El artículo se enfoca en el dilema al que se enfrentan los gobiernos democráticos para hacer frente a la amenaza del terrorismo. Desde el marco de la filosofía política, el autor busca aportar un enfoque que contribuya a la discusión del tema. Como contexto, toma en cuenta las medidas implementadas después del 11 de septiembre de 2001, por parte de los gobiernos de Estados Unidos de América y de países de Europa para combatir al terrorismo. La mayoría de (...) los gobiernos coincide en que, para garantizar la seguridad de sus ciudadanos frente al peligro del terrorismo, es necesario un recorte de libertades en favor de buscar el fortalecimiento del gobierno. (shrink)

El terrorismo contemporáneo no es un fenómeno ancestral, irracional y oriental. Tampoco es una reacción fanática de las religiones que reivindican una sociedad atrasada frente a las sociedades desarrolladas del primer mundo. El terrorismo actual es un fenómeno plenamente moderno: uno de los peores engendros de la sociedad moderna, dotado de una planificación racional de objetivos. Una interpretación capciosa de la religión islámica dota al terrorismo de una proyección universal entre la numerosa audiencia de descontentos con (...) el poderío de esa potencia difusa que conocemos como el Occidente desarrollado. Al Qaeda no duda en presentar su guerra con Occidente como una «guerra sin cuartel» hasta eliminar a los cristianos infieles y someter al mundo al Islam. Mientras tanto, en similar sentido conflictual, la campaña teórica de Samuel Huntington por todo el planeta, responde con un paradigma postguerra fría capaz de inflamar el conflicto internacional en un sentido no menos beligerante con anti-Occidente que el empleado por los imanes radicales. Como ha señalado Amartya Sen, al priorizar de esta forma la identidad religiosa, la respuesta de Occidente al terrorismo internacional como «terrorismo islámico» es muy torpe pues se magnifica la importancia de las autoridades religiosas en detrimento de los cauces gubernativos en la resolución de los problemas. (shrink)

The experience of fear in the Contemporaneity is mostly determined by a type of enmity that, unlike that which prevailed in Modernity, shows itself untraceable, virtual, rarely visible, given the delocalization structures of globalization. All this refers to a specific epistemology, linked to the loss of the classic coordinates of finitude and to the opening of a paradigm where the lack of representation and the apparent depoliticization will turn adversaries and combatants into mere ghosts, thus increasing their terrifying effect. The (...) article tries to review these notions taking the dread that contemporary terrorism causes as a starting point to build a more global reflection that includes the specific type of gear generated in times of pandemic. La experiencia del miedo en la Contemporaneidad viene mayormente determinada por un tipo de enemistad que, a diferencia de la que imperaba en la Modernidad, se muestra ilocalizable, virtual, pocas veces visible, dadas las estructuras de deslocalización propias de la globalización. Todo ello remite a una epistemología concreta, ligada a la pérdida de las coordenadas clásicas de la finitud y a la apertura de un paradigma donde la falta de representacionalidad y su aparente despolitización convertirán a los adversarios y combatientes en meros fantasmas, aumentando así su efecto terrorífico. El artículo pretende revisar estas nociones tomando el pavor que ocasiona el terrorismo contemporáneo como punto de partida para construir una reflexión más global que incluye el específico tipo de miedo generado en tiempos de pandemia. (shrink)

En este artículo se exponen las principales ideas de Hans Kelsen y Carl Schmitt en torno a la guerra y la paz en las relaciones internacionales a partir de la idea de ‘pacif is- mo jurídico’ y se valora su sentido a la luz del debate contemporáneo sobre las lamadas “guerra humanitaria” y “guerra contra el terrorismo”.

Neste artigo, pretendo analisar o conceito de mal em Kant e sua utilização por comentadores contemporâneos. Apresentarei as críticas e as defesas apresentadas por filósofos contemporâneos sobre a capacidade do conceito de mal de explicar atrocidades contemporâneas, tais como genocídio e terrorismo. Veremos que há duas interpretações: os que consideram que o conceito de mal radical possui capacidade explicativa e os que consideram que tal conceito é impotente para tal.

