O presente artigo tem por objetivo analisar o último curso ministrado por Michel Foucault no Còllege de France, em 1984, extraindo dele uma espécie de testamento filosófico. Início buscando fazer emergir dessa escrita de si foucaultiana uma prestação de contas parresiástica, em que Foucault fala de forma franca sobre as dimensões de seu trabalho e de seu horizonte de preocupação com o entrelaçamento de três grandes temas: a verdade, o poder e o sujeito. Posteriormente, analiso como esses três temas são (...) amarrados por Foucault em torno da questão central de seu último curso: a parresía. Exponho o desenvolvimento do conceito de parresía em conexão com o tema da vida verdadeira na tradição socrático-platônica, no cinismo e no cristianismo primitivo para, então, concluir que Foucault nos deixou vasta herança, inclusive o legado-missão de, a partir da tradição aberta pelo cinismo, promover uma releitura da história da filosofia não mais como metafísica da alma, mas como estética da existência. (shrink)

This analysis of Mexico’s nanotechnology policies utilizes indicators developed by the Organization for Economic Co-operation and Development, which in 2008 conducted a pilot survey comparing the nanotechnology policies of 24 countries. In this paper, we apply the same questionnaire to the Mexican case, adding business information derived from the National Institute of Statistics and Geography survey on nanotechnologies, also an OECD instrument.

Este artigo busca analisar as interpretações mais correntes do conceito nietzschiano do eterno retorno, bem como apresentar uma nova leitura do mesmo enquanto consumação da perspectiva niilista e proposta de um modelo ético baseado no princípio grego do cuidado de si.

Wittgenstein's conception of philosophy raises two questions about the teaching of philosophy and its place in a liberal arts curriculum. First, Wittgenstein denies that philosophy is a body of doctrine, affirms that it is an activity, and assumes that the two alternatives are incompatible. This implies that teaching a body of content is not teaching philosophy and leaves open the question whether there is any relevant sense of "teaching" appropriate to the activity. On the other hand, Wittgenstein understands ethics to (...) be an autonomous inquiry, separate from philosophy, into what is most valuable and important. This view suggests that concerns about our human condition and future are beyond the reach of philosophy, and leaves open the question whether insight into them through philosophy is possible at all.I discuss central features of Wittgenstein's conception of philosophy to explore answers to these questions and to reject the suggestion that philosophy could turn out to be utterly irrelevant in the education and life of students. I propose that the value of philosophy resides in what we do and take Wittgenstein's eloquent metaphor from Philosophical Investigations as a point of reference: "what we do is to bring words back from their metaphysical to their everyday uses". Philosophy, therefore, is not something we can teach, even though it is an activity we should encourage. (shrink)