Revisión del libro Historias detrás de las memorias: Un ejercicio colectivo de historia oral por P. Flier (coord.) y A. Portelli.

Una filosofía crítica de la historia se enfrenta a las injusticias del pasado y, por tanto, pone en duda la legitimidad toda institución que esté en deuda con ellas. De ahí que esa filosofía de la memoria sea, por lo mismo, un pensamiento utópico abierto a nuevas posibilidades de futuro de acuerdo con las esperanzas fracasadas del pasado. En el pasado y en el presente hay un común e indeleble anhelo de humanidad futura.

Cuando la humanidad adquirióel se.ntidohist6ricoalcanz6 concienciade lahistoncidad de su vida. Supo entonces que el pasado va influyendo en unos presentes, y se abocó con empeño a seguir los pasos del sentido que marchan del ayer a un hoy siempre en curso, siempre en fuga. En particular..

Mesmo diante do violento processo de desterritorialização vivido pelas inúmeras comunidades africanas no contexto da dominação colonial europeia, práticas e saberes ancestrais foram ressignificados e reelaborados de forma a impregnar o tecido social das culturas negras das Américas. Nesta perspectiva, este artigo insere-se em um conjunto de reflexões que visam exaltar a importância da preservação de memórias afrodiaspóricas no Brasil. Para tanto, particulariza-se um território negro no município de São Paulo, o bairro da Casa Verde na zona norte da cidade. (...) Com base na História oral e na pesquisa de campo, o objetivo central da presente pesquisa é sugerir possíveis traduções acerca da presença e permanência de ancestralidades negro-africanas na urbe paulistana a partir das narrativas compartilhadas e dos trabalhos de memória de Lucinda de Oliveira Marcelino. A colaboradora/narradora é filha de uma das fundadoras da Irmandade de São Benedito da Casa Verde, inaugurada em 1941. O acesso às memórias reconstruídas de Dona Lucinda permitem sinalizar a presença de práticas ancestrais marcadas por cosmovisões herdadas e protagonizadas por mulheres. Tais concepções constroem identidades afirmadas que singularizam as experiências negras na metrópole, expressando valores civilizacionais e extraocidentais comunitários fundamentais à humanidade. Palavras-chave: Casa Verde; Protagonismos femininos; Irmandades negras; Práticas ancestrais; Territórios afrodiaspóricos. (shrink)

Na perspectiva de que nosso presente está construído sobre muitas injustiças, a pesquisa busca por meio de uma releitura da obra “Memórias de Auschwitz”: atualidade moral e política , de Reyes Mate, resgatar questões ligadas diretamente aos relatos dos sobreviventes, feitos a partir de um roteiro previamente estabelecido, cuja natureza, intenção e resultados são induzidos a questionamentos e reflexões. No limiar do trabalho há também um levante sobre a luz da ética e moral dentro das considerações a respeito das características (...) intrínsecas ao testemunho , e a de seu proferidor fundamentado nos testemunhos dos sobreviventes, não só pela veracidade da narrativa, mas principalmente sob a ótica e perspectiva sobre o quanto vale a sobrevivência, em razão da ideia de o que está em jogo é a humanidade. (shrink)

O diálogo entre museu e público enfrenta um desafio cada vez mais premente face ao crescimento do turismo cultural, encarado como atividade de lazer prestigiante, e que, por isso, seleciona alguns destinos de eleição e vota outros ao abandono. Prevêem-se, portanto, novas vias de desenvolvimento agregadas ao turismo criativo, onde o museu se redefine no confronto com as restantes vivências culturais do território. A articulação entre museu e turismo passa pela investigação no domínio das humanidades digitais. A aplicação da tecnologia (...) confere ao visitante competências potenciadoras da experiência museológica para programar a visita, antecipar o conhecimento da coleção e construir um percurso pessoal de acordo com as suas expetativas e vivências e, no espaço museológico, interagir com a exposição, aceder a recursos cognitivos complementares, contextualizar o universo funcional e simbólico do objeto, além de construir memórias futuras que prolonguem a experiência. O museu reassume o papel de mediador de cultura e de espaço de lazer, ao completar o conceito da visita enquanto atividade turística, e ao manter a atualização tecnológica, a par do desenvolvimento do conteúdo cultural que lhe é intrínseco. (shrink)

O presente trabalho busca discutir três conceitos gadamerianos relacionados com a temática concernente à memória em comunidade. Tentaremos desenvolver uma aproximação dos conceitos de Bildung, de clássico e de razão social com problemas contemporâneos envolvendo a instrumentalização técnico-científica dos processos de comunicação social e de alienação da humanidade em relação aos sentidos historicamente compartilhados.