Os conceitos que tratam do processo de globalização, originários da economia a partir da década de 1980, se aplicam para a comparação e análise de alguns paradoxos ainda hoje presentes no campo da comunicação internacional. Assim como uma ‘nova ordem econômica’ versou sobre a mundialização dos negócios, na área da comunicação o desequilíbrio na circulação de informação entre países industrializados e em desenvolvimento deu origem a intensos debates internacionais que resultaram no documento oficial que tratava de uma ‘nova ordem da (...) informação e da comunicação’. Assuntos como internacionalização e transnacionalização, analisados inicialmente no domínio dos estudos econômicos e das relações internacionais, migraram para o núcleo das pesquisas comunicacionais na mesma década de 1980. Alguns autores identificam quatro linhas básicas para a interpretação do fenômeno da globalização: “(a) globalização como uma época histórica; b) globalização como um fenômeno sociológico de compressão do espaço e tempo; c) globalização como hegemonia dos valores liberais; d) globalização como fenômeno socioeconômico” (Prado, s/d). É também nos estudos econômicos que está a origem de outro conceito usado para explicar a forma como se estabeleceram as relações entre ‘centro e periferia’, com a divisão do mundo distribuída entre centros econômicos desenvolvidos (como Estados Unidos e países da Europa ocidental) e países periféricos (produtores de economia primária). No setor da comunicação, os primeiros assumiram o papel de geradores de informação e os últimos se transformaram em consumidores da produção midiática dos países industrializados. O impacto da globalização no campo da comunicação é expressivo no âmbito da indústria de mídia, em especial no que diz respeito à propriedade dos meios de massa. Conglomerados midiáticos se expandem em escala global e a audiência cresce de maneira proporcional à padronização gerada pela fusão de empresas que passaram a produzir simultaneamente notícia, entretenimento e conteúdo para a web. O fluxo da informação entre países e culturas se mantém como elemento de pesquisas desenvolvidas pela comunidade internacional de pesquisadores de comunicação. Nesse aspecto se destacam investigadores da Europa e dos Estados Unidos. São poucas as contribuições da América Latina e ainda mais reduzida a participação de pesquisadores do Brasil nessa discussão que é de interesse de todos – produtores, especialistas e público dos meios de comunicação. Os artigos que integram esta edição dedicada ao tema Globalização e Comunicação Internacional expressam o status dos estudos contemporâneos sobre o assunto. Não é por coincidência que os cinco textos, as duas resenhas e os depoimentos dos correspondentes internacionais no Rio de Janeiro, selecionados para este número tragam em comum um mesmo fio condutor: a questão do equilíbrio no fluxo da informação e de produtos midiáticos. A política de comunicação global é o foco do artigo de abertura assinado pelo Dr. Cees Hamelink, da Universidade de Amsterdã, autor com extensa produção teórica, que há vários anos coordena pesquisas e é responsável pela disciplina Comunicação Internacional na sua instituição. A participação da comunidade latino-americana na elaboração do Relatório MacBride no final da década de 1970, representada pelo colombiano Gabriel Garcia Márquez e pelo chileno Juan Somavia, é recuperada no artigo de José Marques de Melo, da Universidade de São Paulo e diretor da Cátedra Unesco no Brasil. A jornalista Sonia Ambrósio de Nelson avalia a influência de poderes políticos, econômicos e culturais na cobertura midiática do terrorismo em três países asiáticos. O artigo do professor Joseph Straubhaar, em co-autoria com estudantes de doutorado na Universidade do Texas em Austin, é uma contribuição importante para os estudos comparados entre o Brasil e os Estados Unidos, ao abordar a questão da inserção digital da população nos dois países. O artigo de Eula Dantas Taveira Cabral, resultados de pesquisa realizada para o doutorado, analisa algumas das estratégias de internacionalização de meios de comunicação brasileiros. A oportunidade de reunir em um único volume a produção científica com autores de origens distintas é uma forma sistematizar uma área de conhecimento que continua dispersa, à espera da contribuição dos investigadores de comunicação no Brasil. Referências Bibliográficas PRADO, Luiz Carlos Delorme. Globalização: notas sobre um conceito controverso. Instituto de Economia da UFRJ, sem data. PREBISCH, Raúl. The Latin American Periphery in the Global System of Capitalism. Cepal Review nº 13, April 1981, p. 143-150. (shrink)

