Este artigo discute algumas variantes de relevo na língua alemã na crítica à modernidade. Em rigor, discute-as na sua pertinência actual, tal como se deixa ver em dois trabalhos recentes de autores portugueses, Rafael Gomes Filipe e Alexandre Franco de Sá. O nó-górdio da questão encontra-se na caracterização da modernidade através da elaboração de uma filosofia da His­tória, problema que sobressai na análise de Nietzsche e Weber por Gomes Filipe e no ensaio schmittiano de Franco de Sá.

O artigo aborda a interpretação de Leo Strauss sobre o “O conceito do político” de Carl Schmitt no texto “Notas sobre Carl Schmitt, O conceito do Político”. Tem por objetivo analisar os argumentos de Strauss contra Schmitt e seus comentários sobre o liberalismo. As críticas de Strauss são expostas em alguns argumentos centrais e, a partir deles, pretende-se elaborar uma reinterpretação do texto de Schmitt: a tese de que o jurista possui no texto sobre (...) o político um realismo vinculado à imanência, mais precisamente, à relação de conflito como originária da ordem. Esta pode ser descrita como uma postura monista ou finitista em teoria política. Como conclusão, ressalta-se o abandono da Veritas transcendente para a validade da ordem política e a diferença entre os autores na possibilidade de uma política pós-liberal. (shrink)

The work that we have the honour to present here in its first Italian translation is a short essay published by Carl Schmitt in the first half of the ‘10s in the German Journal Die Rheinlande and titled Don Quixote and the public. A very brief but at the same time dense piece of literary criticism in which the future Kronjurist of the Third Reich, in those years still engaged in his legal practice, offers to the readers a (...) juvenile proof of his vastly and heterogeneous interests, trying to determine which is the proper interpretation of the renowned masterpiece of Miguel de Cervantes: Don Quixote of the Mancha. A juvenile work, therefore, in which Schmitt, as we will try to highlight in the introduction that accompanies the translation, offers an interpretation of the novel and particularly of its main character focusing on the contraposition between the level of the simple reading and that of erudite valorisation, applying a methodology similar to that he used in the coeval Law and Judgement that in some ways anticipate the critique of Romanticism that he will develop just a few years later in Political Romanticism. (shrink)

Tendo como pano de fundo o materialismo histórico e o empirismo lógico, o trabalho expõe brevemente o ressurgimento da filosofia política, com a obra Uma teoria da Justiça, de John Rawls, e a revisão radical da mesma, numa concepção adequada ao pluralismo, em Liberalismo Político. Após confrontar a razão pública do liberalismo política com o conceito do político de Carl Schmitt, procura-se formular uma avaliação do pluralismo de Rawls e confrontá-lo com o pluralismo multicultural e com a legalidade (...) apático-consencual das democracias paternalistas pós-modernas. Na conclusão, pronuncia-se contra a mera fidelidade constitucional e posiciona-se a favor de um direito positivo amparado explicitamente no liberalismo político-filosófico da modernidade. (shrink)

Resumen: Este artículo busca interrogar el sentido de lo político en el pensamiento de Karl Marx a partir de la lectura de Carl Schmitt. Aunque, por un lado, el jurista alemán considera que el marxismo subsume los problemas políticos bajo cuestiones económicas, por otro lado, destaca que Marx pensó lo político a partir de la agudización del antagonismo y de la dictadura del proletariado. Sin embargo, para Schmitt, estos dos elementos de lo político en (...) class='Hi'>Marx están construidos sobre la base de la lógica hegeliana de la historia. En este texto se discute esta herencia hegeliana en el pensamiento político marxiano y se sugiere una alternativa para pensar la política a partir del “materialismo práctico”, en el cual se acentúa la acción contingente que emerge en medio de la coexistencia humana.: This article aims to examining the meaning of the political in Karl Marx’s thought from the perspective of Carl Schmitt’s interpretation. While on one hand the German jurist considers that Marxism subsumes political problems under economical issues, on the other hand he stresses that Marx thought politics through the deepening of the antagonism and dictatorship of the proletariat. However, for Schmitt, these two elements of the political in Marx are built based on the Hegelian logic of history. In this paper, I discuss this Hegelian legacy in Marx’s political thought and suggest an alternative to think politics appealing to “practical materialism”, in which contingent action that stems from human coexistence is accentuated. (shrink)