Los inconmensurables impactos del conflicto armado experimentado en Colombia, transforman las distintas esferas de la vida cotidiana. En este contexto, el eje cafetero experimenta un imaginario social negacionista del conflicto armado en aras de consolidar un proyecto desarrollista en su territorio. El presente artículo resultado de un proyecto de investigación de cohorte cualitativo surge como resultado del dialogo entre la sociología relacional y filosofía histórica con la cual se analizan las relaciones entre transiciones y memorias en contextos matizados por históricas (...) violencias, reconociendo dispositivos de control que generan ocultamiento del conflicto, pero también prácticas de resistencia en la región cafetera. (shrink)

En este artículo se analiza un conjunto de obras sobre ríos y represas que pertenece a la serie titulada Represa /Represión (2012-) de la artista colombiana Carolina Caycedo. La pregunta de la que se ocupa esta investigación es ¿cómo las estrategias estéticas de estas obras identifican los problemas socio-ecológicos generados por las represas y contribuyen a articular imaginarios políticos de sostenibilidad? El argumento principal es que las obras de Caycedo sobre el río Yuma o Magdalena contribuyen con la construcción de (...) una memoria histórica ambiental, a partir de saberes populares, campesinos y cosmovisiones indígenas. Con este fin, este texto caracteriza el problema de las represas a partir de los conceptos de ‘extractivismo’, de Macarena Gómez-Barris, y ‘desterritorialización’, de Rob Nixon, para luego realizar un recorrido por las obras de la artista, de cuyo análisis se va construyendo una caracterización de la memoria histórica ambiental de un segmento del río Yuma. El marco conceptual del trabajo incluye las nociones de ‘seres-tierra’, de Marisol de la Cadena y ‘territorio’, de Arturo Escobar, así como ‘memoria de los ríos’, de Kristina Lyons. La metodología se basa en el análisis conceptual y técnico de las piezas de Caycedo en el marco interdisciplinar de las humanidades ambientales. El análisis concluye que las obras de Caycedo generan espacios de memoria histórica ambiental desde perspectivas trasnacionales y, en estos espacios de encuentro que constituyen las obras, se relacionan y rearticulan los extremos de falsos antagonismos como naturaleza/cultura, humano/no humano y ciencia/arte. (shrink)

O artigo analisa poemas de Ricardo Domeneck, Eduardo Sterzi, Paulo Ferraz e Priscila Figueiredo, que tratam de questões sobre graves violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro, como a memória dos desaparecidos ou das vítimas da ditadura militar. A análise enquadra-se no campo da literatura e justiça de transição, com o objetivo de estudar o cruzamento entre invenção literária e memória social, no tocante ao legado dos crimes contra a humanidade praticados pelo Estado brasileiro. Todos esses autores nasceram (...) nos anos 1970, durante a ditadura militar no Brasil, que durou de 1964 a 1985. Os poemas analisados foram escritos no século XXI, em um novo ciclo de memória cultural no Brasil, segundo a hipótese de Rebecca Atencio, no qual os temas ligados à ditadura voltaram a ser objeto da literatura brasileira com mais frequência. No caso de Paulo Ferraz, o poema diz respeito à Era Vargas (1930-1945). Domeneck, cujo poema é mencionado no relatório da Comissão Nacional da Verdade, e Sterzi referem-se à ditadura militar. Priscila Figueiredo trata das continuidades do passado autoritário nos crimes do Estado brasileiro após a democratização. Nesses quatro casos, a poética desses autores difere da que argentinos reunidos sob a categoria dos “hijos” têm estabelecido. (shrink)

Revolución Conservadora Y Conservación Revolucionaria Juan Mayorga Ruano La memoria de las víctimas, nos dice Walter Benjamín en el conjunto de su obra, es la única base sobre la que se puede construir una política no reaccionaria. Una política para la humanidad. El presente trabajo se enmarca en el campo de la consideración filosófica de la historia. Se trata de una reflexión sobre el concepto de la historia según Benjamin.

