Este ensayo es producto de una investigación en el campo de la teoría e historia del arte y se concentra en el análisis de la pintura inédita Escena de dormitorio (c.1985-86) del destacado escritor y pintor chileno Adolfo Couve Rioseco (1940-1998). La obra salió a la luz en 2021, y su estudio no solo permite abordar problemas relativos a autoría, data, técnica y gestos pictóricos, sino también comentar los espacios domésticos y las relaciones familiares del autor. Sobre todo, permite (...) profundizar en sus filiaciones visuales; en este caso puntual, su interés por óleos tales como Jeremías lamentando la destrucción de Jerusalén (1630) de Rembrandt van Rijn; una de las cuatro versiones de El muchacho del chaleco rojo (c.1889-90) de Paul Cézanne, y las naturalezas muertas del italiano Giorgio Morandi, a partir de los cuales probablemente Couve construyó el cuadro hasta ahora no documentado que aquí se somete a escrutinio. (shrink)

Por iniciativa de la _Revista chilena de literatura_, de la Universidad de Chile, los editores de algunas revistas latinoamericanas nos reunimos el 29 de septiembre del 2014 en Santiago de Chile para discutir políticas comunes y formas de apoyo en nuestra actividad. Los asistentes coincidimos en expresar nuestra inconformidad frente a las formas predominantes de medición de la calidad académica de las publicaciones que, en primer lugar, privilegian criterios administrativos y cuantitativos sobre los contenidos y, en segundo lugar, tienden (...) a ignorar las prácticas académicas propias de las humanidades, que son diferentes a las de las ciencias exactas y aplicadas. Por eso, hemos decidido firmar la siguiente declaración pública, en cuya redacción hemos trabajado durante el primer semestre del 2015. (shrink)

Resumen: El presente artículo quiere ofrecer un análisis de la evolución de la pintura chilena del siglo XIX, indagada a partir de la interpretación del tema hídrico en la producción pictórica de tres de los artistas más representativos en los ámbitos de la pintura de paisaje, del marinismo y de la pintura de glorias navales. En particular nos referiremos a las creaciones de Antonio Smith, Charles Wood y Thomas Somerscales, cuyas representaciones de ríos, lagos y sobre (...) todo del Océano Pacífico son una prueba de la fecunda etapa decimonónica que esta disciplina vivía en Chile. Nos fijaremos en el estudio de las tres claves de composición, luz y color en un conjunto de obras guardadas en prestigiosas colecciones públicas y privadas, seleccionadas atendiendo a los juicios sobre las relevantes cualidades técnicas y estéticas reconocidas en ellas por la crítica y la historiografía artísticas actuales.: The present article has the purpose to offer an analysis of the evolution of chilean painting during the 19th century, investigated from the interpretation of the water in the pictorial production of three of the most representative artists in the field of landscape, sea and naval glory painting. In particular, we will refere to the creations of Antonio Smith, Charles Wood and Thomas Somerscales, whose representations of rivers, lakes and especially Pacific Ocean are a proof of the productive phase that in 19th century painting had in Chile. We will focus on the study of the three keys of composition, light and color in a combination of works kept in precious public and private collections, selected due to the judgment about the relevant technical and esthetic qualities by the actual artistic critics and historiography. (shrink)

From the premise that a discourse analysis about the Museum and the History of Art as conditions of possibility of Contemporary Art discourse is required, this event analysis suggests that the subject of theoretical discourse of the mac between 1946 and 1947 is to conceive, to select and to display the Chilean painting as a representative overview of the artistic activity and of the nation itself. This also supposes a deeply rooted belief about Chilean art development: the formal evolution of (...) art runs parallel to the emergence of the nation from the beginning of the Republic until the forties of twentieth century, the first one is conceived as a mirror of the second one in its landscapes and genre paintings. (shrink)

Neste trabalho investigamos a natureza da imagem tendo como objeto empírico os registros rupestres de tempos pré-coloniais localizados na região da Serra do Cipó, Estado de Minas Gerais, Brasil. Tradicionalmente estudadas pela ciencia arqueológica que interpreta tais imagens com o rigor metodológico e as teorías que lhe embasam, neste trabalho propomos analisá-las como resultante de uma triangulação entre corpo, meio e ambiente, tendo como horizonte teórico a Antropología da Imagem, de Hans Belting, e a Teoria da Cultura, de Ivan Bystrina. (...) Essa triangulação revelou que tais imagens, em sua relação de proximidade e distancia com o observador, possuem um valor de culto. Ou seja, mais que representações, essas pinturas articulavam sonhos e imaginações plasmadas na parede da rocha sob a forma de narrativas. (shrink)