Si la teología política es uno de los temas centrales que recorre la obra de Carl Schmitt, el problema de los valores —a pesar de los pocos trabajos dedicados al tema— no deja de tener importancia en relación con las reflexiones de este autor. El propósito de este trabajo es, precisamente, mostrar el vínculo existente entre uno y otro, entre la teología política schmittiana y su reflexión en torno a los valores. Para ello, nos proponemos recorrer, por una (...) parte, sus textos tempranos, que nos permitirán dilucidar la relación entre teología y política en la modernidad y, por otro lado, la crítica a la filosofía de los valores elaborada en La tiranía de los valores. A partir de ese recorrido bifurcado intentaremos trazar la continuidad existente entre la teología política y los valores, que, a nuestro juicio, puede rastrearse ya en El valor del Estado y el significado del individuo. (shrink)

O artigo investiga a proposta de releitura da teoria da democracia e do conceito do político feita pela filosofia belga pós-marxista Chantal Mouffe. O objetivo é analisar os argumentos da autora e a reabilitação do tema do conflito como constitutivo da democracia. Após a virada consensualista, procedimentos e princípios racionais passaram a reger a instituição do politico através de concepções deliberativas acerca da democracia, marcadas pela neutralização do conflito e identificação entre política e moral. Na contramão desse movimento, Mouffe promove (...) um inusitado encontro entre marxismo pós-estruturalista e algumas teses centrais da teoria política schmittiana. Em contraposição à compreensão do político como antagonismo entre amigos/inimigos, Mouffe propõe um modelo de agonismo adversarial, que segundo ela pode assumir a forma de uma democracia liberal. Pretendemos examinar sua proposta e discutir se de fato ela supera a crítica ao liberalismo feito por Schmitt. (shrink)

I intend to examine the relationship of the conceptions of constituent power and of plebiscitary leader in Carl Schmitt’s political philosophy with the political sociology of Max Weber. I sustain that starting from this relationship one can better understand the nationalist background of the schmi..

Parmi les nombreux problèmes que pose l’ouvrage de Carl Schmitt Le Léviathan dans la doctrine de l’État de Thomas Hobbes, il en est un, majeur, qui concerne l’utilisation de la « mythologie politique » pour expliquer la réalité ou les doctrines politiques. Il y a là, à n’en pas douter, l’expression de l’un des versants de l’irrationalisme de Schmitt. La thèse de l’auteur est très claire : parce que Hobbes ne possédait aucun « sens mythologique », il (...) s’est trompé de monstre biblique, appelant Leviathan son traité consacré au pouvoir d’État, alors qu’il aurait dû l’appeler plus adéquatement Behemoth, manquant du coup la Meeresbild caractérisant l’Angleterre de son temps. La thèse peut paraître séduisante, elle s’appuie néanmoins sur un présupposé fort contestable, car Hobbes ne vise nullement à créer des mythes. Il s’agit donc d’interroger la théorisation hobbesienne de la piraterie, d’une part, et de la dissidence religieuse « sauvage », d’autre part, afin de montrer que le choix par Hobbes des monstres du Livre de Job est un choix rationnellement assumé. (shrink)