La conceptualización del saber artesanal es compleja y requiere del reconocimiento epistemológico dentro del contexto sociocultural y económico en el que opera lo artesanal, donde es necesario resaltar el valor ancestral, pues, dentro del aprendizaje hay una transferencia de conocimiento tradicional cuando no hay una ruptura en la producción de sentido que se constituye.Por ello, esta investigación busca, por medio de un documental, visibilizar la labor que cumplen los artesanos y cesteros del municipio de Tocaima, Cundinamarca, logrando construir un espacio (...) de integración y capacitación donde sean los cesteros quienes se beneficien y logren transmitir los saberes de la cestería. (shrink)

O presente trabalho tenta resgatar a memória do poder soberano, período que predominou o suplício, passando pelo poder disciplinar na visão de Michel Foucault, chegando ao período do regime militar no Brasil. Traz como objetivo procurar identificar como é o comportamento de cada indivíduo com relação ao poder, além de buscar uma delimitação da docilização, como algo permanente em toda história da humanidade, focando principalmente nos eventos acima mencionados. Utilizamos como metodologia as obras do autor “Vigiar e Punir ”, (...) “Microfísica do poder ”, além de alguns textos relacionados, para o bom desenvolvimento do tema em causa. Finaliza-se o poder soberano para entrar em cena o poder disciplinar. Enquanto o primeiro almeja o corpo dos indivíduos, o segundo visa controlar a mente. A disciplina promove a individualização, com o intuito de adestrar cada sujeito da sociedade. Pesquisamos como uma melhor compreensão de como se originou, onde todo o poder surgiu e sua aceitação perante os indivíduos em sociedade. Antes de chegarmos a esses resultados, analisamos os pontos semelhantes em ambos os períodos. Ressalvamos que se trata de uma pesquisa, com dados iniciais, no que tange aos estudos da problemática em questão. (shrink)

Este trabajo forma parte de una investigación que, en el cruce entre materialidades estéticas latinoamericanas contemporáneas y reflexiones de diversas corrientes materialistas posthumanas, indaga las figuras que adquieren la materia humana y no humana, sus modos de existencia y sus interacciones posibles. El libro La memoria de las cosas (2015) de Gabriela Jáuregui articula, en ese sentido, un espacio de percepción y de sensibilidad ante la materia capaz de tensionar los binomios jerárquicos que rigen las distribuciones de lo existente: humanidad/no (...) humanidad, naturaleza/cultura, cuerpo/mente, inerte/agente, entre otros. La pregunta por la escritura, que retoma las relaciones entre materia y discurso, la naturaleza de significación y las concepciones de las prácticas estéticas, memoriales y de conocimiento, habilita una lectura de los textos literarios en tanto materialidades intra-actuantes, que conforman ensamblajes humanos-no humanos y participan de los devenires en curso del mundo. (shrink)

La metáfora de la memoria como “viaje mental en el tiempo” (“mental time travel” en inglés) ha tenido una gran influencia en la ciencia cognitiva de la memoria así como también en la filosofía de la memoria contemporánea. A pesar de su relevancia, no ha habido ninguna discusión teórica real ni sobre el significado de la metáfora en sí misma ni sobre su adecuación para dar cuenta de los recuerdos de experiencias pasadas. Este artículo trata de llenar este vacío al (...) examinar con más detalle la metáfora del “viaje mental en el tiempo”, centrándose más específicamente en los problemas que dicha noción presenta. Si la metáfora del “viaje mental en el tiempo” pretende referir no solo a una facultad o sistema cerebral sino también a una experiencia subjetiva particular, como así ha sido sugerido en la literatura, no es de por sí evidente que sea compatible con las nociones de (re)construcción y simulación con las que se la asocia frecuentemente, ni que describa de manera fehaciente la fenomenología de todo recuerdo del pasado personal. Si, por el contrario, sólo se refiere a una facultad o sistema cerebral y no pretende dar cuenta de la fenomenología del recuerdo, el uso de dicho término parece perder todo sentido para nombrar dicha facultad. A pesar de su relevancia, la metáfora del “viaje mental en el tiempo” no se ha impuesto como paradigma único: otras metáforas distintas continúan guiando actualmente programas más o menos fructíferos de investigación de la memoria. El artículo concluye que aunque dicha metáfora fue beneficiosa en su momento para la ciencia y la filosofía de la memoria, el examen minucioso de dicha noción sugiere que no constituye realmente una buena metáfora de la memoria sobre las experiencias pasadas, por lo que debería ser abandonada. (shrink)

