A Hora de Max Martins: a temporalidade do artista no poema O tempo o homem

REVISTA APOENA - Periódico dos Discentes de Filosofia da UFPA 3 (5):105 (2021)
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Abstract

O ensaio tentar realizar um exercício hermenêutico de explicitar os sentidos de tempo que surgem no poema O tempo o homem, do poeta paraense Max Martins. Neste ensaio, as premissas interpretativas partem sobretudo do pensamento do filósofo paraense Benedito Nunes, tendo, no horizonte a Ontologia fundamental de Martin Heidegger, mas também de outros pensadores, como Giorgio Agamben. Além disto, o horizonte hermenêutico deste ensaio alcança um dos poetas que marcaram determinantemente a poesia de Max Marins, que foi seu amigo Mário Faustino. Assim, o problema central desta investigação ensaística é a busca por saber o sentido dos tempos Ampulheta, Era, hera e Hora. A hipótese é que o aporte hermenêutico fenomenológico desenvolvido por Benedito Nunes para a relação dialógica, de “transa”, entre poesia e filosofia, viabilizada pelo que chamou de “passagem para o poético” (Kehre), oferece a tese de que o poema de Max Martins é um poema sobre o próprio poetar e sobre a “aventura” enquanto “evento” (Ereignis) da Hora que o artista faz.

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