A soteriological perspective is not altogether absent in the christological hymn of Phil 2:6-11, even though the salvific value of the death and resurrection of Jesus does not receive in it special emphasis. In fact, W. Kasper and J. Moltmann - who are considered critically in the article as examples of contemporary christological/soteriological reflection - find in the hymn some hints for a soteriological reflection, which sometimes stresses a paschal perspective, sometimes an incarnational one. Both Kasper and Moltmann, however, show (...) more interest in what they must make the hymn say than in the meaning which they may discover in the hymn or receive from it. While adopting either a paschal or an incarnational perspective, this article intends to take its starting point from the meaning offered by the scriptural text, following for this the «consensus exegeticus». Two elements are brought to light in view of an implicit soteriological reflection: 1. the salvific aspect of the mystery of Christ in its entirety, from the kenosis in the incarnation to the self-emptying of the death on the cross , in Phil 2:6-8; 2. the universal salvific Lordship of Christ in Phil 2: 9-11, understood in the sense of the Lordship of Yahweh, explicitly qualified as salvific in Is 45:20-25, which is the background of the second part of the christological hymn. (shrink)

Este é um comentário crítico do livro A metáfora do Deus encarnado (2000), de John Hick. Hick busca rever axiomas cristológicos, tentando reinterpretá-los no intuito de fazê-los significativos para o diálogo inter-religioso. Propõe uma cristologia pluralista, desconstruindo tradicionais premissas e dando novos significados ao evento Jesus. A partir de uma nova cristologia, oferece uma soteriologia que transcende o evento crístico. Palavras-chave: Cristologia; Soteriologia; Diálogo interreligioso; Teologia contemporânea. ABSTRACT This is a critical review of John Hick’s book The metaphor of red (...) God (2000). Hick reviews Christological axioms, attempting to reinterpret them so as to render them significant to the dialogue between religions. He proposes a pluralist Christology, deconstructing traditional premises and investing Jesus’ event with new meanings. With basis on a new Christology, he offers a soteriology that transcends Christ’s event. Key words: Christology; Soteriology; Dialogue between religions; Contemporary theology. (shrink)

The functions of new metaphors in early tantric Buddhism are analysed in the paper. Two models of religious practice are concerned. According to both of them, the goal of tantric practice is permanent modification of the practitioner’s cognitive activity. That modification can be understood as willingness to implement particular metaphors spontaneously into the process of perceptive data interpretation. Those metaphorical concepts are closely related to the conception of Buddha nature. Religious practice of Vajrayâna can be seen as striving for experiential (...) substantiation for the main of those metaphors (mind is mandala). Special act of visualization in ritual context is expected to be such substantiation. Six types of metaphors important in the soteriology of the early Vajrayâna can be distinguished. All of them are discussed in the paper. (shrink)

Na Modernidade filosófica, a expressão sui iuris torna-se comum nos textos políticos, em especial a partir do momento em que uma linguagem dos direitos subjectivos naturais se vai sedimentando e traduzindo uma certa perspectiva da liberdade individual. Assim, sui iuris é considerada expressão de direito designando um âmbito de autonomia ou independência individuais, uma espécie de espaço soberano de um direito pessoal. Em Spinoza, o sui iuris surge com frequência, mas só no Tratado Político atinge a sua máxima expressão, dentro (...) do binómio sui iuris / alterius iuris, o qual é habitualmente identificado com um de autonomia / heteronomia. Tentar-se-á aqui demonstrar que o sui iuris em Spinoza passa por uma transformação radical: não só não é necessariamente incompatível com o alterius iuris, como é-lhe dada uma dimensão epistemológica que se coaduna com uma soteriologia. O sui iuris é então mais uma libertação. (shrink)