El presente artículo tiene como objetivo determinar el fundamento teológico del concepto de soberanía propuesto por el jurista alemán Carl Schmitt. Según nuestra hipótesis, tal fundamento teológico se encuentra en la filosofía del pensador danés Søren Kierkegaard, quien, en diferentes obras, desarrolló los importantes conceptos de excepción, decisión y suspensión teleológica de la ética en relación a la experiencia religiosa de la repetición. Como veremos, tales conceptos forman parte del fundamento teológico de la famosa definición schmittiana de la (...) soberanía: “soberano es quien decide sobre el estado de excepción”, la cual define el decisionismo del jurista alemán. Así, por medio del concepto de decisión, extraído de la obra kierkegaardiana e introducido en la doctrina de la soberanía, Schmitt logra tres objetivos. Por un lado, no solo inicia la crítica al parlamentarismo liberal y al Estado burgués de Derecho, sino que revela el fundamento teológico-existencial de la unidad política del Estado moderno. En segundo lugar, en el marco jurídico-político, actualiza la teología fideísta desarrollada por Kierkegaard en su obra. Finalmente, en el marco teológico-metafísico, introduce el papel de la decisión como actualizador del rol público de la trascendencia en la modernidad secularizada frente a la reserva escatológica de la teología. Para lograr nuestro objetivo, utilizaremos el método de la analogía conceptual teológico-política creado y aplicado por el mismo Carl Schmitt a la historia de la soberanía europea. (shrink)

Resumen: El presente artículo busca presentar sumariamente las principales críticas elaboradas por Karl Löwith y Leo Strauss en su recepción del clásico trabajo de Carl Schmitt Der Begriff des Politischen [El concepto de lo político]. Se intentará explorar, en un primer apartado, la acusación löwithiana de “ocasionalismo ateológico”, formulada, aunque bajo pseudónimo, en un texto crítico de 1935 cuyo título original fue luego reemplazado por aquel con el que se lo conoce actualmente: Der okkasionelle Dezisionismus von Carl (...) Schmitt [El decisionismo ocasional de Carl Schmitt]. En la segunda sección, siguiendo principalmente la lectura propuesta de Heinrich Meier, se buscará dar cuenta de la interpretación que aparece en los Anmerkungen zu Carl Schmitt, Der Begriff des Politischen [Comentarios sobre El concepto de lo político de Carl Schmitt], las notas de Leo Strauss, publicadas en 1932, que sugieren entender la afirmación de lo político en la obra de Schmitt como constitutiva de la posterior crítica schmittiana de la filosofía política de Thomas Hobbes. Palabras clave: político, ocasionalismo, decisión, teología política, liberalismo. Abstract: This article seeks to briefly present the main criticisms elaborated by Karl Löwith and Leo Strauss in their reception of the classic work of Carl Schmitt Der Begriff des Politischen [The Concept of the Political]. It will be explored, in a f irst section, the Löwithian accusation of “atheological occasionalism”, offered, although under a pseudonym, in a text of 1935 whose original title was later replaced by that with which it is currently known: Der okkasionelle Dezisionismus von Carl Schmitt [The Occasional Decisionism of Carl Schmitt]. In the second section, following mainly the reading of Heinrich Meier, I will seek to give an account of the interpretation present in the Anmerkungen zu Carl Schmitt, Der Begriff des Politischen [Comments on Carl Schmitt’s Concept of the Political], the critical notes by Leo Strauss, published in 1932, which suggest understanding the assertion of politics in Schmitt’s work as constitutive for the later Schmittian critique of Thomas Hobbes’ political philosophy. Keywords: political, occasionalism, decision, politcal theoology, liberalism. (shrink)

Este ensayo muestra las semejanzas inconfesables entre el neoliberalismo y la religióna partir de las raíces religiosas de la modernidad. Decisivas en este sentido son las aseveraciones de los pensadores Durkheim, Marx y Weber acerca de las abstracciones religiosas clásicas y las necesarias determinaciones desde los hombres “modernos”. Para identificar estas raíces el texto emplea tanto las reflexiones de Nietzsche como de las aportaciones decisivas de Foucault y Bourdieu en sus diferentes composiciones intelectuales.

