Abstract
Quem ou que instituição pode definir o que é filosofia? Em perspectiva descolonial ainda é necessária a filosofia ou ela é apenas mecanismo da tradição ocidental e por trazer consigo as totalidades desta cultura devemos desprezá-la e buscar outros nomes e jeitos pelos quais algo semelhante a isso que a cultura ocidental chama de filosofia foi realizada em outras culturas em perspectivas libertadoras? O que significa hoje, começo de séc. XXI, fazer filosofia no Brasil? Estas e outras questões perpassam este texto que poderá ser considerado ou não acadêmico ou filosófico dependendo da sensibilidade e razão de quem o lê e com ele dialoga. Um caminhar sobre uma corda – sempre bamba - perpassando nós que se relacionam complexamente alimentando fluxos que nutrem complexas redes de comunidades. O Tu aparece sempre evidentemente como obstáculo. Os nós, são sempre o que percebemos? Eis um necessário confrontar à ontologia desde uma ética áltera, de libertação