El convencimiento de que a finales de la Edad Media las paredes eran decoradas con pintura al seco, realizada con temple, más o menos graso, olvidando la técnica de pintura al fresco utilizada habitualmente por los romanos, es algo admitido para toda la Europa Occidental. Textos como el Libro dell´Arte de Cennino Cennini nos hablan de su recuperación por los iniciadores del Renacimiento italiano como el Giotto; desde allí se expandirá la técnica a todos los países europeos.Sin embargo, (...) en los monumentos hispanos con iconografía de tradición islámica se siguen realizando decoraciones al fresco hasta el siglo XV. En busca de explicaciones a esta excepción, en este artículo se buscan las fuentes de esa tradición técnica, analizando ejemplos de pintura mural ibera, romana, islámica y «de lo morisco» o mudéjar. El estudio se centra en los materiales utilizados, incluso con analítica de laboratorio, en paralelo con los motivos estilísticos que se encuentran en cada época. (shrink)

O propósito geral deste artigo consiste em mostrar, a partir de hipóteses globais de interpretação da natureza e da arte, o lugar da pintura na filosofia de F. W. J. v. Schelling. Submetendo a obra pictórica a condições teórico-especulativas inovadoras, a ponderação schellinguiana impele-nos, não raro, a um tratamento diferenciado do visível. Por isso, a título de exercício de reflexão, espera-se igualmente indicar que tal caracterização da pintura ecoa e antecipa, ao longe, questões levantadas pela filosofia contemporânea – (...) em especial, pela fenomenologia – a respeito da imagem. (shrink)

O artigo procura mostrar alguns elementos da análise deleuziana da pintura de Francis Bacon, concentrando-se nos aspectos que permitem considerar tal pintura como visceralmente anti-representativa. A pintura de Bacon figura sensações, promovendo, ao mesmo tempo, a experimentação e novas corporeidades por meio dessa produção figural. Pensando as relações entre os corpos e as forças que atuam sobre eles, provocando as ondas sensoriais, Deleuze concebe a pintura em geral, e a de Bacon em particular, como paradoxal experiência (...) histérica do pensamento, experiência em que corpo e pensamento encontram-se maximamente articulados. (shrink)

Um novo livro da colecção "Obras de Eduardo Lourenço" que a Gradiva tem vindo a editar e que desta vez entra pelo mundo da arte, com a pintura em destaque. O percurso de Eduardo Lourenço na descoberta da arte é uma viagem abrangente, em que apresenta uma multiplicidade de pontos de vista e de abordagens, numa obra organizada em três secções: Estética, Exposições, Pintores. Tendo a pintura como pano de fundo, o filósofo revela uma enorme sensibilidade, uma elevadíssima (...) capacidade de observação e de reflexão, um imenso talento para estabelecer analogias. No texto inicial ("Eduardo Lourenço, um olhar sem fim"), Barbara Aniello refere: "Todavia não é apenas de crónica diarística, de pinceladas traçadas na mais silenciosa intimidade, que as páginas que se seguem são amostra reveladora. [...] Repletas de sabedoria e de experiência, estas considerações nascem de uma abordagem à arte filtrada pela cultura do pensador que, ao contrário do espelho da música, mergulha aqui num mundo ‘outro’ com todas as ferramentas da sua erudição." Esta obra contém material maioritariamente inédito. (shrink)

The reflections on the paint across the whole itinerary of the work of Merleau-Ponty and seem to indicate the reasons for the movement and the unity of his thought, especially when we seek to understand the scope of perception as a significant pre-reflective event. The experience of perception is radicalized on painting that express a "primordial level" - "leads to their last power is a delusion that same vision" - with all the characters that phenomenology sought to achieve in describing (...) the different forms of perceptive experience, is through the description of pre-reflective experience of the body itself or, finally, the conception of perceptual faith as a "donation in flesh." The painting holds the most genuine intention of a philosophy dedicated to the description of the pre-reflective, and asks the witness to be. The painter, as indicated by the analysis of Cezanne, the original remains in the soil, without the need for justification or foundation, free of the obligation to announce a thesis or a convention on the world, expressed the significance of the crudest sense: what makes the visible visible. (shrink)

In line with hypothetical views of nature and art, this article aims at showing the role of painting within Schelling’s philosophy. Submitting pictorial works to new theoretical and speculative conditions, his thought frequently impels us into a different treatment of visibility. Being like this, this paper equally aims at indicating that Schelling’s definition of painting echos and anticipates some questions raised by contemporary philosophy – specially by phenomenology – about image.

