O autor visa mostrar como e porque é que a retórica, em vez da filosofia propriamente dita, pode e deve constituir, sobre as matérias de que se ocupa, um paradigma interdisciplinar das investigações a desenvolver pela filosofia e pelas ciências de maneira geral. Analisa atentamente, nesta perspetiva, o “estado da arte” sobre o assunto, revendo a respetiva bibliografia, e faz um conjunto de propostas fundamentais para se alcançar um tal objetivo.

Tendo por objecto a análise da obra de Coluccio Salutati, De nobilitate legum et medicine (1399), este ensaio propõe-se captar a formulação do paradigma filosófico do Humanismo em torno de um tríplice debate que naquela obra se expõe: um debate episte-mológico acerca do estatuto dos saberes - da ciência natural, representada pela Medicina, e dos estudos humanos, representados pela Ciência das Leis; um debate éticoantropológico acerca do valor e primado da vida activa ou da vida especulativa e, por (...) conseguinte, um confronto de modelos antropológicos entre o ideal do homem intelectual dedicado apenas à investigação da verdade e o ideal do homem moral, cuja principal faculdade é a vontade, a qual se exerce na acção virtuosa e na acção política; por último, um debate de alcance metafísico, na medida em que se propõe a inversão do modo tradicional de entender os transcendentais, — o ens, o verum, o bonum - subordinando-se a ontologia do ens e do verum a uma ontologia do bonum. /// Having for subject the analysis of Coluccio Salutati's De nobilitate legum et medicine (1399), this essay aims to show the formulation of the early philosophical paradigm of Humanism taking into account the threefold debate this work explains: an epistemic debate about the status of sciences, the natural sciences represented by Medicine, and the human sciences represented by Law; an ethical and anthropological debate about the excellency of the vita activa over the vita speculativa; finally, a metaphysical debate that subverts the traditional view of the relation between the transcendentals, establishing the precedence of bonum above ens and verum. (shrink)

En este artículo postulamos que el trabajo de Kuhn es una revolución filosófica para la filosofía de la ciencia. La búsqueda de revoluciones filosóficas es una extensión de las ideas de Kuhn acerca de las revoluciones científicas. Las revoluciones filosóficas se distinguen de las revoluciones científicas en algunos aspectos que discutimos en este trabajo. Defendemos que la revolución kuhniana consiste en la naturalización de la filosofía de la ciencia que se desprende de sus trabajos y discutimos la analogía biológica que (...) Kuhn empleó como un ejemplo ilustrativo. (shrink)

Il contributo intende mettere in primo piano il ruolo svolto dall'analogia nel _modus operandi_, oltre che nel_ modus arguendi_, dei giuristi medievali. Se ne propone inoltre una lettura "a più livelli" nell'ottica de _Il paradigma filosofico agostiniano_ (Parodi 2006). _This essay means to put the spotlight on the role that analogy played in medieval jurists' _modus operandi _and _modus arguendi_, suggesting a multi-level reading of it as well, from the point of view of _Il paradigma filosofico agostiniano_ (Parodi (...) 2006)._. (shrink)

CONTORNOS JURÍDICOS, FILOSÓFICOS E SOCIAIS DA MONOGAMIA: PARADIGMAS DO POLIAMOR NO DIREITO DE FAMÍLIA.

Ponto de partida do artigo é a consideração de que o problema da relação entre Filosofia e Espiritualidade, ainda que problemático, é filosoficamente pensável e pode ser historicamente reconstruído. Com efeito, o artigo mostra de que modo o problema foi objecto de uma sistematização paradoxal, ainda que coerente e exemplar, por parte de S. Boaventura, cuja reflexão, tematizando a espiritualidade minorítica, radica em S. Francisco de Assis, ainda que também através da mediação de Santo António de Lisboa. Segundo S. Boaventura, (...) Deus manifesta-se de forma natural no livro da natureza mediante o Verbo incriado, cognoscível mediante a razão natural na ciência natural, que é a Filosofia; e revela-se sobrenaturalmente no livro da Escritura mediante o Verbo incarnado, cognoscível mediante a razão iluminada pela fé na ciência sobrenatural, que é a Teologia; mas também se comunica pessoalmente e concretamente no coração dos crentes mediante o Verbo inspirado, ou seja, o Cristo feito presente pelo Espírito Santo na "vida espiritual", num processo ascético-místico, cujo primeiro estádio é, paradoxalmente, a própria Filosofia, aqui entendida como a busca da sabedoria através das virtudes cardeais. Por outro lado, o artigo mostra também como o próprio paradigma da reedificação interior através das virtudes parece estabelecer um vínculo entre S. Francisco de Assis e Santo António de Lisboa, bem como entre os dois e S. Boaventura, o qual, hipotiza o autor do artigo, não só leu alguma coisa dos Sermões de Santo António, como deles retirou elementos para as suas reflexões mais maduras. /// The starting point of this article is the consideration that the problem of the relation between Philosophy and Spirituality, even if problematic, can be philosophically thought and historically reconstructed. In effect, the article shows how this problem was object of a paradoxical systematization, coherent and exemplar, on the part of Saint Bonaventure, whose reflection, typical of the Franciscan spirituality, is rooted in Saint Francis of Assisi, even if also through the mediation of Saint Anthony of Lisbon. According to Saint Bonaventure, God reveals Godself naturally in the Book of nature by means of the uncreated Logos, knowable through natural reason in the natural science, which is Philosophy; and God reveals Godself supernaturally in the Book of Scripture by means of the incarnated Logos knowable by means of reason illuminated by faith in the supernatural science, which is Theology; but God also communicates Godself personally and concretely in the hearts of the believers by means of the inspired Logos, i.e., the Christ made present through the Holy Spirit in the "spiritual life", in an ascetic-mystical process, whose first stage is, paradoxically, Philosophy itself, here understood as the search for Wisdom through the cardinal virtues. On the other hand, the article also shows how the paradigm of the interior edification through the virtues seems to establish a link between Saint Francis of Assisi and Saint Anthony of Lisbon, as well as between the two and Saint Bonaventure, who, according to the article, not only has read something of Saint Anthony's Sermons, but also has taken something from them for his mature reflexions. (shrink)