El presente artículo tiene como objetivo determinar el fundamento teológico del concepto de soberanía propuesto por el jurista alemán Carl Schmitt. Según nuestra hipótesis, tal fundamento teológico se encuentra en la filosofía del pensador danés Søren Kierkegaard, quien, en diferentes obras, desarrolló los importantes conceptos de excepción, decisión y suspensión teleológica de la ética en relación a la experiencia religiosa de la repetición. Como veremos, tales conceptos forman parte del fundamento teológico de la famosa definición schmittiana de la (...) soberanía: “soberano es quien decide sobre el estado de excepción”, la cual define el decisionismo del jurista alemán. Así, por medio del concepto de decisión, extraído de la obra kierkegaardiana e introducido en la doctrina de la soberanía, Schmitt logra tres objetivos. Por un lado, no solo inicia la crítica al parlamentarismo liberal y al Estado burgués de Derecho, sino que revela el fundamento teológico-existencial de la unidad política del Estado moderno. En segundo lugar, en el marco jurídico-político, actualiza la teología fideísta desarrollada por Kierkegaard en su obra. Finalmente, en el marco teológico-metafísico, introduce el papel de la decisión como actualizador del rol público de la trascendencia en la modernidad secularizada frente a la reserva escatológica de la teología. Para lograr nuestro objetivo, utilizaremos el método de la analogía conceptual teológico-política creado y aplicado por el mismo Carl Schmitt a la historia de la soberanía europea. (shrink)

La finalidad del presente artículo es descubrir la presencia del concepto de persona en la doctrina de la soberanía de Carl Schmitt. A pesar de que este concepto tuvo un amplio desarrollo metafísico en el seno del pensamiento cristiano durante la antigüedad tardía, jamás pudo desembarazarse de la impronta jurídica de sus creadores los juristas romanos. Por tal razón, sirvió como soporte conceptual para el posterior despliegue de la noción de persona jurídica, sistematizada a lo largo de la (...) modernidad. Para lograr nuestro objetivo, intentaremos rastrear la transformación del concepto de persona a lo largo de la edad media y la modernidad, así como revisar el concepto de soberanía en la teoría política moderna. Por otro lado, estudiaremos la noción de decisión en la obra de Carl Schmitt, noción que el gran jurista alemán utilizó para definir su propia concepción de la soberanía. A partir de estas precisiones, intentaremos establecer la relación existente entre la noción de persona y la de decisión en el seno de la concepción schmittiana de la soberanía tomando como hilo conductor los presupuestos teológicos implícitos en ella. Como veremos, tales presupuestos nos remitirán a la obra del pensador danés Søren Kierkegaard, cuyas doctrinas nos mostrarán todo el alcance del planteamiento schmittiano. De esta manera, podemos concluir que el concepto de persona subyacente al decisionismo schmittiano ha sido transformado, en primer término, en el de existencia política, noción determinada por la relación de enemistad; y, en segundo lugar, en el de unidad de la personalidad, concepto determinado por la actualización de la dimensión espiritual al interior de la condición humana. (shrink)

The title of this book echoes a phrase used by the Washington Post to describethe American attempt to kill Saddam Hussein at the start of the war againstIraq. Its theme is the notion of targeting (skopos) as the name of an intentionalstructure in which the subject tries to confirm its invulnerability by aiming todestroy a target. At the center of the first chapter is Odysseus’s killing of the suitors;the second concerns Carl Schmitt’s Roman Catholicism and Political Form; thethird (...) and fourth treat Freud’s “Thoughts for the Times on War and Death” and“The Man Moses and Monotheistic Religion.” Weber then traces the emergenceof an alternative to targeting, first within military and strategic thinking itself(“Network Centered Warfare”), and then in Walter Benjamin’s readings of“Capitalism as Religion” and “Two Poems of Friedrich Hölderlin.”. (shrink)

Departing from Derrida's Rogues, this article outlines the political dimensions of Derrida's later work, especially his engagement with Carl Schmitt's concept of the political and the state of exception and his own elaboration of the notions of sovereignty and of autoimmunity.

