Abstract
Este breve ensaio discute dois aspectos da produção bibliográfica do educador brasileiro Jorge Nagle recentemente falecido: por um lado, a feição crítica de sua primeira obra, Educação e sociedade na Primeira República; por outro, o modo aparentemente conformista de sua interpretação da Lei nº 5.5692/71 no livro A reforma e o ensino. A partir de uma narrativa pessoal, pela qual o ensaísta revive o encontro que teve com o professor Nagle cerca de seis meses antes de seu falecimento, são apresentados estes dois Jorges Nagles, tendo em vista explorar as dicotomias que os separam e as constantes que os identificam em formas de pensar a “reconstrução educacional” do Brasil.