This article takes up the notion of "refugee" worked on by Hannah Arendt and Giorgio Agamben on the basis of lack of protection in the countries of origin, to trace a continuity with the "refugee" as a subject of protection in a host State. The objective of this writing is to show a continuity contained in a subject such as the refugee, who is at the same time unprotected (by the State of belonging) and protected (by the State in which (...) he takes refuge). The State appears in both situations as the central actor that defines the status of the subject. Este artículo retoma la noción de “refugiado” trabajada por Hannah Arendt y Giorgio Agamben sobre la base de la desprotección en los países de origen, para trazar una continuidad con el “refugiado” como sujeto de protección en un Estado de acogida. El objetivo de este escrito es mostrar una continuidad contenida en un sujeto como el refugiado, que es al mismo tiempo desprotegido (por el Estado de pertenencia) y protegido (por el Estado en el que se asila). El Estado se presenta en ambas situaciones como actor central que define el estatus del sujeto. (shrink)

La cifra sobre desplazamiento forzoso en el mundo alcanzamáximos históricos, y se verá incrementada en el futuro debido aldesplazamiento humano que provoca el calentamiento del planeta y ladegradación ecológica que caracteriza la actual era del Antropoceno. Laprotección internacional que otorga el derecho a las personas que huyende sus tierras y buscan refugio está relacionada con la exposición a peligros,la vulnerabilidad y la dificultad de estas personas para ejercer susderechos humanos. La movilidad por causas ambientales provoca nuevosmotivos de protección jurídica no (...) previstos en la Convención sobreel estatuto de los refugiados, pero a la que hay que dar respuesta y solución.En el siglo xxi Naciones Unidas consolida un nuevo enfoque delos derechos humanos con relación al cambio climático y las migraciones,y este paradigma debe resolver el vacío de la doctrina jurídica tradicionalpara abordar el problema de las migraciones climáticas. Tambiénse encuentran en situación de vulnerabilidad, junto a las mujeres y los menores, que sí son reconocidas y protegidas por el derecho, ylos jóvenes varones refugiados, muchos de los cuales se ven abocadosa ejercer la prostitución para sobrevivir. A la reflexión sobre los conceptosde refugiado/migración y al análisis de los nuevos motivos devulnerabilidad por razones del cambio climático se dedica el presentetrabajo, para evidenciar que el actual modelo migratorio de defensa defrontera actúa en sentido opuesto a la solución real de un movimientocreciente de personas vulnerables que deambula por el mundo en buscade refugio. (shrink)

El artículo analiza cómo se relaciona la premisa normativa de la dignidad humana con la evaluación del fenómeno migratorio. Para aquello, da cuenta de una concepción de dignidad humana que no recurre a presupuestos naturalistas ni supraempíricos, y presenta tres alternativas diferentes para otorgarle contenido normativo en base a un umbral suficientarista. Desde estas perspectivas, se sostiene que el trato corriente que se da a los refugiados, a los desplazados medioambientales y a los inmigrantes económicos, amenaza su dignidad y debe, (...) por tanto, dar paso a otros modos de hacer frente al fenómeno migratorio. (shrink)

O objetivo deste trabalho é abordar o problema dos refugiados como atividade filosófica e educacional. A questão colocada para o debate é a seguinte: a filosofia tem algo a dizer acerca dos refugiados? Outra indagação subjacente pode ser expressa desta forma: como preparar um trabalho filosófico-pedagógico de ensino de filosofia com o aluno de graduação tendo em vista a discussão do problema dos refugiados no Ensino Médio? O procedimento filosófico adotado, com apoio na metodologia de caráter bibliográfico, ocupa-se de discutir (...) conceitos referenciados no pensamento de Adorno como forma de penetrar, compreender e buscar alternativas diante dos problemas colocados. Explora-se o conceito de Auschwitz como razão bárbara, experiência anticivilizatória e desumana e a alternativa proposta pelo autor na forma de educação para a emancipação pessoal e social por meio da reflexão e esclarecimento como base para o processo democrático e desbarbarizador. Do ponto de vista do ensino de filosofia a partir de problemas, o texto pretende fazer um percurso-aula na forma de uma caminhada aberta, dialógica e problematizadora. Para isso, utiliza de início uma poesia que alavanca a possibilidade de tratar o conceito refugiado a partir de uma experiência empática de expressão do seu grito no contexto da experiência da barbárie. Na sequência, a caminhada busca explorar os conceitos mencionados caminhando pela leitura do texto de Adorno com relação à educação e democracia. A análise destes conceitos abre novos questionamentos que convidam a continuar a reflexão criando novas experiências de pensar e compartilhar questões relacionadas aos refugiados. Nesta perspectiva, apontamos que a aula pode ser uma experiência de práxis de pensar e repensar problemas e conceitos como processo formativo da consciência crítica, da emancipação e autonomia. Palavras-chave: Refugiados. Filosofia. Ensino. Experiência. Emancipação. (shrink)

This paper analyzes an unpublished theory about the origin of global injustices that consider developing countries ethically responsible ontological units. The empirical case studies concern the relationships between multinational companies from developed states and Latin American states. These cases are analyzed based on a qualitative methodology of applied political philosophy and correspond to twelve instances of injustice judged by the Inter-American Court of Human Rights between 1980 and 2014. The article concludes that the distortions in an emerging Ethics of the (...) interdependence of the States, as the acting in bad faith of the governments of developing countries, largely explains the origins of the unfair global distribution of wealth and the economic refugees that it produces. (shrink)