Resumen: El texto propone un recorrido sucinto por los modos en que las lecturas marxistas de fines de los años setenta del siglo XX se apropiaron de la figura de Carl Schmitt, con el propósito de enriquecer con su concepción fuerte de lo político lo que era considerado una debilidad propia del marxismo: su teoría política. Se toman dos casos paradigmáticos en materia de articulación entre Schmitt y Marx: el del italiano Mario Tronti y el del (...) argentino José María Aricó. La lectura parte de la hipótesis de que los ejercicios de Tronti y Aricó se pueden leer como intentos de complementar a Marx con las contribuciones de Schmitt, razón por la cual permanecen al interior del marxismo como horizonte problemático. Finalmente, sugerimos que sobre todo a partir de los años ochenta, y con mayor énfasis de los noventa hacia el presente, las lecturas de Schmitt que continuaron formulándose desde el campo de las izquierdas se hicieron por fuera -y quizá en contra- del marxismo, en la medida en que se lo considera incapaz de producir una teoría compleja de lo político. Se abre entonces la pregunta por los alcances de estas distintas operaciones en materia de crítica del presente.: This paper proposes a brief tour of the ways in which Marxist readings of the late 1970s appropriated the figure of Carl Schmitt in order to enrich Marxist political theory with Schmitt’s strong conception of the political. The paper revisits two paradigmatic cases of complementarity between Schmitt and Marx: the Italian Mario Tronti and Argentine Jose Maria Aricó. The paper puts forward the hypothesis that the exercises of Tronti and Aricó are attempts to supplement Marx with contributions from Schmitt, which is why they remain problematic within Marxism. Finally, we suggest that from the 1980s onward, and with greater emphasis since the 1990s, readings of Schmitt made from the left are outside Marxism, to the extent that they are considered unable to produce a complex theory of the political. The paper ends by discussing the present-day scope of these various critiques. (shrink)

Although the modern age is often described as the age of democratic revolutions, the subject of popular foundings has not captured the imagination of contemporary political thought. Most of the time, democratic theory and political science treat as the object of their inquiry normal politics, institutionalized power, and consolidated democracies. The aim of Andreas Kalyvas' study is to show why it is important for democratic theory to rethink the question of its beginnings. Is there a founding unique to democracies? Can (...) a democracy be democratically established? What are the implications of expanding democratic politics in light of the question of whether and how to address democracy's beginnings? Kalyvas addresses these questions and scrutinizes the possibility of democratic beginnings in terms of the category of the extraordinary, as he reconstructs it from the writings of Max Weber, Carl Schmitt, and Hannah Arendt and their views on the creation of new political, symbolic, and constitutional orders. (shrink)

The intellectual relationship between Carl Schmitt and Max Weber has been a point of controversy for at least half a century. At the 1964 convention of the German Sociological Association, in honor of Weber's centenary, Schmitt was famously referred to as Weber's ?legitimate student.? This article uses the chapter Schmitt specifically wrote for an edited volume in Weber's memory, published in 1923, as the starting point for juxtaposing the two scholars, and then expands the analysis to (...) encompass a range of sources and commentaries. The comparison focuses on the approach of each of the two scholars to methodology and didactics, theory and conceptual use, as well as to the society/social science nexus. The article concludes by arguing that Schmitt performed a double rhetorical move: while styling himself as Weber's student, he then drew on that authority to assault Weber's liberalism and concept of scientific integrity. (shrink)

Aunque el debate jurídico entre Hans Kelsen y Carl Schmitt ha sido extensamente discutido y analizado, rara vez se lo sitúa en el marco de la disputa entre el mundo político antiguo y el moderno. La pérdida de este punto central de referencia impide focalizar la raíz filosófica de fondo en la polémica entre ambos autores, a saber, una batalla entre dos modelos alternativos de racionalidad política y moral. Uno es el antiguo (reivindicado por Schmitt) y otro (...) el moderno (defendido por Kelsen). Sostengo que no situar dicho debate en semejante contexto nos priva de comprender las implicaciones jurídicas que se desprenden del conflicto entre los supuestos teóricos normativos que hacen surgir a la Modernidad y el horizonte teleológico que da lugar a la Antigüedad. While the legal debate between Hans Kelsen and Carl Schmitt has been widely discussed and analyzed, it is rarely located within the coordinates of the political dispute between the ancient and modern world. The loss of this central point of reference prevents focusing on the deeply philosophical root wich is in the midst of the controversy between the two authors, namely, a battle between two alternative models of political rationality and morality. One is the ancient (claimed by Schmitt) and the other is the modern (defended by Kelsen). i argue that not placing this debate in such context deprives us from understanding the legal implications arising from the conflict between the normative theoretical assumptions that give rise to Modernity and the teleological horizon which gives rise to the ancient world. (shrink)

