A Fundamental Ambiguity In The Cartesian Theory Of Ideas: Descartes And Leibniz On Intellectual Apprehension/ Uma Ambiguidade Fundamental Na Teoria Cartesiana Das Idéias: Descartes E Leibniz Sobre A Apreensão Intelectual

Manuscrito 30 (2):383-422 (2007)
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Abstract

Traditionally the modern theory of ideas has been discussed primarily in reference to its alleged introduction of a veil of mental items between the mind and the world, which leads, through the empiricists, to radical skepticism about the existence of an external world. Here I propose to emphasize an entirely different aspect of the Cartesian theory of ideas which, in my view, is more fundamental in opening the empiricist path that leads to Hume’s radical skepticism. I argue that what I call the “phenomenological presentation” model of ultimate justification is rooted in a fundamental ambiguity between sensible and intellectual apprehension insinuated by Descartes’s view of “clear and distinct” ideas together with his emphasis on the priority of intuition over logical inference. Sensible apprehension relies on immediate acquaintance with items pheno-menologically and ostensively present before the mind as given particulars. The phenomenological presentation model takes its clues from sensible apprehension, although the items present before the mind might themselves be either ideas of the understanding, images of the imagination, sensory impressions, or material external objects. Intellectual apprehension, by contrast, as I illustrate with Leibniz’s model of our knowledge of concepts and truths of reason, consists in the discursive, non-ostensive grasping of the generality of abstract concepts and of formal structures . For Leibniz, all intellectual apprehension is unambiguously “logical discursive apprehension” as opposed to “direct ostensive apprehension.” Thus, Leibniz unmistakably disambiguates Descartes’s model in favor of a precise intellectual model. The empiricists, by contrast, correspondingly disambiguate Descartes’s conception in favor of an entirely sensible model.Tradicionalmente, a teoria moderna das idéias foi discutida principalmente em conexão com a sua suposta introdução de um véu de itens mentais entre a mente e o mundo que leva, por meio dos empiristas, ao ceticismo radical sobre a existência de um mundo externo. Aqui eu proponho enfatizar um aspecto completamente diferente da teoria Cartesiana das idéias que, na minha visão, é mais fundamental no que diz respeito a abrir o caminho empirista que conduz ao ceticismo radical de Hume. Eu argumento que o que eu chamo de o modelo de “apresentação fenomenológica” de justificação última está baseado em uma ambigüidade fundamental entre apreensão sensível e intelectual insinuada pela visão de Descartes de idéias “claras e distintas” junto com a sua ênfase na prioridade da intuição sobre inferência lógica. A apreensão sensível confia no contato imediato com itens presentes fenomenologicamente e ostensivamente perante a mente como particulares dados. O modelo de apresentação fenomenológica está inspirado na apreensão sensível, embora os itens que se apresentam perante a mente poderiam ser eles mesmos idéias do entendimento, figuras da imaginação, impressões sensórias, ou objetos externos materiais. A apreensão intelectual, por contraste, como eu ilustro com o modelo de Leibniz de nosso conhecimento de conceitos e verdades da razão, consiste na compreensão discursiva e não-ostensiva da generalidade de conceitos abstratos e de estruturas formais . Para Leibniz, toda a apreensão intelectual é claramente “apreensão discursiva lógica” por oposição a “apreensão ostensiva direta”. Assim, Leibniz claramente desfaz a ambigüidade do modelo de Descartes em favor de um modelo intelectual preciso. Os empiristas, por contraste, desfazem a ambigüidade da concepção de Descartes em favor de um modelo completamente sensível

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Graciela De Pierris
Stanford University

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