Abstract
Trata-se de apontar neste artigo que em Heidegger há dois caminhos diferentes para se investigar a questão do niilismo, que não são necessariamente excludentes, mas que por se localizarem em pontos diferentes em relação à sua virada (Kehre) de pensamento, acaba sempre gerando o questionamento de se estamos frente ao mesmo projeto ou não. Procuraremos demarcar a discussão e mostrar que seja tomada como uma empreitada de longo prazo ou não, o niilismo enquanto relacionado ao nada, na visão dos filósofos da Escola de Kyoto, em especial Nishitani, não pode ser superado. Por consequência, passamos a investigação da proposta de superação do niilismo e buscamos os antecessores de sua discussão sobre a Vacuidade em Nagarjuna.