented by Andreas Ortega Klein The essay „No ser hombre de partido” by José Ortega y Gasset was published for the first time in the Argentinian magazine La Nación. It has been divided into two parts. The first was published on May 15, (...) 1930. The second was June 3, 1930. The subject of reflection is the problem of “partisanism,” which is considered from two perspectives — metaphysical and social. The first one makes “partisanism” a manifestation of compensation, falsification of one’s being and lack of acceptance for one’s own vocation. The second one indicates that “partisanism” is a historical phenomenon, the beginning of which is the nineteenth century. Then, for the first time, society is understood as a permanent and eternal struggle. This requires as a consequence the constitution of fighting groups, called parties. Ortega, on the other hand, wants to overcome both versions of “partisanism.” Therefore, it is on the side of the authenticity of our individual life and independent of the party, ideas, feelings and values. (shrink)

Analisando as discussões conduzidas por Merleau-Ponty sobre a espacialidade e a motricidade do corpo próprio na Fenomenologia da Percepção, o objetivo deste artigo é circunscrever as principais consequências filosóficas da articulação da espacialidade com a existência. Desvelando um viés expressivo e uma temporalidade, o exame da motricidade num sujeito doente permite identificar uma ausência que o normal não possui, ou seja, uma experiência fragmentada que caracteriza a doença e os distúrbios motores. É daí que deriva a ideia dum arco intencional, (...) que nada mais é do que um meio de articulação significativa entre os variados setores da experiência. (shrink)

Este ensaio analisa as objeções elaboradas por Merleau-Ponty ao que ele chama de “paradigma cartesiano de pensamento”, ou seja, a separação entre alma e corpo. Concentrando-nos nos dois primeiros capítulos da primeira parte da Fenomenologia da Percepção, trata-se de identificar, nas críticas dirigidas à fisiologia mecanicista e à psicologia subjetiva, como o filósofo delega ao corpo sensível um novo estatuto filosófico, colocando-o como principal veículo da existência, ao mesmo tempo em que redescobre a experiência pré-objetiva.

José Ortega y Gasset (Madrid, 1883-1955), doctor en Filosofía y Letras, amplió estudios en las universidades de Leipzig, Berlín y Marburgo, consiguiendo a los veintisiete años la cátedra de Metafísica de la Universidad Central de Madrid. En 1923 funda Revista de Occidente, una de las publicaciones culturales de mayor prestigio internacional. ¿Qué es filosofía? nació en 1929 en la Universidad de Madrid. La suspensión de las actividades académicas por causas políticas y la dimisión de Ortega le obligaron (...) a continuar el curso en un teatro. ¿Qué es filosofía? contiene un análisis radical de la actividad filosófica y es la mejor vía para conocer el pensamiento orteguiano. A ello nos ayuda en su Introducción Ignacio Sánchez Cámara, mostrando cómo Ortega persigue una radical reforma de la filosofía, que consiste en la superación del idealismo y en la crítica de la modernidad. Ortega nos marca el rumbo, sin duda fértil, por donde pueden evitarse los escollos del racionalismo moderno sin recaer en el irracionalismo ni en el relativismo. (shrink)

José Ortega y Gasset (1883-1955) es, sin duda, el mayor filósofo hispánico y uno de los más importantes del siglo XX. Su obra desvela un pensamiento circunstancial que va hilvanando temas y preocupaciones de varia índole y carácter en el complejo entramado teórico y metodológico de la "razón vital". Obras como "Meditaciones del Quijote", "El tema de nuestro tiempo" o los ensayos contenidos en "El espectador" son perfectamente representativas de ese peculiar estilo filosófico suyo en el que la (...) fuerza expresiva de la frase nace animada por una tensión insoluble entre la metáfora y el concepto. Esa tensión es Ortega y en ella reside el mayor valor de su legado como contribución principal a la construcción del espacio hispánico de reflexión. "Meditación de la técnica" es un claro ejemplo del quehacer filosófico orteguiano, atento siempre a los problemas reales del hombre contemporáneo y pronto a denunciar las falsedades del culturalismo. (shrink)