O autor pretende retomar a filosofia prática do idealismo alemão de modo a demonstrar a capacidade de esclarecimento de problemas filosóficos atuais especialmente a partir de Kant e Hegel. A retomada do Kant e Hegel e sua confrontação para elucidação dos problemas limites do contemporâneo como o terrorismo, a natureza do político e o papel dos estados objetiva demonstrar a importância a atualidade da filosofia na reflexão sobre o presente.

In the digital era, video games have become a major propaganda tool, used for political purposes by state agents and different organisations, including extremist groups. Similarly, some titles have structured their narratives with an educational and awareness-raising purpose, denouncing the senselessness and violence of different terrorist groups. In this article, we will present a general theoretical framework on how video games have been used in the virtual war on terrorism, either in favour of or against it, either by means of (...) special creations or through modifications of famous war games. Next, we will include a case study referring to Spain, analysing the representation in this video game format of the ETA problem or the 11-M jihadist attacks. As a preliminary result, we would like to highlight the importance of this interactive format today, whether from a propaganda, educational or informative point of view. (shrink)

Primero, arguyo que aunque el término “terrorismo” es debatible eso no es suficiente para justificar el ataque a personas que pudieran ser consideradas como no combatientes o civiles inocentes más allá de cualquier duda razonable; segundo, que los estados pueden ser tan crueles y viciosos, o aún más, que los propios actores no estatales en perpetrar actos que pudiéramos describir como actos terroristas, y tercero, que una definición adecuada del término “terrorismo internacional” debe estar enfocada en identificar y (...) valorar sobre todo a las víctimas inocentes de estos actos macabros de violencia. (shrink)

RESUMEN: En el escrito, después de una introducción general para comprender la problemática del mundo islámico y aclarar algunas definiciones, se lleva a cabo una investigación sobre el fenómeno del terrorismo yihadista, empezando con un breve excursus sobre el debate en torno a la definición de terrorismo internacional. Posteriormente, se analiza la estrutura del Estado islámico y cómo ha evolucionado durante la ultima década, el concepto de radicalización y, considerando diferentes estudios y estadísticas, intenta aclararse cuales puedan ser (...) las causas de la desviación terrorista, llegando a la conclusión que se trata de un fenómeno complejo que implica un análisis de diferentes cuestiones tanto históricas, como sociales y psicológicas.ABSTRACT: Following a general introduction to understand the issues of the Islamic world and the meaning of some key words, the writing carries out an investigation into the phenomenon of the jihadist terrorism. Beginning with a brief on the debate on the definition of international terrorism, the article looks into the islamic state system, its evolucion during the last period and the increasing of violent radicalization. Considering severals studies and statistics, it tries to clarify the causes of the terrorist deviation, reaching the conclusion that it is a complex phenomenon that embraces historical, social and psychological matters. PALABRAS CLAVE: terrorismo, fundamentalismo islámico, violenta radicalización, terrorista, IslamKEYWORDS: terrorism, islamic fundamentalism, violent radicalization, terrorist, Islam. (shrink)

Las discusiones e investigaciones sobre el terrorismo raramente se centran en la implicación del género en la cuestión. La idea de que las mujeres sólo desempeñan, en todo caso, labores de apoyo, corresponde a unos estereotipos de género que asocian a las mujeres con la ternura, la compasión, la sensibilidad, el cariño, el cuidado, el afecto y la sumisión. Dichos estereotipos extienden la creencia de que las mujeres son apolíticas, que la división del trabajo entre mujeres y hombres se (...) basa en diferencias físicas y en la distinta capacidad de unas y otros para llevar a cabo ciertos actos y en que el propósito y función primaria de una mujer es ser madre y esposa en vez de tener una identidad. Al aceptar esos estereotipos, las mujeres terroristas se convierten en una anomalía, en algo irracional, en especial las terroristas suicidas islamistas. (shrink)