Raymund Schwager SJ suggested a dramatic way of looking at the Christ event, as recorded in the New Testament, in order to clarify the meaning of it and provide a coherent picture. Bernard Lonergan SJ developed a theological methodology for our day. In this article, the author tries to determine how Schwager's approach relates to Lonergan's methodology. He wants to investigate the question: what functional specialty is Schwager engaged in in his main work? The answer shall be that this is (...) foundations. The author of the article proceeds by (1) introducing the most important elements of Schwager's dramatic understanding of the Christ event and (2) of Lonergan's methodology, and then by linking them with one another; (3) he will try to show how Schwager's subdivision of the Christ event into five acts brings out the contours of Jesus' struggle with his opponents as an instance of dialectic in Lonergan's sense; (4) that the Easter experience will be construed as a new, foundational, act that objectifies conversion to human authenticity; and that (5) by discerning all this in the Christ event dramatic theology defines soteriology as the horizon within which Christian doctrines and systematics have to stand and elucidates the way soteriology should be construed; that way dramatic theology determines itself as a foundational enterprise. For the author of the article, this constitutes an exemplary case of the genesis of special theological categories. /// Segundo o artigo, Raymund Schwager SJ propôs um modo dramático de encarar o acontecimento crístico, tal como o mesmo nos é relatado nos textos do Novo Testamento, em ordem a clarificar o seu sentido e a oferecer-nos uma imagem coerente do mesmo. Por seu lado, Bernard Lonergan SJ desenvolveu uma metodologia teológica adequada às exigências do nosso tempo. Assim, o autor do artigo propõe-se determinar de que modo a abordagem de Schwager está relacionada com a metodologia de Lonergan. O seu objectivo é investigar a seguinte questão: qual é a especialidade funcional com que Schwager se compromete na sua principal obra? A resposta será que se trata das fundações. Com isso, o artigo desenvolve-se da seguinte maneira: (1) introdução dos elementos mais importantes na compreensão dramática de Schwager acerca do acontecimento crístico; (2) introdução dos elementos mais importantes da metodologia lonerganiana, para depois os relacionar um ao outro; (3) mostrar de que modo a subdivisão de Schwager do acontecimento crístico em cinco actos é capaz de trazer ao de cima os contornos da luta de Jesus com os seus opositores como uma instância dialéctica no sentido de Lonergan; (4) mostrar de que modo a experiência pascal pode ser construída como um novo, e fundacional, acto que objectiva a conversão à autenticidade humana; (5) mostrar até que ponto mediante o discernimento de tudo isto no acontecimento crístico, a teologia dramática define a soteriologia como o horizonte dentro do qual as doutrinas cristãs e a sistemática teológica têm de se afirmar e elucida o modo como a sotereologia tem de ser construída. Deste modo, a teologia dramática determina-se a si mesma como um empreendimento fundacional. Para o autor do artigo, trata-se aqui de um caso exemplar no que respeita à génese de categorias teológicas especiais. (shrink)

Resumo: Arthur Schopenhauer ficou conhecido como o pensador do “pessimismo filosófico”. Tratase de uma doutrina que, em linhas gerais, apresenta uma determinada interpretação acerca do valor do mundo, mas que, em seu sentido ainda mais básico, questiona a possibilidade de atribuição de valor ao todo da existência: há “justificação” para a existência? A partir da resposta a essa pergunta, o filósofo alemão desenvolve sua “metafísica da vontade” e, como seu desdobramento, sua teoria da “redenção”, ou soteriologia. Entretanto, o “filósofo do (...) pessimismo” também afirma, em sua obra, que há uma “ordenação moral de mundo” e um “significado moral da existência”, o que parece ir na direção oposta ao “pessimismo”. O presente artigo analisa o significado das noções de ordenação moral de mundo e justificação da existência no pensamento de Schopenhauer, a fim de demonstrar em que medida significado moral da existência e pessimismo filosófico se relacionam no pensamento do autor.: Arthur Schopenhauer is known as the thinker of “philosophical pessimism”. It means, in general lines, the doctrine that presents a certain worldview, but in its more basic sense, it questions the possibility of giving a meaning to the whole of existence: is there “justification” for the existence? By answering this question the German philosopher develops his “metaphysics of the will” and, as its unfolding, his theory of “redemption”, or soteriology. However, the “philosopher of pessimism” also asserts in his work that there is a “moral ordinance of world” and a “moral meaning of existence”, which seems to go on the opposite direction of what is claimed by the “pessimism”. The present paper analyses the sense of the notions of moral ordinance of world and justification of existence in Schopenhauer’s thought, in order to demonstrate how far moral meaning of life and philosophical pessimismo interact in his thought. (shrink)

Esta presentación se propone revisitar el legado teológico de Ignacio Ellacuría sobre «los pobres» y sugerir algunas claves bíblico-teológicas para su relanzamiento feminista. En cuanto al pensamiento del autor, en el marco de su soteriología histórica, se recupera su distinción fundamental entre pobres socio-económicos y pobres «con espíritu», su relación con el mensaje de las bienaventuranzas y la actualidad eclesial de su pensamiento. En vistas a un relanzamiento feminista del aporte ellacuriano, se retoman algunos estudios bíblicos de autoras como (...) Elsa Tamez, sobre Agar (cf. Gn 16 y 21,8-21) e Ivoni Richter Reimer, sobre Isabel y María (cf. Lc 1,24-25 y 1,39-56). Estos textos se vinculan por tratar sobre mujeres que sufren, en cuanto tales, pobreza-opresión-humillación y son liberadas-bendecidas-exaltadas por la acción de Dios. Ellos muestran vidas de mujeres marcadas por una trama de opresión y una espiritualidad transformadora. El Magnificat, canto de una mujer humillada y exaltada, resume sin duda esa pobreza «con espíritu» que anticipa la llegada del Reino. En la reflexión final, se busca repensar a «los pobres» desde una perspectiva teológica interseccional, para mostrar la mutua imbricación entre las opresiones de género, clase, etnia y sexualidad. El uso de este enfoque permite ampliar la comprensión teológica de los pobres y desafía el lenguaje en un sentido inclusivo, todo lo cual favorece la visibilidad de la matriz de opresión padecida por las mujeres y el reconocimiento de su acción en procesos de resistencia, liberación y «espiritualización». (shrink)

