El presente artículo tiene por propósito construir una interpretación de La docta ignorancia de Nicolás de Cusa que articula su contexto histórico-cultural con la obra para ofrecer un sentido: la limitación de la razón humana para aprehender una verdad absoluta y las propuestas de una armonía interreligiosa y una reestimación del cosmos como consecuencias. Ello implica (I) reconstruir el horizonte sobre el cual surge y con el cual dialoga Nicolás de Cusa; (II) elaborar una interpretación crítica de La (...) docta ignorancia que muestre su estructura conceptual; y (III) descifrar la manera específica en que la obra de Cusa responde a su horizonte planteándose un sentido. Lo anterior sustenta una interpretación no lineal del texto de Cusa que le representa como crítico radical, no sólo reformador, de cuestiones filosóficas medievales, al limitar los alcances de la ontología y señalar un ámbito metafísico incognoscible. (shrink)

O sermão número 48, “O dia santificado” (Sermo XLVIII: Dies Santificatus), proferido em Mainz na data de 6 de Janeiro de 1445, na Festa da Epifania do Senhor, traz alguns temas de interesse na compreensão do desenvolvimento da filosofia cusana no período imediatamente posterior à obra A douta ignorância (De docta ignorantia, 1440) e As conjecturas (1442). Este sermão é citado no opúsculo A busca de Deus (De querendo deum, I, 16, 3), de 1445, como sendo a primeira tentativa (...) cusana de tratar do tema dos “modos de conhecimento” (modi cognoscendi) a partir da perspectiva do tema da “luz e das cores”, caro à tradição de comentadores escolásticos do De anima aristotélico, tentativa essa que viria a ser aprimorada no referido opúsculo. Nele, Cusa busca uma “conjectura” capaz de simbolizar a relação paradoxal de imanência e transcendência entre Deus e a criação, mediante a relação que se estabelece entre a luz sensível e as cores do arco-íris. A luz, embora explicada em suas determinações, isto é, nas cores, ainda permanece transcendente às mesmas, as complicando enquanto luz pura. Do mesmo modo, Cusa evoca o exemplo do “sentido comum” da tradição escolástica, que em sua interpretação neoplatonizante, seria responsável por “complicar” todos os sentidos. Por fim, mediante tais exemplos da luz e dos sentidos, Cusa encaminha sua reflexão à visão do “modo de ser divino”, que, segundo ele, também poderia ser intuído no exemplo do nome divino IHWH. Esse nome inominável que complica todos os nomes, assim como os exemplos tratados, simboliza aquela realidade divina que complica e explica todas as coisas. A reunião desses exemplos é abalizada por uma coleção de citações escriturais, que buscam trazer respaldo às suas interpretações. (shrink)

O presente artigo busca analisar, a partir da leitura da obra De Quaerendo Deum, como a questão da luz se faz central no processo de elevação intelectual a partir do sensível na obra cusana. Nele iremos mostrar como a luz é o elo que guia o objeto sensível até o intelecto e o intelecto até Deus. Tomado esse objetivo, o artigo será dividido em duas partes, na primeira iremos abordar a questão central da obra De Docta Ignorantia, que é (...) os limites de se conhecer propriamente Deus e as essências das coisas. Vai se buscar a partir daí apresentar os fundamentos para o que será o papel da experiência estética em Cusa. A constatação do nosso limite em conhecer verdadeiramente o infinito e a Verdade geradora não são postos por Cusa como forma de desestimular a conjectura sobre elas, pelo contrário, é a partir dessa constatação que nos é possível, pela ignorância esclarecida, buscar mais propriamente nos aproximarmos, ainda que nunca cheguemos, dessas Verdades. Tomada essa base fundamental, trabalharemos no segundo tópico o ponto central aqui proposto, a saber, a importância da luz nesse processo. Focados principalmente na obra cusana De Quaerendo Deum iremos articular os conceitos de teofania e a importância da luz. A teofania será central para o conceito de anagogia através da contemplação estética, fundamentando como pode-se buscar conjecturar sobre o Criador a partir de sua manifestação na criação. Longe de ser um panteista a teoria cusana busca expressar que, apesar de inacessível em sua totalidade devido a sua própria natureza, o Deus cusano não se esconde, mas sim se manifesta na sua criação, sendo possível conjecturar sobre Ele a partir da percepção sensível sobre os objetos criados. Nesse sistema, a luz será explorada tanto enquanto luz sensível, como também enquanto a luz interior e principalmente a luz como manifestação e ligação com a divindade a partir do intelecto humano, dessa forma vai se mostrar como todo o processo de elevação a partir da contemplação sensível tem a presença da luz como parte essencial. Palavras chave: Cusa. Estética. Luz. Teofania. (shrink)