RESUMO No artigo, apresenta-se um panorama da vida e da obra do professor, filólogo e cientista russo N. Vassíliev, com ênfase em sua contribuição para os estudos bakhtinianos internacionais. A longa convivência e parceria dos autores com N. Vassíliev permite-lhes não só desenhar o perfil de um pesquisador sério das humanidades, mas também mostrar seu mundo de paixões pessoais e o papel de sua biografia na escolha do núcleo de suas pesquisas científicas: a problemática dos estudos bakhtinianos. Dedica-se atenção especial (...) às soluções propostas por ele ao problema dos textos disputados. ABSTRACT The article presents an overview of the life and works of the Russian scholar, philologist Professor Nikolay Vasiliev and the assessment of his contribution to international Bakhtin studies. For many years the authors have communicated and cooperated with N. Vasiliev during the long years that give them the opportunity not only to create a portrait of this serious researcher, but also to show the world his hobbies, how his biography influenced on the choice of the issue of Bakhtin studies as a central topic for his research. Special attention is paid to his proposed solutions to the problem of disputed texts. (shrink)

Frente a las estéticas de la negatividad, tanto H. R. Jauss, como H. G. Gadamer reivindican la función institutiva del lenguaje artístico; de esta manera pretenden volver a vincular la estética y la praxis social. Jauss renegará de la autonomía del arte -desgarramiento del mundo social y del trabajo-, para conectar de nuevo la experiencia estética con la praxis social. Sin embargo, para Gadamer, la autonomía del arte -libertad con respecto a fines representativos- no está reñida con la vida social (...) y su urdimbre valorativa. La obra de arte, para Gadamer, es parte del proceso social en el que los seres humanos realizan su humanidad, reconociéndose en sus obras. En definitiva, Jauss y Gadamer rehabilitan, frente al puritanismo adorniano, la dimensión práctica de la experiencia estética. (shrink)

El último jefe de gobierno republicano durante la guerra civil de España, Juan Negrín, tuvo que gestionar el exilio republicano. Consciente desde el otoño de 1938 de las debilidades de la República para vencer a los franquistas, inició un proceso cuya meta era usar parte de las riquezas de la República para subvenir a las necesidades de los refugiados en México. El exilio republicano a México ocasionó una división multilateral. Se exponen aquí algunos de los orígenes de las divisiones políticas (...) y cómo Negrín se refirió al final de la guerra en algunos manuscritos que forman parte de sus memorias. (shrink)

El propósito de este artículo es analizar la perspectiva de Hannah Arendt sobre el problema de la originalidad e incomprensibilidad del horror de los regímenes totalitarios, utilizando los testimonios de Primo Levi en Si esto es un hombre y Los hundidos y los salvados. Arendt considera que los campos de concentración y exterminio son la institución central de los regímenes totalitarios, en los cuales se intenta destruir la humanidad de las víctimas a través de prácticas de terror que no solo (...) acaban con su cuerpo, sino con su espíritu. Así, los testimonios de los sobrevivientes se convierten en las piezas clave para comprender la esencia y los ideales de estos sistemas políticos. De ahí que la memoria salte a la escena política para develar la verdad de este tipo de acontecimientos políticos y, a su vez, plantee una serie de problemas cuando se intenta definir su estatus investigativo. (shrink)

Dialogar con Quimey Ramos es mínimamente una invitación a preguntarnos, a repensarnos, a emocionarnos, a debatir… a cuestionarlo todo. Entrevistarla fue una experiencia transformadora en los términos que ha enseñado Alessandro Portelli: involucrando nuestra subjetividad como historiadores/as, aumentando nuestras responsabilidades en el oficio; pero también y sobre todo, desde lo primero y más simple que es nuestra humanidad. Cada una de las reflexiones que Quimey nos compartió caló un poco más hondo, llegando al hueso de cada una de las preguntas, (...) pero para encontrarnos con mas inquietudes; como en un juego de Mamushkas interminable que nos topaba con sentidos más profundos cada vez. Con la capacidad de entrar en un laberinto pero saliendo cada vez con más claridad, afirmando aquellas certezas con la convicción que sólo las verdades vividas te dan. Hablamos, de memorias, de verdades, de in-justicias, de historias, de derechos, de subversión, de educación, hablamos del "más allá" y el "más acá" de una sociedad que divide, hablamos de la necesidad de reconocernos, de sincerarnos y del cambio urgente que queremos. (shrink)

El viernes 01 de julio de 2022 se realizó, en el edificio Sergio Karakachoff de la UNLP, la presentación de los dos volúmenes de la "Antología comentada" de la obra de José Sazbón compilados por Alberto Pérez y Daniel Lvovich. La antología reúne el trabajo realizado durante décadas por el intelectual argentino José Sazbón, quien fuera profesor e investigador de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación y el primer Director de la Maestría en Historia y Memoria. Recopilamos (...) aquí las intervenciones de Fernanda Tocho (Secretaria Académica de la Maestría en Historia y Memoria), Mariana Canavese (UBA-CONICET), María Belforte (UBA-CONICET), Marcelo Starcenbaum (UNLP-CONICET), quienes oficiaron de presentadores de la antología, junto a sus compiladores, Daniel Lvovich (UNGS) y Alberto Pérez (UNLP), acompañados además por Carlos Gazzera (Director de Eduvim) y Ayelén Sidún (Decana de la Facultad de Periodismo y Comunicación Social). (shrink)

