Experiments in cognitive neuroscience build a setup whose set of controlled stimuli and rules elicits a cognitive process in a participant. This setup requires researchers to decide the value of quite a few parameters along several dimensions. We call ‘’contextual factors’’ the parameters often assumed not to change the cognitive process elicited and are free to vary across the experiment’s repetitions. Against this assumption, empirical evidence shows that many of these contextual factors can significantly influence cognitive performance. Nevertheless, it is (...) not entirely clear what it means for a cognitive phenomenon to be context-sensitive and how to identify context-sensitivity experimentally. We claim that a phenomenon can be context-sensitive either because it is only triggered within a specific context or because different contexts change its manifestation conditions. Assessing which of these forms of context-sensitivity is present in a given phenomenon requires a criterion for individuating it across contextual variations. We argue that some inter-level experiments that, within the mechanistic approach to explanation, are required to identify relations of constitutive relevance between a phenomenon and a mechanism, are also necessary for individuating the phenomenon across its contextual variations. We articulate a criterion according to which behavioral variations across contexts indicate different phenomena if and only if the mechanistic activities, components and/or organizational properties recruited in each context are different. We support this approach by showing how it is applied in paradigmatic studies addressing cognitive performance differences resulting from contextual variations of task features, such as stimulus type and response modality. Finally, we address the challenge that a form of context-sensitivity possessed by the so-called ‘multifunctional mechanisms’ is incompatible with our proposal because it entails that the same mechanism can be recruited in different contexts to produce different phenomena. We examine key cases of multifunctionality and argue that they are consistent with our proposal because a single mechanism can have different components, activities and/or organizational properties in different contexts. Thus, these modifications may not affect the identity of a mechanism, and they could explain how it produced different phenomena in those contexts. (shrink)

El presente artículo, a partir de la obra del intelectual palestino Edward W. Said, pretende rememorar, tras sesenta años de colonización y ocupación israelí, la Naqbah palestina, es decir, indagar las verdaderas y catastróficas consecuencias de la creación de un «hogar nacional judío» en las tierras de la Palestina histórica. A su vez, se realiza un análisis de la situación de los refugiados palestinos como uno de los más esenciales y trágicos efectos de la creación del Estado de Israel. Así, (...) se perfila la negación sistemática de la ciudadanía para con los refugiados palestinos tanto en el interior de Israel, como en el Líbano, Egipto, o Jordania. (shrink)

La "technologie" est au coeur de notre vie sans que souvent nous en ayons conscience. D'où la question de l'unité de cette technologie à travers de multiples disciplines. C'est à cette interrogation que tentent de répondre les échanges internationaux organisés par l'Université libano-française de Tripoli. Trois notions-clefs sont au coeur du débat : la reconnaissance de la sphère technique dans la culture ; l'existence de mécanismes de classification et normalisation d'un savoir et d'un langage spécifique grâce à la culture et (...) la validité d'un modèle "mondialiste" ou systématique contemporain. On s'interroge sur le Sens des parts mécanique, théorique et pratique de notre civilisation ainsi que sur les moyens dont elle dispose pour créer une nouveauté qui préserve les intérêts de tous. Tel est l'objet de cet ouvrage : aider un individu aujourd'hui et demain à mieux s'adapter à cet ordre "technologique" dont les implications culturelles sont immenses, abordées ici sans préjugés, de manière plurielle, rationnelle et démocratique. (shrink)