Mucho se ha escrito para analizar y dar sentido a dos términos que vienen intrínsecamente unidos, el nacionalismo y la nación. La principal consecuencia positiva de esto ha sido un vasto debate teórico sobre el nacionalismo y la nación que indudablemente los enriquece. La principal consecuencia negativa, por su parte, es que el desarrollo del propio debate, y cómo se ha ido formando, ha recibido poca atención. El objetivo de este artículo es exponer cómo este debate se ha sido desarrollado (...) alrededor de los cuatros paradigmas clásicos del nacionalismo. Para ello, se aplica el esquema kuhniano para saber cuándo, cómo, y por qué se articularon estos paradigmas clásicos en torno a estos dos términos. Con esto se pretende profundizar en la explicación histórica de Moreno Almendral (2015), pero desde la filosofía de la ciencia, desarrollando una visión mucho más detallada del debate en torno al nacionalismo y la nación. (shrink)

Este artículo aborda la actual situación de la Práctica Filosófica en el mundo de habla hispana como resultado de dos posiciones contradictorias. Una reclama para la práctica filosófica el cuidado de sí sin connotación terapéutica y la otra propone la búsqueda de la sabiduría como forma de terapia. A partir de esto se muestra un cambio de paradigma en la matriz disciplinar de la filosofía contemporánea que se debe atender. La aplicación del esquema de Kuhn al estatus actual de (...) la práctica filosófica aclarará dicha problemática. Concluyo con una propuesta venida de la hermenéutica narrativa que lleva a repensar las diferencias entre teoría y práctica. (shrink)

Esse estudo propõe situar o problema da música dita "espectral" (após 1970) no quadro das revoluções múltiplas ocorridas na história da música ocidental de tradição escrita. Para fazê-lo, nos baseamos em uma abordagem metodológica original a partir do modelo das revoluções científicas de Thomas Kuhn. Essa hipótese teórica, desenvolvida pelo autor em vários ensaios, visa explocar a evolução das linguagens por meio da definição kuhniana de progresso científico. Assim, persuadimo-nos que a análise histórica da música espectral poderá mostrar que esta, (...) como a tonalidade e o serialismo, representaram um verdadeiro "paradigma musical" no sentido kuhniano do termo. (shrink)

No capítulo X de A Estrutura das Revoluções Científicas (1962) de Thomas Kuhn o conceito de paradigma figura como elemento filosófico central na tensão que se estabelece entre o âmbito perceptivo/cognitivo versus o âmbito ontológico do “problema da mudança de mundo”. No presente artigo, apresento alguns desdobramentos do conceito de paradigma com o objetivo de indicar dois sentidos principais para o termo subjacentes às formulações kuhnianas no capítulo X e que são desenvolvidos na obra tardia do autor, (...) a saber: (1) o ‘paradigma’ como exemplar, apresentado em “Postscript – 1969” (1970) e “Seconds thoughts on paradigms” (1977); e (2) o ‘paradigma’ como léxico, apresentado principalmente, em, “Metaphor in science” (1979), “Commensurability, comparability, communicability” (1983), “Possible worlds in history of science” (1989), “The road since Structure” (1990) e “Afterwords” (1993). Através do conceito de exemplar, explicito a função cognitiva que os paradigmas exercem nos membros das comunidades científicas: a singularidade dos exemplares reside não apenas no fato de eles serem exemplos-padrão para os membros de uma comunidade, mas em serem expressão de um processo cognitivo mais geral que já está pressuposto no desenvolvimento da atividade científica. Através do conceito de léxico, explicito a função constitutiva dos paradigmas como princípios a priori, porém dinâmicos e relativizados, como condições de possibilidade para a experiência do conhecimento, sendo, em particular, determinantes na experiência do sujeito no âmbito científico. Nesse sentido, a articulação teórica proposta nesse artigo evidencia que a análise do empreendimento científico na Estrutura considera processos cognitivos e ontológicos do sujeito epistêmico expressos por meio do conceito de paradigma. No entanto, essa compreensão é obscurecida diante do emprego polissêmico e impreciso do termo no decorrer de toda a obra e que se apresenta de modo particularmente conflitante no capítulo X. Palavras-chave: exemplar; léxico; paradigma; mudança de mundo; Thomas Kuhn. (shrink)