This research focuses on the paintings preserved on an unusual element: a raft of water for irrigation in Bédar. Along with an Arabic text that dates the painting, one can see two four-legged animals perhaps representing a hunting scene and an ornamental top. It also preserves other highly degraded graphic signs that it has not been possible to fully decipher. As until now its chronology has not been determined, in this study, I have followed the usual method in Arabic epigraphy: (...) to draw the visible strokes and then to restore the missing or very obliterated parts of the painting. We can say that the raft and the elements that compose it were built in that rural area under Caliph al-Ḥakam II rule in the year 355/966. As a result of this study, the value of this outstanding document of Andalusian popular culture is highlighted: a pool of similar size to those that have been found in other sites of the Caliphate period. It is urgent to proceed to a professional excavation of the monument. (shrink)

The article explores the considerations of Nietzsche on the Renaissance painter Raphael Sanzio, who are rare in the set of the work of the philosopher, however permeates all the phases of his intellectual development process. The approach, more often than is positive, with remnants of censorship with respect to the artist’s timidity in promoting a transvaluation of Christianity, which sounds as a certain ambiguity. The most fruitful moment of the approach occurs in the intermediate period, in which Nietzsche values the (...) Renaissance humanism and the works of Rafael illustrate the characteristics of the Renaissance he values. (shrink)

This paper tries to clarify the coincidence between some of the main features of the characterization of perception in the phenomenology of Merleau-Ponty (Phenomenology of Perception) and the picture technique of Cézanne. Although placed in different work areas, indeed, the reflection about the perceptive act and the process of pictorical creation, there is an inspirational shared basis: Merleau-Ponty’s notion of “original experience” goes parallel to Cézanne’s understanding of the painting as a the original appearing of the things so as they (...) should appear to a glaze that goes beyond the objectivating categories of every daily, normal perception. (shrink)

Este artigo procura compreender a noção de mimese na Poética de Aristóteles. Tanto nos autores do século V a.C., quanto em Platão e em Aristóteles, os cognatos de mimesis desconhecem um campo específico de aplicação, além disso, apresentam acepções – simular e emular – que por vezes se identificam e outras vezes se contradizem. Apesar desta ambivalência de mimesis e cognatos nos autores do século V a.C., e no próprio Aristóteles, na Poética o exemplo da pintura elucida melhor o (...) sentido de mimesis e cognatos no contexto das mimetikai technai (artes miméticas). (shrink)

Mostramos, primero, que lo que caracteriza la pintura holandesa del siglo de oro, según Fromentin, no tiene que ver con la interpretación de la pintura neerlandesa por Hegel, sino con su visión de esta pintura como una transcripción ajena a cualquier consideración moral, emocional o intelectual. Mostramos, después, que la manera como la pintura neerlandesa del siglo xvii representa la guerra contribuye a la construcción de la identidad y de la conciencia nacional de los holandeses a (...) través de una iconografía propagandística. Por último, examinamos el estatuto del sentido moral en la pintura holandesa y nos preguntamos: ¿qué nos dicen las pinturas de género? ¿De qué nos hablan? (shrink)

A actual igreja paroquial de Santa Catarina, do antigo convento da congregação de São Paulo da Serra d’Ossa, é sem dúvida uma das mais ricas de Lisboa, e essa opulência, para além do seu recheio decorativo, passa também pela riqueza do seu programa iconográfico. Sendo originalmente igreja conventual de uma congregação eremítica, dedicada ao Santíssimo Sacramento, esta circunstância reflecte-se naturalmente no seu programa decorativo. Assim, é precisamente esta dupla vertente (a eucarística e a eremítica) que marca o seu complexo programa (...) iconográfico, que mantém, ainda hoje, a sua grandeza e plena integridade. (shrink)

Na obra O mundo como vontade e representação, Arthur Schopenhauer apresenta as manifestações artísticas como forma de objetivação da vontade, que para ele, está associada ao Bem platônico e a Coisa-Em-Si propugnada por Kant. Este trabalho tem o objetivo de apresentar a estética construída pelo Cavaleiro Solitário, onde a contemplação da arte, destacando a pintura e, especialmente a música, apresenta-se como bálsamo para o ser humano superar o pessimismo causado pelo mundo passageiro dos fenômenos e assim alcançar, ainda que (...) provisoriamente, a tão sonhada ataraxia.: In the book The World as Will and Representation, Arthur Schopenhauer shows the artistic manifestation as objectivation of the will, which is associated to Platos’s idea of the Good and the Thing In Itself proposed by Kant. The aim of this article is to present the aesthetic built by the Solitary Knight, where the contemplation of arts, especially painting and music as well, reveals as a balm to human been overcome the pessimism caused by the transitory world of phenomenon achieving, provisionally though, the dream of the ataraxia. Keywords : Aesthetic, Music, Painting, Will, Representation. (shrink)

Este artigo pretende situar a posição de Claude Lefort no antigo e ainda atual debate sobre as relações entre os modos de expressão, particularmente os modos de expressão pela palavra e pela imagem. Defenderemos, após exposição do detalhe do texto do filósofo, que sua posição no debate é política, e que as relações que ele entrevê entre os modos de expressão são democráticas.