This article analyzes the mark of terrorism in Basque underground music from 1980s to 2000s, paying special attention to the image of the “Basque conflict”, to ETA and to the militants of this terrorist organization. Later, it is examined what type of content has been maintained in the songs of this musical style, with special emphasis on the victims and the thematics have been promoted since the end of ETA.

Sob a inspiração do texto “Guerra, Terrorismo e Condição Humana”, de Antonio Valverde, o presente artigo busca discutir a questão da guerra, apontando as disparidades de gênero e de classe que ela comporta; tratando-a como um tipo de terrorismo de Estado e discutindo a condição desumana decorrente de todas as guerras, exemplificada por dois clássicos do cinema mundial.

Los países de occidente que se han desarrollado están llevando a cabo una guerra contra el terrorismo. O, de modo más preciso: los gobiernos de algunos de estos países conducen una guerra contra los terroristas. Este esfuerzo bélico se incrementó de manera drástica después de los ataques terroristas del 11 de septiembre, que mataron más o menos 3000 personas en Nueva York, Virginia y Pennsylvania. El más notable ataque anterior a éstos, fue el del carro-bomba en las embajadas de (...) Estados Unidos en Dar es Salaam y en Nairobi el 7 de agosto de 1998, que mató cerca de 257 personas, incluyedo a 12 ciudadanos estadounidenses. Desde el ataque del 11 de septiembre, 202 personas, incluyendo a 88 australianos, fueron asesinadas en Kuta en la isla de Bali, en indonesia, el 12 de octubre de 2002; unas 191 personas murieron en el ataque con bombas en Madrid, el 11 de marzo de 2004; y el ataque terrorista del 7 de julio, en Londres, dejó 52 personas muertas. ¿Porqué hacer la guerra contra estos terroristas? [Fragmento]. (shrink)

RESUMEN: La agresión terrorista ha supuesto, a nivel nacional y internacional, el problema de la creación de un sistema penal de reacción a tal fenómeno. Sin embargo, la necesidad de una contestación urgente ha tenido como consecuencia una incertidumbre general que lleva en sí misma el riesgo de la negación del Estado de derecho para adoptar la lógica del derecho penal del enemigo. Este escrito -a través el análisis de la teoría de Gunther Jakobs, teórico del derecho penal del enemigo- (...) describe las repercusiones, parafraseando a Ferrajoli, de una falta de “asimetría entre Estados de derecho y violencia extra legal”. ABSTRACT: The fear of terrorism has created, at national and international level, a criminal law system to react to this phenomenon. The need for a rapid answer to the problem has led to legal uncertainty that carries with it the risk of the negation of the legal state to adopt the logic of the enemy's criminal law. This writing, through the analysis of the theory by Gunther Jakobs, theorist of the enemy's criminal law, describes which are the negative repercussions of a lack of "asymmetry between legal state and extra legal violence” mentioning Luigi Ferrajoli. PALABRAS CLAVE: ciudadano,enemigo,pena,derecho penal,Estado de derecho. KEYWORDS: Citizen, enemy, punishment, criminal law, legal state. (shrink)

Throughout the following analysis we propose a reflection on the reasons and causes that motivated the appearance and development of “revolutionary terrorism” or of the extreme left in Latin America and Western Europe. We review the role played by some of its main reference organizations and the response offered by the States in which they acted. As fundamental axes, we consider two. On the one hand, the role played by violence in these organizations. On the other hand, the causes that (...) motivated his defeat/disappearance. (shrink)

