Abstract
O propósito geral deste artigo consiste em mostrar, a partir de hipóteses globais de interpretação da natureza e da arte, o lugar da pintura na filosofia de F. W. J. v. Schelling. Submetendo a obra pictórica a condições teórico-especulativas inovadoras, a ponderação schellinguiana impele-nos, não raro, a um tratamento diferenciado do visível. Por isso, a título de exercício de reflexão, espera-se igualmente indicar que tal caracterização da pintura ecoa e antecipa, ao longe, questões levantadas pela filosofia contemporânea – em especial, pela fenomenologia – a respeito da imagem.