En este escrito quiero mostrar que la relación entre la memoria y el deber moral de recordar implica la intermediación necesaria del interés y el análisis de las consecuencias que de allí se siguen, para una concepción más incluyente y pragmática de las relaciones entre ética y moral. Comienzo señalando, mediante ejemplos, que sí hay exigencias morales relacionadas con el deber de recordar. Luego, entro a considerar la naturaleza de estas exigencias morales y su vinculación con lo que entendemos como (...) interés, para finalmente establecer una caracterización fluida y no excluyente de las interacciones entre ética y moralidad. El punto de partida de estas reflexiones son las lecciones sobre La ética del recuerdo (2002) de Avishai Margalit. El problema que Margalit se plantea es el siguiente: ¿Existe una ética de la memoria? ¿Bajo que circunstancias podemos afirmar que estamos obligados a recordar personas y acontecimientos del pasado? ¿De qué tipo de obligación estamos hablando aquí? ¿Quiénes están sujetos a la obligación: los individuos o los colectivos sociales? (shrink)

A partir de los aportes de la investigación (auto) biográfica narrativa y enmarcados en la concepción de anclajes para la identidad de Rom Harré, este artículo se propone recuperar de la manera en que docentes, mentores, colegas y estudiantes aportan a la configuración de la identidad profesional de docentes formadores de docentes. Los relatos de veintisiete docentes participantes de una investigación realizada en el seno del Grupo de Investigación en Educación y Estudios Culturales (GIEEC) y llevada a cabo para el (...) programa doctoral en Humanidades y Artes de la UNR, recuperan desde la intimidad los espacios y personas que marcaron el camino de sus elecciones profesionales y sus prácticas. Los profesores a cargo del ciclo de formación docente de los profesorados que se dictan en la Facultad de Humanidades de la UNMDP narraron sus vidas y prácticas en entrevistas en profundidad y grupos focales. Parte de los hallazgos señalan que, más allá de la formación disciplinar, las afectaciones que imprimen de docentes y mentores a lo largo de toda la trayectoria educativa, colegas que acompañan en lo cotidiano y los estudiantes que habitan sus aulas se entraman con cuerpo, nombre, autoconciencia, memoria y posicionamiento discursivo, anclajes que enmarcan este estudio en la compleja urdimbre que configura sus identidades. (shrink)

“¡No son 30 pesos son 30 años!” fue el nombre seleccionado para la primera intervención de visibilidad y solidaridad con el pueblo de Chile, que tuvo lugar el 1 de noviembre de 2019 en el patio central de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación (FaHCE, UNLP). La convocatoria estuvo a cargo de la Maestría en Historia y Memoria, la revista Aletheia, la Prosecretaría de Derechos Humanos (FaHCE), el Programa Interinstitucional de Estudios sobre Memorias, Migraciones, Exilios y Refugios (...) (PIEMMER) y el Equipo de Investigación “Del tercer gobierno peronista a la dictadura de 1976. La eliminación del tiempo bifronte. La ofensiva reaccionaria”. El título de la jornada alude a una consigna muy importante que se viralizó durante las primeras semanas y explica el motivo inicial del estallido que a continuación reponemos para contextualizar la emergencia de nuestras acciones. (shrink)

La actual globalización está promoviendo una independencia del poder económico con relación al control de los estados nacionales. Mundialización, pues, de los mercados que está aumentando la distancia entre los grupos y países del mundo que se enriquecen y los que se empobrecen. Esta hegemonía del dinero es un atentado a la democracia, ya un sistema de libertades políticas y de justicia. La globalización económica también está imponiendo una uniformización mental y de comportamientos sociales en la sociedad consumista y del (...) bienestar, que despersonaliza a los individuos y a los grupos. La crisis de identidad que esto conlleva está produciendo, como reacción, la recuperación de la “diferencia”, de la memoria cultural, de “la patria chica”. Pero lo grave es que estos fenómenos socio-culturales, se están convirtiendo en armas legitimadoras por parte de los que sufren la exclusión económico-política, para condenar y oponerse a los que les excluyen. Esto explica los fenómenos del fundamentalismo e integrismo religiosos, y el fenómeno letal del terrorismo. Frente a ello, sólo el diálogo intercultural en general, y el interreligioso en particular, pueden constituir una ocasión humanizadora, para descubrir lo que nos une, más allá de las diferencias, y poder tomar diversos caminos y alternativas que promuevan la causa de la humanidad. (shrink)