Trata-se de um breve e parcial recenseamento do paradigma naturalista em desenvolvimentos clássicos e recentes da filosofia fenomenológica. Em um primeiro momento, tentar-se-á estabelecer elementos mínimos acerca do que pode ser considerado um “paradigma filosófico”. Em seguida, será mostrada uma presença improvável e discreta da física enquanto imaginário privilegiado na ontologia fenomenológica de Jean-Paul Sartre. Também será explorada a resistência de Paul Ricoeur ao reducionismo neurobiológico, bem como uma improvável presença de um enquadramento naturalista na base de (...) sua antropologia filosófica. Por fim, serão apresentados indícios, na literatura recente, da possibilidade de uma relação fecunda e amigável entre a fenomenologia hermenêutica de Heidegger e as ciências naturais. Palavras-chave: Fenomenologia. Hermenêutica. Naturalismo. Paradigma. (shrink)

O texto apresenta o pensamento de Friedrich Nietzsche sobre os fundamentos da religião cristã. Trata-se de uma abordagem em que se traz à tona criticas, entendidas como posicionamento filosófico do autor de O Anticristo. Considerando-se que a fé e a verdade são temáticas que estão indissociáveis na Crítica de Nietzsche à religião cristã, buscou-se denotar a importância destes assuntos atrelados à convicção religiosa no cristianismo. Isso porque, em conformidade com a perspectiva de Nietzsche, é um posicionamento que desafiou a (...) cosmovisão de seu tempo, e perdura ainda até hoje. Isto é, a respeito da conjuntura religiosa do contexto social e religioso do século XIX, mas que hodierno instiga apreciação investigativa. (shrink)

Platón procura establecer en el Fedro una estrecha vinculación entre la poesía y el ámbito eidético propio del saber filosófico, o al que accede el filósofo mediante una ejercitada captación sinóptico-dialéctica. Tal tipo de poesía filosófica aparece ilustrada a la perfección en la propia palinodia socrática, la cual erige a Sócrates – y en última instancia a Platón – como paradigma de filósofo poeta, palinodia que ha sido obligada a pronunciarse “con ciertos términos poéticos”. Partiendo de esa palinodia (...) como modelo, Platón se propone abordar el tema del éros con discursos filosóficos que se nutran de términos poéticos, o sea, a través de una explícita mixtura de elementos filosóficos y poéticos, cuyo ejemplo más claro es el Fedro en su conjunto, o, en términos más generales, el género dialógico platónico en tanto este pone en escena una interacción entre los registros filosófico y poético. Teniendo en cuenta esta relación de compatibilidad que Platón establece en el Fedro entre su paradigma poético-filosófico y el de tipo tradicional – paradigmas que en los libros II, III y X de la República aparecían claramente en tensión –, en este artículo me interesa apoyar tal relación en la anécdota del sueño relatada por Sócrates al comienzo del Fedón, en la cual el filósofo confiesa ante Simmias y Cebes haber compuesto desde su encierro en la cárcel – ya que anteriormente jamás lo había hecho – poemas basados en la versificación o musicalización de las fábulas de Esopo y un himno a Apolo. (shrink)

Este artículo tiene por objetivo, por una parte, buscar y presentar un diálogo enriquecido entre los conceptos de atestación y sospecha provenientes de la hermenéutica desarrollada por el filósofo Paul Ricoeur, y, por otra parte, intentar mostrar que dicho modelo o paradigma dialógico es capaz de oficiar de fuente hermenéutica transversal a las humanidades, y en concreto a la literatura. Esto es así en la medida en que implicaría una herramienta gnoseo-epistemológica válida de análisis en la cual se asume (...) la duda y la sospecha, pero al mismo tiempo se las atraviesa y trasciende hacia una renovada afirmación ontológico-existencial decisiva y restaurada. (shrink)

Bajo un paradigma cualitativo-interpretativo, se realizó un análisis de contenido de los planes y programas de filosofía chilenos, respecto de las orientaciones ministeriales acerca del desarrollo del pensamiento complejo y la metacognición contenidos en éstos. A partir de las categorías que emergieron, se procedió a realizar entrevistas a los profesores del nivel, para confrontar la congruencia de los lineamientos con las concepciones y prácticas descritas por ellos.Se constató la existencia de un enfoque académico-racionalista de las concepciones y actividades curriculares, (...) concepciones reduccionistas del pensamiento complejo y la metacognición, trasladando la responsabilidad de la falta de logro a sus estudiantes. (shrink)