El presente artículo analiza sucintamente la redención como expresión de la soteriología agustiniana, formulada en cuanto descenso de Cristo hacia los hombres, tal y como este movimiento de abajamiento se retrata en diversas "Enarrationes in Psalmos", haciendo particular hincapié en las imágenes usadas por Agustín o en los misterios a los que él hace referencia, al hablar del descenso de Cristo para salvar a los hombres.

Se presenta el concepto del Cristo cósmico en el teólogo Leonardo Boff, como realidad que trasciende a los seres humanos, sus adscripciones religiosas, incluso la soteriología. Se aborda, particularmente, la consecuencia de esta idea en la superación del antropocentrismo y en una espiritualidad que considera la importancia de la relación entre Cristo y el universo. El artículo es, además, una lectura crítica desde la tradición reformacional como alternativa a las principales teologías evangélicas de los últimos siglos, que desde el (...) escolasticismo protestante, carecen de una reflexión cosmológica consistente. This article presents Leonardo Boff´s theological concept of cosmic Christ as a reality which transcends human being and their religious and soteriological views. The consequences of this concept in the overcoming of anthropocentrism and a spirituality which considers the importance of relation between Christ and the universe are particularly regarded. Moreover, this article offers a critic view from the reformational tradition as an alternative to the main alternatives among the evangelical theology of the last centuries, especially the scholastic Protestantism which according to the author does not have a consistence cosmic thought. (shrink)

O tema deste artigo é sobre o modus operandi de Jesus, a maneira como ele proclama a chegada o Reino de Deus, que consiste na restauração da saúde das pessoas em suas diversas enfermidades. Qual a sua fonte de energia para a missão? Onde ele foi buscar o poder para curar e até salvar pessoas da morte, restaurando-lhes a saúde? Em suma, onde ele encontrou forças para essa missão salvífica? O objetivo desta breve pesquisa consiste em demonstrar a íntima relação (...) entre espiritualidade e saúde na prática messiânica de Jesus. A metodologia utilizada é a da exegese bíblica, a partir de Mc 1,32-39, na perspectiva de uma hermenêutica teológica atualizada, que leve a conclusões sobre a ação missionária salvífica de Jesus, pertinentes para a ação evangelizadora no tempo presente. Os resultados apontam para o fato de que a atividade messiânica de Jesus contém uma soteriologia que leva em conta a restauração da saúde física e mental. Não se trata de uma espiritualidade desencarnada das reais necessidades humanas, em suas fragilidades físicas e mentais. É, sem dúvida, uma prática comprometida com a instauração do Reino de Deus, que deve ser continuada pelos atuais discípulos e discípulas de Jesus. (shrink)

La piedra clave que sostiene el sistema simbólico de las religiones, es sin duda, la experiencia de salvación. F. Heiler afirmaba que el aroma de las religiones es la soteriología y R. Panikkar proponía definir el hecho religioso con tres simples palabras: "camino de salvación". Por ello, la realidad existencial del dolor y el sufrimiento son el gran reto lanzado a la experiencia religiosa: proponéis salvación, se puede decir a los creyentes, pero el dolor y el sufrimiento siguen existiendo. (...) ¿Cómo es posible? Por ello, todas las religiones de formas muy diferentes, responden a la pregunta por sufrimiento y proponen formas para integrarlo existencialmente. (shrink)

Fundado na Ásia, no século III, por Mani, o maniqueísmo se constituía, do ponto de vista doutrinal, numa gnose que misturava principios das seitas/religióes orientais, especialmente do Zoroastrismo e do Budismo, da Filosofia Grego-Romana e do Cristianismo. Sua tese fundamental consistía na afirma9áo de dois principios ontológicos do mundo: o Bem ou a Luz, representado no sol, e o Mal ou as Trevas, personificado na matéria. Desse dualismo ontológico nascia uma cosmologia/soteriologia que apresentava a história da salva9áo do mundo em (...) trés tempos: o primeiro, inicial, engloba as origens cósmicas dos dois principios e seus primeiros afrontamentos. O segundo, médio, é o tempo da mistura entre os dois Reinos, que se caracteriza peía queda de uma parte da Luz na matéria, bem como, é o tempo da criagáo dos seres no universo. Enfim, o terceiro, final, marca a liberta9áo de todas as partículas da Luz imbricadas na matéria, com o retorno da Luz ao reino do Pai e a queda definitiva da matéria no inferno. (shrink)