La actual globalización está promoviendo una independencia del poder económico con relación al control de los estados nacionales. Mundialización, pues, de los mercados que está aumentando la distancia entre los grupos y países del mundo que se enriquecen y los que se empobrecen. Esta hegemonía del dinero es un atentado a la democracia, ya un sistema de libertades políticas y de justicia. La globalización económica también está imponiendo una uniformización mental y de comportamientos sociales en la sociedad consumista y del (...) bienestar, que despersonaliza a los individuos y a los grupos. La crisis de identidad que esto conlleva está produciendo, como reacción, la recuperación de la “diferencia”, de la memoria cultural, de “la patria chica”. Pero lo grave es que estos fenómenos socio-culturales, se están convirtiendo en armas legitimadoras por parte de los que sufren la exclusión económico-política, para condenar y oponerse a los que les excluyen. Esto explica los fenómenos del fundamentalismo e integrismo religiosos, y el fenómeno letal del terrorismo. Frente a ello, sólo el diálogo intercultural en general, y el interreligioso en particular, pueden constituir una ocasión humanizadora, para descubrir lo que nos une, más allá de las diferencias, y poder tomar diversos caminos y alternativas que promuevan la causa de la humanidad. (shrink)

En el siglo XX y en especial en este momento de transición, algunos artistas han retomado los hechos históricos y en varios casos los horrores de la humanidad para plantearse preguntas sobre el hombre del hoy y del mañana. En el artículo se planteará una reflexión particular, exponiendo la relación entre las artes escénicas y los conflictos humanos, políticos y sociales. Adicionalmente se expondrá la recreación de hechos históricos, temas y personajes, como base para la reflexión y la renovación de (...) la esperanza y de la memoria. (shrink)

A narrativa da existência feminina ao longo do tempo foi sendo traçada, majoritariamente, por mãos masculinas. Entretanto, é necessário que elas sejam as autoras e não meras personagens representadas segundo uma visão do outro. Virgínia Woolf em _Um Teto Todo Seu_ e Hélène Cixous em _O Riso da Medusa_, fazem uma espécie de chamado para que as mulheres reconquistem o protagonismo de sua narrativa. Sendo uma das várias expressões, a Literatura permitiu essa autonomia. Reforça sua (geo)experiência. O _I Colóquio Palavra-mulher: (...) de uma escrita feita por mulheres_ realizado no Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará – UECE em 2022 proporcionou uma imersão literária feminina em evidência: mulheres, em sua maioria da periferia da cidade de Fortaleza – CE, que produzem uma literatura fora do cânone repleta de geografias e uma reafirmação de si enquanto mulheres. Entre as várias convidadas do evento, a coletiva BaRRósas poesia, através de sua mais recente coletânea de poesias _baRRósas: memória e poesia_ (2021) permitiu ir a fundo em uma escrita contemporânea feminina. Trazer essas mulheres, seus corpos e sua escrita é mostrar que podemos chegar até elas e dar espaço para as suas (geo)experiências. (shrink)

O presente artigo, tendo por referência principal o Teses Sobre a Filosofia da História, procura abordar o método benjaminiano de restauração anamnésica do passado. Benjamin parte de uma recusa do historicismo positivista, pautado por uma desqualificação do passado e por um emudecimento do que nele permanece irresoluto.Pretere-o em favor de um modelo de resgate das ruínas da história e de invocação dos esquecidos para o campo do presente, recuperados através de uma dialéctica rememorativa entre o agora e o que o (...) precedeu. Este "escovar a história a contrapelo", ao potenciar uma constituição ética do actual, abre espaço à possibilidade de redenção da humanidade no aqui e agora, instituindo cada segundo como "porta estreita" por onde poderá passar o Messias. (shrink)