A partir de una aproximación al ensayo Sobre la violencia, intentaremos comprender la relación que existe entre la violencia y el mal en la filosofía de Hannah Arendt. El artículo partirá ubicando el tratamiento crítico arendtiano de la noción kantiana del mal radical en Los orígenes del totalitarismo, y el vuelco que da su pensamiento en el tratamiento del mal al formular en Eichmann en Jerusalén la posibilidad de que las acciones humanas puedan tener motivaciones banales. Según nuestro punto de (...) vista, es posible establecer una relación de continuidad entre esta banalidad del mal con la idea de mal radical, en tanto ambas concepciones del mal se refieren a la anulación efectiva del carácter espontáneo de las acciones humanas. Asimismo, sugeriremos que dicho tratamiento del problema del mal arendtiano puede entenderse en estrecha relación con sus investigaciones sobre el ejercicio de la violencia sistemática en los regímenes totalitaristas y sus tesis sobre la naturaleza del poder en los regímenes políticos. La ignorancia del poder designará, así, tanto un equívoco teórico sobre la naturaleza del poder, como el modo efectivo en el que el mal se encuentra presente en regímenes políticos que apuntan a dominar, mediante la violencia, las acciones de los hombres. (shrink)

En este trabajo pretendo mostrar que el derecho penal contemporáneo no ha encontrado todavía buenas soluciones a las difi cultades conceptuales y normativas planteadas por los casos de ignorancia deliberada. Las difi cultades surgen, en buena medida, al tratar de resolver estas situaciones mediante una herramienta equivocada: ampliando el concepto de dolo eventual. Este recurso conceptual intenta encontrar justifi cación para un castigo severo –el tipo de castigo paradigmáticamente ligado a los delitos intencionales–pero fracasa porque el dolo eventual requiere (...) que exista conocimiento. En contraste con ello, sugiero que la ignorancia deliberada puede ser vista, en algunas situaciones, como una especifi cación del fraude de ley. Esta sería la razón por la que esta fi gura puede algunas veces parecer más grave que la imprudencia. (shrink)

Resum: La doctrina jurisprudencial del Tribunal Suprem defineix la «ignorància deliberada» com el «principi que disposa que aquell que no vol saber allò que pot i ha de conèixer, i no obstant es beneficia de la situació, es fa responsable de les conseqüències penals del seu actuar». Partint d’un repàs sobre els diferents tipus d’ignoràncies considerades negativament, l’article proposa emprar analògicament la figura jurídica de la «ignorància deliberada» per explorar alguns dels aspectes que poden ajudar a pensar l’educació filosòficament avui. (...) Paraules clau: tipus d’ignoràncies, ignorància deliberada, filosofia i educació. Deliberate ignorance Abstract: The jurisprudential doctrine of the Spanish Supreme Court defines «deliberate ignorance» as the «principle that states that one who does not want to know what he can and must know, and yet benefits from the situation, is responsible for the criminal consequences of his act». Based on a review of the different types of ignorance considered negatively, the article proposes to use analogously the legal figure of the «deliberate ignorance» to explore some of the aspects that can help to think philosophically education today. Keywords: types of ignorance, deliberate ignorance, philosophy and education. (shrink)

In this paper, Charles Mills discusses what he calls “white ignorance”, developing one of the main themes of his 1997 book, The Racial Contract. His discussion is concerned with the idea of a cognitive disadvantage based on membership in a social group, which is not strange to the radical philosophical tradition, and that has been explored with more vigor in the recent Social Epistemology, in debates about epistemic injustices, silencing, willful ignorance, cognitive biases, epistemological standpoints, etc. Mills argues for an (...) “Epistemology of the white ignorance”, a racially and socially situated epistemology, which contraposes itself, in a great extent, to the individualistic tendencies of the traditional epistemological work, while conserving the interests in objectivity and truth of this work. (shrink)