Fundado na Ásia, no seculo III, por Mani, o maniqueismo se constituia, do ponto de vista doutrinal, numa gnose que misturava principios das seitas/religioes orientais, especialmente do Zoroastrismo e do Budismo, da Filosofia Grego-Romana e do Cristianismo. Sua tese fundamental consistia na afirmacao de dois principios ontol6gicos do mundo: o bem ou a Luz, representado no sol, e o Mal ou as Trevas, personificado na materia. Desse dualismo ontológico nascia uma cosmologia/soteriologia que apresentava a história da salvaçáo do mundo em (...) três tempos: o primeiro, inicial, engloba as origens cósmicas dos dois principios e seus primeiros afrontamentos. O segundo, medio, eo tempo da mistura entre os dois Reinos, que se caracteriza pela queda de uma parte da Luz na materia, bern como, e 0 tempo da criacao dos seres no universo. Enfim, o terceiro, final, marca a libertacao de todas as particulas da Luz imbricadas na materia, com o retorno da Luz ao reino do Pai e a queda definitiva da materia no inferno. (shrink)

La carta Placuit Deo es un documento preciso e iluminador para presentar una comprensión cristiana de la salvación. Se destacan sólo algunos aspectos, pero se explican en un conjunto que ofrece el esquema fundamental para una soteriología. En el documento aparecen contenidos básicos y criterios orientativos para una reflexión sobre la salvación.

En un artículo anterior expusimos el marco cristológico donde trata la Escolástica la ciencia humana de Jesucristo. Al asumir el Verbo la naturaleza humana de Jesús para llevar a cabo la redención, implica la consideración de la constitución ontológica del Hijo de Dios. Esto se analiza en la cuestión de la unión hipostática. La postura de la Escuela Franciscana arranca de Alejandro de Hales ante las tres opiniones que Pedro Lombardo transmite en las Sentencias. Por otra parte, esta cuestión conduce (...) al análisis de la esencia y propiedades de dicha naturaleza asumida. Con esto se contemplan, no sólo las cualidades naturales, por lo general situadas en el alma de Cristo, sino también los defectos aducidos en el estudio sobre la pasión y muerte de Cristo, centro de la aislada soteriología medieval. (shrink)

O objetivo deste artigo é sugerir que os ensinamentos Buddhistas sobreanattā(não-eu) não devem ser entendidos como uma negação categórica do eu, mas fazem parte de uma estratégia soteriológica comumente empregada pelo Buddha, de utilizar algo como ferramenta para o seu próprio fim. Tomando o kamma(ação) como o elemento central que estrutura todos os ensinamentos, podemos pensar na identificação do eu como um tipo de ação. Algumas instâncias desta ação serão hábeis e condutoras à libertação, e outras inábeis e condutoras ao (...) sofrimento. Com isso em mente, este artigo irá analisar algumas ações inábeis do eu e do não-eu em suttasselecionados do Cânone Pali, mostrando como se encaixam na estratégia do Buddha de se utilizar de elementos como ferramentas para o abandono desses próprios elementos. Nessa perspectiva, o eu não é negado em absoluto desde o início do caminho, mas aprende-se a usa-lo de forma hábil como um meio de abandoná-lo. (shrink)

Este artículo recorre sucintamente la historia de la evangelización en África y los procesos de inculturación de la fe actualmente en curso en el continente. Tal recorrido nos revela la necesidad de una figura bantú actualizada delMesías-Antepasado, modelo de plenitud humana para este mundo y paradigma para la salvación escatológica. El recorrido se introduce con un repaso sucinto de la comprensión de la salvación divina en el Antiguo y en el Nuevo Testamento. Sigue luego con un análisis de cómo esa (...) experiencia judeocristiana se presentó el siglo pasado en el mundo africano a través del programa de la «evangelización ». La reflexión continúa con una presentación de la actividad de los movimientos reaccionarios, las Iglesias Independientes de África, ante una evangelización abanderizada, y cierra con algunas propuestas para asumir como auténticamente africano (bantú) la plenitud propuesta por el mesianismo cristiano. Todo gira, por lo tanto, en torno a la relación del mundo tradicional bantú con el cristianismo católico y protestante, religiosidad ésta dominante hoy en día en los países de mayoría bantú. (shrink)

We comment here one of the most categorical, radical and fundamental concepts of Schopenhauer’s pessimism: the theory of positivity of pain and negativity of pleasure. We present its development in the philosopher’s capital work The World as Will and Representation and defend that it is present in a vital way in his three metaphysics, but is only made explicit in the last (of customs). Finally, we “dialogue” with the problematical issues that G. Simmel and C. Janaway address this argument and (...) propose a possible explanation of the thinker’s strategy to reserve its notability to the last book. (shrink)