La ética teleológica del terrorismo islamista (obra principalmente del filósofo Sayyid Qutb, que hunde sus raíces, a su vez, en la ideología de los Hermanos Musulmanes y en las reflexiones de Ibn Taymiyya y Abul alla Maududi) fija como meta suprema de la vida del hombre la complacencia de Allah y como medio principal para alcanzar esta meta la aplicación plena de la sharía o legislación divina. Se sustenta que esta aplicación, que configura la forma de vida del musulmán (...) auténtico, sólo se realizó de forma adecuada entre el año 622 y el 660, en tiempos del Profeta y los primeros cuatro califas (los llamados «píos antepasados» o «salaf»). De modo que la ética del terrorismo islamista prefigura como futuro una utopía regresiva , para la que fijan ahora como enemigos tanto a los infieles (el enemigo lejano) como a los apóstatas (el enemigo cercano). La interiorización de los principios de esta ética y, en general, de las ideas vertebradoras de la filosofía que constituye la base del terrorismo islamista (el denominado «qutbismo», del nombre de su principal representante, Sayyid Qutb) correlaciona con distorsiones cognitivas, emocionales y comportamentales que presentan los terroristas, en particular: percibirse y sentirse como soldados perte-necientes a una vanguardia de musulmanes auténticos, que cumplen con el deber religioso (el mandato divino) de combatir a quienes contribuyen con sus ideas y prácticas a la degradación de los valores del Islam, tal como se fijan en los textos sagrados. Se trata, consideran, de una guerra justa , porque, aun cuando tenga la apariencia de ofensiva, los soldados de la vanguardia la llevan a cabo en defensa del auténtico Islam , amenazado en su esencia por apóstatas e infieles. A sus aparentes víctimas, concluyen, habría que verlas, pues, como lo que realmente son: los verdugos de una forma de vida tan excelsa como la auténticamente musulmana. (shrink)

Neste artigo apresentamos, de forma concisa e em português, alguns elementos-chave dos principais debates contemporâneos na filosofia da memória. Nosso principal objetivo é tornar essas discussões mais acessíveis aos leitores de língua portuguesa, fornecendo uma atualização importante para esforços anteriores (Sant’Anna & Michaelian, 2019a). Começamos introduzindo a noção de viagem no tempo mental, a qual estabelece a base empírica para a metodologia empregada em trabalhos recentes, antes de apresentar dois debates centrais. Primeiro, o debate entre causalistas e simulacionistas sobre a (...) teoria da lembrança filosoficamente correta (§2). Segundo, o debate entre continuístas e descontinuístas sobre a relação entre lembrança episódica e certas formas de imaginação (em particular, o pensamento episódico acerca do futuro) (§3). Na segunda parte do artigo, apresentamos e exploramos dois tópicos de discussão crescente: a natureza do sentimento de passado característico da memória episódica (§4) e questões de meta-nível relativas ao próprio caráter das controvérsias exploradas na primeira parte do artigo (§5). (shrink)

En este artículo exploraremos un dilema surgido del progresivo asentamiento de una disciplina reciente en el ámbito de la teoría moral, comprendida como una rama de los enfoques naturalistas de la ética, a saber, la ‘ética evolutiva’. Esta disciplina incluye en sus investigaciones de orden ético conocimientos de tipo biológico y, particularmente, estudios en clave de las teorías posdarwinianas de la evolución. En pocas palabras, el dilema surgido de la articulación entre ética y naturalismo evolutivo consiste en lo siguiente: (i) (...) o bien las propiedades morales son naturales y explican nuestro comportamiento como resultado de procesos evolutivos, pero no alcanzan para justificar el comportamiento moral; (ii) o bien lo justifican, pues tales propiedades retienen su autonomía respecto de las propiedades naturales, pero dejan de explicar o anclar la moral en bases ‘reales’ (naturales, fácticas) objetivas de la moralidad como tal. Nuestra propuesta en este artículo busca, si no solucionar dicho dilema, al menos ‘relajar’ la tensión que contiene. Para ello realizaremos una exploración del debate en torno al realismo moral que subyace al dilema en cuestión, así como también, y particularmente, a los posibles aportes que algunas perspectivas neoaristotélicas contemporáneas podrían ofrecer para la elucidación de una vía intermedia, que evite caer en ambos extremos. (shrink)