The bio-ethical debate on PGD and embryonie stem-cell research is characterized by many paradoxes, regarding the moral status of earliest human life between ›nature‹ and ›subjectivity‹. The ›conditio humana‹, however, is not defined by biological features. As a cultural factor, it focuses on the self-realization of the subject in contexts of social acknowledgement. Against this background, the article deals with the anthropological metaphor of the image-of-god and its peculiar character of not being an image. This allows us to explain a (...) ›negative‹ concept of anthropology, analogaus to the dialectical model of ›docta ignorantia‹. On the one hand, this concept of a human being avoids a definition of its very beginning as coming tagether of ›nature‹ and ›subjectivity‹, whereas, on the other hand, the absolute dignity of the human is emphasized. By this line of thought some argurnents are clarified, which have arisen in the bioethical debate for and against PGD and stern-cell research. (shrink)

Ignorance is often a valid excuse for wrongdoing. But authors such as William FitzPatrick argued that ignorance is culpable if we could have reasonably expected the agent to take action that would have corrected or prevented it, given his capabilities and the opportunities provided by the context, but failed to do so due to vices such as laziness, indifference, disdain, etc. Guilty ignorance is still present in the debate and, in recent times, has become more pressing with the problem of (...) technological responsibility. In this paper, an internalist perspective of culpable ignorance is adopted to analyze a form of culpability distribution in the technological context based on dispositional beliefs. Thus, two types of responsibility are found. By examining the implications of culpable ignorance, we realize that we can respond to the unambiguous idea that an engineer is morally and epistemically responsible for certain facts. (shrink)

The objective of the article is double. On the one hand, it is aimed at examining the reworking of the Prisca Theologia, by Marsilio Ficino, Florentine neoplatonic of the XV century. That is: a wisdom whose origins date back to the Egypt of the Pharaohs and the Persia of Zoroaster. A millenary tradition that contained within it the doctrines of a true pia philosophia. On the other hand, to analyze the reception of hermeticism in the thought of Ficino and his (...) attempt to generate a concord between christianity and paganism. We consider also that in this attempt, Ficino elaborates along his works three images of Hermes Trismegisto which are condensed in his main purpose, to prove the manifest harmony between the doctrines of the ancient pagan theologians and Christian Theology. (shrink)

Філософія доби Відродження, а саме XV–XVI ст., передбачає наявність світоглядних детермінант, що мають глибинний герметичний смисл. З розвитком гуманітарного знання необхідним стає прагнення визначити послідовність суджень теоретичного й наукового змісту. Людина як специфічний мікро-макрокосм у площині буття дістає універсальні риси, пов’язані з визначенням метафізичних основ пантеїстичної діалектики. М. Кузанський вибудовує комплекс ідей пантеїстичного і магічного розуміння природи, що уособлює ідею вічного творення. Автор статті захищає тезу, згідно з якою теоретична спадщина мислителя має значення для поглиблення внутрішніх зв’язків між отологічними і (...) теоретико-пізнавальними детермінантами гуманістичної традиції. (shrink)

Nada propone una interpretación de las diferentes conciencias (arcaica, mágica, mítica, mental e integral) que han ocupado los distintos eones que ha atravesado nuestra especie (urobórico, tifónico, matriarcal, patriarcal y fratriarcal), partiendo de que en todas ellas se ensayan diversos tratos con la nada o lo indeterminado. Se sugiere que, en cada eón, la respectiva conciencia pasa por una fase de ignorancia negativa (no sabe que no sabe), otra de ignorancia positiva (sabe que no sabe), un momento de (...) impasse en el que el decaimiento de una conciencia se cruza con la emergencia de otra, resultando de tal cruce un conocimiento inconsciente (no sabe que sabe), y un momento final de conciencia plena o sabiduría (sabe que sabe) desde el que se precipitan, de nuevo, pero en otro eón y sobre otra conciencia, nuevas ignorancias. (shrink)