En el marco de los debates sobre cómo alojar los testimonios de lesa humanidad del terrorismo de Estado argentino, que tensan modelos habituales de análisis y demandan escucha y respuestas respetuosas, se indaga lo que puede la vergüenza, afecto/emoción de particular presencia en las denuncias de la violencia sexual concentracionaria. Por un lado, esta vergüenza ha impedido o demorado la posibilidad de denunciar este crimen y/o de resignificar su sentido; por otro lado, su exposición en las instancias públicas de narración (...) de violaciones o abusos articula una agencia de las víctimas que desestabiliza normas de género en los límites de lo decible/audible. Preguntarse lo que puede la vergüenza como ruta a transitar procura reconocer modos de agencia de las sobrevivientes testigos que aportan significativamente a la construcción política de las memorias y a los archivos feministas de las violencias de género. Considerando las resistencias a estos testimonios y analizando el rol de la vergüenza en ellos desde claves interpretativas del “giro afectivo” se sigue la imbricación entre dinámicos mecanismos de legitimación de la opresión de género y la lógica contingente de atribución de afectos. Se abren así posibilidades de reconfigurar lo que merece ser recordado y constituirse en un legado. (shrink)

La relación ente el mundo judío y la filosofía de la educación va desde la comprensión de la Tōrā hasta los intelectuales actuales. De estos, quien ha ejercido una mayor influencia en los filósofos de la educación es George Steiner. Este trabajo pretende articular su concepción de lo educativo a partir de la lectura sistemática de su obra desde un punto de vista netamente pedagógico. De ahí resulta que el punto de partida para comprender sus propuestas reside en la manera (...) en que el filólogo interpreta la identidad judía. De ahí se puede entender el papel concedido a la memoria, la relación educativa, los libros, las humanidades y la posible política educativa. Todo para ver que, más allá del uso que se ha dado de los argumentos de Steiner, la pregunta sobre la existencia de Dios —de la que nace su teodicea— y la necesidad de una formación teológica planea su filosofía educativa. (shrink)

Alessandro Portelli tiene una larga historia de amistad con la Universidad Nacional de La Plata y con la Maestría en Historia y Memoria en particular. Ha dictado dos seminarios de posgrado en el marco de la maestría en 2013 y 2018, así como también la revista Aletheia ha publicado una traducción de un texto de su autoría (Aletheia n°7) y una entrevista en el marco de sus visitas al país (Aletheia n°9). En 2013 fue distinguido con el título Miembro Honorífico (...) y en 2017 le fue otorgado el Doctorado Honoris Causa por la UNLP. Hoy volvemos a publicar un texto suyo, que transcribe la conferencia que nos ofreció en la Universidad Nacional de La Plata, el 16 y 17 de septiembre de 2019, durante una nueva visita, invitado por el Doctorado en Historia y la Maestría en Historia y Memoria de la FaHCE, para participar del Coloquio sobre Memorias Populares y realizando un encuentro con investigadores e investigadoras de nuestra casa de estudios. En la conferencia “Archivos Sonoros y cultura popular", el investigador italiano disertó sobre “Bob Dylan, migraciones y globalización” trazando un recorrido histórico y geográfico de la lírica popular de transmisión oral. En este viaje se registran las mutaciones de la canción y las transformaciones de los sujetos que la entonan a través del espacio y el tiempo, mientras permanecen las opresiones que dan lugar al canto. En la canción de Bob Dylan se concentran las versiones de sus precursores: desde el teatro del renacimiento italiano hasta el cercamiento de los campos en Escocia, desde el romanticismo europeo al folclore del Sur de Estados Unidos. Las postales musicales que reúne Portelli nos hablan también de una canción sin tiempo, una canción que se actualiza en el presente, en un mundo global que re-traza las fronteras y dictamina nuevas-viejas restricciones a la circulación de personas entre el Norte y el Sur. El canto popular del presente es entonces el de los migrantes, de las diásporas que dispersan familias y sociedades, y las “sísporas” que reúnen diferentes generaciones y culturas tan diversas en un mismo punto de llegada. En esa conjunción de lo universal y lo particular, el folklore nos trae una y mil veces los grandes temas de la humanidad: la pérdida de la inocencia, el temor de lo nuevo, la tragedia humana de la injusticia y la desigualdad. Si allá por los años ‘60 la canción de Bob Dylan nos alertaba sobre el peligro inminente de la modernidad, hoy el sentido premonitorio de esas imágenes futuristas se revierte. El paisaje sonoro que nos muestra Portelli trae la canción de los migrantes eritreos, libios, somalíes, nigerianos y senegaleses que trabajan como braseros en Italia, trae el grito de los refugiados en Veintimiglia que desafían el futuro proclamando “We're not going back”. Como explica Portelli, la música es inmaterial, tiene pies, y viaja. La música no conoce fronteras, por eso la canción de los migrantes del Sur global sigue escribiendo la historia de las resistencias y resiliencias, la historia de las luchas de los pueblos por conquistar nuevas libertades. (shrink)