Este trabajo plantea el vínculo entre el cambio climático y la movilidad humana desde la perspectiva de la protección internacional. Para ello puede hablarse tanto de desplazados como de refugiados climáticos. Mientras se consolida la idea de amparar a las personas desplazadas en el contexto de desastres y cambio climático, persiste la discusión acerca de los refugiados medioambientales. Desde este estudio se evidencia la urgencia de articular un estatuto de refugiado climático a partir de la revisión de la Convención (...) de Ginebra de 1951. Para realizar una aproximación a la configuración jurídica de la noción de refugiado climático, se analiza de modo crítico las iniciativas existentes y la aportación del Comité de Derechos Humanos. Se evidencia así que la degradación ambiental puede comprometer, entre otros, el disfrute efectivo del derecho a la vida y dar lugar a la necesidad de protección internacional. (shrink)

Today anywhere in the world is immune from the problem of refugees and displaced persons. They are mostly people fleeing from wars, persecution, drought, famine or poverty and misery so decadent in their countries. They are people who only want to live in peace and a future, create a family and be happy living away from everything that oppresses them and cancels the hopes for the future. This article will know something more about these people, approaching with respect and responsibility, (...) one of the countries in Africa hardest hit by war but now walks on the path of peace: Mozambique. (shrink)

Ao discorremos sobre o pertencimento ao mundo e a questão dos refugiados em Hannah Arendt, buscamos trazer a lume uma discussão enfrentada pela autora no século passado, mas que se torna atual, haja vista a conjuntura mundial hodierna. Nosso problema focou a seguinte questão: é possível um mundo sem acolhimento dos seres humanos e de suas relações? Ao nos indagarmos sobre isto, enfrentamos o papel do direito internacional frente à questão, sobretudo, no que concerne à tensão entre direitos humanos e (...) soberania. Para Hannah Arendt, ocorreu uma flagrante incapacidade dos direitos humanos e, do direito, como lei para proteger e resguardar os apátridas e os refugiados. Neste contexto, as categorias de mundo e de refugiado emergem como categorias analíticas para compreendermos a ideia de pertencimento. Ainda nessa esteira, buscamos esclarecer o conceito de mundo em Hannah Arendt para melhor construção de nossa argumentação. Elegemos como metodologia a exegese textual, já consagrada nos estudos filosóficos. Destacamos como corpus central de nossa discussão a obra Escritos judaicos e, em especial, os textos Nós os refugiados e A Condição Humana. (shrink)

Ao discorremos sobre o pertencimento ao mundo e a questão dos refugiados em Hannah Arendt, buscamos trazer a lume uma discussão enfrentada pela autora no século passado, mas que se torna atual, haja vista a conjuntura mundial hodierna. Nosso problema focou a seguinte questão: é possível um mundo sem acolhimento dos seres humanos e de suas relações? Ao nos indagarmos sobre isto, enfrentamos o papel do direito internacional frente à questão, sobretudo, no que concerne à tensão entre direitos humanos e (...) soberania. Para Hannah Arendt, ocorreu uma flagrante incapacidade dos direitos humanos e, do direito, como lei para proteger e resguardar os apátridas e os refugiados. Neste contexto, as categorias de mundo e de refugiado emergem como categorias analíticas para compreendermos a ideia de pertencimento. Ainda nessa esteira, buscamos esclarecer o conceito de mundo em Hannah Arendt para melhor construção de nossa argumentação. Elegemos como metodologia a exegese textual, já consagrada nos estudos filosóficos. Destacamos como corpus central de nossa discussão a obra Escritos judaicos e, em especial, os textos Nós os refugiados e A Condição Humana. (shrink)

O objetivo é apresentar, do ponto de vista filosófico, a relação existente entre o cosmopolitismo kantiano e a figura do refugiado à luz do Direito à Hospitalidade. Orienta-se pelo procedimento da pesquisa bibliográfica. Apresenta o ideal filosófico de Kant para a instituição da Paz Perpétua com ênfase no Direito Cosmopolita. Demonstra a correspondência entre Direito Cosmopolita, Direitos Humanos e Direito Natural. Analisa o refugiado sob a perspectiva filosófica. Viabiliza o diálogo entre o cosmopolitismo e o refugiado. Por (...) fim, conclui que há um entrelaçamento teórico e filosófico entre o refugiado e o Direito Cosmopolita baseando-se na concepção da cidadania universal. (shrink)

O estudo do estado de exceção, paradoxo central da política moderna, é objeto da análise de diferentes vertentes conceituais que envolvem o poder soberano e o seu exercício. Sua prática tem importantes consequências para as Relações Internacionais, como no caso de refugiados, que muitas vezes se encontram à margem do amparo legal estatal por sua singular situação, carentes do exercício da cidadania e liberdade para agirem como agentes políticos transformadores do meio social. Este artigo propõe um delineamento de teorias político-filosóficas (...) sobre o tema, que perpassa o pensamento central de pensadores fundamentais para se entender o poder e a exceção, como Carl Schmitt, Walter Benjamim, Michael Foucault e Giorgio Agamben. Deste modo, faz-se uma reflexão de como os conceitos de poder constituinte, amigo e inimigo, discurso da verdade, contingência, mecânica do poder e vida nua ajudariam a explicar o refugiado e a sua condição limite ante à excepcionalidade no âmbito das Relações Internacionais. Esse desencadeamento teórico tem por objetivo compreender o exercício do poder de exceção usado como tática aplicada para adestrar a vida humana em sociedade, inserindo-o nas definições de biopoder e biopolítica, especialmente quando do exame das circunstâncias envolvendo os refugiados. (shrink)

Este artigo centra-se na hipótese dos portugueses de Angola e de Moçambique (nascidos nesses territórios ultramarinos ou neles domiciliados) não se terem sentido repatriados nem retornados à pátria de nacionalidade, por terem sido forçados a deixar as duas antigas colónias antes das respectivas independências devido ao estado de violento conflito armado em Angola e de emergência social vigente em Moçambique. O acelerado processo de descolonização e a transferência de poderes para os governantes africanos tornou insustentável a permanência da esmagadora maioria (...) dos ex-colonos. Muitos nacionais que deixaram a África portuguesa assumiram-se (e alguns ainda se assumem) como deslo-cados de guerra, transportados involuntariamente para um país com o qual tinham poucas ou nenhumas afinidades. Não se sentiram repatriados, mas “outsiders”, como estrangeiros indesejados numa nação que, falando a mesma língua e aplicando a mesma legislação, lhes era estranha nos costumes e na mentalidade. (shrink)

