Abstract
O texto visa tratar de uma problemática da Teoria do Conhecimento em correspondência com a Educação. Os problemas que surgem da relação entre o indivíduo pensante e o objeto de seu pensamento (como o solipsismo, a reflexão monológica e o dogmatismo) marcam as bases da produção filosófica tratada a partir de Kant em sua obra "Crítica da Razão Pura" (1787). A prova sobre os juízos sintéticos a priori leva Kant a formular um sistema filosófico, cujo método transcendental se apoia na sensibilidade e no entendimento do sujeito sobre os conceitos. A fenomenologia de Husserl se fortaleceu a partir da filosofia de Kant, e sobre seu prisma existencial-hermenêutico, tratou do problema da dialética do conhecimento a partir do conceito de mundo da vida. O apriorismo subjetivista de Kant e o idealismo transcendental da fenomenologia de Husserl são criticados, atualmente, pelo filósofo Jürgen Habermas. Pela teoria da competência comunicativa, Habermas instaura novas bases para a relação sujeito-objeto e para a construção do conhecimento. O ser humano é um sujeito de potencialidade comunicativa, que desenvolve um novo conceito de emancipação, pela razão comunicativa pela qual a linguagem é considerada na sua dimensão de práxis social. A perspectiva habermasiana é bastante relevante para a educação escolar e para o desenvolvimento humano.