La presente comunicación pretende desbrozar el proceso de deshumanizaciónal que fue sometido el ser humano en los campos de exterminio. Todo ello, y en la medida de lo posible, atendiendo de manera fundamental a los testimonios de los sobrevivientes, como Primo Levi, Jean Amery, Víktor Frakl, etc. spa, la pérdida del lenguaje y la imposibilidad de ponerse en el lugar del otro, además de la anulación de la comunicación. Para finalizar con la reivindicación de la memoria y el testimonio como (...) estructura de recuperación de una humanidad perdida. Además de destacar la figura del testigo como la posible transformación de una subjetividad que se ve sometida a un sufrimiento transformador de la relación del hombre con el mundo.The present paper aims to clear a path through the process of dehumanizationto which the human being was subjected in the extermination camps, considering principally, and as far as possible, the testimony of the survivors, such as Primo Levi, Jean Améry and Viktor Frakl. In this process the emphasis has been placed on the reduction to bare flesh, language loss, and the impossibility of putting oneself in the place of another, as well as the annihilation of communication. The paper closes with the claim of memory and testimony as a structure for recovering a lost humanity, and also highlights the figure of the witness as a possible transformation of a subjectivity which undergoes a suffering transforming the relationship between man and world. (shrink)

É um dever diário atuar para que não se repita Auschwitz e tudo o que representou esse fato histórico para a humanidade. A memória deve ser sempre mantida como forma de garantir que algo tão horrível não se repita. A discussão, as lembranças são fundamentais, mas mais do que isso, devem existir ferramentas que possibilitem a sua não reprodução novamente. Nesse ponto surge a educação, como sugerido por Adorno, como instrumento garantidor da “lembrança” de Auschwitz e, portanto, um meio (...) de evitar a sua repetição. A importância da educação nesse processo se mostra fundamental, principalmente, em um mundo marcado pela volatilidade da informação e conhecimento, por uma cultura de pós verdade. E se a pós-verdade evidencia a desnecessidade da verdade nos tempos atuais, somente por meio da educação é que a verdade volta a ser central para a construção de mundo. A educação combate a pós-verdade e evita a repetição de Auschwitz. O presente artigo utiliza metodologia de pesquisa filosóficoteórica, por meio do raciocínio dedutivo e análise da sociedade atual, bem como leitura de bibliografia sobre o tema. (shrink)

El cruce entre dos tradiciones intelectuales sin una clara trayectoria común es el punto de partida de los artículos que componen el presente volumen. Este aborda el complejo diálogo del marxismo -en su doble faz de teoría crítica y práctica- y la hermenéutica, la disciplina centrada en la interpretación. El libro está articulado en dos partes. En la primera, titulada "Tradiciones marxistas ante la hermenéutica," se aborda un conjunto de importantes autores y discusiones que, desde dentro del marxismo, lo problematizan (...) como perspectiva hermenéutica. La segunda parte, titulada "Problemáticas (pos)marxistas y la hermenéutica," analiza algunas categorías de la tradición marxista frente a ciertos aspectos políticos y culturales claves de la sociedad contemporánea: los derechos de autor, la cultura de masas, los nuevos medios de comunicación, el populismo o las crisis del capitalismo. La lupa roja será un volumen de interés para todos aquellos que, en las humanidades y ciencias sociales, perciben en la compleja coyuntura actual un profundo reto interpretativo al que no podemos hacer frente sin lo mejor del marxismo y la hermenéutica.Blanca Fernández García se doctoró en la Universidad de Granada en Teoría literaria y Literatura comparada (2015). Su tesis analiza la propuesta hermenéutica del historiador italiano Carlo Ginzburg conocida como "paradigma indiciario" y su repercusión en la hermenéutica literaria. Ha participado en los proyectos de investigación "El problema de la interpretación literaria" (2010-2011) y "Actualidad de la hermenéutica" (2014-2018) en el marco de los cuales ha publicado algunos artículos sobre hermenéutica literaria e historiografía y sobre los vínculos entre los géneros novela e historia. Actualmente es profesora de Lengua española en la Universidad de Bolonia (Italia).Antonio Gómez L-Quiñones se doctoró en las universidades de Granada (2003) y Colorado (2005), y realizó posteriormente estudios de postdoctorales en la Escuela de Crítica y Teoría (Cornell University) y en la European Graduate School (Suiza). Actualmente trabaja como profesor titular de literatura española y literatura comparada en Dartmouth College. Sus áreas de investigación son las relaciones entre filosofía y literatura, el marxismo europeo, estética (lo sublime), memoria histórica y la crisis del neoliberalismo. (shrink)