Diante da crise dos refugiados observada na Europa nos últimos anos, a ideia de diáspora entrou novamente em evidência. Produções acadêmicas e pesquisas sobre a temática ganharam visibilidade, em um processo que, apesar dos acontecimentos recentes, já vem em crescente há décadas. Torna-se, assim, uma necessidade a observação do estado da arte, uma discussão sobre os avanços e os limites que a abordagem das diásporas encontrou nesses últimos anos e, particularmente, as possibilidades que ela nos reserva. Epistemologicamente, portanto, é necessário (...) lançar uma visão crítica sobre as principais abordagens e sobre os resultados das pesquisas sobre as diásporas, levantando debates e perspectivas e avanços nesse campo. O impacto e as reflexões que a temática nos abre também se tornam objeto deste ensaio, que, não pretendendo esgotar a produção acerca das diásporas, apresenta e revisita o núcleo duro dessas pesquisas. (shrink)

A IMPORTÂNCIA DA AJUDA HUMANITÁRIA AOS REFUGIADOS.

El presente artículo, a partir de la obra del intelectual palestino Edward W. Said, pretende rememorar, tras sesenta años de colonización y ocupación israelí, la Naqbah palestina, es decir, indagar las verdaderas y catastróficas consecuencias de la creación de un «hogar nacional judío» en las tierras de la Palestina histórica. A su vez, se realiza un análisis de la situación de los refugiados palestinos como uno de los más esenciales y trágicos efectos de la creación del Estado de Israel. Así, (...) se perfila la negación sistemática de la ciudadanía para con los refugiados palestinos tanto en el interior de Israel, como en el Líbano, Egipto, o Jordania. (shrink)

Phenomena as immigration or refugee flows are usually present in the media agenda in a globalized world. The processes to get the integration between personal and social believes depend on the collective imaginary created through social media in an audience society. Journalistic photography characterized by spectacularization and drama provoke punctual informative increases and structural unfocused informative treatment on the immigration and refugees question. The turning point about the way journalism addresses these questions is conditioned by the phenomena of spectacularization and (...) emotivism. As a example, it can be seen in the information about the Syrian conflict that has caused the biggest refugees crisis in the XXI century. The information about the evolution of the conflict had a daily basis presence in the social media. (shrink)

This article explores the philosophical complexities of asylum and refugee reception, critiquing both continental and analytical traditions while proposing a phenomenological method to bridge theory and praxis. It highlights the analytical tradition’s focus on formal rights and obligations, and contrasts this with insights from the continental tradition and Hannah Arendt’s experiential perspective on asylum. The paper advocates for a comprehensive theory of hospitality, aiming to reconcile formal rights with the lived experiences of refugees, ultimately striving for a balanced understanding and (...) better facilitation of mutual recognition and integration. (shrink)

El exilio de académicos y científicos venezolanos, representa un desastre para una colectividad emergente y joven dentro del país. La desatención a la comunidad académica venezolana en el exilio, puede llevar a una desconexión, pérdida y aislamiento de la Ciencia venezolana ─formada antes y durante los primeros años del periodo totalitario─ dentro del contexto nacional e internacional. Actualmente los intentos por mantener la cohesión de la comunidad académica venezolana en el exilio están fragmentados y desvinculados entre sí, lo que se (...) traduce en desaprovechamiento de las distinta iniciativas y perjuicio a la población académica-científica. No existe una adecuada organización que permita cohesionar a los académicos y científicos venezolanos en riesgo. Esta desorganización conlleva la “no integración” del talento venezolano académico-científico en programas internacionales en países de acogida. Y digo “académica” y no “científica”, porque la mayoría de programas e iniciativas internacionales están dirigidas solo ciencias exactas dejando de lado las ciencias humanísticas. Sin embargo, son las investigaciones humanísticas las que muestran el devenir de científicos exiliados. En los países que han sufrido regímenes totalitarios, guerras y/o situaciones de conflicto, el desvanecimiento de la investigación y acción humanística representa uno de los primeros objetivos. Es por esto, que he querido usar el término “Academia” en lugar de “Ciencia” ya que la primera acepción tiene un mayor radio de inclusión, evitándose posibles disertaciones positivistas y neopositivistas —desde el ámbito filosófico—en torno a lo que entendemos o categorizamos por “Ciencia. (shrink)

Se exponen los resultados de la investigación que entiende a la migración moderna como un fenómeno multidimensional que, en nuestros días, conoce la renovación de las causas migratorias basadas en la pobreza, el hambre y las circunstancias de deterioro ambiental, lo que exige al corpus iuris del estatuto del refugiado una revisión de las causas del amparo de los nuevos migrantes. La forma de afirmar las libertades individuales y la vocación de una respuesta a la dinámica intercultural del mundo (...) globalizado debe tener como centro de gravitación la fundamentación del humanismo cristiano para el cuidado de la vida y la protección del migrante, en tanto persona humana en situación de fragilidad o vulnerabilidad que merece respeto y espera satisfacción de sus derechos humanos por la dignidad humana de la que es titular. Se parte de la categoría del `homo peregrinus´ y la peregrinación del hombre, en el plano terrenal y espiritual, en tránsito hacia la vida eterna, que, desde la mirada escatológica, da forma a la teología de la peregrinación, acuñada por san Agustín de Hipona. Se hace una la aproximación epistemológica entre la teología de la peregrinación agustiniana ―enfocada en el plano espiritual y teológico― y la naciente teología de las migraciones, teniendo como puntal idea la práctica del amor y la caridad acuñadas por el “doctor de la gracia”, traducidas luego como cultura del cuidado de la vida, la protección de la persona, la acogida de los migrantes, como personas humanas frágiles y vulnerables, que, a juicio de las aportaciones recientes del papa Francisco, pueden ser amparadas, con sentido cristiano, poniendo en práctica, para lograr su desarrollo humano integral, los verbos rectores de su novísima y pertinente propuesta migratoria: acoger, proteger, promover e integrar. (shrink)