Perché il terrorismo è oggi così diffuso e potente? Perché è riuscito a organizzarsi in forme così capillari ed efficaci al punto da essere considerato una minaccia per il mondo intero? Più in profondità: che cos’è esattamente il terrorismo? Qual è la sua "filosofia", quali le sue radici culturali e le sue motivazioni politiche? È possibile sconfiggerlo? O dobbiamo invece accettare di convivere con il terrorismo e considerare la sicurezza e la pace nel mondo come aspettative illusorie (...) di retori, profeti e visionari? Si tratta di questioni cruciali per capire il mondo in cui viviamo. E tuttavia non c’è alcuna possibilità di dare risposte definitive e condivise a questi interrogativi, anzitutto perché manca un consenso sulla nozione stessa di terrorismo. (shrink)

Perché il terrorismo è oggi così diffuso e potente? Perché è riuscito a organizzarsi in forme così capillari ed efficaci al punto da essere considerato una minaccia per il mondo intero? Più in profondità: che cos’è esattamente il terrorismo? Qual è la sua "filosofia", quali le sue radici culturali e le sue motivazioni politiche? È possibile sconfiggerlo? O dobbiamo invece accettare di convivere con il terrorismo e considerare la sicurezza e la pace nel mondo come aspettative illusorie (...) di retori, profeti e visionari? Si tratta di questioni cruciali per capire il mondo in cui viviamo. E tuttavia non c’è alcuna possibilità di dare risposte definitive e condivise a questi interrogativi, anzitutto perché manca un consenso sulla nozione stessa di terrorismo. (shrink)

The definitive cessation of violence announced by the terrorist organisation ETA in 2011 gave way to a political and cultural debate about which version of history would be fixed in the collective memory. This confrontation of political narratives has become known as the "battle of the narrative". Cultural products, including fiction series, play an active role in this battle as they contribute to the formation of collective memory on the basis of a shared emotional disposition. This article analyses how two (...) of the main audiovisual productions, Patria and La línea invisible, make their particular contribution to the "emotional memory" of terrorism using the narrative of the centrality of the victim, which places those who have suffered the direct consequences of terrorism at the centre of the story. (shrink)

Si bien en la filosofía de las ciencias ya se han explorado algunos ejemplos provenientes de la bioquímica como casos de estudio, la filosofía de la bioquímica es una subdisciplina naciente. En este artículo estudiaremos dos problemas filosóficos de relevancia contemporánea en esta ciencia. Por un lado, examinaremos las bases epistemológicas del problema del plegamiento de proteínas. En particular lo relacionado con la predicción de la estructura tridimensional de las proteínas a partir de su secuencia, asunto que ha dado mucho (...) que hablar debido a los nuevos avances utilizando deep learning. Por otro lado, exploraremos el problema in-vitro/in-vivo y, más generalmente, el problema de la extrapolación en las ciencias biológicas. Finalmente, a partir de las consecuencias de ambos temas consideraremos algunas reflexiones filosóficas generales acerca del reduccionismo, el pluralismo y el lugar de la bioquímica en las ciencias biológicas. Palabras clave: Bioquímica, Plegamiento de proteínas, In-vitro/in-vivo, Pluralismo, Reduccionismo. (shrink)

Para el imaginario colectivo el terrorismo es considerado uno de los mayores males actuales. De hecho, este arquetipo se condice con la discursividad de los medios de comunicación. La guerra contra el terror, declarada por Bush, expresa la necesidad (puritana) de luchar contra una amenaza externa. En los últimos años, los ataques se han llevado a cabo sobre centros de consumo y turismo, creando una gran preocupación para aquellos países que dependen de esta economía. Lejos de una concepción simplista, (...) en el presente trabajo exploramos al terrorismo como elemento central y constituyente del turismo. Siguiendo la discusión que inician Michel Foucault y James Joll, sentamos las bases para una nueva teoría sobre el terrorismo, como un fenómeno que nace de la instrumentalización capitalista. (shrink)

