Les fondements théoriques d'une analyse des activités dans les discours professionnels illustrée par des données issues de rencontres en conseil génétique sont présentés ici. En prenant l'activité comme unité de base de l'action, je me réfère rapidement à «l'activité théorique» proposée par Leontyev, rajoutant les notions de «jeux de langage» de Wittgenstein et de «types d'activités» de Levinson. L'activité d'analyse dans les discours professionnels doit aller au-delà du seul codage des instances de l'usage du langage et doit s'orienter vers la (...) compréhension d'une écologie spécifique de l'activité, incluant les dimensions relationnelles et de rôles des participants présents ou absents. Cette interprétation peut s'analyser en considérant le cadre thématique et interactionnel d'une situation donnée grâce à la prise en compte des propriétés structurelles et relationnelles dans l'usage du langage.In this paper I present a theoretical basis for activity analysis in professional discourse settings followed by an illustration of data from the genetic counseling encounters. By taking activity as the basic unit of action, I briefly draw on "activity theory" as proposed by Leontyev, supplemented by Wittgenstein's notion of "language games" and Levinson's notion of "activity types". I argue that activity analysis in the professional discourse settings has to go beyond mere coding of instances of language use towards an interpretive understanding of the activity-specific ecology, including the role-relational dimensions of co-present and absent participants. Such an interpretive task can be achieved through thematic and interactional mapping of a given encounter by taking into consideration the structural and relational properties situated language use. (shrink)

The prevention, treatment and management of disease are closely linked to how the causes of a particular disease are explained. For multi-factorial conditions, the causal explanations are inevitably complex and competing models may exist to explain the same condition. Selecting one particular causal explanation over another will carry practical and ethical consequences that are acutely relevant for health policy. In this paper our focus is two-fold; the different models of causal explanation that are put forward within current scientific literature for (...) the high and rising prevalence of the common complex conditions of coronary artery disease and type 2 diabetes mellitus ; and how these explanations are taken up within national health policy guidelines. We examine the causal explanations for these two conditions through a systematic database search of current scientific literature. By identifying different causal explanations we propose a three-tier taxonomy of the most prominent models of explanations: evolutionary, lifecourse, and lifestyle and environment. We elaborate this taxonomy with a micro-level thematic analysis to illustrate how some explanations are semantically and rhetorically foregrounded over others. We then investigate the uptake of the scientific causal explanations in health policy documents with regard to the prevention and management recommendations of current National Service Frameworks for CAD and T2D. Our findings indicate a lack of congruence between the complexity and frequent overlap of causal explanations evident in the scientific literature and the predominant focus on lifestyle recommendations found in the mainstream health policy documents. (shrink)

Type II DNA topoisomerase activity is required to change DNA topology. It is important in the relaxation of DNA supercoils generated by cellular processes, such as transcription and replication, and it is essential for the condensation of chromosomes and their segregation during mitosis. In mammals this activity is derived from at least two isoforms, termed DNA topoisomerase IIα and β. The α isoform is involved in chromosome condensation and segregation, whereas the role of the β isoform is not yet clear. (...) DNA topoisomerase IIβ was first reported in 1987. Here we review the research on DNA topoisomerase IIβ over the last 10 years. BioEssays 20:215–226, 1998.© 1998 John Wiley & Sons, Inc. (shrink)

El rejuvenecimiento de Esón, uno de los episodios del mito de Medea relatado por Ovidio, es una escena extensa, cuya representación visual fue escasamente difundida en la Antigüedad. Las primeras imágenes parecerían datar de mediados del siglo XV. Las representaciones visuales producidas desde entonces pueden clasificarse en dos grandes patrones: los manuscritos franceses y las ediciones venecianas de las Metamorfosis. El presente artículo analiza los modos en que fue representada esta escena desde esa fecha hasta principios del XVI. Su (...) objetivo, por un lado, es identificar tendencias generales, diferencias regionales y quiebres temporales; por el otro, postular algunos repertorios iconográficos que podrían haber inspirado los dos patrones antes mencionados. (shrink)

Nell’articolo vengono individuati tre punti in cui il testo tràdito delle Meditazioni di Cartesio dev’essere corretto. Va segnalato che l’autore delle seconde e delle seste obiezioni alle Meditazioni, è Mersenne; nel quale viene identificato anche il cosiddetto, tradizionalmente, "Hyperaspistes", autore di ulteriori obiezioni. Si propone di datare il frammento La recherche de la vérité nella seconda metà del 1641.

Este artigo refere documentação sobre duas fábricas de papel em Portugal (séculos XVII e XIX) e reafirma a importância do estudo de marcas de água a partir de exemplos em que a sua identificação foi decisiva para datar diversos livros dos séculos XV, XVI e XVIII.

O calendário babilónico, que adopta o calendário standard de Nippur, é luni-solar e está profundamente ligado ao culto, estruturando a vida dos mesopotâmios. Procura-se compreender o modo como os mesopotâmios, e particularmente os babilónios, estruturavam a sua noção de tempo, articulando o mês lunar com um ano solar. Por outro lado, eram várias as formas de datar os acontecimentos e essas tradições coexistiram ao longo do tempo. O calendário era determinado com grande precisão, uma vez que era fundamental não (...) apenas para orientar a vida económica e social dos mesopotâmios como o era também para enquadrar com precisão e rigor o culto. (shrink)

Graças ao singular prestígio de que gozava o Portugal quatrocentista na Europa de então, era lógico que as filhas e parentes próximas dos nossos reis fossem pretendidas como esposas de infantes e de príncipes estrangeiros; não seria excepção D. Joana, filha de D. Afonso V e irmã de D. João II. Os seus traços fisionómicos estão patentes na pintura guardada no Museu Nacional de Aveiro, que talvez se possa datar de 1471, ou pouco antes; de um autor anónimo, obedeceu (...) aos princípios da escola do pintor Nuno Gonçalves. Nos séculos XVI e XVII, surgiram diversas figurações pictóricas que representam a princesa vestida com o hábito dominicano.Como seria de prever, logo após a beatificação (1693), em Aveiro surgiu a lembrança de que fosse esculpida em madeira uma imagem de Santa Joana para o culto litúrgico. Posteriormente, ao lado de muitas publicações biográficas, multiplicaram-se as representações de Santa Joana, mesmo além-fronteiras. Refiro especialmente as duas que estão patentes em Roma na igreja de Santo António dos Portugueses.Para abreviar este esboço, detenho-me nos últimos decénios da centúria novecentista. Sobretudo a partir de 1938, deparamos com dezenas e dezenas de representações da Princesa Santa Joana, em diferentes materiais e processos, devidas sobretudo à concepção e à arte de aveirenses; até há barcos moliceiros a vogar na ria, que a ostentam garbosamente nas proas. Para finalizar, refiro uma das estátuas que se erguem no perímetro da cidade de Aveiro; trata-se daquela que se encontra no largo fronteiro à Sé e ao antigo Mosteiro de Jesus, inaugurada em 2002. O seu escultor, Helder Bandarra, exprimiu-a com determinação, perseverança e decisão para viver e anunciar Jesus Cristo. (shrink)