Environmental Ethics And Spinoza’s Critique Of Anthropocentrism
Ethic@ 18 (2):161-173 (
2011)
Copy
BIBTEX
Abstract
A filosofia de Benedictus de Spinoza tem oferecido a estudiososcontemporâneos da ética ambiental uma valiosa fonte de inspiração.Pesquisadores como Arne Naess, por exemplo, têm usado a firme críticade Spinoza ao antropocentrismo como uma base teórica para a formulaçãode uma ética eco-cêntrica. Neste artigo, argumentarei que a apropriaçãoque Naess faz da filosofia de Spinoza para justificar que o não-humano édepositário de ‘valor intrínseco’ contém problemas. Meu objetivo principalé o de elucidar o sentido no qual a crítica de Spinoza ao antropocentrismonão contradiz uma visão da ética que seja fortemente centrada no humano.The philosophy of Benedictus de Spinoza has providedcontemporary environmental ethicists with invaluable inspiration. Scholarssuch as Arne Naess, for instance, have used Spinoza’s resolute critique ofanthropocentrism as a theoretical basis for the formulation of an eco-centricethics. In this paper I argue that Naess’ appropriation of Spinoza’s philosophyin order to justify that the non-human are depository of ‘intrinsic value’contains problems. My main objective is to elucidate the sense in whichSpinoza’s critique of anthropocentrism does not contradict a strongly humancentredethicalview