El artículo expone los resultados de una investigación que ve a la migración moderna como un fenómeno multidimensional y que a nuestros días conoce la renovación de las causas migratorias basadas en la pobreza, el hambre y circunstancias de deterioro ambiental, exigiendo del actual corpus iuris del Estatuto del Refugiado una revisión de las causas del amparo de los nuevos migrantes. Entiende que la forma de afirmar las libertades individuales y la vocación de una respuesta a la dinámica intercultural (...) del mundo globalizado debe tener como centro de gravitación la fundamentación del humanismo cristiano para el cuidado de la vida y la protección del migrante, en tanto persona humana en situación de fragilidad o vulnerabilidad, que merece respeto y satisfacción de sus derechos humanos por la dignidad humana de la que es titular. Se parte de la categoría del homo peregrinus y la peregrinación del hombre, en el plano terrenal y espiritual, en tránsito hacia la vida eterna, que, desde la mirada escatólógica, da forma a la Teología de la Peregrinación acuñada por San Agustín de Hipona. Se analiza la aproximación epistemológica entre la “Teología de la Peregrinación” agustiniana -enfocada aquella en el plano espiritual y teológico- y la naciente “Teología de las Migraciones”,. (shrink)

La pregunta que se hiciera Hannah Arendt en su ensayo de 1943 We refugees, sobre la significación política del refugiado, sigue teniendo actualidad en pleno siglo xxi. Acontecimientos posteriores a este ensayo tales como la Declaración Universal de los Derechos Humanos y la propia gestación de la Unión Europea, no han logrado rectificar el primado moderno de la ciudadanía sobre la propia condición humana. Al hilo de reflexiones como las de Benjamin, Agamben y Semprún, cabe no obstante pensar la (...) figura del refugiado como germen de un nuevo universalismo y una ciudadanía sin exclusiones, liberada de restricciones nacionales. (shrink)

El texto plantea la importancia del oikos griego en tanto referente simbólico que puede permitir, en condiciones de adversidad, la construcción de una estética de la existencia que se constituya en una opción para seguir viviendo cuando las condiciones son desfavorables para la existencia de la vida y para la vivencia del hogar, es decir, en escenarios de conflicto como los que actualmente viven muchas personas en condición de refugiados, de inmigrantes, de asilados; así también quienes están secuestrados y aquellos (...) que viven el desplazamiento forzado y ambiental. Tomaremos como referente de la adversidad lo sucedido en el campo de concentración de Auschwitz para relacionar aquellos hechos de crueldad con muchas de las situaciones que acontecen hoy en el panorama global. Todo esto con la idea de proponer la vivencia del oikos como una construcción íntima que manifiesta la vida y que puede convertirse en un refugio en circunstancias difíciles. (shrink)

En medio de una gravísima crisis sanitaria y de una situación excepcional sin precedentes en la historia reciente causada por la pandemia de la COVID-19, miles de migrantes siguen muriendo en las aguas del Mediterráneo en su intento de llegar a Europa buscando nuevas oportunidades, tras huir de la violencia, la guerra y los conflictos armados. Este trabajo pretende reflejar, mediante una revisión jurisprudencial, algunas de las distintas vulneraciones del Derecho Internacional Humanitario y de los Refugiados que han tenido lugar (...) tanto en el territorio español como el europeo durante los últimos años. (shrink)

Las migraciones transnacionales, la integración del pluralismo cultural en los Es-tados de acogida de inmigrantes, el reconocimiento de sus derechos civiles, económicos y políticos y las condiciones de acceso a la ciudadanía son fenómenos de interés público que nos obligan a repensar las fronteras de la democracia y la someten a una renovación continua. La presencia del extranjero irregular y la llegada masiva de refugiados a las puertas de Europa han tambaleado las bases de nuestra ciudadanía, poniendo en tela de (...) juicio los valores comu-nitarios y desafiando la tradición cosmopolita desde el afuera de la Administración de la UE. Estas contradicciones prácticas llevan a los teóricos de la justicia y la filosofía política, como S. Benhabib, a explorar los límites de la pertenencia, la responsabilidad y la ética en las de-mocracias contemporáneas. El objetivo de conciliar los derechos de autogobierno y libre auto-determinación territorial con la afirmación de los derechos humanos universales pasa, nece-sariamente, por argumentar la vigencia del Estado-nación moderno y problematizar las lógicas divisorias de la soberanía territorial, tan reforzada hoy en día. (shrink)

Ética práctica se ha convertido en una introducción clásica a la ética aplicada. Peter Singer plantea la aplicación de la ética a cuestiones sociales polémicas y difíciles: la igualdad y la discriminación por motivo de raza, sexo, capacidad o especie. el aborto, la eutanasia y la experimentación con embriones. el estatus moral de los animales. la violencia política y la desobediencia civil. la ayuda exterior y la obligación de ayudar a los demás. la responsabilidad para con el medio ambiente. y (...) el trato a los refugiados. Singer explica y evalúa los argumentos pertinentes de forma perspicaz y no doctrinaria. A través de la estructura del libro, muestra cómo las polémicas actuales a menudo tienen profundas raíces filosóficas y presenta a la vez una teoría ética propia que puede aplicarse de manera convincente y coherente a todos los casos prácticos. (shrink)