O tema deste trabalho é a "ignorância" na relação pedagógica. Tem por objetivo participar do debate relativo às relações vividas em sala de aula por professor e aluno. Emprega as técnicas da pesquisa filosófica, conceitual e bibliográfica. É desenvolvido mediante a exposição de material compreensivo extraído, principalmente de Sócrates, Platão e Nietzsche. Testa os modos de do ensinante pelo discente em situações reais em que o patrimônio epistêmico ignorado ou conhecido torna-se o elo entre mestre e discípulo. Defende que o (...) lugar da ignorância na relação pedagógica é aquele em que a ausência de conhecimento é o estado que legitima o ato educativo, passível de ser qualificado pela igualdade das inteligências. (shrink)

En diciembre de 2011, Samba Martine, interna del Centro de Internamiento para Extranjeros de Aluche, muere de una infección evitable por no haber sido diagnosticada y tratada de manera adecuada, a pesar de haber solicitado insistentemente asistencia sanitaria. La madre de Samba, con el apoyo de varias entidades sociales, denuncia los hechos y llega a los tribunales. Ocho años más tarde, en junio de 2019, se anuncia la absolución por homicidio imprudente del único responsable procesado. Nueve años más tarde, en (...) octubre de 2020, el Ministerio de la Presidencia, Relaciones con las Cortes y Memoria Democrática emite una Resolución por la que se atiende la reclamación de responsabilidad patrimonial por el fallecimiento de Samba Martine. Tomando como punto de partida este caso, este trabajo tiene como objetivo analizar los factores que hacen de él un ejemplo de injusticia epistémica en tres niveles interrelacionados: micro, meso y macro. La relevancia de esta propuesta radica en mostrar cómo la dejación de funciones por parte de la Administración y sus instituciones contribuye a generar una ignorancia, que, combinada con la falta de credibilidad del testimonio de la víctima, tiene como resultado final su muerte. Lejos de ser un caso anecdótico, situaciones de injusticia epistémica como esta forman parte de la cotidianeidad de numerosas personas migrantes indocumentadas, que después de periplos de sufrimiento terminan internadas en limbos legales como los CIE. (shrink)

A Antiguidade não conhecia o conceito de revolução política como irrupção do absolutamente novo. A concepção histórica que foi progressivamente forjada na modernidade considera o curso dos acontecimentos como um processo sem princípio e predeterminados. E no interior desta concepção que pode nascer a idéia de revolução como irrupção do novo na história. O artigo organiza-se em torno das expressões argumenta spes, de F. Bacon, les raisons de notre espérance, de Condorcet, e docta spes, de E. Bloch.

At the beginning of De Visione Dei, Nicholas of Cusa puts us before an icon of the divine glance and invites us to an experimentation – initially surrounded by the metaphorical reflection – of the mystic contemplation. Working with the metaphor of the glance, the Cusano leaves us before the Creator’s look and the creature’s look. In the De Visione Dei, the divine look is creator and lover. The God’s look sees, creates and loves. This way, the present work will (...) look for to meditate on the importance of the glance, seeking in the De Visione Dei a way to relate the multiplicity of the created look with the unit of the creator look. (shrink)

The name ‘Chloe’ appears four times in Horace'sOdes, once in Book 1 (1.23) and three times in Book 3 (3.7, 3.9, 3.26). Whether the ‘Chloes’ represent a woman or women from Horace's real life is probably not something we could know. Furthermore, there is no obvious reason to assume that all the ‘Chloes’ are the same person. However, there is likewise no obvious reasonnotto read the odes in which the name ‘Chloe’ appears, as some scholars have done, as referring to (...) the same woman, fictional or otherwise. This article argues both that ‘Chloe’ is a consistent character in theOdesand that the portrayal of Chloe is not only connected across odes but also sequential. Taking the poems in order, we see Chloe grow up from a girl who is inexperienced in the world of men to a mature mistress who plays the dominant role in her love affairs. (shrink)