El pensamiento utópico es un producto especialmente significativo de la modernidad occidental y, por tanto, no debe sorprender que la crisis que se ha cebado sobre ella lo arrastre consigo como pieza herida de muerte. A medida que nuestra postmodernidad, largamente anunciada desde Nietzsche, ha ido configurándose como nueva etapa en la que las pretensiones de la razón moderna evidencian el resquebrajamiento de lo que parecían sus bases más sólidas, el pensamiento utópico a través del cual plasmó sus ideales resulta (...) fuertemente cuestionado, tanto que apenas si es posible una honrosa salida de la escena cultural mediante revisión autocrítica de sus planteamientos. Achicado al máximo el espacio para la utopía en la reflexión filosófica contemporánea, ni siquiera cabe una cura de adelgazamiento de pensar utópico para hacerlo sostenible en medio de nuestras perplejidades. Hoy, y en cualquier caso venciendo un pudor difícilmente superable, cuesta asumir la defensa de lo utópico, y si se ha puesto muy complicado hablar de utopía es por el riesgo de caer bajo la doble acusación de ingenuidad y de cinismo. ¿Quién lo iba a decir, cuando el pensamiento utópico logró afirmarse como ariete de la crítica del orden establecido frente al pragmatismo de los defensores del statu quo? (shrink)

En este texto exploraré la idea de que la práctica de la danza puede ser un método de investigación en filosofía. Propongo que no solo es posible hacer filosofía en movimiento, sino que además esta aproximación cinética al pensamiento permite poner en cuestión y transformar sesgos y paradigmas patriarcales y coloniales que han predominado en la historia de la filosofía. La danza nos permite experimentar nuestros cuerpos a través de, en y por el movimiento, en lugar de meramente hablar y (...) referirnos al cuerpo como un objeto (como cualquier otro objeto) y de conceptualizar sus propiedades generales. Mi tesis es que un cuerpo que piensa es un cuerpo en movimiento, de manera que, si queremos filosofar como una forma de rechazar los dualismos y privilegios arbitrarios, la danza es una forma interesante de hacerlo. Analizaré el concepto de lo viviente de Gilbert Simondon, a partir de una difracción basada en la experiencia de participar en un taller de danza de Marie Bardet, para mostrar que cuando la temporalidad y la topología de lo viviente se aclaran en la experiencia, es posible constatar las potencias de pensamiento de los cuerpos múltiples, ya no está en cuestión un cuerpo abstracto, sino un cuerpo vivido, feminizado, marcado por historias singulares. (shrink)

El artículo aborda planteamientos que llegan a postular que la ciencia ha de rehacerse de nuevo, lo que se inscribe en un postulado mayor de que la edad moderna ha terminado y que estamos atravesando un período de transición. Así, no estaríamos solamente ante una crisis de los fundamentos del conocimiento científico, sino también del filosófico, y, en general, ante una crisis de los fundamentos del pensamiento. Se señala que abrirse a este examen crítico podrá poner en evidencia muchos (...) vicios de lógica que se han ido convirtiendo en hábito en amplios sectores de la vida académica. El autor expone la teoría como referencia la teoría del conocimiento del positivismo lógico, para seguir con su cuestionamiento, tras lo cual presenta los basamentos para un nuevo paradigma epistémico, relacionándolos con sus autores y proponentes. (shrink)

El paradigma del Juicio constituye un modelo de racionalidad que pretende elevarse como alternativa positiva ante los retos coyunturales introducidos por el giro lingüístico de la filosofía en el pensamiento contemporáneo. Frente a la difícil tarea de defender principios universalistas en la cultura actual, este modelo aspira a pronunciarse positivamente sobre cuestiones tales como la de la validez normativa que pueda afectar las relaciones entre acción humana y deliberación. Para alcanzar su objetivo, el paradigma del Juicio patrocina una (...) forma de la normatividad sin principios (validez ejemplar), enraizada en el juicio reflexionante kantiano y en el sensus communis (sentido común) de la tradición retórico-humanista. El objetivo de este artículo es la presentación de dicho modelo de racionalidad dentro de la filosofía kantiana y, por medio de la exploración de sus antecedentes histórico-filosóficos (Gadamer), y gracias a un rodeo por la tradición retórico-humanista (Aristóteles y Vico), se busca soslayar el énfasis estético que la fundamentación de Kant acentuó. Finalmente, se pondera el alcance y pertinencia que posee dicho paradigma en la reapropiación de dos de sus intérpretes en la filosofía contemporánea: Alessandro Ferrara y Hannah Arendt. (shrink)

La reflexión de Francesco D'Agostino procede a partir de una sintética presentación de la genealogía y de los sucesivos desarrollos del concepto de "persona" en la cultura occidental, deteniéndose específicamente sobre su reciente identificación positivistá con la categoría de "sujeto de derecho" - y sobre su consiguiente manipulabilidad pragmática y normativa. Tal paradigma ha entrado en crisis, como testimonian las irresolubles problemáticas surgidas en torno a la disciplina legal del bias, y en particular a la dificultad, que se deriva (...) directamente, de contener normativamente toda tentación de un superpoder biopolítico: ni el intento empirista de rehabilitar el concepto de base de la capacidad de autodeterminación, aparece verdaderamente serio y persuasivo. Más prometedora resulta en cambio la propuesta de regresar a una fundamentación del derecho en la persona y en su concreta corporeidad: yendo más allá de las propuestas de Stefano Rodota, puestas fecundamente en confrontación con el personalismo de Elio Sgreccia, D'Agostino sugiere tomar en serio la idea de "biografía" para redescubrir en el fondo un integrado, por ser relacional, concepto de persona humana. En este empeño teorético aparece rico de consecuencias el paso de la consideración prioritaria de los cuerpos a aquella de la "carne", mucho más densa desde el punto de vista filosófico y teológico: tanto por vía de su referencia intrínseca a la vulnerabilidad, como por su estructural apertura, alternativa a la cerrazón individualista del cuerpo en sí mismo, a la relación con el otro por sí mismo y sobre todo con el Dios encarnado. (shrink)