The State of the Political challenges traditional interpretations of the political thought of Max Weber, Carl Schmitt, and Franz Neumann. Focusing on their adaptation of a German tradition of state-legal theory, the book offers a scholarly, contextualized account of the interrelationship between their political thought and practical political criticism. Dr Kelly criticizes the typical separation of these writers, and offers a substantial reinterpretation of modern German political thought in a period of profound transition, in particular the relationship between (...) political theory and conceptual change. Alongside its focus on German political and juridical thought, the book contributes significantly to the history of European ideas, discussing parliamentarism and democracy, academic freedom and cultural criticism, political economy, patriotism, sovereignty and rationality, and the inter-relationships between law, the constitution and political representation. (shrink)

O objetivo deste trabalho é desenvolver uma reflexão a respeito da leitura feita por Carl Schmitt dos intelectuais católicos como filósofos de Estado da contrarrevolução. Pontualmente, o trabalho concentra-se na relação estabelecida por Carl Schmitt entre Teologia Política e Constituição, a partir da análise das reflexões De Maistre e De Bonald, em especial no que diz respeito a leitura teológico-política de categorias centrais da teoria da constituição, como, por exemplo, a questão do poder constituinte e da (...) constituição da ordem, uma reflexão crítica de tais categorias não para restaurar a monarquia, mas, sim, apontando para a defesa da ditadura. Assim, partindo de um método hermenêutico, foram analisados os textos de bibliografia primária e, doravante, obras outras de interlocutores, bem como outros autores que se dedicaram ao problema em análise. (shrink)

El presente artículo es la primera traducción española de un artículo del jurista alemán Hermann Heller titulado "¿Liberalismo autoritario?", en el que pretende dar cuenta de una nueva forma de articulación política que se desarrolla al comienzo de los años 30 en Alemania y que combina el autoritarismo político con el liberalismo económico.

Carl Schmitt’s radio broadcast ‘Hegel and Marx’, aired on 13 November 1931, and newly translated here, recapitulates the account of Marxism that Schmitt started to develop in the 1920s. Beginning from Schmitt’s early theory of adjudication inLaw and Judgement, the concepts of decision, representation and the friend/enemy distinction are analysed, connected, and shown to structure Schmitt’s critique of Marxism, both in the broadcast, and in his other writings during this period. Some concluding remarks are (...) offered on the substantive issues Schmitt’s critique raises for Marx’s political theory. (shrink)

El artículo se centra en analizar la propuesta filosófica del italiano Giorgio Agamben y el modo en que en ella se introduce al pensador alemán Carl Schmitt. Sobre Agamben se evalúa cómo el recurso a la teoría de la excepcionalidad schmittiana, es invertido para favorecer una teoría política impersonal, expresada en una soberanía omnipresente y una resistencia altamente pesimista. Se plantea una crítica a los planteamientos de Agamben, argumentada en la necesidad de dar continuidad a la teoría decisionista (...) de Schmitt. El artículo sostiene que Agamben se basó en la faceta teológico-política de Schmitt y prestó poca atención al Schmitt que relaciona el Estado de excepción con la vida pública, lo movimientos y el antagonismo político de la realpolitik. (shrink)

El presente artículo ofrece una crítica de la interpretación decisionista de la doctrina de la soberanía postulada por C. Schmitt en Teología política. Partiendo de la teoría de la secularización del jurista alemán, se mostrará que la capacidad de decisión sobre el estado de excepción definitoria del soberano schmittiano no es absoluta sino que permanece determinada por un orden concreto inmanente cuya representación es tarea del Estado. Así, se pondrá en cuestión la raigambre hobbesiana de la teología política schmittiana, (...) deudora en mayor medida de la teoría hegeliana del Estado, y se presentará la razón jurídico- política de la desavenencia de Schmitt con el nacionalsocialismo. (shrink)