O presente artigo se propõe a examinar criticamente o atual e dominante paradigma político, que aqui definiremos como terrorismo legal de Estado. Para tanto, fez-se necessário o recurso a três autores cujas reflexões buscam compreender a sua natureza e os seus principais modos de atuação, a saber, o filósofo italiano Giorgio Agambem, o jurista argentino Raúl Zaffaroni e o sociólogo francês Loic Wacquant. A partir das obras agambenianas Homo Sacer. O poder soberano e a vida nua I e Estado (...) de Exceção, elucidaremos o conceito de estado de exceção e o processo que, ao transformá-lo em prática permanente, marcou o ingresso definitivo do Estado na lógica do terrorismo. A materialização deste exercício de poder se dá – sobretudo nas conjunturas do continente americano, a referência empírica da pesquisa aqui apresentada – principalmente por meio da eliminação pelo encarceramento, levada a cabo por um direito penal punitivista que será compreendido à luz das obras O inimigo no direito penal (Zaffaroni) e Crime e castigo nos Estados Unidos: de Nixon a Clinton (Wacquant). (shrink)

Este artigo faz um debate conceptual de terrorismo, extremismo, radicalismo e radicalização com o objectivo de produzir distinções que enriqueçam o debate teórico sobre o fenómeno terrorista, pois assume que há armadilhas retóricas que é preciso esclarecer e ultrapassar para melhorar o debate e teorização sobre o terrorismo. Para o efeito, a principal metodologia usada foi uma abordagem qualitativa, com apoio das técnicas bibliográfica e documental, através das quais foi consultada a principal literatura sobre os conceitos, bem como (...) documentos de instituições e organizações nacionais e internacionais que lidam com os fenómenos em análise. A principal conclusão produzida é de que estes quatro conceitos são distintos entre si porquanto o terrorismo é essencialmente uma acção violenta levada a cabo por indivíduos, grupos, ou até mesmo pelos Estados, contra determinados alvos civis com a pretensão de atingir uma audiência maior do que as vítimas imediatas, visando um objectivo político determinado; por sua vez, o extremismo refere-se à uma intolerância violenta ou não violenta aos outros baseada na convicção da assertividade das suas crenças e consequente tentativa de coartar a liberdade de pensar e agir dos demais; enquanto o radicalismo representa um pensamento progressista que consiste na luta por direitos e liberdades de grupos tradicionalmente excluídos e; finalmente, a radicalização é o processo pelo qual um indivíduo passa até a decisão de cometer actos terroristas. Com isso, o extremismo insere-se no processo de radicalização e o terrorismo é uma acção consequente da radicalização. O radicalismo é um conceito mais distante dos demais pela sua conotação positiva na transformação social. (shrink)

ETA y el IRA, las dos organizaciones terroristas más antiguas de Europa, llegaron a las cotas más elevadas de su actividad armada durante los «años de plomo», entre 1968 y 1981. El presente artículo pretende, por un lado, aportar una radiografía de las víctimas y de los responsables de los crímenes de este período, analizando estudios previos y revisando documentación que arroja luz sobre las dinámicas de selección de las víctimas practicadas por ambos grupos, siguiendo el modelo teórico de de (...) la Calle y Sánchez-Cuenca. Por otro lado, ahonda en la deficiente atención institucional a los damnificados y analiza las políticas de reparación, que en ambos casos llegaron con más de tres décadas de retraso. Por último, se abordan las principales reivindicaciones pendientes, entre las que destaca el elevado nivel de impunidad de los crímenes cometidos, lo que condena a las víctimas a una victimización secundaria. (shrink)

Victoria Espinosa Santos es miembro de la Academia Chilena de la Lengua desde 2017 y forma parte de la Comisión de Lexicografía. Esta entrevista, realizada de forma virtual el 6 de julio de 2021, se concentra en los siguientes temas: las variaciones del español de América, el rol de las lenguas indígenas en el español de Chile, el trabajo de las academias de la Lengua Española, el rol de las academias en relación con la lingüística y la literatura.