O objetivo deste artigo é apresentar a crítica nietzschiana a moral moderna, tal como descrita na Genealogia da moral. Procuramos ainda destacar a crítica de Habermas a Nietzsche presente na obra: Discurso Filosófico da Modernidade, mais precisamente no capítulo IV “Entrada na Pós-Modernidade: Nietzsche como ponto de inflexão”, onde Habermas discute os aspectos que estruturam o pensamento moderno, colocando a filosofia de Nietzsche como uma ruptura entre o moderno e o pós-moderno. Habermas apresenta a Modernidade como um paradigma, (...) um momento ímpar na história do Ocidente. É no interior da filosofia hegeliana, segundo Habermas, que pela primeira vez se toma consciência no plano conceitual do que seja a Modernidade. Habermas acrescenta ainda que, nem Hegel, nem seus discípulos jamais questionaram as conquistas da Modernidade. Contudo, Nietzsche vislumbra nesta Modernidade a continuação de um mesmo mal: a vida reativa continuaria a triunfar, os valores que vem de baixo continuam a vigorar e os antigos valores metafísicos e negadores da vida que vão determinar as ações. Portanto, aquilo que Nietzsche propõe em sua crítica a modernidade é uma transvaloração dos valores, o que implicaria necessariamente a superação dos valores reativos, pois, só assim seria possível a grandeza na terra. (shrink)

Neste artigo, defendemos que as teorias euronorcêntricas da modernidade, cujo mote é a reconstrução filosófico-sociológica do processo de modernização ocidental sofrem de uma cegueira histórico-sociológica que é caracterizada por três pontos básicos: o desenvolvimento dessa mesma modernização ocidental como um processo autorreferencial, auto-subsistente, auto-suficiente, endógeno e autônomo, de modo que haveria a modernidade enquanto racionalização e todo o resto enquanto tradicionalismo, o que, por outro lado, não impede as teorias da modernidade de correlacionarem modernidade-modernização, racionalização, universalismo e gênero humano; (...) a separação entre modernidade cultural e modernização econômico-social, a primeira enquanto esfera puramente normativa e a segunda enquanto esfera basicamente instrumental, lógico-técnica, com o objetivo de salvar-se um conceito normativo de universalismo epistemológico-moral que se confunde com a própria modernidade cultural; e, como condição de tudo isso, o apagamento do e o silenciamento sobre o colonialismo enquanto uma consequência do desenvolvimento da modernização ocidental como um todo. Argumentamos que uma práxis decolonial latino-americana tem na denúncia, no desvelamento e na desconstrução dessa cegueira histórico-sociológica das teorias euronorcêntricas da modernidade em sua estilização do processo de modernização ocidental o ponto de partida epistemológico-político fundamental para constituir-se como alternativa ao paradigma normativo da modernidade, para fundar o seu discurso filosófico-sociológico da modernização ocidental em sua correlação com o colonialismo. (shrink)

Este artículo pretende mostrar la necesidad de pensar un concepto de justicia global que vaya más allá de los paradigmas tradicionales de la filosofía. Si queremos una justicia global que incluya a cada sí mismo, es necesario repensar la perspectiva tradicional que domina la discusión sobre derecho internacional. Necesitamos una reflexión crítica sobre la modernidad y la globalización actual. Esta crítica permitirá proponer una nueva Ilustración donde lo global pueda vincularse con el cosmopolitismo y el universalismo moral. El reto será (...) construir una globalización justa con todos y cada uno de los individuos que conforman la nueva ciudadanía global. (shrink)

Existe pertinencia en la integración de los conocimientos de una ciencia natural, predominantementematerial como es la química, con el mundo de las ideas de la filosofía y más concretamente con la epistemología. El objetivo central del presente artículo es hacer un aporte acerca de la epistemología de la química, en la consideración de la filosofía, dentro del pensamiento de la diversidad y su importancia educativa. La metodología se enfocó en un tipo no experimental de nivel exploratorio, de método cualitativo y (...) enfoque histórico-interpretativo mediante análisis documentológico. El desarrollo teórico permite vislumbrar la participación de la química en las dimensiones multidisciplinares, interdisciplinares y transdisciplinares; para ser utilizada en las instituciones de enseñanza media y superior, evitando el continuo y dogmático aprendizaje monodisciplinario.Como hallazgo de la investigación, se estableció que la historia y la químicatienen una dimensión fundamentaly convergente: la dimensión epistemológica. El devenir histórico de la química da cuenta de las formas deacceder al conocimiento, categorizándola como conocimiento válido. Se concluye que, la epistemología de la química tiene relación causal con el paradigma correspondiente. En la época actual, la química se enmarca en el paradigma positivista lógico –al cumplir con las características gnoseológicas y epistemológicas del mismo– y en la prevalencia de la contrastación empírica. (shrink)