El presente artículo versa sobre Abū Zakariyyāʾ Yaḥyà al-Balansī, un discípulo fervoroso y distinguido del conocido maestro sufí Ibn Sabʿīn de Ricote. Hay poca información sobre Yaḥyà, y quizás por ello ha pasado desapercibido. En el trabajo se recogen estos datos para darlo a conocer. Yaḥyà al-Balansī (o algún antepasado suyo cercano) habría nacido en Valencia. Estuvo en Alejandría en compañía del šayḫ Abū l-Ḥasan al-Šāḏilī, quizás a partir del año 642/1244. Regresó a al-Andalus y, después, habría viajado nuevamente hacia (...) el Magreb. En Bugía, se encontró con Ibn Sabʿīn, en fecha desconocida, aunque debió de haber sido hacia el año 648/1250. Desde entonces se hizo discípulo incondicional suyo. Habría acompañado a Ibn Sabʿīn, hasta establecerse en La Meca, después de pasar por Túnez y Egipto. También estuvo en Medina y en el Líbano. Se deduce que Yaḥyà era un sufí viajero, al igual que Abū l-Ḥasan al-Šuštarī. Yaḥyà falleció en el año 665/1267 y fue enterrado en al-Balyana, en el Alto Egipto. En este trabajo se presentan los fragmentos de las pocas obras que nos han llegado, y se busca confirmar su autoría de Kitāb al-Sulūk fī ṭarīq al-qawm, la única epístola suya que se conserva completa. Al final, se traducen los fragmentos tanto de al-Wirāṯa al-muḥammadiyya, y un fragmento recogido por Ibn al-Ṭawwāḥ, como de otro fragmento que aparece al final de una Risāla de Ibn Sabʿīn. Del estudio de este acopio de datos se llega a dos conclusiones de relevancia: 1. Aunque en el encabezado de Kitāb al-Sulūk, Yaḥyà se presenta como hijo de Ibn Sabʿīn, en este trabajo se va a demostrar que no lo era. 2. Se confirma su autoría de Kitāb al-Sulūk. (shrink)

Propõe-se nesta tese analisar como as narrativas sobre o martírio de Imam Hussein no deserto de Karbala no ano 680 d.C, pode constituir um tipo de pedagogia, entre os xiitas, e como essa pode influenciar a construção de um tipo de identidade entre eles. Estruturada em cinco capítulos, buscou-se compreender e interpretar a construção da identidade xiita, como religiosa e política, a partir do ensino e aprendizagem da narrativa sobre o martírio de Imam Hussein. Através da pesquisa de campo no (...) Brasil e no Líbano, objetivou-se verificar e compreender como a comunidade xiita ensina e aprende sobre o martírio ocorrido em Karbala. Utilizando-se da metodologia da Teoria Fundamentada nos Dados verificou-se, através da observação participante e de entrevistas semiestruturas, as mobilizações e desdobramentos que o ensino da narrativa sobre o martírio de Imam Hussein gera nessas comunidades. As entrevistas semiestruturadas foram norteadas por três eixos temáticos: 1) a respeito do aprendizado sobre o martírio de Imam Hussein; 2) a respeito do conceito de martírio no Islã; 3) a respeito da importância da narrativa sobre o martírio de Imam Hussein para a comunidade muçulmana xiita e para a sociedade em geral. As entrevistas e as observações do tipo participante foram realizadas na cidade de Foz do Iguaçu, no Brasil, e, no Líbano, na cidade de Beirute e na Aldeia de Mhabib. Família, religião e escola, foram as três instituições de formação de longa duração escolhidas para observação e análise sobre o ensino e aprendizagem dessa narrativa. Interpretou-se que, no momento da lembrança do martírio de Imam Hussein, seja através da celebração anual de seu martírio, seja através do ensino compartilhado, ocorre uma identificação com o sofrimento de Imam Hussein que leva à manutenção e preservação de valores contidos na narrativa. Tais valores são a base para a identificação do grupo, de forma religiosa como xiitas e política como resistentes. Compreendeu-se nessa pesquisa que as três instituições são responsáveis pelo ensino e manutenção dessa narrativa, sendo a instituição família, a primeira instituição a compartilhar e manter esse ensino. Conclui-se que as narrativas sobre o martírio de Imam Hussein e seus companheiros influenciam na construção de um determinado tipo de identidade que se apresenta como religiosa e política. Apesar das distintas formas de ensino e apreensão da narrativa sobre o martírio, pode-se dizer que há uma base comum que permite a utilização dessa como conteúdo pedagógico que alimenta a construção de práticas que dão forma a identidade específica. (shrink)