O objetivo deste artigo é analisar a concepção de Justiça Internacional em Kant e Rawls e colocá-las em diálogo. Os eixos de análise serão o direito cosmopolita (Weltbürgerrecht) de Kant e o direito dos povos de Rawls. Nesse sentido, os setores internacionalistas dessas teorias serão discutidos e comparados em seus principais componentes, como a visão dos autores sobre a guerra, a imigração e a obrigação de acolhimento de refugiados. Buscar-se-á, ao longo do artigo, colocar essas teorias lado a lado com (...) o direito internacional moderno, e com alguns institutos de proteção do ser humano, como os direitos humanos e o direito dos refugiados. Ao final, buscar-se-á ponderar como esses autores conceberam a factibilidade de suas teorias, demonstrando que ambas podem ser consideradas “utopias realistas”. Esses temas foram escolhidos por estarem estritamente vinculados à temática da justiça internacional e aos desafios mais urgentes dessa disciplina. Nesse sentido, a análise das teorias de dois grandes expoentes da filosofia política será o pano de fundo para buscar tecer algumas considerações sobre o problema dos refugiados no mundo contemporâneo. Adicionalmente, buscar-se-á demonstrar que a teoria kantiana, por levar em conta os anseios e a autonomia do indivíduo e abranger obrigações cosmopolitas e humanitárias, é mais adequada para lidar com o desafio dos refugiados contemporaneamente. (shrink)

En este artículo se presenta un análisis cualitativo preliminar de los contratos laborales firmados entre cuatro músicos de Europa del este y la dirección de la Orquesta Sinfónica de Antioquia en 1949, mientras dichos músicos estaban en los campos de refugiados europeos donde los sobrevivientes de la guerra fueron congregados para su atención y rehabilitación. Con este análisis se pretende problematizar la inserción de estos personajes como agentes de modernización cultural en Medellín, haciendo énfasis en las condiciones políticas y socioculturales (...) que caracterizaban a Colombia a comienzos de la década de 1950. La nacionalidad de estos músicos (tres checos y un rumano) era objeto de sospecha desde la legislación migratoria colombiana, que desde la década de 1920 establecía un catálogo de extranjeros que no debían entrar al país, pues podían traer ideologías contrarias a la defensa de la propiedad privada. Al contrastar estos contratos laborales con la política migratoria colombiana y con la responsabilidad pedagógica cívica que se le imponía a la actividad musical académica, se plantean algunas preguntas para debatir acerca de la narrativa oficial que presenta a estos músicos como agentes de modernidad importados e integrados a un proceso de modernización cuya representación se ha caracterizado por la ausencia de conflicto. (shrink)

El exilio es una experiencia aniquiladora del yo y de los referentes afectivos y espaciales, que representa para diversos autores una oportunidad de renacimiento en otro suelo. El presente artículo explora, a través de recortes en las obras de Hannah Arendt y María Zambrano, la vinculación del exilio con la experiencia metafísica en la vida y la producción escrita de estas dos mujeres que asumieron el desafío de reinventarse y de encontrar, en la travesía por el desierto de la soledad, (...) la oportunidad de vencer el silenciamiento impuesto a las mujeres y a los refugiados, parias de nuestro tiempo. (shrink)

Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 O presente artigo tem por objetivo abordar o tema dos direitos humanos e cidadania sob a perspectiva da filosofia política de Hannah Arendt. O artigo retrata, em sua primeira parte, a ilusáo fundacionista dos direitos humanos ante a situaçáo dos apátridas e refugiados, situaçáo que leva a autora a formular o conceito de cidadania como o direito a ter direitos . Na sequência, analisa os elementos que configuram sua teoria política, tais como: liberdade, (...) açáo, pluralidade e espaço público, os quais, articulados entre si, permitem a formaçáo de um conceito de cidadania baseado na real participaçáo dos cidadáos na organizaçáo política de uma comunidade, em contrapartida a um conceito meramente formal de cidadania. Para, finalmente, abordar o sistema de conselho, instância em que a cidadania é compreendida como açáo vivenciada no espaço público, favorecendo, assim, a possibilidade de efetivaçáo dos direitos humanos, exercidos como dignidade política dos cidadáos. (shrink)

Léon Degrelle, líder del partido fascista belga Rex, escribió varios libros de contenido político, ideológico y militar durante el período comprendido entre la finalización de la Segunda Guerra Mundial y su muerte, en 1994, etapa que pasó en España como refugiado político. Analizamos el uso de expresiones xenófobas y racistas, el silencio, primero, sobre el genocidio cometido por el Tercer Reich sobre los judíos, y, posteriormente, su negación, y la exaltación de la figura de Hitler. El artículo aporta una (...) reflexión sobre si la acusación al colectivo judío de inventar el Holocausto ayuda a justificar la violencia neonazi, y sobre la negación de los crímenes nazis como forma de violencia sobre las víctimas del Tercer Reich. (shrink)

Pese a que ni los inmigrantes ni los refugiados se encuentran en el centro de la obra de Habermas, sus ocasionales intervenciones sobre la cuestión introducen una relevante e iluminadora perspectiva normativa. Sus consideraciones tienen como objeto dos momentos diferentes del fenómeno migratorio: por un lado, versan sobre el deber jurídico, pero también moral, de admitir refugiados y migrantes; por otro, detallan las condiciones mínimas que de.

RESUMO O artigo visa relacionar a tese da centralidade do outlaw, para se pensar o direito, em Hannah Arendt, com a sua compreensão do direito como “direito a ter direitos”, esboçada em “Origens do totalitarismo”. Partindo da desintegração europeia no início do século XX e do surgimento do outlaw contemporâneo, o refugiado, refletiremos sobre o sentido do princípio da legalidade, sua relação, em Arendt, com a plural condição humana e o mundo comum. Mostraremos como estão contidos, na obra mencionada, (...) elementos para uma articulação inicial entre a ideia do direito como “direito a ter direitos” e uma teoria da cidadania na pensadora judia-alemã. ABSTRACT This article aims to relate the thesis of the centrality of the outlaw to think of Law, in Hannah Arendt with her understanding of Law as "right to have rights" drafted in Origins of totalitarianism. Starting from the European disintegration in the early twentieth century and the emergence of the contemporary outlaw, the refugee, we will reflect on the meaning of the principle of legality, its relationship, in Arendt, with a plural human condition and the common world. We will show how there are elements contained, in the work mentioned, for an initial articulation between an idea of law as "right to have rights" and a theory of citizenship in the Jewish-German thinker. (shrink)