Bajo un manto de humanismo, las energías ideológicas del sistema persiguen que los marginados acepten que el capitalismo y su economía de mercado son la única alternativa y declinen la lucha por un mundo mejor mientras creen que están preservando sus valores culturales. Aunque actualmente occidente promueve la complementación y la solidaridad como valores rectores de los procesos económicos, no pasa de ser una retórica discursiva que no va a cambiar nada mientras no se muten los fundamentos filosóficos que sostienen (...) al sistema capitalista, que basa las relaciones sociales y mercantiles en el antagonismo y la competencia. El llamado social a hacer «otro mundo posible» requiere la reconfiguración paradigmática de las ciencias económicas, entre otras, para hacer posible la constitución de una sociedad pluricultural y plurieconómica, en la que puedan autodeterminarse distintas modalidades de producir y consumir según las diversas cosmovisiones que la pueblan. Nuestro aporte a este propósito es el planteamiento de una economía inter e intracultural. (shrink)

The týpos of alternative poetry that Plato starts to delineate in the last part of Republic II can be reduced to two general norms (nómoi) that aim to regulate the treatment of religious aspects in poetic narrations and at the same time establish the bases of a non-anthropomorphic theology that inst..

La dialéctica entre naturaleza y libertad se halla en el corazón del debate contemporáneo entre los paradigmas científicos propios de las ciencias naturales y de las ciencias humanas. La neurociencia constituye, de hecho, uno de los fulcros de dicho debate y el campo de batalla de posiciones encontradas. El abordaje neurocientífico de las patologías revela presupuestos de fondo que remiten a esa contraposición contemporánea. Para mostrarlo, presentaré las líneas básicas de algunos tratamientos actuales basados en estimulación eléctrica del sistema límbico. (...) Una vez expuesto su fundamento neurofisiológico y teórico, analizaré el alcance y los límites hermenéuticos de dicha estrategia. (shrink)

Este trabajo es el resultado de una investigación que se hizo con estudiantes del grado undécimo bachillerato del colegio rural Pozo Nutrias Dos, del municipio de San Vicente del Chucuri, del departamento de Santander, Colombia. Consistió en indagar por cómo una propuesta pedagógica favorece la lectura crítica de textos filosóficos en la institución educativa. En ese sentido para su desarrollo se planteó como objetivo general el caracterizar una propuesta pedagógica para la lectura crítica de textos filosóficos en la institución, junto (...) con los objetivos específicos de identificar las prácticas lectoras de los estudiantes de undécimo en la asignatura de Filosofía, indagar por el concepto que tienen de lectura crítica estudiantes del grado undécimo y los docentes de Lenguaje de la institución y por último, caracterizar los textos filosóficos que permiten el accionar de una propuesta pedagógica frente a la lectura crítica de textos filosóficos en el aula. En cuanto al aspecto metodológico se recurre al paradigma cualitativo y al diseño de investigación acción en educación dentro del contexto de la maestría en Pedagogía ofertada por la UIS. (shrink)

The essay aims to analyse the gradual historical process of the partial overlap, replacement and expansion of the theoretical paradigm of depression with respect to that of melancholy. The first part is devoted to analysing some of the central features of the multivalent thematizations of melancholy drawn up during modernity, also with relation to the spirit of capitalism (in its Weberian acceptation). This is followed by an overview of the birth of the modern category of depression, and the process that (...) during the twentieth century led to its transformation into a theoretical and nosological paradigm which in the end replaced that of melancholy. The second part is the attempt to draw up a Zeitdiagnose: the aim is to assess the ‘depressive’ psychosocial impact exercised by particular socio-economic mechanisms and cultural trends, with particular reference to what has been defined as the ‘new spirit of capitalism’, as well as the new forms of individualism and their paradoxical dynamics. In conclusion, I will form a bridge between the history of the two aforesaid paradigms and the contemporary psychosocial dynamics correlated to the phenomenon today interpreted as a ‘depression epidemic’. Il saggio mira ad analizzare il graduale processo storico di parziale sovrapposizione, sostituzione ed ampliamento del paradigma teoretico della depressione rispetto a quello della melanconia. La prima parte è dedicata ad analizzare alcuni dei tratti nevralgici delle polivalenti tematizzazioni della malinconia avvenuti nel corso della modernità, anche in relazione allo spirito del capitalismo (nella sua accezione weberiana). Segue una panoramica sulla nascita della categoria moderna di depressione, e del processo che nel corso del XX secolo l’ha condotta alla sua trasformazione in un paradigma teoretico e nosologico che ha infine sostituito quello della melanconia. La seconda parte rappresenta il tentativo di elaborare una Zeitdiagnose: l’obiettivo è valutare l’impatto psicosociale di natura ‘depressiva’ esercitato da particolari meccanismi socioeconomici e tendenze culturali, con particolare riferimento a ciò che è stato definito il «nuovo spirito del capitalismo», nonché alle nuove forme dell’individualismo e alle loro dinamiche paradossali. In conclusione viene gettato un ponte tra la storia dei due suddetti paradigmi e le dinamiche psicosociali contemporanee correlate al fenomeno oggi interpretato quale «epidemia depressiva». (shrink)

