Método e estilo, subjetividade e conhecimento nos ensaios de Montaigne

Kriterion: Journal of Philosophy 53 (126):559-578 (2012)
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Abstract

A característica mais notável da filosofia renascentista foi também o que tornou sua assimilação pela história da filosofia tão difícil: a interação entre forma e conteúdo, entre ideia e sua expressão. Tal resulta da tentativa de realizar outra inter-relação que lhe é ainda mais essencial: aquela entre teoria e prática, pensamento e ação. Nos Ensaios de Montaigne, o método constitui antes de tudo um estilo de vida: a linguagem é aí o meio pelo qual a implicação entre mundos externos e internos, o eu e a realidade - assim entre intelecto e sensibilidade, arte e natureza, fato e valor, identidade e alteridade etc. - busca tornar-se evidente, permitindo a percepção de seu permanente remodelar recíproco. The most remarkable characteristic of Renaissance philosophy was also what made its assimilation by History of Philosophy so difficult: the interaction between form and content, between idea and its expression. This results from trying to achieve another inter-relationship which is even more essential: that between theory and practice, thought and action. In Montaigne's Essays the method is primarily a lifestyle: there the language is the means by which the implication between external and internal worlds, self and reality - and so between intellect and sensibility, art and nature, fact and value, identity and otherness, etc - seeks to become apparent, allowing the perception of its permanent reciprocal remodeling

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