El exilio chileno provocado tras el golpe de estado que significó el fin de la Unidad Popular, empujó al exterior a cerca de 200.000 personas entre 1973 y 1977 y en total a 400.000 personas, si se considera el final de la sanción en 1988. Un tercio de esa diáspora lo constituyeron mujeres, quienes salieron de Chile rumbo a los países más emblemáticos como Argentina, Canadá, México, Suecia, Noruega, Francia o España después de un periodo de persecución, represión, tortura y (...) en muchos casos, prisión. En el siguiente artículo se analiza cómo esas mujeres vivieron el exilio solas o junto a sus familias, bajo seis ejes temáticos: la salida de Chile, la llegada al país de acogida, la familia y las relaciones afectivas, trabajo y estudio, militancias y activismo politico y la posibilidad del retorno. (shrink)

Este artigo tem por objetivo investigar como Michel Foucault e Roland Barthes analisaram a obra dos pintores Édouard Manet e Cy Twombly guiados pela idéia de que, na modernidade, a obra de arte não pode mais ser interpretada meramente como a expressão da subjetividade de seu autor e, sim, em virtude da relação que ela mantém com a cultura e com a história da arte anterior a ela, bem como o de avaliar o quanto esta abordagem se aproxima do formalismo.

Se sostiene en este artículo que Chile, a pesar de haber suscrito acuerdos internacionales en Conferencias de Naciones Unidas que reconocen como sujetos de derechos a las y los jóvenes en el ámbito de la sexualidad, no difunde estos derechos ni desarrolla políticas públicas específicas para que puedan ejercerlos. Esto se debería a la existencia de poderes fácticos como la jerarquía de la Iglesia Católica que impone un discurso conservador. El artículo aborda un enfoque de derechos, según el cual el (...) diseño e implementación de programas de educación sexual debe responder a las necesidades de las y los jóvenes. (shrink)

Entre las diferentes apariciones del arte en la obra cervantina, se cuentan dos poemas con elementos pictóricos de interés: el temprano soneto “A san Francisco” presenta una écfrasis en la que el alarde de conocimientos artísticos muestra un uso social y cortesano de la poesía, mientras el romance a Altisidora aprovecha una serie de tecnicismos pictóricos de manera burlesca.

Estudio de la original pintura “La Virgen del Espejo”. Se trata de una pintura inédita para el público en general pues no ha sido nunca expuesta. Tras su adquisición, permaneció siempre en una familia española desde el siglo XVI. Solamente fue expuesta en subasta en Madrid en el año 2007 donde fue adquirida por su actual propietario.

Este trabajo examina la educación pública chilena desde la perspectiva de la ontología social. En primer lugar, se exponen brevemente elementos de la teoría de la realidad social para dar sentido a la tesis que se defiende: la educación pública es institución para instituciones. En la segunda parte se muestra de qué forma la educación pública es una instancia preparatoria para navegar en la realidad social. Y lo es porque enseña a posponer deseos personales en aras del servicio, tal (...) como acontece en la Educación pública chilena: constituye la esencia de la racionalidad institucional. En la última parte del ensayo se examina una experiencia histórico-paradigmática de dicha educación, la del Instituto Nacional. La formación en dicho liceo de numerosos presidentes, ministros de Estado, además de profesionales, científicos y humanistas, confirma que la educación pública es institución para instituciones. (shrink)

Texto presentado en el Congreso Internacional “Recepciones de Ortega y Gasset en Chile” celebrado en el Centro Cultural de España en Santiago durante los días 30 y 31 de mayo de 2018, en Santiago de Chile. Forma parte de la compilación recogida en número especial de la Revista de Filosofía Otrosiglo, en junio del 2023.

El término nuestroamericano —utilizado por Horacio Cerutti— tiene sus fundamentos en el concepto "Nuestra América". Este hilo conductor de pensamiento tiene como hecho ineludible el hacerse cargo de la realidad en que se vive y del lugar en donde se está, hecho expresado en un permanente interés en la identidad cultural y nacional, como también por una lectura crítica y explicativa del desarrollo de las ideas. En el caso de Chile, a nuestro juicio, la memoria filosófica nuestroamericana ha tendido a (...) ser borrada, olvidada, siendo obnubilada por un fuerte eurocentrismo, lo que ha dado como resultado un escaso número de filósofos preocupados por "lo latinoamericano". Así, este trabajo indaga sobre los orígenes de la vertiente latinoamericanista en la filosofía chilena en la segunda mitad del siglo XX. A modo de conclusión, proponemos que no es sino hasta los años ochenta cuando, desde el Círculo de Filosofía de la Academia de Humanismo Cristiano, se genera un punto de inflexión con la tradición filosófica chilena, dando origen de forma más nítida a la vertiente nuestroamericana que, antes de esto, solo habría tenido pequeñas huellas dispersas. (shrink)