In this paper I analyse changes AIDS brought to research with human beings . One of the issues I consider is the relevance of ethical codes to these new proposals in research and if we are justified to think this implies a new paradigm in research . I evaluate some of the arguments activits of AIDS have done, the relevance of considering informed consent as the only criterium and I give special importance to the benefit-risk evaluation as one of the (...) necessary conditions for research work. (shrink)

Desde la tradición humanista occidental se ha instituido una oposición radical entre el ser humano y el animal no-humano en tanto dos regímenes de existencia diferentes e irreconciliables; oposición que ha partido, esencialmente, de una construcción ficcional del hombre y de lo “propiamente humano” como especie superior y dominante respecto al resto de los vivientes. Dicho fenómeno, o fabulación, ha venido aparejado, además, de un proceso de no reconocimiento de la animalidad que habita en el hombre y de la urgencia (...) por suprimir tales rasgos como si se tratase de una dimensión inaceptable de la existencia humana. El artículo examina, entonces, algunos de aquellos rasgos del paradigma humanista occidental que han delineado relaciones binarias y especistas en el mundo contemporáneo y que han negado lo animal en la búsqueda de lo “propiamente humano”. El trabajo hace un breve recorrido por algunas de las hipótesis que han abordado, desde diversos posicionamientos, la problemática de los animales: Berger, Descartes, Sloterdijk, Agamben, Derrida y Bailly son algunos de los aludidos. En ese sentido, el ensayo explora determinados tópicos teóricos, entre los que se encuentran: el animal-máquina cartesiano, las civilizaciones como invernaderos antropogénicos, la máquina antropocéntrica y la riqueza de mundo de lo animal. (shrink)

RESUMO O trecho entre 276b1 e 277b3 do diálogo Fedro tem sido usado como indício de uma dicotomia entre oralidade e escrita, que seria, por sua vez, signo de uma inconciliável relação entre a dialética e a escrita. Ambas são associadas, respectivamente, a uma atividade séria e a uma brincadeira ou jogo. Em nossa leitura, pretendemos mostrar não ser possível subscrever tal associação, tendo em vista que, por um lado, a passagem deve ser lida como uma espécie de síntese de (...) uma reflexão mais abrangente e, por outro, que nela se entreveem camadas de significação produzidas pelo diálogo intertextual. Nesse sentido, propomos uma interpretação que leva em conta uma análise imanente da passagem, mostrando que ela carece dos significantes para uma dicotomia oralidade vs. escrita, seguida de uma reflexão que a repõe no enquadre do diálogo, ao analisarmos os sentidos filosóficos da imagem do “Jardim de Adônis” e da oposição entre paidiá e spoudé ABSTRACT The passage between 276b1 and 277b3 of the dialogue Phaedrus has been used to indicate a dichotomy between orality and writing as a sign of an irreconcilable relationship between dialectics and writing. Both of them are associated respectively to a serious activity and a game. In our reading, we intend to show that it is not possible to subscribe to such association, considering, on the one hand, that the passage must be read as a kind of synthesis of a more comprehensive reflection and, on the other hand, that it is possible to see in this context layers of meaning produced by an intertextual dialogue. In this sense, we propose an interpretation which takes into account an immanent analysis of the passage, showing that it does not display signifiers for subscribing the dichotomy between orality and writing, followed by a discussion that puts it back in the overall context of the dialogue, by analysing the philosophical meaning of the image of the “Gardens of Adonis” and the opposition between paidiá and spoudé. (shrink)

Jean Piaget, biólogo suizo, fue reconocido mundialmente por sus trabajos sobre los procesos evolutivos de los niños, a través de los cuales se describe el modo en que se gesta la adaptación por asimilación y la acomodación en circularidad a lo largo de la infancia; en concreto, por exponer los modos en que ocurre la génesis psicológica del conocimiento. Buena parte de sus postulados se consideraron como fundamento para el desarrollo de una «Pedagogía constructivista», la cual fundamentó distintos modelos curriculares (...) en Hispanoamérica. Si bien es que esta teoría en la actualidad ha sido, sino superada, intercambiada por un modelo centrado en los «saberes para la vida», ello no implicó que su desplazamiento obedeciera a una evaluación exhaustiva que demostrara la inviabilidad del modelo o los fundamentos piagetanos; el desuso, entonces, obedeció a un «cambio» de paradigma, en lugar de a un agotamiento o refutamiento de los principios psicológico- pedagógicos que constituían el modelo psicogenético del ginebrino. (shrink)