El presente trabajo tiene como principal objetivo analizar las dinámicas migratorias que se llevan adelante en África Occidental a partir del interrogante que se desprende de los discursos dominantes respecto de la supuesta invasión de migrantes africanos a Europa, especialmente después de 2015. Desde ese año, la consigna más frecuente ha sido “Grandes oleadas de refugiados arriban a Europa”. Sin embargo, la realidad muestra que no existe tal invasión en términos cuantitativos absolutos, además de profundizarse el discurso racista y xenófobo (...) que habla de “crisis migratoria” para alertar sobre una presunta invasión de africanos al continente, cuando casi un 80% de quienes emigran de sus países se dirige a otro país del continente africano y tan solo el, aproximadamente, 20% restante “intenta” cruzar a Europa. Y este último dato representa un porcentaje de población extremadamente reducido en relación con la población europea. A partir del trabajo de campo en Senegal, Malí, Burkina Faso y Níger, realizado para una tesis de doctorado, las reflexiones en torno al problema planteado se orientan a desmontar ideas ampliamente difundidas por medios de comunicación y determinados ámbitos académicos en relación con las migraciones subsaharianas en dirección a Europa, en muchos casos fundamentadas por representaciones vinculadas a “la huida del continente”, “las guerras”, “los conflictos étnicos” y “la invasión de migrantes a Europa”, entre otras. (shrink)

Este artículo explora varios motivos en los que Arendt pudo inspirarse en Benjamin para distanciarse luego. Sobre todo, la concepción de la naturaleza como ruina y la relación entre historia y naturaleza que él caracterizaría como historia natural. Junto a ello, la “nuda vida” y la noción de “creatura”, que Benjamin reelabora a partir del drama barroco y Arendt reconstruye en la figura de los refugiados y la “abstracta desnudez del ser humano”. Ambas figuras reaparecen en la lectura que los (...) dos hacen de Kafka como anticipación profética del totalitarismo. Pero, mientras que Arendt extrae de él las figuras opuestas del paria y del parvenu, Benjamin se fija en el mesianismo y en el carácter opresivo de la ley. La desatención de Arendt a esto último es la condición de su apuesta por la natalidad y la política, lo que le distancia de Benjamin y del propio Kafka. (shrink)

El presente artículo tiene por objetivo analizar desde un punto de vista ontológico los retos económicos y existenciales que Europa afronta durante los últimos años, a consecuencia de la crisis económica y de la masiva oleada de refugiados derivada de los conflictos en el mundo Árabe. Cimentando nuestra argumentación en la interpretación de Martin Heidegger del ser humano como δεινόν, asombroso, tratamos de demostrar que el núcleo ontológico de la situación turbulenta que actualmente vivimos puede hallarse en el evento de (...) la ausencia de hogar, en tanto que carencia de una morada propia en Europa. Por último, presentamos la política e ideológicamente convulsa matriz del esquema político europeo moderno, a fin de subrayar la relevancia de redefinir, por una parte, el significado de familiaridad y coexistencia para nosotros, los europeos, y, por otra, Europa en tanto que totalidad.The aim of this article is to analyse from an ontological point of view the challenges, economic and existential, that Europe has been facing the last years as a result of the economic crisis and the incoming human waves of the refugees as a result of the conflicts in the Arab world. Namely, founding our argumentation on the interpretation of the human being as δεινόν, uncanny, made by Martin Heidegger we would like to show that the ontological core of the turbulent situation we are currently living in can be found in the concept of homelessness as the lack of our abode in Europe. Finally, presenting the political and ideologically intense matrix of the modern European political scene we aim at highlighting the importance of redefining what homeliness and cobelonging mean to us, Europeans and Europe as a whole. (shrink)

La decisión de Angela Merkel de abrir sin reservas las fronteras de su país en 2015 a cientos de miles de refugiados representa uno de los acontecimientos más relevantes de la historia de Alemania en el siglo xxi. Tanto la determinación de la canciller como la actitud manifestada por la mayoría de los ciudadanos han de ser interpretadas en el contexto de una historia caracterizada tanto por el sufrimiento infligido por Alemania como por el sufrimiento propio derivado de los conflictos (...) bélicos en los que se vieron inmersos. A este respecto, el humanitarismoalemán posterior a 1990 se debe en parte a una deudacon el pasado: bien como restitución del daño causado, bien como recordatorio del dolor sufrido. Ámbitos tan diversos como el discurso político o la literatura contribuyeron durante décadas a conformar una memoria cultural que prestaba especial atención al traumático siglo xx y a las responsabilidades nacionales que aún no habían prescrito. (shrink)

El siguiente artículo tiene por finalidad explorar el concepto de exilio desde el enfoque filosófico. Se trata de un examen de la construcción teórica del concepto, a partir del análisis situado en pasajes de dos obras centrales en la cultura de Occidente: La Il íada de Homero y Las leyes de Platón. Se atiende a estas obras a la luz del exilio, para esclarecer una problemática que subyace a la propia constitución de la comunidad política en la historia jurídica, ética (...) y política. La construcción conceptual se ve procedida, en el artículo, por la propuesta final en la aproximación crítica del exiliado con otras figuras como el indigente, el vagabundo, el paria o el refugiado; las cuales comparten rasgos cercanos, en su situación jurídico-política y existencial cualitativa, que en el exilio se esperaba generar: el abandono de la comunidad respecto a quien formó parte de ella. (shrink)