Este artigo propõe investigar o confronto de Jürgen Habermas com Immanuel Kant e Carl Schmitt sobre os fundamentos de um projeto jurídico-político cosmopolita. Para isso, percorrendo o trajeto de Habermas entre A inclusão do outro (1996) e Sobre a constituição da Europa (2011), explora-se como ocorre esse enfrentamento e qual seu papel estratégico na conformação de um modelo jurídico-político pós-nacional. Diante disso, nota-se que Habermas, ao reivindicar o legado kantiano, tem de enfrentar os contrapontos teóricos levantados pelo pensamento (...) de Carl Schmitt quanto à autocompreensão política da modernidade. Assim, pode-se situar um eixo de fundamentação do projeto político cosmopolita e também o papel desempenhado por Schmitt no quadro mais amplo dos debates políticos e filosóficos do presente. (shrink)

Carl Schmitt (1888–1985), Professor für Staats- und Völkerrecht, bewegt nach wie vor die Gemüter. Die Reaktion auf seine Schriften, Handlungen und Ausstrahlungen ist vielfältig; die Spanne reicht von entrüsteten, für die er der Teufel in Person bleibt, über viele Zwischenstufen bis zu jenen Lesern, die ihn für einen der subtilsten, noch keineswegs ausgeloteten Geistern dieses Jahrhunderts halten. Sein Leben lang war Carl Schmitt ein passionierter Schreiber von Briefen. Meist handelte es sich um handschriftlich verfasste, die für (...) den Schreibenden die Fortsetzung eines konkreten Gespräches mit anderen Mitteln war. Das macht das authentische und die Spontanität der Schmitt-Briefe aus. Als erste Edition einer umfangreichen Korrespondenz wird in dem Buch die Korrespondenz zwischen Carl Schmitt und Armin Mohler veröffentlicht. Der Briefwechsel umfasst die Zeit von 1947 bis 1980 und enthält 280 Briefe und Karten von Carl Schmitt an Armin Mohler. Von dem Briefpartner und Herausgeber wird in der Regel aus den eigenen Briefen nur auszugsweise zitiert, sofern es für das von Carl Schmitt Geschriebene notwendig ist. Armin Mohler (1920 bis 2003), ist einer der bekanntesten rechtskonservativen Schriftsteller, Kritiker und Historiker in Deutschland. Sein Handbuch zur Konservativen Revolution ist ein Standardwerk. In der Zeit des Briefwechsels war Mohler von 1949 bis 1953 Sekretär Ernst Jüngers, danach Korrespondent großer Zeitungen in Paris und von 1964 an Geschäftsführer der Carl Friedrich von Siemens Stiftung, in der er sehr beachtete Symposien zu aktuellen wissenschaftlichen Themen organisierte. Der Briefwechsel ist für die Deutung Carl Schmitts in der Nachkriegszeit in seinem Sauerländer "Exil" grundlegend, gleichzeitig enthält er pointierte Schlaglichter auf das politische und kulturelle Geschehen der frühen und mittleren Bundesrepublik sowie auf Werk und Leben von Ernst Jünger. (shrink)

en este artículo presento la relación entre la filosofía política y la antropología filosófica en la obra de Arthur Schopenhauer. en primer lugar, abordo brevemente lo que se puede denominar el pesimismo antropológico schopenhaueriano, visión negativa de la humanidad que marca su filosofía política, centrada sobre todo en la crítica del egoísmo. Para ello, me detengo en uno de los baluartes contra este egoísmo, es decir, el estado, que para Schopenhauer es una institución dedicada a la protección de los individuos, (...) por lo que se puede vincular con las tradiciones del liberalismo y el contractualismo modernos. en este punto, introduzco la cuestión de la forma de gobierno defendida por Schopenhauer, la monarquía, para destacar la continuidad de su pensamiento político. Finalmente, hago un balance crítico a partir de las tesis de Carl Schmitt sobre la filosofía jurídica de Schopenhauer y la relación entre antropología y filosofía política que el propio Schmitt defiende en El concepto de lo político. en las conclusiones, intento mostrar que la filosofía política de Schopenhauer se puede caracterizar como un liberalismo sui generis. (shrink)