Tendo por objecto a análise da obra de Coluccio Salutati, De nobilitate legum et medicine, este ensaio propõe-se captar a formulação do paradigma filosófico do Humanismo em torno de um tríplice debate que naquela obra se expõe: um debate episte-mológico acerca do estatuto dos saberes - da ciência natural, representada pela Medicina, e dos estudos humanos, representados pela Ciência das Leis; um debate éticoantropológico acerca do valor e primado da vida activa ou da vida especulativa e, por conseguinte, (...) um confronto de modelos antropológicos entre o ideal do homem intelectual dedicado apenas à investigação da verdade e o ideal do homem moral, cuja principal faculdade é a vontade, a qual se exerce na acção virtuosa e na acção política; por último, um debate de alcance metafísico, na medida em que se propõe a inversão do modo tradicional de entender os transcendentais, — o ens, o verum, o bonum - subordinando-se a ontologia do ens e do verum a uma ontologia do bonum. /// Having for subject the analysis of Coluccio Salutati's De nobilitate legum et medicine, this essay aims to show the formulation of the early philosophical paradigm of Humanism taking into account the threefold debate this work explains: an epistemic debate about the status of sciences, the natural sciences represented by Medicine, and the human sciences represented by Law; an ethical and anthropological debate about the excellency of the vita activa over the vita speculativa; finally, a metaphysical debate that subverts the traditional view of the relation between the transcendentals, establishing the precedence of bonum above ens and verum. (shrink)

El presente artículo propone el paradigma andino del “Vivir Bien” como alternativa al modelo económico, civilizatorio y social de un capitalismo neoliberal y depredador que manifiesta serias señales de crisis. Estas crisis se manifiestan en lo financiero, económico, político, axiológico y ecológico, de modo que se puede hablar de una “crisis civilizatoria”. El “Vivir Bien” andino es la expresión de una civilización opuesta en muchos aspectos al paradigma filosófico y civilizatorio de Occidente. Las contradicciones y tensiones entre (...) los dos modelos pueden verse, por ejemplo, en el proceso de cambio actual en Bolivia. (shrink)

Ante al auge en la segunda mitad del siglo XX de la crítica a la Modernidad, surgen en el pensamiento continental un nuevo paradigma filosófico que intenta reconstruir aquel proyecto ilustrado de forma renovada. Es la obra de K.-O. Apel y J. Habermas un exponente claro de dicho proyecto. Ambos se proponen hablar de una ética del discurso como respuesta a la necesidad de poner en valor una racionalidad universal. Sin embargo, surgen diferencias de matiz sobre la fundamentación (...) de dicha ética. El problema de “lo incondicionado” no escapa al mismo Front the rise in the critics of the Modernity in the second half of the 20th century, a new philosofical approach appears, in the continental thinking. This approach tryes to reconstruct the enlighted project in a new way. The works of K.-O. Apel and J. Habermas are clears exponents of this project. Both authors try to propose a discursive ethics as a response to the need of putting in value an universal rationality. However, there are important differences on the foundations on their proposals. The problem about “the unconditioned” is an example of those differences. (shrink)

Desde la segunda mitad del siglo XX, el concepto de “nosotros” ha pasado a caracterizar la reflexión sobre la identidad, la cultura y la filosofía iberoamericanas. La reconstrucción de la trayectoria intelectual que ha hecho madurar el análisis de este concepto en la obra de Ricardo Espinoza Lolas nos muestra cómo esta categoría del pensamiento sudamericano, a pesar de sus estrechos vínculos con la historia del continente, puede universalizarse y, por tanto, utilizarse como paradigma filosófico a nivel mundial. (...) A través de la comparación y profundización de las interpretaciones del lema “nosotros” dadas por Juan Carlos Scannone y Arturo Andrés Roig, y la ofrecida por Espinoza, emerge el alcance de una propuesta que, por un lado, muestra el valor histórico-filosófico del pensamiento iberoamericano y su papel dentro de una historia de la filosofía ya no entendida en clave meramente eurocéntrica e ideológica, sino en su desarrollo real y material; y por otro, la funcionalidad de un concepto que se convierte en dispositivo de desactivación del actual orden global capitalista de las tesis de espinozistas. (shrink)

Vivimos un espacio-tiempo transformacional: el Pachakutik de los andinos. Indígenas e intelectuales occidentales exigen un cambio paradigmático para hacer viable la sobrevivencia de la especie humana. La descolonización se presenta como un proceso de deconstrucción de la alienación y subordinación del ser humano, y de simultánea construcción de un individuo autónomo y activo para edificar “otro mundo posible”. Aquí analizamos el riesgo recolonizador inserto en las propias visiones descolonizadoras, pues reproducen las dicotomías etnocéntricas entre colonizador y colonizado, o entre indio (...) y occidental, potenciando los códigos que nos recolonizan diariamente. Afirmamos que la descolonización debe sustentarse en un nuevo paradigma filosófico –cuyas bases proponemos en este documento–, que responda a una cosmovisión alternativa y provea un lenguaje nuevo, ya que cualquier pensamiento que se formule en los mismos códigos discursivos que colonizan diariamente a la humanidad, será funcional al modelo de ser humano y de vida que ha impuesto la misma colonización. (shrink)