La relación intelectual oculta que sostenía la amistad entre Hannah Arendt y Walter Benjamin va más allá de la relación de amistad personal que sostuvieron en el exilio en Francia y más allá de las interpretaciones que la propia Arendt hace posteriormente de Benjamin, que lo colocan injustamente cerca de Heidegger. Este artículo se propone, más bien, buscar la conexión entre los dos en la lectura que hacen de Kafka como escritor de las parábolas de la vida moderna. En ellas, (...) ambos encuentran la figura del paria y del refugiado expulsado de la sociedad administrada. Arendt encontrará también la posibilidad del paria consciente, dotado de la facultad de juicio que replica la figura benjaminiana de la redención. (shrink)

O objetivo deste texto é participar do debate sobre uma filosofia da migração. Em uma época que se destaca pela discussão sobre o fechamento de fronteiras e se procura estabelecer critérios para aceitação de refugiados e migrantes, a filosofia pode auxiliar na compreensão do que se passa na atualidade. Nesse sentido, o tema das migrações, dos estrangeiros, da soberania e das atribuições do estado-nação ganham contornos demasiado importantes e que merecem um tratamento renovado. Mais do que fornecer ferramentas para a (...) solução de problemas políticos específicos, pragmáticos, a análise que se pretende aqui tem mais a ver com um exercício de compreensão de um tema que já se tornou clássico: o tema das migrações. A primeira parte deste trabalho busca, então, reconstruir as teorias que justificaram – e ainda justificam – um tratamento desigual entre cidadão e estrangeiro, entre o autóctone e o residente. Teorias da soberania, do Estado e da cidadania terão lugar especial para, em seguida, na segunda parte, propor que essas não são mais suficientes para dar conta do tema em questão. O soberanismo e a cidadania precisa ceder lugar para o tema da acolhida e da comunidade, horizontes que possibilitam como se pode encarar a demanda de coabitação com o estrangeiro, com o migrante, com o estrangeiro-residente. (shrink)

RESUMO Este artigo propõe o uso do conceito de cronotopo para analisar a obra literária de emigrantes russos da primeira onda na França. O artigo se concentra na representação artística de mundo da comunidade de emigrantes russos em Paris, ao explorar os poemas de Irina Knorring, uma representante da jovem geração da primeira onda de emigrantes russos. Nesses poemas, a figura do emigrante russo assume uma posição central. Ao examiná-los, esta pesquisa identifica os motivos e as imagens recorrentes, dotados de (...) sentidos espaciais e temporais, e discute aspectos específicos do cronotopo de Paris. Em seus poemas, Knorring explora não só o mundo interior e as particularidades dos indivíduos, mas também reflete sobre os acontecimentos da vida e sobre o destino comum dos refugiados russos no exílio. Nas obras da poeta, o cronotopo serve como um elemento indispensável, estabelecendo uma unidade espacial e temporal coesa, que permite aos leitores perceberem a imagem dos emigrantes russos na Europa (Paris) pelos olhos do andarilho russo. A análise cronotópica presente no artigo oferece uma representação espacial e temporal abrangente da trajetória de vida de emigrantes russos em Paris, abarcando tanto as experiências individuais, quanto o contexto mais amplo da emigração russa como um todo. (shrink)

O atual trabalho se debruça sobre o instituto do refúgio por um prisma jusfilosófico, significa a construção dos ditames jurídicos constituídos por uma via filosófica que permite uma pluralidade de oportunidade para concepção de possíveis soluções a partir de uma metodologia explicativa e do método de pesquisa bibliográfica. Os objetivos da pesquisas são: perscrutar a relação entre justiça e direito, compreender o conceito do refúgio jurídico, estudar o fenômeno do refúgio pelos conceitos de alteridade e hospitalidade do filósofo Derrida, analisar (...) se os refugiados são acolhidos a partir de uma ótica da hospitalidade. (shrink)

Nuestra época está marcada por el movimiento de poblaciones diaspóricas arrojadas al centro de las paradojas entre los derechos humanos y el sistema político global organizado en torno a la Nación-Estado. Refugiados que son criminalizados y abandonados a morir en el Mediterráneo e inmigrantes indocumentados recluídos en campos de detención en la frontera de Estados Unidos con México. Prisioneros torturados abiertamente por Estados liberales como se vio en Abu Gharib o, personas declaradas "enemigos combatientes" presas en Guantánamo sin que medie (...) ninguna acusación de delito o en proceso judicial. En India y otros países están siendo desnacionalizados aquellos que no cumplen con los criterios fundamentalistas de definición de la nacionalidad que impone el Estado, y así, sucesivamente. Mientras tanto, los partidos y movimientos de la derecha extrema, xenofóbica y racista, están en ascenso en distintas partes del mundo. Ante este alarmante escenario, la pertinencia de este libro que aborda la crisis de los "derechos humanos" desde una perspectiva interdisciplinaria en la que se destacan el entrecruzamiento conceptual de las ópticas vinculadas al Derecho, Psicoanális, las Ciencias Sociales, la Filosofía y la Historia. Más importante aún, Derechos y reveses de lo humnao demuestra la potencia del pensamiento teórico para comprender los problemas del mundo contemporáneo"--Page 4 of cover. (shrink)

Analisa-se a constituição da sexualidade da mulher negra na obra cinematográfica Mignonnes, da feminista Maïmouna Doucouré. O contexto cultural do refugiado, a religiosidade muçulmana, o patriarcado poligâmico são analisados em conjunto com a puberdade, a inserção em grupos de pares, a delinquência juvenil, a influência da internet e a hipersexualização do corpo feminino, frequentemente objetificado e assediado. Associa-se a postura provocativa de Mignonnes com o afro-feminismo francês na denúncia da dominação racista, sexista, classista e colonialista.

