Abstract
A partir da análise das críticas de Kant a um uso desmedido e acrítico da razão contidas em Que significa orientar-se no pensamento?, ensaio que marca a intervenção do autor na célebre Querela do panteísmo, pretendemos: 1) discernir a operação kantiana de assimilação entre pensamento e comunicação contra o denunciado subjetivismo de seus adversários; em seguida, 2) destacar que o criticismo em momento algum se propõe a inovar em assuntos morais, mas sim 3) exige uma fundamentação intersubjetiva da moralidade tal como tradicionalmente concebida.