The presence of Neoplatonism in contemporary french phenomenology has a pregnance that crosses its most relevant points. Jean-Luc Marion's work does not escape this. In this work we approach the marionian appropriation of Nicholas of Cusa's thought, in the light of his writing Certitudes négatives, with the intention of understanding the cusanu´s ignorant doctrine as a way of negative certainty. La presencia del neoplatonismo en la fenomenología francesa contemporánea posee una pregnancia que atraviesa sus puntos más relevantes. La obra de (...) Jean-Luc Marion no escapa a esto. En este trabajo abordamos la apropiación marioniana del pensamiento de Nicolás de Cusa, a la luz de su escrito Certitudes négatives, con la intención de comprender la doctrina ignorante del Cusano como un modo de certeza negativa. (shrink)

El autor contrasta a Sócrates con los nuevos científicos, para señalar que debemos hoy seguir construyendo nuestra filosofía del conocimiento sobre la tesis de nuestra falta de conocimiento, en defensa de la tolerancia, y de principios éticos. Propone una nueva ética profesional, contrastándola con la antigua ética profesional, construida sobre la base de doce principios, que desarrolla en este texto.

La perspectiva historiográfica ofrecida por la teoría de las consecuencias involuntarias puede ser reconceptualizada en una concepción del mercado que explique su funcionamiento como una continua interrelación entre individuos que desconocen las consecuencias colectivas de los cursos de acción que emprenden.Asimismo, podrían distinguirse dos versiones de dicha teoria; de un lado, Ia versión débil, que se correspondería con el concepto de mercado de Hayek, y, deI otro, Ia versión fuerte. EI objetivo de este artículo es proponer el concepto al que (...) hemos denominado el principio de ignorancia, que seria una concepción acerca deI desenvolvimiento deI mercado acorde con los rasgos propios de Ia versión fuerte de Ia teoría de las consecuencias involuntarias.The historiographical perspective of the theory of unintended consequences can be reconceptualized into a conception of the market which explains its operation as a continuous interaction among individuals that do not know the collective consequences of their behaviours.Also, two versions of this theory might be distinguished, the weak version, which corresponds to Hayek’s concept of market, and the strong version. The aim of this paper is to propose the concept that we have termed as ignorance principIe, which is a conception of the operation of the market that fits to the characteristics of the strong version of the theory of unintended consequences. (shrink)

La "posición original" es un aspecto fundamental de la teoría de la justicia de John Rawls, así como el concepto del "velo de ignorancia". El análisis se divide en tres momentos: en el primero, se expone la posición original de Rawls, en el segundo se contrasta la teoría de la razonabilidad de Scanlon con el papel que tiene la razonabilidad en la teoría de Rawls y en el tercero se exploran los señalamientos de Habermas y Benhabib al velo de (...) ignorancia. (shrink)

Name der Zeitschrift: Das Mittelalter Jahrgang: 19 Heft: 1 Seiten: 34-60.

This paper explores disagreements due to active ignorance as a kind of deep di-sagreement. It recovers Fogelin’s notion of “deep disagreement”, which stressed the limits of argumentation to build consensus and to dissipate deep disagree-ments; and it discusses his contention that deep disagreements cannot be sol-ved through rational resolution. The paper examines a disagreement that has practical implications and involves subjects asymmetrically situated in a web of power relations and builds on that case to conclude that disagreements due to ignorance (...) are not impervious to rational resolution. Specifically, it argues that practices of “epistemic activism” (Medina 2019) count as rational and reasona-ble mechanisms of resolution of deep disagreements due to active ignorance. (shrink)

The theme of the sickness of the soul is in the mind of late antique Christian philosopher, Evagrius of Pontus, a frontier topic between the two major thematic areas in which his work can be divided: the psycho-spiritual and metaphysics. Reflect and try to define the origin and status of disease in Evagrio implies, in effect, pay attention to a transversal topic of his work: the ignorance. The consideration of this psycho-spiritual condition, it is necessary to achieve a coherent conceptual (...) definition of the concept of disease in Evagrius. Similarly, understanding how the ignorance is the source of passionate disorder that operates in the states of mental imbalance, implies considering their causal link with immoderate love of self or philautia. In the scheme evagriano the philautia is, in turn, the common origin of evil and destabilizing thoughts that are the characteristic cognitive activity of the disease state and that Evagrius calls logismoi. (shrink)