La actual pandemia de SARS-CoV-2 pone de relieve una vez más el modelo fallido con el nos enfrentamos a las crisis que afectan a nuestro mundo, desde el cambio climático y las recientes situaciones de emergencia de los refugiados, hasta la ascensión de los extremismos políticos en las sociedades occidentales. Como argumentan la filósofa feminista Donna Haraway y el sociólogo y filósofo Bruno Latour, se hace necesario un cambio de paradigma y una redefinición de la subjetividad para enfrentarnos al Antropoceno. (...) La Bienal de Venecia 2019, “May You Live in Interesting Times”, comisariada por Ralph Rugoff, propuso un modelo experimental de pensamiento artístico (que denominaré “tentacular” haciendo uso de la teoría desarrollada por Haraway) que cuestionaba los paradigmas heredados de la Ilustración, y también, en cierto grado, de la postmodernidad. Por su calado filosófico, la muestra es comparable a “Les Immatériaux” (1985), la histórica exposición comisariada por el filósofo Jean-François Lyotard, quien asimismo conceptualizó la postmodernidad y la experiencia de lo “sublime postmoderno”, concepto que sirve para establecer un contraste con lo “sublime tentacular”, la experiencia contemporánea que aportó la reciente la bienal. (shrink)

O presente artigo pretende discutir os limites e contradições presentes no cotidiano dos refugiados residentes no município do Rio de Janeiro, tendo em vista que esta cidade concentra forte presença de africanos e latino americanos vítimas de conflitos internos em seus Países. Para tanto, destaca as formas de adaptação e sobrevivência dessa população, registrando o papel da variável política na formulação e definição do movimento migratório contemporâneo. Desse modo, pretende-se discutir quais os lugares ocupados pelos povos deslocados nessa nova territorialidade (...) em que se privilegia o fim das limitações econômicas e que asseguram livre fluxo de capitais, em detrimento do próprio fluxo da vida humana. (shrink)

El artículo indaga si es posible caracterizar como expresión del irredentismo el ethos palestino de Retorno a territories donde fueron expulsados en la guerra con Israel en 1948-49. Después de una reseña histórica sobre los campos de refugiados palestinos, y el rol de la UNRWA, se compara cuál fue el destino de refugiados de otras naciones irredentistas tras guerras de descolonización y poscoloniales. Finalmente, se reflexiona sobre el dilema identitario y político acerca del Irredentismo palestino sin estado o la alternativa (...) de un “sionismo palestino” en su propio estado-nacional. Palabras clave : irredentismo, descolonizacion, conflicto Israel-Palestina, nacionalismo The article assesses if it is possible to characterize the Palestinian ethos as an expression of irredentism of an extra-territorial nation, whose young generations long to return to territories from where their families were expelled in the 1948-49 war. After making a historical account of the Palestinian refugee camps and the role of UNRWA, the article compares the fate of refugees from other irredentist nations expelled by decolonization and postcolonial wars. Finally, identity and political dilemmas are raised about stateless Palestinian Irredentism or the alternative of a “Palestinian Zionism” in its own nation-state. Kaywords: irredentism, decolonization, Israel-Palestine conflict, nationalism. (shrink)

Nos primeiros anos de seu pontificado, Papa Francisco fez pouco uso da palavra ‘bioética’. Quando fez menção à palavra, empregou-a no sentido formal, para tratar de alguma comissão, e não para manifestar uma posição. Mas, a partir de 2018, Francisco assumiu uma posição bem definida em relação à bioética, afirmando que os nossos tempos precisam ampliar a visão tradicional da bioética para uma visão de bioética global, pois não é mais possível pensar a saúde, o bem-estar e a realização humanas (...) de forma independente da saúde da totalidade da vida da biosfera. Essa bioética global, afirma Francisco, tem as suas bases na Laudato Si. Se o posicionamento escrito de Francisco sobre a bioética não ocorreu de forma imediata ao iniciar seu pontificado, a opção do pontífice de “começar” seu pontificado em Lampedusa, acolhendo migrantes e refugiados, deixou evidente qual seria o compromisso de sua Igreja. As duras palavras proferidas em Lampedusa, de que nos tornamos insensíveis aos gritos dos outros e que globalizamos a indiferença, tornando-nos incapazes de chorar pelo outro, deram o tom da sua missão. Nesse sentido, este artigo pretende investigar o pensamento bioético defendido pelo Papa Francisco a partir de documentos, encíclicas, homílias e cartas por ele escritas. (shrink)

Los profundos niveles de asimetría, inequidad y exclusión que exhibe nuestra contemporaneidad, las deportaciones masivas de refugiados, la criminalización de la indocumentación demandan más que nunca la necesidad de impulsar nuevos modos de pensar el derecho; modos que permitan forjar un derecho inclusivo, dialógico, abierto y participativo. Llevar adelante esta tarea supone, ante todo, repensar los presupuestos filosóficos sobre los que el pensamiento jurídico se asienta. Resulta así imprescindible deconstruir ciertas categorías medulares en la conformación de la Teoría Jurídica. Esto (...) es, comprender cómo estas se constituyeron a fin de poder reconstruirlas de otro modo. El presente trabajo pretende esbozar diez contribuciones iusfilosóficas que posibiliten estos desarrollos. (shrink)

Neste artigo, buscaremos refletir sobre como Hannah Arendt concebe um certo tipo de educação ao mesmo tempo _conservadora_ e _revolucionária_. Este será, assim como a indicação de que pensar sobre a questão educacional das crianças e jovens diz respeito a uma crise mais geral na modernidade, um ponto de tensionamento rumo à hipótese segundo a qual é possível refletir sobre como inserir os imigrantes, refugiados ou apátridas em um local ao qual se dirigiram e que lhes é estranho. Para tanto, (...) o fio condutor desta argumentação será o conceito de natalidade, pois consideramos ser a partir dele que Arendt evoca a radicalidade da qual todos os seres humanos são portadores, isto é, a potencialidade de começar algo novo. Assim, articulam-se os tensionamentos entre conservar um mundo que é precedente aos que lhe são recém-chegados, tanto as crianças como os migrantes, ao mesmo tempo em que estes adicionam algo de si mesmo neste mundo para os que ainda estão por vir. (shrink)