Este artículo analiza algunos interesantes momentos en la recepción feminista del pensamiento de Hannah Arendt. Al igual que respecto a otros clásicos y clásicas del pensamiento contemporáneo —Beauvoir, Foucault o Habermas, por poner sólo tres ejemplos— nos hemos encontrado con una nutrida historia de encuentros y desencuentros. Tras una primera valoración negativa del pensamiento arendtiano, por parte de las teóricas feministas de la segunda ola, el juicio, posteriormente, se matizará y el estudio de la riqueza conceptual de la autora (...) y de su potencia filosófica —su novedosa concepción de la política, su apuesta por la narratividad y el juicio, su definición de la libertad en conexión con la noción de natalidad, …— harán que se desate un interesante juego de apropiaciones y reapropiaciones, de lecturas e interpretaciones, que, incluso, en el caso de Linda Zerilli, propondrá la posibilidad de pensar un feminismo adjetivado como arendtiano. Al hilo de esta reconstrucción histórico-crítica, hemos enhebrado nuestra propia estimación de la recepción feminista de la obra de Arendt en el contexto de los debates políticos feministas de las últimas décadas. La controvertida filósofa política se ha convertido, en suma, en un referente insoslayable en el decurso de la teoría feminista contemporánea. (shrink)

La dirección de Nemesio Antúnez entre 1962 y 1964, y las administraciones que le siguieron en el Museo de Arte Contemporáneo (MAC), son un caso ejemplar de las dinámicas político-culturales desarrolladas durante la Guerra Fría. Este artículo analiza esta gestión museal desde la historia intelectual y la historia cultural, trabajando las redes de pensamiento que rodearon a Antúnez y la disquisición entre su programación y la influencia norteamericana en ese momento, atendiendo a cómo el MAC se involucró en la (...) guerra fría cultural. De esta manera se busca aportar al conocimiento de las tramas institucionales que se dieron entre la intelectualidad periférica y los centros metropolitanos durante uno de los periodos claves del siglo XX, presentando ciertos programas expositivos que respondieron al impulso de los EE. UU. de inserción ideológica. (shrink)

El ataque deliberado de Hamás el 7 de octubre contra civiles inocentes es absolutamente inicuo. Por lo tanto, debe ser condenado universalmente. Y, sin embargo, me pregunto cómo un reconocimiento universal de un deber absoluto de respeto por la dignidad humana puede ayudar a resolver el conflicto existencial al que se enfrentan israelíes y palestinos. Idealmente, una solución de dos Estados propuesta por la comunidad internacional puede ser vista como un compromiso razonable y justo. Sin embargo, la realidad sobre el (...) terreno es diferente. Hasta ahora, la existencia de un Estado ha impedido la existencia de otro, sin que se vislumbre el final de su violencia mutuamente destructiva. Su conflicto exige que las personas razonables e imparciales traten de entenderlo de manera holística y de ofrecer una evaluación justa de este conflicto insoluble sin relativizar el sufrimiento humano inmerecido de todos los involucrados y afectados por él. (shrink)

La dirección de Nemesio Antúnez entre 1962 y 1964, y las administraciones que le siguieron en el Museo de Arte Contemporáneo (MAC), son un caso ejemplar de las dinámicas político-culturales desarrolladas durante la Guerra Fría. Este artículo analiza esta gestión museal desde la historia intelectual y la historia cultural, trabajando las redes de pensamiento que rodearon a Antúnez y la disquisición entre su programación y la influencia norteamericana en ese momento, atendiendo a cómo el MAC se involucró en la (...) guerra fría cultural. De esta manera se busca aportar al conocimiento de las tramas institucionales que se dieron entre la intelectualidad periférica y los centros metropolitanos durante uno de los periodos claves del siglo XX, presentando ciertos programas expositivos que respondieron al impulso de los EE. UU. de inserción ideológica. (shrink)